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Aula 04 - Agentes gerando doenças ocupacionais

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DOENÇAS OCUPACIONAIS 1 
 ............................................................. 2 Aula 4: Agentes gerando doenças profissionais
 ............................................................................................................................. 2 Introdução
 ................................................................................................................................ 3 Conteúdo
Doenças comuns X doenças ocupacionais .................................................................. 3 
Classificação de Schilling e de acidentes de trabalho ................................................ 3 
Agentes ou fatores de risco de natureza ocupacional ............................................... 3 
Acidente de trabalho .............................................................................................................. 4 
Riscos biológicos ............................................................................................................. 19 
NR-32 ................................................................................................................................. 20 
Práticas laborais e exposição de alguns agentes ....................................................... 21 
 ....................................................................................................................... 22 Aprenda Mais
........................................................................................................................... 23 Referências
 ......................................................................................................... 25 Exercícios de fixação
Notas ........................................................................................................................................... 29 
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 29 
 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 2 
 
Introdução 
Nesta aula faremos a abordagem aos agentes e fatores de risco diversos que 
podem contribuir ou gerar diretamente doenças no âmbito do trabalho. 
 
Vamos apresentar o quadro já conhecido das causas e das patologias 
relacionadas, entendendo as diferenças entre aquelas chamadas de doenças 
profissionais e doenças do trabalho, exemplificando-as segundo sistemas de 
classificação adotados. 
 
Objetivo: 
1. Descrever os agentes e fatores de risco reconhecidos pelas áreas da 
saúde, previdência social e trabalho, como os vinculados à causa de 
doenças relacionadas ao trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 3 
Conteúdo 
 
Doenças comuns X doenças ocupacionais 
A distinção das doenças comuns das doenças relacionadas ao trabalho pode ser 
uma tarefa difícil e exige a identificação do nexo de causalidade que comprova 
a relação entre o trabalho e a patogênese da doença. 
 
Quando tratamos de Doenças Ocupacionais (MENDES, 2003), como já 
vimos, consideramos aquelas que têm como causa única o trabalho 
(tecnopatias ou doenças profissionais) e as que são adquiridas em condições 
específicas em que o trabalho se desenvolve (mesopatias ou doenças do 
trabalho). 
 
Classificação de Schilling e de acidentes de trabalho 
O Ministério da Saúde adota em 1999 a classificação de Schilling (1984) e 
define os grupos de doenças que afetam os trabalhadores e são consideradas 
no contexto legal brasileiro como doenças relacionadas com o trabalho. 
Relembrando, veja a Classificação das doenças segundo sua relação com 
o trabalho, a seguir. 
 
Na Lei Federal nº 8.213/91 que trata entre outros da Previdência Social 
estabelece que ambas as doenças mencionadas anteriormente sejam de fato 
consideradas Acidentes de Trabalho, vejamos: 
Artigo 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, 
as seguintes entidades mórbidas: 
 
Agentes ou fatores de risco de natureza ocupacional 
Assim, tendo como base a LISTA A de Doenças relacionadas ao Trabalho, a ser 
adotada como referência dos agravos originados do trabalho no Sistema Único 
de Saúde, para uso clínico e epidemiológico, foram sistematizados pela Portaria 
MS GM nº 1.339/99 (Decreto nº 3.048/99), os agentes ou fatores de risco 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 4 
de natureza ocupacional relacionados com a etiologia de Doenças 
Profissionais e de Outras Doenças Relacionadas com o Trabalho. 
 
São listados 27 grupos de agentes ou fatores de risco de natureza ocupacional 
associados com as doenças em geral a ele relacionadas, codificadas segundo o 
CID-10. 
 
Acidente de trabalho 
São listados 27 grupos de agentes ou fatores de risco de natureza ocupacional 
associados com as doenças em geral a ele relacionadas, codificadas segundo o 
CID – 10. Vejamos: 
 
AGENTES ETIOLÓGICOS 
OU FATORES DE RISCO DE 
NATUREZA OCUPACIONAL 
DOENÇAS CAUSALMENTE RELACIONADAS COM OS RESPECTIVOS 
AGENTES OU FATORES DE RISCO (DENOMINADAS E 
CODIFICADAS SEGUNDO A CID-10) 
1) Arsênio e seus 
compostos arsenicais 
 
 Angiossarcoma do fígado (C22.3) 
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Outras neoplasias malignas da pele (C44.-) 
 Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2) 
 Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1) 
 Blefarite (H01.0) 
 Conjuntivite (H10) 
 Queratite e Queratoconjuntivite (H16) 
 Arritmias cardíacas (I49.-) 
 Rinite Crônica (J31.0) 
 Ulceração ou Necrose do Septo Nasal (J34.0) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 Estomatite Ulcerativa Crônica (K12.1) 
 Gastroenterite e Colites tóxicas (K52.-) 
 Hipertensão Portal (K76.6) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 5 
 Outras formas de hiperpigmentação pela melanina: 
“Melanodermia” (L81.4) 
 Leucodermia, não classificada em outra parte (Inclui “Vitiligo 
Ocupacional”) (L81.5) 
 Ceratose Palmar e Plantar Adquirida (L85.1) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T57.0) 
2) Asbesto ou Amianto 
 
 Neoplasia maligna do estômago (C16.-) 
 Neoplasia maligna da laringe (C32.-) 
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Mesotelioma da pleura (C45.0) 
 Mesotelioma do peritônio (C45.1) 
 Mesotelioma do pericárdio (C45.2) 
 Placas epicárdicas ou pericárdicas (I34.8) 
 Asbestose (J60.-) 
 Derrame Pleural (J90.-) 
 Placas Pleurais (J92.-) 
3) Benzeno e seus 
homólogos tóxicos 
 
