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AULA 17 ESTRADAS E AEROPORTOS

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PROJETO DE ESTRADAS E 
AEROPORTOS 
 
 
 
Prof. Gerson Amorim de Castro 
 
DRENAGEM DE VIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Correio do Povo - (2020) 
OBJETIVOS DA DRENAGEM DE VIAS 
 
Coletar, conduzir e lançar, o mais rápido 
possível e em local adequado, toda água 
que se origina, que corre/cai na superfície 
ou cruza a plataforma viária e que pode 
comprometer a segurança do usuário, a 
estabilidade geotécnica do maciço ou a vida 
útil do pavimento. 
Principais problemas da falta 
de drenagem 
• A penetração da água nas 
camadas inferiores de um 
pavimento acelera a sua 
degradação (redução da vida 
útil). 
• Água na superfície do 
pavimento gera instabilidade no 
tráfego (redução da segurança). 
 
 
 
TIPOS DE DRENAGEM 
1- DRENAGEM SUPERFICIAL 
Seu objetivo é a captação ou 
interceptação e remoção das águas 
superficiais que restam das chuvas. 
Estas águas devem ser removidas 
ou conduzidas para fora do corpo 
da estrada, ou para locais 
apropriados de desague seguro, 
para evitar a sua acumulação na 
estrada. 
 
 
Pois podem afetar a estabilidade 
dos maciços de terra que 
constituem a infraestrutura e 
causar erosão nos terrenos 
marginais. O sistema de drenagem 
superficial se compõe dos seguintes 
dispositivos listados a seguir. 
 
 
 
- Valeta de proteção de corte 
Destinada interceptar e conduzir as águas 
precipitadas sobre as áreas adjacentes e que 
escoam a montante dos cortes, visando impedir 
que estas atinjam o corpo da estrada conforme 
figura abaixo. Podem ser revestidas de grama, 
pedra arrumada, pedra argamassada, concreto, 
solo-cimento ou o próprio solo compactado. 
 
 
 
 
- Valeta de proteção do aterro 
A semelhança da valeta de corte, esta consiste em 
dispositivo destinado a interceptar e conduzir as 
águas precipitadas sobre as áreas adjacentes e 
que escoam a montante dos aterros, como pode 
ser visto na figura a seguir. 
 
 
 
 
- Sarjeta de corte 
São dispositivos de drenagem construídos 
lateralmente as pistas de rolamento, destinados a 
captar e conduzir longitudinalmente as águas 
precipitadas sobre a pista de rolamento e áreas 
laterais a rodovia. Normalmente são construídas 
junto aos acostamentos, moldadas “in loco” de 
forma manual e/ou mecânica. Podem ser 
revestidas de grama, pedra arrumada, pedra 
argamassada, concreto ou solo-cimento. 
 
 
 
 
- Sarjeta e meio fio de aterro 
As sarjetas e meios-fios de aterro são dispositivos 
destinados a conduzir longitudinalmente as águas 
precipitadas sobre a pista de rolamento para os 
bueiros ou saídas d’água, impedindo que escoem 
pelo talude de aterro, provocando pontos de 
erosão conforme imagem abaixo. 
 
 
 
- Sarjeta de canteiro central ou de banqueta 
São dispositivos destinados a captar e conduzir 
longitudinalmente, em rodovias de pista dupla, as 
águas precipitadas sobre as pistas de rolamento e 
área central da rodovia, para caixas coletoras e 
bueiros como representado na figura abaixo. 
 
 
- Transposição de segmentos de sarjetas 
São dispositivos destinados a dar acesso a propriedades 
ou vias laterais (secundárias) a rodovia, permitindo a 
passagem dos veículos sobre sarjetas. São dois tipos de 
dispositivos de transposição de segmentos de sarjetas: 
- Tubos de concreto, envolvidos por berço e cobertura 
de concreto simples; 
 
 
- Laje de grelha de concreto armado, pré-moldada. 
 
 
DESCIDA D’ÁGUA EM TALUDE 
São dispositivos locados nos pontos mais baixos, 
destinados a conduzir através dos taludes de aterros as 
águas de plataforma coletadas por sarjetas ou meios-
fios. As descidas d’água podem ser rápidas (lisas) ou em 
degraus. Ambas as descidas são moldadas “in loco”, em 
concreto simples ou armado, pedra argamassada ou em 
calha metálica corrugada, com seção transversal 
retangular ou trapezoidal. 
 
 
DISSISPADOR DE ENERGIA 
Eles têm a função de reduzir a energia de fluxos d’água 
vindos de outros dispositivos de drenagem, 
promovendo a redução de velocidade de escoamento, 
minimizando os efeitos erosivos junto ao terreno. 
Construído “in loco”, em concreto e pedra de mão 
arrumada, assentada sobre uma caixa escavada no 
terreno, com as paredes e fundo revestidos em 
concreto. 
 
