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Avaliação Final (Discursiva) - Literatura Infantojuvenil 1. Considere o texto que segue: "Nunca lhe aconteceu, ao ler um livro, interromper com frequência a leitura, não por desinteresse, mas, ao contrário, por afluxo de ideias, excitações, associações? [...] Nunca lhe aconteceu 'ler levantando a cabeça?' É essa leitura, ao mesmo tempo irrespeitosa, pois que corta o texto, e apaixonada, pois que a ele volta e se nutre, que tentei escrever" (BARTHES, 2004, p. 26). No texto precedente, Roland Barthes faz uma reflexão acerca da relação entre leitor e texto. Com base no texto de Barthes, disserte sobre este desafio atribuído à escola. FONTE: BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 2004. Resposta Esperada: A escola é capaz de estabelecer uma interação diferenciada entre os leitores e literatura, tornando os leitores mais críticos a partir do contato e do acesso socializado aos textos clássicos. A virtude maior da escola estaria em fortalecer a convivência de pontos de vista distintos entre os alunos. A escola, mesmo que inserida em um contexto de valor utilitário, possui papel de operar a passagem daquela primeira fase existencial, infantil e irregular, para a adulta, que deveria idealmente orientar e organizar a sociedade em que vivemos. Nesse sentido e pensando nessa relação, a escola deveria aprimorar o espírito crítico da criança, ajudando-a em sua inserção no mundo e na transformação da realidade social, sem que, para isso, tenha que abandonar o espaço interior de sua infância, que atravessa toda a sua vida. 2. O texto literário representa o contato da vida concreta e com opiniões diversas, ou seja, é um recurso que humaniza, podendo exercer um papel. Daí a dizer que a literatura, dependendo do contexto, desempenha funções distintas. Antonio Candido (2002) aponta três funções para a literatura: psicológica, formadora e social. Com base no exposto, descreva cada uma dessas funções. FONTE: CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. In: DANTES, V. (Org.). Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2002. p. 77-92. Resposta Esperada: A função psicológica faz relação à capacidade e à necessidade que tem o homem de fantasiar. Tal necessidade é representada pelo contato diário com as novelas, a música, a fantasia sobre o amor, sobre o futuro etc. No dizer de Candido, a fantasia, na literatura, é, talvez, a mais rica. A função formadora da literatura atua como instrumento de educação, de formação do homem, uma vez que exprime realidades. O poder que tem a literatura de atuar na formação do indivíduo pode ter suas características moldadas segundo valores, mas não segundo a pedagogia oficial. A função social diz respeito à identificação do leitor e de seu universo vivencial representados na obra literária. Essa função é que possibilita ao indivíduo o reconhecimento da sua realidade, e a transporta para o mundo ficcional. Avaliação Final (Discursiva) - Literatura Infantojuvenil 1. Considere o texto que segue: "Nunca lhe aconteceu, ao ler um livro, interromper com frequência a leitura, não por desinteresse, mas, ao contrário, por afluxo de ideias, excitações, associações? [...] Nunca lhe aconteceu 'ler levantando a cabeça?' É essa le itura, ao mesmo tempo irrespeitosa, pois que corta o texto, e apaixonada, pois que a ele volta e se nutre, que tentei escrever" (BARTHES, 2004, p. 26). No texto precedente, Roland Barthes faz uma reflexão acerca da relação entre leitor e texto. Com base n o texto de Barthes, disserte sobre este desafio atribuído à escola. FONTE: BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 2004. Resposta Esperada: A escola é capaz de estabelecer uma interação diferenciada entre os leitores e literatura, t ornando os leitores mais críticos a partir do contato e do acesso socializado aos textos clássicos. A virtude maior da escola estaria em fortalecer a convivência de pontos de vista distintos entre os alunos. A escola, mesmo que inserida em um contexto de v alor utilitário, possui papel de operar a passagem daquela primeira fase existencial, infantil e irregular, para a adulta, que deveria idealmente orientar e organizar a sociedade em que vivemos. Nesse sentido e pensando nessa relação, a escola deveria apri morar o espírito crítico da criança, ajudando - a em sua inserção no mundo e na transformação da realidade social, sem que, para isso, tenha que abandonar o espaço interior de sua infância, que atravessa toda a sua vida. 2. O texto literário representa o contato da vida concreta e com opiniões diversas, ou seja, é um recurso que humaniza, podendo exercer um papel. Daí a dizer que a literatura, dependendo do contexto, desempenha funções distintas. Antonio Candido (2002) aponta três funções para a literatura: psicológica, formadora e social. Com base no exposto, descreva cada uma dessas funç ões. FONTE: CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. In: DANTES, V. (Org.). Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2002. p. 77 - 92. Resposta Esperada: A função psicológica faz relação à capacidade e à necessidade que tem o homem de fantasiar. Tal necessidade é representada pelo contato diário com as novelas, a música, a fantasia sobre o amor, sobre o futuro etc. No dizer de Candido, a fantasia, na litera tura, é, talvez, a mais rica. A função formadora da literatura atua como instrumento de educação, de formação do homem, uma vez que exprime realidades. O poder que tem a literatura de atuar na formação do indivíduo pode ter suas características moldadas s egundo valores, mas não segundo a pedagogia oficial. A função social diz respeito à identificação do leitor e de seu universo vivencial representados na obra literária. Essa função é que possibilita ao indivíduo o reconhecimento da sua realidade, e a tra nsporta para o mundo ficcional. Avaliação Final (Discursiva) - Literatura Infantojuvenil 1. Considere o texto que segue: "Nunca lhe aconteceu, ao ler um livro, interromper com frequência a leitura, não por desinteresse, mas, ao contrário, por afluxo de ideias, excitações, associações? [...] Nunca lhe aconteceu 'ler levantando a cabeça?' É essa leitura, ao mesmo tempo irrespeitosa, pois que corta o texto, e apaixonada, pois que a ele volta e se nutre, que tentei escrever" (BARTHES, 2004, p. 26). No texto precedente, Roland Barthes faz uma reflexão acerca da relação entre leitor e texto. Com base no texto de Barthes, disserte sobre este desafio atribuído à escola. FONTE: BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 2004. Resposta Esperada: A escola é capaz de estabelecer uma interação diferenciada entre os leitores e literatura, tornando os leitores mais críticos a partir do contato e do acesso socializado aos textos clássicos. A virtude maior da escola estaria em fortalecer a convivência de pontos de vista distintos entre os alunos. A escola, mesmo que inserida em um contexto de valor utilitário, possui papel de operar a passagem daquela primeira fase existencial, infantil e irregular, para a adulta, que deveria idealmente orientar e organizar a sociedade em que vivemos. Nesse sentido e pensando nessa relação, a escola deveria aprimorar o espírito crítico da criança, ajudando-a em sua inserção no mundo e na transformação da realidade social, sem que, para isso, tenha que abandonar o espaço interior de sua infância, que atravessa toda a sua vida. 2. O texto literário representa o contato da vida concreta e com opiniões diversas, ou seja, é um recurso que humaniza, podendo exercer um papel. Daí a dizer que a literatura, dependendo do contexto, desempenha funções distintas. Antonio Candido (2002) aponta três funções para a literatura: psicológica, formadora e social. Com base no exposto, descreva cada uma dessas funções. FONTE: CANDIDO, Antonio. A literaturae a formação do homem. In: DANTES, V. (Org.). Textos de intervenção. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2002. p. 77-92. Resposta Esperada: A função psicológica faz relação à capacidade e à necessidade que tem o homem de fantasiar. Tal necessidade é representada pelo contato diário com as novelas, a música, a fantasia sobre o amor, sobre o futuro etc. No dizer de Candido, a fantasia, na literatura, é, talvez, a mais rica. A função formadora da literatura atua como instrumento de educação, de formação do homem, uma vez que exprime realidades. O poder que tem a literatura de atuar na formação do indivíduo pode ter suas características moldadas segundo valores, mas não segundo a pedagogia oficial. A função social diz respeito à identificação do leitor e de seu universo vivencial representados na obra literária. Essa função é que possibilita ao indivíduo o reconhecimento da sua realidade, e a transporta para o mundo ficcional.
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