 Leucemias (C91-C95.-) 
 Síndromes Mielodisplásicas (D46.-) 
 Anemia Aplástica devida a outros agentes externos (D61.2) 
 Hipoplasia Medular (D61.9) 
 Púrpura e outras manifestações hemorrágicas (D69.-) 
 Agranulocitose (Neutropenia tóxica) (D70) 
 Outros transtornos especificados dos glóbulos brancos: 
Leucocitose, Reação Leucemóide (D72.8) 
 Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção 
cerebrais e de doença física (F06.-) (Tolueno e outros solventes 
aromáticos neurotóxicos) 
 Transtornos de personalidade e de comportamento 
decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade 
(F07.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos) 
 Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado 
(F09.-) (Tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 6 
 Episódios depressivos (F32.-) (Tolueno e outros solventes 
aromáticos neurotóxicos) 
 Neurastenia (Inclui “Síndrome de Fadiga”) (F48.0) (Tolueno e 
outros solventes aromáticos neurotóxicos) 
 Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2) 
 Hipoacusia Ototóxica (H91.0) (Tolueno e Xileno) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 Efeitos Tóxicos Agudos(T52.1 e T52.2) 
4) Berílio e seus compostos 
tóxicos 
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Conjuntivite (H10) 
 Beriliose (J63.2) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) (J68.0) 
 Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Edema Pulmonar Químico”) (J68.1) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T56.7) 
5) Bromo  Faringite Aguda (“Angina Aguda”, “Dor de Garganta”) (J02.9) 
 Laringotraqueíte Aguda (J04.2) 
 Faringite Crônica (J31.2) 
 Sinusite Crônica (J32.-) 
 Laringotraqueíte Crônica (J37.1) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) (J68.0) 
 Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Edema Pulmonar Químico”) (J68.1) 
 Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) 
(J68.3) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 7 
 Estomatite Ulcerativa Crônica (K12.1) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T57.8.) 
6) Cádmio ou seus 
compostos 
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Transtornos do nervo olfatório (Inclui “Anosmia”) (G52.0) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) (J68.0) 
 Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Edema Pulmonar Químico”) (J68.1) 
 Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) 
(J68.3) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 Enfisema intersticial (J98,2) 
 Alterações pós-eruptivas da cor dos tecidos duros dos dentes 
(K03.7) 
 Gastroenterite e Colites tóxicas (K52.-) 
 Osteomalácia do Adulto Induzida por Drogas (M83.5) 
 Nefropatia Túbulo-Intersticial induzida por metais pesados 
(N14.3) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T56.3) 
7) Carbonetos metálicos de 
Tungstênio sinterizados 
 Outras Rinites Alérgicas (J30.3) 
 Asma (J45.-) 
 Pneumoconiose devida a outras poeiras inorgânicas 
especificadas (J63.8) 
8) Chumbo ou seus 
compostos tóxicos 
 Outras anemias devidas a transtornos enzimáticos (D55.8) 
 Anemia Sideroblástica secundária a toxinas (D64.2) 
 Hipotireoidismo devido a substâncias exógenas (E03.-) 
 Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção 
cerebrais e de doença física (F06.-) 
 Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2) 
 Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 8 
 Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2) 
 Hipertensão Arterial (I10.-) 
 Arritmias Cardíacas (I49.-) 
 “Cólica da Chumbo” (K59.8) 
 Gota Induzida pelo Chumbo (M10.1) 
 Nefropatia Túbulo-Intersticial induzida por metais pesados 
(N14.3) 
 Insuficiência Renal Crônica (N17) 
 Infertilidade Masculina (N46) 
 Efeitos Tóxicos Agudos(T56.0) 
9) Cloro  Rinite Crônica (J31.0) 
 Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui “Asma 
Obstrutiva”, “Bronquite Crônica”, “Bronquite Obstrutiva Crônica”) 
(J44.-) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) (J68.0) 
 Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Edema Pulmonar Químico”) (J68.1) 
 Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) 
(J68.3) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T59.4) 
10) Cromo ou seus 
compostos tóxicos 
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Outras Rinites Alérgicas (J30.3) 
 Rinite Crônica (J31.0) 
 Ulceração ou Necrose do Septo Nsal (J34.0) 
 Asma (J45.-) 
 “Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações 
infecciosas” (L08.9) 
 Dermatite Alérgica de Contato (L23.-) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 9 
 Úlcera Crônica da Pele, não classificada em outra parte (L98.4) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T56.2) 
11) Flúor ou seus 
compostos tóxicos 
 Conjuntivite (H10) 
 Rinite Crônica (J31.0) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) (J68.0) 
 Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Edema Pulmonar Químico”) (J68.1) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 Erosão Dentária (K03.2) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 Fluorose do Esqueleto (M85.1) 
 Intoxicação Aguda (T59.5) 
12) Fósforo ou seus 
compostos tóxicos 
 Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2) 
 Arritmias cardíacas (I49.-) (Agrotóxicos organofosforados e 
carbamatos) 
 Dermatite Alérgica de Contato (L23.-) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 Osteomalácia do Adulto Induzida por Drogas (M83.5) 
 Osteonecrose (M87.-): Osteonecrose Devida a Drogas (M87.1); 
Outras Osteonecroses Secundárias (M87.3) 
 Intoxicação Aguda (T57.1) (Intoxicação Aguda por Agrotóxicos 
Organofosforados:T60.0) 
13) Hidrocarbonetos 
alifáticos ou aromáticos 
(seus derivados 
halogenados tóxicos) 
 Angiossarcoma do fígado (C22.3) 
 Neoplasia maligna do pâncreas (C25.-) 
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Púrpura e outras manifestações hemorrágicas (D69.-) 
 Hipotireoidismo devido a substâncias exógenas (E03.-) 
 Outras porfirias (E80.2) 
 Delirium, não sobreposto à demência, como descrita (F05.0) 
(Brometo de Metila) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 10 
 Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção 
cerebrais e de doença física (F06.-) 
 Transtornos de personalidade e de comportamento 
decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade 
(F07.-) 
 Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado 
(F09.-) 
 Episódios Depressivos (F32.-) 
 Neurastenia (Inclui “Síndrome de Fadiga”) (F48.0) 
 Outras formas especificadas de tremor (G25.2) 
 Transtorno extrapiramidal do movimento não especificado 
(G25.9) 
 Transtornos do nervo trigêmio (G50.-) 
