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TOXOPLASMOSE - fases, teste de avidez, tratamento, gestacional, infecção fetal

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TOXOPLASMOSE 
 Agente → Toxoplasma gondii 
 
 Taquizoítos → fase aguda 
 Bradizoítos → fase crônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ TOXOPLASMOSE AGUDA 
 
 Mais comum, principalmente em crianças 
 Assintomática em 20% dos casos 
 Sinais e sintomas: 
- Febre 
- Linfadenopatia cervical 
 (toxoplasmose aguda, faz diagnóstico diferencial) 
- Linfadenopatia generalizada 
- Rash cutâneo maculopapular em tronco/palmas/plantas 
(importante para diagnóstico diferencial, auscultar o coração 
porque doenças que causam rash podem afetar o miocárdio) 
- Hepatoesplenomegalia 
- Linfocitose com linfomas atípicos 
- Necrose pulmonar (raros) 
- Miocardite (raros) 
 
 Hepatoesplenomegalia com linfócitos 
linfomas atípicos → pode ser um blasto 
(lâmina) → diagnóstico diferencial com LLA 
 
 
❖ TÉTRADE DE SABIN (pequena parte dos casos) → afeta o feto no primeiro semestre 
 
 Hidro ou microcefalia 
 Coriorretinite (retinocoroidite bilateral) macular ou perimacular, simétrica 
 Calcificações cerebrais intraparenquimatosas (diagnóstico diferencial) 
 Retardo mental 
 
❖ TOXOPLASMOSE OCULAR (adquirida) 
 
 Cariorretinite 
 Retinite necrosante focal 
 Vitreíte 
 Uveíte granulomatosa anterior 
 
▪ Úvea → constituída pelo conjunto da íris, membrana 
coróide e pelos processos ciliares 
▪ É bem doloroso! 
 
 
 
 
 
❖ TOXOPLASMOSE SNC 
 
 + frequente com o advento da AIDS → imunodepressão 
 Paciente com algum problema focal, convulsão e cefaleia 
 Lesão em halo e mais hipodensa no interior 
 
 
 
❖ DIAGNÓSTICO 
 
 Diagnóstico clínico e parasitológico são difíceis por tratar-
se de um processo sistêmico com baixa parasitemia e 
sintomas inespecíficos 
 IgM aumenta rapidamente e, após alguns meses (2), 
começa a declinar, podendo persistir por um ano ou mais 
na circulação, o que ocasiona resultado falso-positivo 
para infecção aguda 
 O teste IgM para toxoplasmose apresenta altas taxas de 
resultados falso-positivos 
 Na fase aguda há, primeiramente, produção de IgM seguida pela produção de IgG 
 Quando há exposição ao antígeno ocorre formação de anticorpos com menor avidez dos 
anticorpos (vários anticorpos) 
 Novo contato ou infecção reincidente → resposta secundária com maior avidez dos anticorpos 
(anticorpos mais específicos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ TESTE DE AVIDEZ IgG 
 
 Embora os anticorpos IgG possam conferir imunidade prolongada nos primeiros 3 meses que se 
seguem a uma infecção aguda, costumam apresentar baixa capacidade de ligação com o 
antígeno ou baixa avidez (<30%) 
 3 meses após infecção aguda, 90% dos indivíduos apresentam IgG com alta avidez (>60%) 
 Quando os valores da prova permanecem em faixa intermediária (entre 30-60%), não há 
possibilidade de determinar o momento da infecção 
 
▪ Baixa avidez → infecção mais recente 
→ anticorpos IgG ligam-se fracamente 
ao antígeno 
▪ Alta avidez → infecção mais tardia → 
anticorpos IgG ligam-se mais 
fortemente ao antígeno 
 
 
 
 
 
 
 
❖ TRATAMENTO 
 
 Formas latentes, crônicas e linfonodais não são tratadas → esperar passar 
 Pode fazer diagnóstico diferencial com leucemias 
 As medicações vão quebrar o ácido fólico → reposição com ácido folínico 
 
❖ GESTAÇÃO 
 
 2015, Brasil, infecção congênita confirmada 0,2-2,0 casos/1.000 nascidos vivos 
 A toxoplasmose aguda é assintomática na gestação em 90% dos casos 
 Transmissão via placentária se dá por taquizoítos 
 O tratamento é feito durante toda a gestação (1º espiramicina e depois sulfa e pirimetamina) 
 Quanto mais adiantada a gestação, maior a chance de infecção por via transplacentária, 
entretanto menor a gravidade dos danos (fetopatias) 
▪ Risco de infecção: 1º trimestre = 6% e no 3º trimestre = 60-81% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ INFECÇÃO FETAL 
 
 O diagnóstico poderá ser realizado por meio da OCR, em tempo real, no líquido amniótico 
 As técnicas usadas não são padronizadas e não há consenso na literatura quanto ao protocolo mais 
adequado, uma vez que há possibilidade de falso positivo e falso negativo - o risco de perda fetal 
relacionado à amniocentese é maior antes de 16 semanas, recomenda-se que esta seja realizada 
preferencialmente entre 17-21 semanas 
 Quando a mulher tem testes sorológicos comprovados ou altamente suspeitos de toxoplasmose 
aguda adquirida durante a gravidez, ou quando há evidência de acometimento fetal na 
ultrassonografia obstétrica, poderá ser realizada a pesquisa de DNA do Toxoplasma no líquido 
amniótico

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