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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA /LICENCIATURA PLENA
DISCIPLINA :HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
CODIGO DA DISCIPLINA :CEL 01334
NOME DO ALUNO: Ana Renata Tomasi Dos Santos
Matricula: 201908156601
 15 DE ABRIL DE 2020
REVISITANDO A HISTÓRIA E PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS 
INTRODUÇÃO: 
 Neste trabalho faremos uma breve análise da história da educação , desde os primórdios até os tempos atuais, destacando os períodos históricos mais 
importantes para o desenvolvimento da Educação no Brasil e no mundo. 
 Este trabalho tem como objetivo destacar a importância da História para a Educação e suas contribuições na formação de modelos do sujeito e das instituições de ensino.
Revisitando a História da Educação e Projetando Perspectivas Futuras 
 
 No início do mundo, nas chamadas sociedades tribais, a educação era 
apenas a familiar, geralmente passada de pai para filho e não englobava um 
ensino voltado as idéias e a sociedade, não havendo ainda regras e leis 
morais. Em algumas civilizações como a oriental, a educação já começava a 
vislumbrar uma educação além da paternal, a educação acadêmica, sendo que 
apenas uma parcela da sociedade podia ter acesso a essa educação e 
também apenas dedicada aos homens jovens. 
 Foi a partir da Grécia, que a educação propriamente dita nos 3 âmbitos 
familiar, intelectual e social começou a dar seus primeiros passos, tendo u m 
estudo aprofundado no corpo-espírito e debate intelectual. Na Grécia é criada a 
filosofia , um dos primeiros estudos e que começam a fazer as pessoas 
pensarem em se prepara r para um conhecimento não só de seu corpo e 
espírito, mas saber mais sobre o mundo, criar coisas novas e debater sobre a 
vida, morte e o trabalho. 
 A idade média tinha um estudo aprofundado em uma educação quase que 
toda fundamentada no espiritual, sendo que eles colocavam Deus como sendo 
o centro de tudo e o homem apenas como um ser quase irracional dependente 
dele, e não dando ainda uma ênfase a educação intelectual, sendo que a maior 
parte da população não tinha acesso a educação . O povo era regido 
praticamente que 100% pela igreja, tanto que qual quer movimento contrário a 
suas doutrinas era tido como bruxaria e havia as inquisições entre outras 
ignorantes formas de punição a quem não concordasse com o clero. Com a 
falta de educação intelectual acadêmica, apenas quem se tornava padre tinha 
acesso a os estudos, sendo que a maior parte da população era analfabeta. 
 Com a Reforma Protestante no século XVI por Martinho Lutero, a igreja 
começa a perder força, tendo sua quase completa derrota com a chegada d o 
Iluminismo n o século XVIII, a chamada era d a razão, onde começou haver uma 
ruptura do que chamamos Estado da igreja, pois ainda ambos eram um. 
 Com isso tudo acontecendo , a igreja católica criou a contra reforma que 
buscava resgatar os princípios da igreja e acabar com a recente mudança de 
valores e ensino que a partir de Martinho Lutero começou a se operar e 
estender no mundo todo. Para manter sua hegemonia de fé e educação, um 
dos lugares recém-descobertos naquela época e que recebeu uma atenção 
especial da igreja romana foi o Brasil. 
 Com a descoberta do país onde havia povos indígenas que seguiam 
religiões politeístas e sem definição, os católicos chegaram aqui chamados de 
jesuítas, provenientes da Companhia de Jesus, uma congregação religiosa 
administrada pela igreja católica, que visava evangelizar os índios e educá-los 
tanto socialmente quanto intelectualmente. 
 Os jesuítas começaram a trabalhar no Brasil a partir da primeira cidade 
descoberta no Brasil, Salvador na Bahia e a companhia se estendeu até o sul 
do país, sendo que em menos de 100 anos, já haviam mais de 5 escolas e 3 
colégios no Brasil. Apesar de no início os jesuítas demonstrarem interesse por 
educar os indígenas, em pouco tempo apenas a elite da época como 
portugueses , holandeses entre outros povos europeus começaram a ser 
educados. 	