 Polineuropatia devida a outros agentes tóxicos (G52.2) (n-
Hexano) 
 Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1) 
 Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2) 
 Conjuntivite (H10) 
 Neurite Óptica (H46) 
 Distúrbios visuais subjetivos (H53.-) 
 Outras vertigens periféricas (H81.3) 
 Labirintite (H83.0) 
 Hipoacusia ototóxica (H91.0) 
 Parada Cardíaca (I46.-) 
 Arritmias cardíacas (I49.-) 
 Síndrome de Raynaud (I73.0) (Cloreto de Vinila) 
 Acrocianose e Acroparestesia (I73.8) (Cloreto de Vinila) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) (J68.0) 
 Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Edema Pulmonar Químico”) (J68.1) 
 Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 11 
(J68.3) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 Doença Tóxica do Fígado (K71.-): Doença Tóxica do Fígado, 
com Necrose Hepática (K71.1); Doença Tóxica do Fígado, com 
Hepatite Aguda (K71.2); Doença Tóxica do Fígado com Hepatite 
Crônica Persistente (K71.3); Doença Tóxica do Fígado com Outros 
TranstornosHepáticos (K71.8) 
 Hipertensão Portal (K76.6) (Cloreto de Vinila) 
 “Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações 
infecciosas” (L08.9) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 “Cloracne” (L70.8) 
 Outras formas de hiperpigmentação pela melanina: 
“Melanodermia” (L81.4) 
 Outros transtornos especificados de pigmentação: “Porfiria 
Cutânea Tardia” (L81.8) 
 Geladura (Frostbite) Superficial: Eritema Pérnio (T33) 
(Anestésicos clorados locais) 
 Geladura (Frostbite) com Necrose de Tecidos (T34) 
(Anestésicos clorados locais) 
 Osteólise (M89.5) (de falanges distais de quirodáctilos) 
(Cloreto de Vinila) 
 Síndrome Nefrítica Aguda (N00.-) 
 Insuficiência Renal Aguda (N17) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T53.-) 
14) Iodo  Conjuntivite (H10) 
 Faringite Aguda (“Angina Aguda”, “Dor de Garganta”) (J02.9) 
 Laringotraqueíte Aguda (J04.2) 
 Sinusite Crônica (J32.-) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 12 
 Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Edema Pulmonar Químico”) (J68.1) 
 Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) 
(J68.3) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 Dermatite Alérgica de Contato (L23.-) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T57.8) 
15) Manganês e seus 
compostos tóxicos 
 Demência em outras doenças específicas classificadas em 
outros locais (F02.8) 
 Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção 
cerebrais e de doença física (F06.-) 
 Transtornos de personalidade e de comportamento 
decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade 
(F07.-) 
 Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado 
(F09.-) 
 Episódios Depressivos (F32.-) 
 Neurastenia (Inclui “Síndrome de Fadiga”) (F48.0) 
 Parkisonismo Secundário (G21.2) 
 Inflamação Coriorretiniana (H30) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) (J68.0) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T57.2) 
16) Mercúrio e seus 
compostos tóxicos 
 Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção 
cerebrais e de doença física (F06.-) 
 Transtornos de personalidade e de comportamento 
decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade 
(F07.-) 
 Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 13 
(F09.-) 
 Episódios Depressivos (F32.-) 
 Neurastenia (Inclui “Síndrome de Fadiga”) (F48.0) 
 Ataxia Cerebelosa (G11.1) 
 Outras formas especificadas de tremor (G25.2) 
 Transtorno extrapiramidal do movimento não especificado 
(G25.9) 
 Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1) 
 Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2) 
 Arritmias cardíacas) (I49.-) 
 Gengivite Crônica (K05.1) 
 Estomatite Ulcerativa Crônica (K12.1) 
 Dermatite Alérgica de Contato (L23.-) 
 Doença Glomerular Crônica (N03.-) 
 Nefropatia Túbulo-Intersticial induzida por metais pesados 
(N14.3) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T57.1) 
17) Substâncias asfixiantes: 
Monóxido de Carbono, 
Cianeto de Hidrogênio ou 
seus derivados tóxicos, 
Sulfeto de Hidrogênio 
(Ácido Sulfídrico) 
 Demência em outras doenças específicas classificadas em 
outros locais (F02.8) 
 Transtornos do nervo olfatório (Inclui “Anosmia”) (G52.0) 
(H2S) 
 Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2) (Seqüela) 
 Conjuntivite (H10) (H2S) 
 Queratite e Queratoconjuntivite (H16) 
 Angina Pectoris (I20.-) (CO) 
 Infarto Agudo do Miocárdio (I21.-) (CO) 
 Parada Cardíaca (I46.-) (CO) 
 Arritmias cardíacas (I49.-) (CO) 
 Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Bronquite Química Aguda”) (HCN) 
 Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, 
fumaças e vapores (“Edema Pulmonar Químico”) (J68.1) (HCN) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 14 
 Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) 
(J68.3) (HCN) 
 Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou 
Fibrose Pulmonar Crônica (J68.4) (HCN; H2S) 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T57.3; T58; T59.6) 
18) Sílica Livre  Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Cor Pulmonale (I27.9) 
 Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui “Asma 
Obstrutiva”, “Bronquite Crônica”, “Bronquite Obstrutiva Crônica”) 
(J44.-) 
 Silicose (J62.8) 
 Pneumoconiose associada com Tuberculose (“Sílico-
Tuberculose”) (J63.8) 
 Síndrome de Caplan (J99.1; M05.3) 
19) Sulfeto de Carbono ou 
Dissulfeto de Carbono 
 Demência em outras doenças específicas classificadas em 
outros locais (F02.8) 
 Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção 
cerebrais e de doença física (F06.-) 
 Transtornos de personalidade e de comportamento 
decorrentes de doença, lesão e de disfunção de personalidade 
(F07.-) 
 Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado 
(F09.-) 
 Episódios Depressivos (F32.-) 
 Neurastenia (Inclui “Síndrome de Fadiga”) (F48.0) 
 Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2) 
 Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2) 
 Neurite Óptica (H46) 
 Angina Pectoris (I20.-) 
 Infarto Agudo do Miocárdio (I21.-) 
 Ateroesclerose (I70.-) e Doença Ateroesclerótica do Coração 
(I25.1) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 15 
 Efeitos Tóxicos Agudos (T52.8) 
20) Alcatrão, Breu, Betume, 
Hulha Mineral, Parafina e 
produtos ou resíduos 
dessas substâncias, 
causadores de epiteliomas 
primitivos da pele 
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Outras neoplasias malignas da pele (C44.-) 
 Neoplasia maligna da bexiga (C67.-) 
 Dermatite Alérgica de Contato (L23.-) 
 Outras formas de hiperpigmentação pela melanina: 
“Melanodermia” (L81.4) 
 
