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RELAÇÕES INTERPESSOAIS: FAMÍLIA E ESCOLA
RESUMO
O presente paper apresenta o tema direcionado à relação existente entre família e a escola e tem-se como principal objetivo analisar as relações interpessoais que envolvem a particição da família e da escola. Justifica-se a pesquisa, uma vez que, no contexto atual, existe uma realidade de sobregarga à escola, em relaão ao trabalho com os alunos, em função da ausência da família em reuniões e atividades que podem fortalecer a relação entre entre seguimentos tão essenciais para a formação de cada criança. que deve ser construído de forma gradativa, onde todos os envolvidos tenham bem definidas suas responsabilidades, direitos e deveres. Para tanto, usou-se de metodologia científica com estrutura adequada, sendo de caráter qualitativo e bibliográfico. Assim, se pode concluir que o bom relacionamento entre a família e a escola tem refelxos positivos no desenvolvimento escolar dos filhos, por isso, a escola tem a missão detrazer a família para o cotidiano escolar onde juntos poderão se unir e trabalhar em prol do desenvolvimento de todos, visando uma educação de qualidade onde os alunos possam se tornar cidadãos capazes de atuar na sociedade.
Palavras-chave: Família. Escola. Parceria
1. INTRODUÇÃO
 As relações interpessoais entre os pais e escola nem sempre foi harmoniosa e tranquila, uma vez que, em muitas situações a presença dos familaires era solicitada somente para resolver conflitos ou situações que causavam certo desconforto, enfraquecendo o vínculo e praticamente inesxistindo algum contato mais próximo e regular.
 No entanto, com o passar do tempo, viu-se que havia necessidade de estabelecer uma relação mais próxima entre família e escola e forlalecer os laços, com ações integradora, a criação do dia da família na escola e demais atividades que aproximem e efetivem as relações interpessoasis.
Tem-se como principal objetivo analisar as relações interpessoais que envolvem a particição da família e da escola.
2. FAMÍLIA E ESCOLA: FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
O modelo insituído d eescola sempre foi muito desvnculado da família, com cada um fazendo sua aprte, de forma desvinculada, sem levar em consideração a vida aprticular dos alunos.
[...] uma forma muito comum na educação era o aprendizado por meio da prática, e muitas vezes essa prática não apresentava limites entre a profissão e a vida particular. O mesmo autor relata ainda que a bagagem de conhecimentos, a experiência prática e o valor humano eram transmitidos por meio do serviço doméstico.
 Atualmente isso já se modificou e, busca-se, por meio de orientção, conversa e atividades, conhecer um pouco da vida de cada aluno, com a intencionalidade de compreender o quanto isso reflete o seu aprendizado e desenvolvimento socioemocional.
Conforme Chardelli (2002, p. 23):
[...] a todo o momento, a escola recebe crianças com autoestima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleguinhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.
Infelizmente, em muitas situações, há uma transferência também da família de papeis que deveriam ser, primeiramente da mesma para a escola: educação sexual, definição política, formação religiosa... Com isso, esta vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. 
Vygotsky (2010, p.45) propõe que:
A escola é o lugar da Psicologia, não a psicologia fragmentada e excludente, mas uma Ciência Psicológica que vê o ser humano como um ser constituído socialmente através da mediação simbólica, e que a base biológica é o elemento que define limites e possibilidades para o desenvolvimento humano, mas ressalta que o cérebro é um sistema aberto, de grande plasticidade, cuja estrutura e modos de funcionamento é moldado ao longo da história e do desenvolvimento pessoal.
Portanto é na escola que o aluno aprende a ser consciente a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, entre outros, sabemos que estes valores também devem vir de casa como as questões de amizades, desenvolvimento de grupos sociais, questões de natureza afetiva, respeito ao próximo.
Escolher a escola adequada às expectativas da família e que, ao mesmo tempo, seja do agrado da criança, é um empreendimento cujo sucesso depende, em grande parte, da perspicácia e habilidade dos pais ao avaliar diferentes propostas. Estar atento ao projeto educativo e ao perfil disciplinar da instituição auxilia a optar por aquela cujos valores e fundamentos mais se assemelhem aos da família em termos de exigências, posturas, visão de mundo. Conhecer as dependências e possibilidades da escola, seus diferenciais, bem como os profissionais que estarão encarregados da educação de seu filho também é recomendado (FREIRE, 2000, p.45).
Os familiares precisam conhecer a escola como um todo, seu espaço físico, as pessoas que fazem parte de seu contexto, as atividades que são desenvovlidas bem como de poder de decisão, em algumas situações.
Chalita (2001, p. 17) considera que “por melhor que seja uma escola, por melhor que sejam seus professores, nunca a escola vai suprir a carência deixada por uma família ausente.”