 
BUEIROS DE GREIDE 
São tubos de concreto armado, com diâmetro de 
0,80m, apoiado num berço de concreto magro, com 
objetivo de propiciar adequadas condições de desague 
das águas coletadas por dispositivos de drenagem 
superficial, ou drenar pontos baixos. São localizados 
em seções mistas, passagens de corte para aterro e 
pontos mais baixos dos aterros quando necessário. 
CAIXA COLETORA 
São dispositivos de concreto simples ou de alvenaria 
de tijolos, utilizáveis nas extremidades dos bueiros de 
greide para a captação e transferência das águas 
provenientes de sarjetas. 
2-DRENAGEM PARA TRANSPOSIÇÃO DE 
TALVEGUES 
Pontes ou obras de arte especiais-OAE. 
São estruturas especiais cujos objetivos são tornar 
possível a travessia de cursos d’água de diferentes 
proporções muitas vezes exercendo a função de 
dispositivo de drenagem para transposição de 
talvegues. Não serão abordados nesta disciplina. 
Bueiros ou obras de arte correntes-OAC 
São dispositivos drenantes constituídos por linha de 
escoamento d’água, sobre o terreno natural, tendo 
todo o aterro sobre si, normalmente posicionado 
transversalmente a plataforma, permitindo a livre 
passagem d’água sob a rodovia. As OAC podem ser 
classificadas pelo tipo de estrutura e forma da seção 
transversal, pelo número de linhas e pelo tipo de 
material. 
TIPO DE ESTRUTURA E FORMA DE SEÇÃO 
TRANSVERSAL 
Bueiro Tubular de Concreto 
Constituído por linha de tubos de concreto 
armado, pré-moldados, de seção transversal 
circular, com diâmetro variando de 0,80 a 2,00m; 
podem ter encaixe macho e fêmea simples ou de 
bolsa. 
 
 
 
Bueiro Celular de Concreto 
São dispositivos constituídos por células de 
concreto armado, moldadas “in loco”, normalmente 
com seção transversal quadrada, com lado 
variando de 1,00 a 3,00m. Permitem grandes 
vazões. 
 
 
Bueiro Especiais 
Constituídos por estruturas de concreto, metálica 
ou alvenaria de pedra ou tijolos, podem ser em 
forma de arco, ovóide ou retangular. Podem ter 
dimensões variadas e aplicações mais específicas. 
Túnel Bala O formato dos túneis com essa 
tecnologia é o de uma ogiva, o que lembra 
uma bala. Este fato inspirou o nome TÚNEL BALA. 
O método é normatizado pelo DNIT, Norma 
096/2006 – ES (Bueiros de Concreto Mini Túnel sem 
Interrupção de Tráfego). 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: completaenbenharia.com.br- Acesso em 03/03/2020 
NÚMERO DE LINHAS 
Bueiro Simples: constituídos por uma 
única linha de dispositivos de escoamento. 
Bueiro Duplo ou Triplo: constituídos 
respectivamente por linha dupla e tripla de 
dispositivos de escoamento d’água. 
Obs. Não é usual número maior de linhas. 
TIPO DE MATERIAL 
Normalmente são de Concreto Armado; 
Chapas Metálicas (Lisas ou Corrugadas); de 
Alvenaria ou Pedra e de PVC. 
Bueiro em Chapa Metálica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Máquinadeaprovação (2019) 
Bueiro em PVC 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Tigre (2019) 
Bueiro em Pedra ou Alvenaria 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Máquinadeaprovação (2019) 
 
 
3- DRENAGEM PROFUNDA OU 
SUBTERRÂNEA 
Os drenos profundos, dispostos 
longitudinalmente ao corpo da estrada, são 
dispositivos utilizados para interceptar 
fluxos das águas subterrâneas e rebaixar o 
lençol freático, em cortes em solo ou rocha, 
captando e escoando as águas, para evitar 
que a ação das águas subterrâneas possa 
afetar a resistência do material do subleito e 
do pavimento. 
Elementos de um dreno 
-Tubos: Em concreto simples, concreto poroso, 
cerâmico ou PVC perfurado. 
-Material filtrante: Permite o escoamento de água 
sem carrear partículas finas, evitando o entupimento 
do dreno. 
-Material drenante:Capta e ao mesmo tempo 
conduz as águas drenadas, devendo apresentar uma 
granulometria adequada à vazão escoada. 
Abaixo as figuras representam dois tipos de 
drenagem, a Subsuperficial e a Subterrânea. 
 Drenagem Subsuperficial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Urca (2018) 
 
 
 Drenagem Subterrânea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Urca (2018) 
 
Quanto ao dimensionamento das drenagens, 
as áreas de conhecimento que estão 
relacionadas a este ramo do conhecimento 
são a Hidrologia e a Hidráulica. 
A Hidrologia no estudo da climatologia de 
chuvas na região, na geração e propagação de 
vazões e nas águas superficiais, subsuperficiais 
e subterrâneas (escoamento). 
A Hidráulica no dimensionamento de canais 
(galerias, bueiros e sarjetas) e 
dimensionamento de bocas de lobo. 
 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 
- ANTAS, Paulo Mendes; VIEIRA, Alvaro; GONÇALO, 
Eluisio.Estradas – Projeto Geométrico e de 
terraplenagem. São Paulo: Interciência, 2010 
 
- PIMENTA, Carlos R. T.; OLIVEIRA, Márcio P. Oliveira. 
Projeto geométrico de rodovias. 2.ed. São Carlos: 
Rima, 2004. 
 
- MARQUES, Geraldo L. O.; Notas de Aula- Manual de 
técnicas de projetos rodoviários. Juiz de Fora: UFJF, 
2006. 
 
- PEREIRA et al. Dispositivos de drenagem para obras 
rodoviárias. Curitiba: UFPR, 2015. 
 
- DNIT (2006): Manual de drenagem de rodovias. Rio 
de Janeiro, 2006.

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