21) Ruído e afecção auditiva  Perda da Audição Provocada pelo Ruído (H83.3) 
 Outras percepções auditivas anormais: Alteração Temporária 
do Limiar Auditivo, Comprometimento da Discriminação Auditiva e 
Hiperacusia (H93.2) 
 Hipertensão Arterial (I10.-) 
 Ruptura Traumática do Tímpano (pelo ruído) (S09.2) 
22) Vibrações (afecções dos 
músculos, tendões, ossos, 
articulações, vasos 
sangüíneos periféricos ou 
dos nervos periféricos) 
 Síndrome de Raynaud (I73.0) 
 Acrocianose e Acroparestesia (I73.8) 
 Outros transtornos articulares não classificados em outra 
parte: Dor Articular (M25.5) 
 Síndrome Cervicobraquial (M53.1) 
 Fibromatose da Fascia Palmar: “Contratura ou Moléstia de 
Dupuytren” (M72.0) 
 Lesões do Ombro (M75.-): Capsulite Adesiva do Ombro 
(Ombro Congelado, Periartrite do Ombro) (M75.0); Síndrome do 
Manguito Rotatório ou Síndrome do Supraespinhoso (M75.1); 
Tendinite Bicipital (M75.2); Tendinite Calcificante do Ombro 
(M75.3); Bursite do Ombro (M75.5); Outras Lesões do Ombro 
(M75.8); Lesões do Ombro, não especificadas (M75.9) 
 Outras entesopatias (M77.-): Epicondilite Medial (M77.0); 
Epicondilite lateral (“Cotovelo de Tenista”); Mialgia (M79.1) 
 Outros transtornos especificados dos tecidos moles (M79.8) 
 Osteonecrose (M87.-): Osteonecrose Devida a Drogas (M87.1); 
Outras Osteonecroses Secundárias (M87.3) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 16 
 Doença de Kienböck do Adulto (Osteo-condrose do Adulto do 
Semilunar do Carpo) (M93.1) e outras Osteocondro-patias 
especificadas (M93.8) 
23) Ar Comprimido  Otite Média não supurativa (H65.9) 
 Perfuração da Membrama do Tímpano (H72 ou S09.2) 
 Labirintite(H83.0) 
 Otalgia e Secreção Auditiva (H92.- 
 Outros transtornos especificados do ouvido (H93.8) 
 Osteonecrose no “Mal dos Caixões” (M90.3) 
 Otite Barotraumática (T70.0) 
 Sinusite Barotraumática (IT70.1) 
 “Mal dos Caixões” (Doença da Descompressão) (T70.4) 
 Síndrome devida ao deslocamento de ar de uma explosão 
(T70.8) 
24) Radiações Ionizantes  Neoplasia maligna da cavidade nasal e dos seios paranasais 
(C30-C31.-) 
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 
 Neoplasia maligna dos ossos e cartilagens articulares dos 
membros (Inclui “Sarcoma Ósseo”) 
 Outras neoplasias malignas da pele (C44.-) 
 Leucemias (C91-C95.-) 
 Síndromes Mielodisplásicas (D46.-) 
 Anemia Aplástica devida a outros agentes externos (D61.2) 
 Hipoplasia Medular (D61.9) 
 Púrpura e outras manifestações hemorrágicas (D69.-) 
 Agranulocitose (Neutropenia tóxica) (D70) 
 Outros transtornos especificados dos glóbulos brancos: 
Leucocitose, Reação Leucemóide (D72.8) 
 Polineuropatia induzida pela radiação (G62.8) 
 Blefarite (H01.0) 
 Conjuntivite (H10) 
 Queratite e Queratoconjuntivite (H16) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 17 
 Catarata (H28) 
 Pneumonite por radiação (J70.0 e J70.1) 
 Gastroenterite e Colites tóxicas (K52.-) 
 Radiodermatite (L58.-): Radiodermatite Aguda (L58.0); 
Radiodermatite Crônica (L58.1); Radiodermatite, não especificada 
(L58.9); Afecções da pele e do tecido conjuntivo relacionadas com 
a radiação, não especificadas (L59.9) 
 Osteonecrose (M87.-): Osteonecrose Devida a Drogas (M87.1); 
Outras Osteonecroses Secundárias (M87.3) 
 Infertilidade Masculina (N46) 