Na atualidade, observa-se que a escola depende da família e essa relação deve ser mútua, uma vez que a família também depende da escola.
Para Chalita (2001, p.17),
Não se experimentou para a educação informal nenhuma célula social melhor que a família. [...]. Qualquer projeto educacional sério depende da participação familiar: em alguns momentos, apenas do incentivo; em outros, de uma participação efetiva no aprendizado, ao pesquisar, ao discutir, ao valorizar a preocupação que o filho traz da escola.
A criança só vai gostar da escola quando houver afetividade, quando sentir que cuidam dela e assim, sentir prazer para ir à escola.
.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Utilizou-se de pesquisa bibliográfica, com base ema utores que abordam a temática seelcioanda. “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” (GIL, 2002, p. 56).
4 ANÁLISE E DSICUSSÃO DOS RESULTADOS
A família e a escola têm, na sociedade atual, tarefas complementares, apesar de distintas em seus objetivos, metodologias e abordagens.  
Buscar uma parceria com a escola certamente favorecerá a estruturação do sujeito em sua identificação, individuação e autonomia. Isso vai acontecendo à medida que a criança vive o seu dia-a- dia em um contexto coerente, que lhe transmite segurança suficiente para que ela se sinta autorizada a pensar e a buscar conhecimentos. 
A forma de cada um operar é que vai definir a função de cada membro desse sistema. A convivência da criança no ambiente escolar é permeada por um conjunto de regras e normas, que muitas vezes diferem da família. Tais regras visam a sua estruturação como pessoa, no sentido de ajudá-la a compreender a liberdade como um trânsito entre o individual e o coletivo.  
Espera-se que o estabelecimento de regras no convívio familiar venha acompanhado de um clima afetivo e integrado à compreensão dessas normas sociais. Falar a mesma linguagem que a escola é importante para que a criança possa se sentir segura e confiante. Somente desta forma ela poderá construir seu próprio código de conduta, sua forma de pensar e de interagir com o outro.
Escolher a escola adequada às expectativas da família e que, ao mesmo tempo, seja do agrado da criança, é um empreendimento cujo sucesso depende, em grande parte, da perspicácia e habilidade dos pais ao avaliar diferentes propostas. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola sendo uma instituição social, que se comunica de maneira direta com as pessoas, deve fazer com que aconteça umatroca de ideias e não agir como uma organização. A escola é uma instituição inserida num todo social mais amplo e complexo, hoje há um consenso sobre o fato de que a educação é uma tarefa coletiva da sociedade. 
O saber que ali é produzido tem que ter sabor, isto é, precisa falar das coisas da vida e estimular a curiosidade, a vontade de perguntar e cooperar. O acesso à escola e a qualidade de ensino tem sido reivindicações constantes das classes populares, nesse contexto a escola tem três tarefas básicas a desempenhar para o alcance desses anseios.
 Em primeiro lugar, deve funcionar como facilitadora da apropriação e valorização das características sócio culturais próprias da classe a ser atendida. 
Como consequência deverá garantir a aprendizagem de certos conteúdos essenciais da formação básica, português, matemática, história, geografia, ciências e finalmente propor a inter-relação deles. Este paper tem como principal objetivo compreender função primordial da escola, seus objetivos e participação na sociedade.
A ação da escola tornou-se cada vez mais extensa e passou a cumprir funções antes assumidas pela família. Tais funções são resultados das necessidades postas pelas transformações da sociedade que criou a escola assim como ela se encontra atualmente. 
A função exercida pela escola ultrapassa os muros escolares, vem de encontro também, com as necessidades sociais dos educandos e transforma a instituição em um referencial de conduta e de apoio para a busca de soluções que envolvem a família também, participando, de forma mais efetiva, da rotina escolar, estando presentes no espaço educativo em momentos de reflexão, em palestra, participação nas ações que envolvem a coletividade.
Vivenciar as relações interpessoais entre família e escola, de forma bem próxima e participativa deve ser o grande objetivo das instituições de ensino, tornando os vínculos amis próximos e facilitando a resolução de possíveis conflitos.
6 REFERÊNCIAS
ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Trad. Por Dora Flashman. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan,2006
CHALITA, G. B I. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente, 2001.
CHARDELLI, A. V. Representação dos pais sobre a escola e o desempenho escolar dos filhos. In: V Seminário de Pesquisa, Ribeirão Preto, Tomo II, Livro de artigos, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000. 
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2002.
MUTSCHELE, Marly Santos. Oficinas pedagógicas: a arte e a mágica do fazer na escola 3.ed. São Paulo: Loyola. 2014.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.