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Fermentação ruminal

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Milena Sampaio Campanini 4018894
1-Descrever a fermentação ruminal: Carboidratos, proteínas e lipídeos.
Os ruminantes produzem muita saliva para manter o pH do rúmen em média 6,8 (pH básico), além disso ela é uma fonte de nitrogênio para o rúmen e a temperatura dele é em torno de 39 a 40º C. 
No rúmen acontece a fermentação ruminal, pois possui microrganismos que fazem a degradação dos alimentos, já a digestão ocorre no abomasso , a finalidade dessa fermentação é ocorrer a estratificação do alimento , pois quando o animal ingere o alimento ele faz uma mastigação rápida e engole partículas maiores para ocorrer a ruminação em que ele regurgita o alimento faz mais uma mastigação mais demorada e degluti novamente , esse material terá assim partículas menores , o alimento que já esta menor vai passar a sofrer a ação de microrganismos como bactérias , fungos e protozoários promovendo assim a fermentação ruminal que vão secretar enzimas que vão degradar os alimentos. 
Há carboidratos estruturais que estão presentes na forma de celulose e hemicelulose, carboidratos de armazenamento e carboidratos solúveis como o amido e os açúcares solúveis. Os microrganismos do rúmen atuam nos carboidratos degradando-os em ácidos graxos voláteis ( 65 a 70% ácido acético , 20 a 25 % de ácido propiônico e 10 a 15 % de ácido butírico) para que ocorra isso tem que ter energia na forma de ATP que vem dessa presença de carboidratos, uma parte será absorvido pelas papilas ruminais que fornece energia, outra parte dos carboidratos será usado pelos microrganismos para sintetizarem massa microbiana que quando ela é degradada fornece energia e proteína para o ruminante , além disso há a produção de metano , CO2 e nitrogênio que serão eliminados em forma de eructo e também produção de calor e by pass (parte de carboidrato não degradada no rúmen que vai passar intacto para o abomasso e vai sofrer digestão química e finalizar essa digestão no duodeno).
Ademais , temos as proteínas ( polipeptídios , dipeptídios ) que sofrem degradação pelas enzimas proteases produzidas pelos microrganismos do rúmen e serão degradadas em aminoácidos e logo após serão degradados em amônia que pode ser absorvida pelas papilas ruminais ou será usada pelas bactérias do rúmen para sintetizar novos peptídeos que vai ser usados por ela e também vai para o abomasso como proteína by pass que vai fornecer fonte de proteína para o ruminante. 
Além da proteína verdadeira que é a dos alimentos o produtor pode fornecer a ureia (proteína não verdadeira) os microrganismos sintetizam a uréase que degradam a ureia em amônia que será utilizada por esses microrganismos para formar proteína microbiana depois fornece a proteína para esse animal. 
E por fim , os lipídeos ou gorduras que estão nas membranas celulares das plantas , pigmentos , ceras , óleos também sofrem atuação dos microrganismos do rúmen e são convertidos em glicerol + ácidos graxos de cadeia longa , o glicerol posteriormente é convertido em ácidos graxos voláteis que quando absorvidos fornecem energia , massa microbiana e by pass ( fornecendo tanto energia quanto proteína para o ruminante)
Também sintetizam vitaminas B e K.

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