 Efeitos Agudos (não especificados) da Radiação (T66) 
25) Microorganismos e 
parasitas infecciosos vivos e 
seus produtos tóxicos 
(Exposição ocupacional ao 
agente e/ou transmissor da 
doença, em profissões e/ou 
condições de trabalho 
especificadas) 
 Tuberculose (A15-A19.-) 
 Carbúnculo (A22.-) 
 Brucelose (A23.-) 
 Leptospirose (A27.-) 
 Tétano (A35.-) 
 Psitacose, Ornitose, Doença dos Tratadores de Aves (A70.-) 
 Dengue (A90.-) 
 Febre Amarela (A95.-) 
 Hepatites Virais (B15-B19.-) 
 Doença pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) (B20-
B24-) 
 Dermatofitose (B35.-) e Outras Micoses Superficiais (B36.-) 
 Paracoccidiomicose (Blastomicose Sul Americana, Blastomicose 
Brasileira, Doença de Lutz) (B41.-) 
 Malária (B50-B54.-) 
 Leishmaniose Cutânea (B55.1) ou Leishmaniose Cutâneo-
Mucosa (B55.2) 
 Pneumonite por Hipersensibilidade a Poeira Orgânica (J67.-): 
Pulmão do Granjeiro (ou Pulmão do Fazendeiro) (J67.0); Bagaçose 
(J67.1); Pulmão dos Criadores de Pássaros (J67.2);Suberose 
(J67.3);Pulmão dos Trabalhadores de Malte (J67.4); Pulmão dos 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 18 
que Trabalham com Cogumelos (J67.5); Doença Pulmonar Devida 
a Sistemas de Ar Condicionado e de Umidificação do Ar (J67.7); 
Pneumonites de Hipersensibilidade Devidas a Outras Poeiras 
Orgânicas (J67.8); Pneumonite de Hipersensibilidade Devida a 
Poeira Orgânica não especificada (Alveolite Alérgica Extrínseca 
SOE; Pneumonite de Hipersensibilidade SOE (J67.0) 
 “Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações 
infecciosas” (L08.9) 
26) Algodão, Linho, 
Cânhamo, Sisal 
 Outras Rinites Alérgicas (J30.3) 
 Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui “Asma 
Obstrutiva”, “Bronquite Crônica”, “Bronquite Obstrutiva Crônica”) 
(J44.-) 
 Asma (J45.-) 
 Bissinose (J66.0) 
27) Agentes físicos, 
químicos ou biológicos, que 
afetam a pele, não 
considerados em outras 
rubricas 
 “Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações 
infecciosas” (L08.9) 
 Dermatite Alérgica de Contato (L23.-) 
 Dermatite de Contato por Irritantes (L24.-) 
 Urticária Alérgica (L50.0) 
 “Urticária Física” (devida ao calor e ao frio) (L50.2) 
 Urticária de Contato (L50.6) 
 Queimadura Solar (L55) 
 Outras Alterações Agudas da Pele devidas a Radiação 
Ultravioleta (L56.-): Dermatite por Fotocontato (Dermatite de 
Berloque) (L56.2); Urticária Solar (L56.3); Outras Alterações 
Agudas Especificadas da Pele devidas a Radiação Ultravioleta 
(L56.8); Outras Alterações Agudas da Pele devidas a Radiação 
Ultravioleta, sem outra especificação (L56.9); 
 Alterações da Pele devidas a Exposição Crônica a Radiação Não 
Ionizante (L57.-) : Ceratose Actínica (L57.0); Outras Alterações: 
Dermatite Solar, “Pele de Fazendeiro”, “Pele de Marinheiro” 
(L57.8) 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 19 
 “Cloracne” (L70.8) 
 “Elaioconiose” ou “Dermatite Folicular” (L72.8) 
 Outras formas de hiperpigmentação pela melanina: 
“Melanodermia” (L81.4) 
 Leucodermia, não classificada em outra parte (Inclui “Vitiligo 
Ocupacional”) (L81.5) 
 Úlcera Crônica da Pele, não classificada em outra parte (L98.4) 
 Geladura (Frostbite) Superficial: Eritema Pérnio (T33) (Frio) 
 Geladura (Frostbite) com Necrose de Tecidos (T34) (Frio) 
 