 Com o passar do tempo os jesuítas começara m a perder força e 
admiradores principalmente financeiros e apoio da igreja romana começou a 
desaparece r e os jesuítas foram expulsos do Brasil. 
 A partir daí a educação intelectual e até social começou a ficar em segundo 
plano, e até o início do século XX ainda é possível ver histórias de pessoas analfabetas ou semi-analfabetas que valorizavam apenas o trabalho árduo e totalmente contra as escolas ou qualquer tipo de ensino. A partir da década de 50, o Brasil começou a ter alguns avanços ainda que bem lentos na educação, como a criação do Mobral que era um tipo de ensino voltado a adultos analfabetos e a criação de mais escolas de ensino infantil, fundamental e médio, além da abertura de algumas Universidades e cursos técnicos.
 A literatura infantil tem colaborado com a formação das crianças desde tempos remotos. A respeito de sua contribuição com a educação moral é possível afirmar que, também nos dias atuais, grande parte da literatura infantil ainda traz a moralidade como fator de referência. O uso da literatura com essa finalidade tem sido questionado por muitos pesquisadores, como Paiva e Oliveira (2010), ao defenderem que a moralidade é um traço desmotivador para a criança quando esta percebe a idéia artificial estabelecida da virtude como recompensa e o vício como castigo nas histórias lidas. Nesse sentido, a escola, enquanto dominadora, estabelece relações de poder exercido pelo professor sobre um aluno dominado.
 A literatura infantil, quando apresentada em práticas pedagógicas engendradas por exclusivos exercícios morais e/ou intelectuais, desvia o poder imaginativo ao invés de aguçá-lo. Concordamos com Paiva e Oliveira (2010) quando dizem que a formação de um sujeito leitor demanda imaginação, curiosidade, diversão e o educar e o instruir pela literatura infantil deveria vir por último, sem imposições, afinal, o livro infantil só será considerado literatura infantil legítima mediante a aprovação da criança, atendendo suas necessidades individuais e singulares. 
 Contudo o livro literário escolhido que também esta sendo projeto do professor de estagio é nada mais nada menos que o Pintinho Azul ESCRITO POR DONALD BUCHWEITZ o que nós leva a trabalhar também com a inclusão mostrando que todos nós temos os mesmos direitos de se relacionar e aprender uns com os outros. Sendo assim este livro também nós mostra que no inicio da historia da educação não era diferente pois os direitos nunca foram iguais eram definidos por raça ,cor e classe social e hoje sim podemos colaborar com a formação da criança para que se tornem adultos RESPEITADOS E EDUCADOS Como deveria ser desde o inicio da HISTÓRIA. 
 
CONCLUSÃO: 
 Através desta análise da história da educação podemos perceber o quanto a história e a Pedagogia andam lado a lado. Percebe mos também toda a adaptação que é feita na maneira de ver e ensinar o ser humano, de acordo com a época vivida, e com os momentos históricos. O processo de educação evoluiu, desde a maneira de abordar e avaliar o aluno, até a forma de adquirir e 
transmitir novos conhecimentos, mas ainda temos muito a melhorar. O passado influência nas tomadas de decisão e m torno do ensino nos dias atuais, e serve como um guia do que deve ser melhorado , para um melhor crescimento pessoal e social do aluno. Cabe aos nossos governantes, mais atenção para a educação de crianças, jovens e adultos, criando incentivos eoportunidades reais para o bom desempenho e aprendizado de cada um e oferecendo mais qualidade de ensino e inclusão social onde todos temos o direito de estudo.
Referências 
Conteúdos de aulas História da Educação –Estacio de Sá
CAMBI, F. História da pedagogia , São Pau lo : Martins Fontes. 1996
ARALDO, A. F. A. Sobre voltas e abandonos: literatura infantil/juvenil, reprodução e renovação de valores sociais. 2011. 156f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.