AD2 Educação Inclusiva e Cotidiano Escolar 2020 1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
 Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação à Distância 2 (AD2) – 2020.1
Disciplina: Educação Inclusiva e Cotidiano Escolar
Coordenadora(o): Prof.ª Drª. Rosana Glat
Aluno(a):
Matrícula: 
Polo: 
Aulas referência:
Aula 7: Inclusão escolar de alunos com Transtornos de Aprendizagem
Aula 8: Inclusão escolar de alunos com Deficiência Intelectual
Aula 9: Inclusão escolar de alunos com Transtornos do Espectro Autista
1) De acordo com o conteúdo da Aula 7, estudantes identificados, de modo geral, como tendo um “transtorno de aprendizagem”, apresentam necessidades educacionais especiais originadas por algum fator orgânico, mas que não se constituem uma deficiência, propriamente dita.
Entre as condições listadas abaixo, selecione duas (2), descreva as características comumente apresentadas desses estudantes e sugira uma estratégia pedagógica que o professor possa utilizar, no contexto da classe comum, para favorecer a sua aprendizagem (40 pontos).
1) Dislexia ( )
2) Disgrafia ( )
3) Disortografia ( X )
4) Discalculia ( X )
5) Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDHA) ( )
Resposta: A disortografia é um tipo de transtorno de aprendizagem associado à dislexia que causa dificuldade de aprendizagem, pois o indivíduo tem suas aptidões de escrita afetada, devido à falta de estruturação, organização e produção textual. Assim, o aluno fica com o vocabulário pobre e curto e repleto de erros ortográficos, causados por aglutinações, fragmentações, inversões e omissões de letras e sílabas.
Para auxiliar o aluno com disortografia, o educador pode utilizar cartazes com letras fixados na sala de aula para que o aluno possa consultar quando sentir necessidade. O professor também pode proporcionar um tempo maior para que o aluno realize as tarefas, além de optar por provas e avaliações orais. Caso a instituição possua sala de recursos, é importante proporcionar que o aluno frequente este ambiente para receber a assistência pedagógica necessária.
A discalculia é um transtorno neurológico no qual o indivíduo possui dificuldades com as habilidades matemáticas e numéricas, de um modo geral. Esse transtorno faz com que o aluno apresente confusões na utilização de sinais; incapacidade de relacionar números às quantidades e consequente dificuldade acentuada em resoluções de operações matemáticas. 
O educador pode fazer uso de diversas estratégias pedagógicas, como utilização de jogos matemáticos e atividades lúdicas para facilitar o entendimento do conteúdo ensinado. Outra estratégia seria elaborar exercícios e provas com enunciados mais claros e diretos, além de trabalhar com projetos, pois facilita a mediação por parte do professor em pequenos grupos, direcionando atenção mais pontual.
Referências Bibliográficas:
Como entender a disortografia e a disgrafia. NeuroSaber. Disponível em: <https://neurosaber.com.br/como-entender-a-disortografia-e-disgrafia/>. Acesso em: 04 mai. 2020.
Discalculia – dicas para a sala de aula. Neuropsicopedagogia na sala de aula. Disponível em: <http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/2012/09/discalculia-dicas-para-sala-de-aula.html>. Acesso em: 04 mai. 2020.
GLAT, R. Inclusão Escolar de alunos com transtornos de aprendizagem de aprendizagem. Disciplina Educação Inclusiva e Cotidiano Escolar. Curso de Pedagogia. Modalidade à Distância, UERJ, Consórcio CEDERJ, 2020.
Identificação de estratégias de intervenção para alunos com disortografia. Unisalesiano. Disponível em: <http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/57409.pdf>. Acesso em: 04 mai. 2020.
Lidando com a discalculia. Brasil escola. Disponível em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/lidando-com-discalculia.htm>. Acesso: 04 mai. 2020.
Psicopedagogia. Um novo olhar a frente à disortografia. Só pedagogia. Disponível em: <https://www.pedagogia.com.br/artigos/disortografia/?pagina=3>. Acesso em: 04 mai. 2020.
Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_ufpr_port_pdp_raquel_souza_de_lima.pdf>. Acesso em: 04 mai. 2020.
2) Conforme apresentado na Aula 8, explique, com suas palavras, o Sistema de Suportes da AAIDD (2012) para pessoas com deficiência intelectual e dê um exemplo de como o mesmo pode ser utilizado para favorecer a inclusão de estudantes nessa condição em turmas comuns (30 pontos).
Resposta: A American Association on Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD) é uma associação que regula constantemente o conceito de deficiência intelectual, considerando diversos fatores do desenvolvimento humano. Para isso, faz uso de testes padronizados com o intuito de avaliar o funcionamento intelectual, os chamados testes de QI (quociente de inteligência), que devem ser combinados com o nível de desenvolvimento do comportamento adaptativo e a idade em que a deficiência se inicia. 
Logo, a AAIDD possui uma perspectiva multidimensional para que se diagnostique a deficiência intelectual, propondo um sistema de suporte com cinco dimensões. Esse sistema de suporte serve de apoio para que o educador elabore atividades e exercícios que conceda um maior avanço intelectual dos alunos e sua respectiva inclusão escolar em turmas comuns.
Um exemplo de como o sistema de suporte AAIDD pode ser utilizado para favorecer a inclusão de estudantes com deficiência intelectual em turmas comuns consiste em analisar os resultados dos testes de QI desse aluno para que seja realizada a flexibilização do currículo e da avaliação a ser aplicada para o mesmo. Dessa forma, o aluno será incluído tendo suas especificidades atendidas.
3) No decorrer da Aula 9 discutimos diferentes aspectos do processo de aprendizagem e
desenvolvimento de alunos com autismo. Apresente duas propostas pedagógicas que podem favorecer o processo de aprendizagem dos alunos autistas, no contexto da classe comum. (30 pontos).
Resposta: De acordo com a abordagem Vygotskyana a interação humana contribui no desenvolvimento dos sujeitos, dessa maneira, uma proposta pedagógica baseada nas preferências do aluno com TEA, com a utilização de recursos visuais atrativos, facilita a participação e a interação destes alunos, o que é essencial para o desenvolvimento integral, autonomia e inclusão social e escolar dos mesmos.
Outra proposta pedagógica é a adaptação do currículo, que deve ser elaborado e posto em prática de maneira que o aluno com TEA alcance e/ou desenvolva sua autonomia, com uma rotina clara e com atividades estimulantes.
Referência Bibliográfica:
Inclusão de crianças autistas: um estudo sobre interações sociais no contexto escolar. Scielo. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382014000100009>. Acesso em: 06 mai. 2020.