A importância de conhecermos os agentes e riscos ocupacionais específicos 
demonstrados na listagem é está na atuação preventiva e informativa juntos 
aos empregadores e empregados, além da necessidade de viabilizar o 
atendimento de todas as Normas Regulamentadoras – NR, relativas à 
Segurança e Saúde dos trabalhadores (Portaria N. 3.214/78). 
 
Riscos biológicos 
Falando mais sobre um grupo em especial, os Riscos biológicos. A 
Organização Mundial de Saúde estimou em 2011 que ocorrem 
aproximadamente: 
 
Cerca de 170.000 ao HIV. por ano entre trabalhadores da área da saúde em 
todo o mundo. 
 
Cerca de 900.000 ao HCV por ano entre trabalhadores da área da saúde em 
todo o mundo. 
 
Cerca de dois milhões com exposição ao HBV por ano entre trabalhadores da 
área da saúde em todo o mundo. 
 
Três milhões de acidentes percutâneos com agulhas contaminadas por material 
biológico por ano entre trabalhadores da área da saúde em todo o mundo. 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 20 
 
Atenção 
 Assim, reconhecendo que se refere ao grupo de riscos mais 
frequentes e notadamente nocivos aos quais os profissionais de 
saúde estão diariamente expostos, o Ministério da Saúde no Brasil 
através de suas atribuições e a partir da criação em 2003 de uma 
Comissão de Biossegurança em Saúde - CBS pela Portaria nº 
1.683/GM/MS, torna a implantação de ações de biossegurança nas 
instituições de ensino, pesquisa e de saúde essencial no âmbito da 
proteção ao trabalhador. 
A biossegurança, segundo MS (2010), compreende um conjunto de 
ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos 
inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a 
qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. 
Posteriormente, preocupados em identificar graus distintos de 
gravidade e necessidades diferentes de ações preventivas e 
terapêuticas eficazes, o MS, através da Portaria nº 1.914/11, define 
ainda a classificação dos agentes biológicos de acordo com: 
virulência, forma de transmissão, estabilidade, concentração e 
volume do agente, origem do material, disponibilidade de medidas 
profiláticas, disponibilidade de tratamento eficaz, dose infectante, e 
também fatores referentes ao trabalhador. 
 
NR-32 
A NR-32 também trata dos agentes biológicos e seus riscos. Tem por 
finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas 
de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, 
bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde 
em geral. Em seus anexos I e II apresenta os agentes de acordo com a 
classificação de risco segundo aos seguintes grupos: 
 
 
 
 DOENÇASOCUPACIONAIS 21 
Classe de risco 1 - Baixo risco individual para o trabalhador e para a 
coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano. 
 
Classe de risco 2 - Risco individual moderado para o trabalhador e com baixa 
probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao 
ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 
 
Classe de risco 3 - Risco individual elevado para o trabalhador e com 
probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e 
infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios 
eficazes de profilaxia ou tratamento. 
 
Classe de risco 4 - Risco individual elevado para o trabalhador e com 
probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e 
infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios 
eficazes de profilaxia ou tratamento. 
 
Práticas laborais e exposição de alguns agentes 
Para exemplificar a importância de conhecermos esses agentes ou fatores de 
risco nos locais de trabalho assista ao vídeo e reflita sobre a realidade das 
práticas laborais e exposição a alguns agentes conhecidos. Veja os vídeos a 
seguir: 
 
Assista ao vídeo a seguir, que mostra a exposição à sílica e a prevalência da 
silicose no Brasil. https://www.youtube.com/watch?v=ZBcStXYwALI 
 
Assista ao vídeo a seguir, que mostra os benefícios da implementação das 
pausas durante a jornada de trabalho em frigoríficos avícolas. 
https://www.youtube.com/watch?v=BYHel1oZ62o 
 
 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 22 
Assista ao vídeo a seguir, que mostra os principais conceitos de biossegurança 
e saiba mais sobre os riscos presentes em laboratórios de 
saúde. https://www.youtube.com/watch?v=Of-Cn7jWNSc 
 
Aprenda Mais 
 
Material complementar 
 
 
Para saber mais sobre os agentes e riscos ocupacionais, leia os materiais: Classificação de 
Riscos dos Agentes Biológicos, Biossegurança em Saúde: Prioridades e Estratégias 
de Ação disponível em nossa biblioteca virtual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 23 
Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de 
Ações Programáticas e Estratégicas. Lista de Doenças Relacionadas ao 
Trabalho: Portaria N.1339/GM, de 18 de novembro de 1999. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_t
rabalho_2ed_p1.pdf 
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port99/GM/GM-
1339.html . Acesso em: 20 jan. 2015. 
 
BRASIL. Lei 8213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos de 
benefícios de previdência social e dá outras providencias. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.h. Acesso em: 19 
jan. 2015. 
 
BRASIL. Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978. NR - 5. Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes. In: Segurança e Medicina do Trabalho. 29. ed. 
São Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação, 16). 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos 
Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Classificação de risco dos 
agentes biológicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e 
Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília: Editora 
do Ministério da Saúde, 2006. 36 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). 
Disponível em: 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/classificacaoderi
scodosagentesbiologicos.pdf. Acesso em: 02 fev. 2015. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.914, de 11 de agosto de 2011. 
Aprova a Classificação de Risco dos Agentes Biológicos elaborada em 2010, pela 
Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS), do Ministério da Saúde. 
Disponível em: 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 24 
ftp://ftp.saude.sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2011
/iels.ago.11/Iels151/U_PT-MS-GM-1914_110811.pdf. Acesso em: 02 
fev. 2015. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança em saúde: prioridades e 
estratégias de ação / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da 
Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 242 p.: il. – (Série B. Textos 
Básicos de Saúde). Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/biosseguranca_saude_p
rioridades_estrategicas_acao_p1.pdf. Acesso em: 02 fev. 2015. 
 
MENDES, René (Org.). Patologia do trabalho. Ed. atual. e ampl.). Rio de 
Janeiro: Atheneu, 2003. v. 1 e 2. 
 
OLIVEIRA, Patrícia Pereira Vasconcelos de. Fatores de risco para 
leptospirose como doença ocupacional em surto no interior do Ceará: 
estudo de caso controle. 2012 f. 58. Dissertação (Mestrado Profissional em 
Epidemiologia Aplicada ao Serviço de Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz, Escola 
Nacional de Saúde Pública, Brasília, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 25 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
A exposição a agentes patogênicos e riscos ocupacionais é condição para a 
determinação de algumas doenças relacionadas ao trabalho. Está correta a 
alternativa abaixo que correlaciona o agente etiológico e a situação do 
ambiente ou processo de trabalho que proporciona a condição de exposição 
ocupacional: 
a) Serviços de saúde de emergência, utilização de Raio X industrial – Agente físico 
– Ruído. 
b) Fundição, fábrica de vidros, fornalhas, construção civil – Agente físico – Calor. 
c) Pirólise de plásticos – Agente químico – Ácido sulfídrico. 
d) Mineração de carvão – Agente químico – Asbesto. 
e) Solda elétrica, trabalhos ao sol, construção civil – Agente físico – Radiação 
ionizante. 
 
Questão 2 
“O manejo do ambiente ocupacional em relação às medidas preventivas para 
minimizar ou evitar as exposições aos agentes etiológicos existentes nas 
diferentes ocupações deve considerar o controle desses agentes para evitar 
sua liberação ou propagação no ambiente, isolá-lo ou diluí-lo e, por 
fim, evitar as vias de entrada no organismo humano”. Sobre a sentença 
conclui-se: 
a) É falsa, pois não existe tecnologia disponível para promover as ações 
mencionadas para que sejam efetivas as medidas de controle propostas. 
b) É parcialmente falsa, pois nem todos os tipos de agentes nocivos ou riscos 
ocupacionais identificados nas atividades produtivas até o momento no Brasil 
podem ser alvo das medidas de controle enunciadas. 
c) É verdadeira, pois a finalidade principal das tecnologias de controle através de 
técnicas adequadas existentes é promover a minimização dos riscos aliada à 
proteção individual e coletiva dos trabalhadores. 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 26 
d) É verdadeira na medida em que a Ergonomia, área relacionada ao controle dos 
riscos ocupacionais, disponibiliza métodos de engenharia eficazes na promoção 
do isolamento ou minimização dos riscos de todos os tipos. 
e) É falsa, pois eliminar, reduzir ou prevenir a nocividade dos agentes e condições 
de risco ocupacionais não é possível quando tratamos das doenças do tipo 
tecnopatias. 
 
Questão 3 
Ao observarmos o quadro relativo à LISTA A dos agentes etiológicos e/ou 
fatores de riscos ocupacionais apresentados nesta aula e a grande diversidade 
de doenças casualmente relacionadas a eles, podemos inferir que: 
a) A identificação dessas patologias associadas a cada agente já estabelece, por si 
só, mediante o diagnóstico médico, a relação com o processo produtivo 
desempenhado pelo trabalhador, lhe assegurando benefícios trabalhistas e 
previdenciários. 
b) Cada agente ou fator de risco enunciado só pode estar associado a cadauma 
das doenças listadas quando da ocorrência de longa duração do trabalho (seja 
relativo às jornadas laborais ou início da atuação do trabalhador na atividade). 
c) A multiplicidade de doenças causalmente relacionadas a cada agente 
demonstra que cada “causa” pode ocasionar múltiplos “efeitos”, denota a 
complexidade e importância da avaliação do nexo de causalidade e que ainda 
precisam ser lembrados os demais determinantes do processo saúde-doença. 
d) Os tipos de agentes com maior grau de nocividade ou periculosidade são os 
relacionados aos grupos de patologias do CID-10 relacionadas que sabidamente 
possuem maior letalidade entre os trabalhadores. 
e) Determinadas atividades ou ocupações podem ser mais arriscadas quando 
promove exposição, por maior tempo e quantidade. É o caso daquelas 
causadas por exposição aos agentes químicos. 
 
Questão 4 
O programa de televisão semanal Fantástico, da rede Globo, transmitiu em 29 
de janeiro de 2012 matéria sobre o uso de formol em salões de beleza para o 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 27 
alisamento dos cabelos. Na referida matéria, explicavam que a substância 
química tem a venda controlada e a liberação estipulada pela ANVISA com uma 
dosagem máxima de 0,2% do formol na composição dos produtos para tornar 
os fios mais lisos, funcionando nessa quantidade apenas como conservante e 
não causando danos à saúde. Essa medida é uma acao de proteção à saúde da 
população e dos profissionais de beleza que estão diariamente expostos à 
substância mencionada e os efeitos que causa. Está incorreto dizer que: 
a) Trata-se de um agente químico, o formaldeído é um gás, produzido e utilizado 
mundialmente em muitas atividades econômicas, porém não há comprovação 
de seus efeitos nocivos à saúde do trabalhador. 
b) Tem toxicidade elevada por ser solúvel em água e rapidamente absorvido no 
trato respiratório e gastrointestinal e metabolizado, e também causa doenças 
de pele apesar de ser mais difícil penetração pela derme. 
c) Pode causar danos e lesões celulares através da intoxicação, seja por exposição 
única ou repetida dependendo da concentração. 
d) Está entre os riscos ocupacionais da indústria de papel e produtos de madeira, 
assim como em atividades de analises histopatológicas. 
e) Também está vinculado a exposições não ocupacionais como, por exemplo, o 
caso do tabagismo. 
 
Questão 5 
A Leptospirose (A27) doença transmitida através de bactérias do gênero 
Leptospira, pode estar associada a atividade laboral rural, principalmente 
àquelas relacionadas ao cultivo de grãos e cereais. Segundo estudo realizado 
por Oliveira (2012), em 2008 no município de Várzea Alegre/CE ocorreu um 
surto de leptospirose em agricultores envolvidos com o cultivo de arroz, com a 
notificação de 350 casos suspeitos de leptospirose em agricultores de arroz e 
uma investigação foi realizada para identificar os fatores de risco 
mostrando que estavam relacionados à atividade ocupacional e ao não 
uso de roupas de proteção individual e exposição prolongada ao ambiente de 
trabalho. No Brasil, as medidas de prevenção e controle em relação à profilaxia 
vêm sendo discutidas no âmbito do Programa Nacional de Controle da 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 28 
Leptospirose, como: uso de luvas, botas e outras vestimentas à prova de água, 
além do conhecimento a respeito dos riscos aumentados na presença de 
ferimentos na pele. O estudo concluiu que a maioria dos casos estava associada 
à exposição ocupacional. Assim, o autor afirma ser imprescindível investir na 
detecção precoce dos riscos, tratar oportunamente os acometidos e manter a 
vigilância em alerta nas fases de maior exposição, e ainda considerar a 
profilaxia laboral com vacina específica, não utilizada no cenário brasileiro. 
Podemos afirmar que este caso demonstra: 
a) Que o uso de EPIs nesse caso específico da atividade rural pouco oferece 
proteção aos trabalhadores. 
b) Que a atuação da segurança e saúde do trabalhador é importante, mas que a 
rede de atenção à saúde é a principal responsável em proteger o trabalhador 
acometido antes mesmo do momento do diagnóstico. 
c) Que a liberação da vacinação como medida protetora dos profissionais poderia 
ter evitado o surto notificado no município estudado, sendo a única medida 
segura e efetiva contra a exposição ocupacional relatada. 
d) A importância do conhecimento a respeito dos agentes etiológicos, condições 
de risco, características, condições e meios de execução do trabalho, além do 
papel essencial das notificações dos agravos para deflagrar as medidas de 
inspeção sanitária e investigação epidemiológica a princípio. 
e) A fragilidade dos dados do estudo comentados, pois 350 casos de notificação 
de Leptospirose no município podem caracterizar surto mas não podem ser 
associados à exposição ocupacional por não ser comprovado este agente 
biológico no processo de trabalho referido. 
 
 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 29 
Lei Federal nº 8.213/91: O Artigo 20: consideram-se acidentes do trabalho, 
nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: 
 
Aula 4 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - B 
Justificativa: Segundo MS, o calor como agente nocivo classificado como agente 
físico que causa risco a saúde dos trabalhadores que atuam, sobretudo, em 
processos produtivos de indústrias de fundição, fábricas de vidros, atividades 
em que se operam fornalhas e na construção civil. 
 
Questão 2 - C 
Justificativa: A higiene ocupacional, definida pela OIT em 1998 como “... a 
ciência da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de fatores de 
riscos que ocorrem no local de trabalho ou dele provém, e podem prejudicar a 
saúde e o bem-estar dos trabalhadores, também levando em consideração o 
possível impacto nas comunidades adjacentes e no meio ambiente em geral”, é 
a área que se ocupa desse campo através da atuação de profissionais 
especializados no estudo e no gerenciamento das exposições ocupacionais aos 
agentes físicos, químicos e biológicos, por meio de ações de antecipação, 
reconhecimento, avaliação e controle das condições e locais de trabalho. 
 
Questão 3 - C 
Justificativa: A determinação do nexo de causalidade é condição essencial para 
a conclusão da determinação do acidente de trabalho, na concepção mais 
abrangente das doenças ocupacionais. Consiste na vinculação entre a causa 
(execução do trabalho) e o efeito (acidente ou doença ocupacional), e na 
realidade a relação é bidirecional e múltipla entre fatores e agentes versus 
 
 DOENÇAS OCUPACIONAIS 30 
doenças ou agravos à saúde, sendo complexa, porém essencial, a diferenciação 
entre doenças comuns que afetam a população em geral, também os 
trabalhadores, e as ocupacionais ou relacionadas ao trabalho em si. 
 
Questão 4 - A 
Justificativa: A Anvisa, mediante RDC nº 162, de 11 de setembro de 2001, 
estabeleceu que o uso do formol é permitido apenas como conservante na 
concentração de 0,2% e como endurecedor de unhas na concentração de 5%. 
O uso do formol foi proibido em produtos de limpeza (detergentes, 
desinfetantes, alvejantes e demais materiais saneantes – RDC nº 35, de 03 de 
junho de 2008), baseados no artigo 5º da Resolução nº 184, de 22 de outubro 
de 2001, que proíbe o uso de substâncias carcinogênicas, 
terotogênicas e mutagênicas nas formulações de produtos saneantes. 
Sua venda também é proibida em drogarias, farmácias, supermercado, 
armazém e empório, loja de conveniência e drugstore. A infração das diversas 
resoluções referentes ao agente químico, como prevê a lei específica, configura 
infração sanitária. O limiar de exposição ocupacional diária permitido no Brasil é 
de 1,6 ppm (2mg/m³) até 48h/semanae o dos Estados Unidos, por exemplo, é 
de 0,75 ppm em 8h (1mg/m³). A finalidade dessa atuação da ANIVSA foi de 
restringir o acesso da população ao formol, coibindo o desvio de uso do formol 
como alisante capilar, protegendo a saúde de profissionais cabeleireiros e 
consumidores. Dados recebidos pela Anvisa mostram que as notificações de 
danos causados por produtos para alisamento capilar triplicaram no 1º 
semestre de 2009 em comparação com todo o ano de 2008, sendo que na 
maioria dos casos há suspeita do uso indevido de formol (e também de 
glutaraldeído) como substâncias alisantes. 
 
Questão 5 - D 
Justificativa: Grupo 25 da LISTA A, agentes como Microorganismos e parasitas 
infecciosos vivos e seus produtos tóxicos (Exposição ocupacional ao agente 
e/ou transmissor da doença, em profissões e/ou condições de trabalho 
especificadas) podem causar a Leptospirose (A27).

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