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FERRAMENTAS DA QUALIDADE (2) (1)

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
PORQUE UTILIZAR FERRAMENTAS DA QUALIDADE?
As ferramentas da qualidade representam um caminho lógico e gradativo para identificar e solucionar problemas, visando a análise e melhoria de processos.
As ferramentas da qualidade analisam os problemas a partir de fatos e dados, de forma a conduzir a uma tomada de decisão precisa.
Na análise e solução de problemas, as ferramentas da qualidade buscam evitar as “armadilhas” frequentemente presentes nos processos decisórios.
As armadilhas podem ocasionar decisões precipitadas, equivocadas, incoerentes, incompletas, etc.
PORQUE UTILIZAR FERRAMENTAS DA QUALIDADE?
ALGUMAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE
	TRABALHAM COM IDÉIAS	TRABALHAM COM NÚMEROS
	Brainstorming (tempestade de ideias)	Formulário de coleta de dados 
	Diagrama de Causa e Efeito	Histograma
	Fluxograma	Pareto
	Diagrama de Correlação	Gráfico de Controle
	TGN/Multivotação	Dispersão
	Priorização	
ALGUMAS ARMADILHAS NA ANÁLISE DE PROCESSO
	1 – Concluir por intuição: ir direto à solução do problema, sem previamente identificar o problema, os critérios de análise, as alternativas possíveis, os elementos envolvidos, etc.
	2- Decidir pelo caminho mais curto: desprezar a análise de dados e fatos fundamentais, por pressa ou dificuldade em obtê-los.
	3- Dimensionar mal o problema: muitas vezes, as soluções encontra-se em esfera superior de decisão – fora do controle da empresa – ou depende de negociações em outras esferas, pois não são da competência do grupo encarregado de resolver a questão.
	4- Contentar-se com uma única solução: insistir na solução encontrada (muitas vezes baseada em decisões anteriores), tentar justifica-la, passando por cima de objeções, dificuldades e custo.
ALGUMAS ARMADILHAS NA ANÁLISE DE PROCESSO
	5- Isolar-se com o problema: não consultar pessoas chave para a solução.
	6- Desprezar os detalhes: encontrar a solução sem aprofundar sua viabilização, com o planejamento dos recursos financeiros, humanos e materiais.
BRAINSTORMING
O brainstormin é uma técnica de geração de ideias originalmente desenvolvida por Osborn em 1930. 
O primeiro princípio é o da suspensão do julgamento, o que requer esforço e treinamento. O objetivo da suspenção de julgamento é o de possibilitar a geração de ideias sem o julgamento e crítica. Só após a geração de ideias consideradas suficientes, é que se fará o julgamento de cada uma.
BRAINSTORMING
O segundo princípio sugere quantidade origina qualidade. Quanto maior o número de ideias geradas, maior será a possibilidade de encontrar a solução do problema.
BRAINSTORMING
 Eliminar qualquer crítica, no primeiro momento do processo, para que não haja inibição nem bloqueios e ocorra maior número de ideias.
 Apresentar as ideias tal que elas surgem na cabeça, sem rodeios, elaborações ou maiores considerações. As pessoas devem se sentir muito à vontade, sem medo de “dizer uma bobagem”. Ao contrário, as ideias mais desejadas são aquelas que parecem, “loucas” e sem sentido, no primeiro momento.
BRAINSTORMING (regras básicas)
O processo de Brainstorming é conduzido por um grupo de 6 a 12 participantes, com um coordenador e um secretário escolhidos.
Cada participante recebe, antes da reunião, o enunciado do problema com todas as informações disponíveis.
 A sessão do brainstorming começa com a orientação aos participantes sobre as regras do jogo, a origem e o motivo do problema a ser estudado.
BRAINSTORMING (Etapas)
 Ao se anotar, o problema no quadro, é que realmente inicia o brainstorming em si, com duração aproximada de 40 minutos.
Durante esse período, cada pessoa do grupo deve estar estimulada e desinibida para oferecer o maior número de ideias, segundo a regra de ouro: é proibido fazer críticas.
BRAINSTORMING (Etapas)
 Há dois métodos básicos para o braisntorming: estruturado (cada membro do grupo tem a sua vez para sugerir ideias) e não-estruturado (todos os membros podem sugerir ideias ao mesmo tempo em que estas ocorrem).
 Todas as ideias devem ser anotadas em lugar bem visível.
O ultimo passo da sessão consiste na seleção das ideias, feitas por um pequeno grupo, que prestará contas ao grupo maior de seu trabalho.
BRAINSTORMING (Etapas)
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Também conhecido como diagrama de Ishikawa (porque foi desenvolvido por Kaoru Ishikawa) e por diagrama de espinha de peixe, por seu formato.
É uma ferramenta que representa a relação entre o “efeito” e as possibilidades de causa que podem contribuir para tal resultado.
 É muito útil em seções de brainstorming pois organiza as ideias que são apresentadas. É utilizados pra separar um grande problema em problemas menores, mais fáceis de serem tratados.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
As causas principais podem ser agrupadas em categorias, conhecidas como “6M”
Método
Mão-de-obra
Material
Máquina
Meio Ambiente
Medida
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Alguns autores falam “4M”
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
 O problema (efeito) deve ser claramente identificado no lado direito do diagrama e as causas potenciais devem ser distribuídas no lado esquerdo.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
efeito
Mão-de-obra
maquinas
método
Meio ambiente
material
medição
EXEMPLO: DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
MÉTODO PARA ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
CICLO PDCA
Mas, o que é um Problema?
Mas uma vez...
 a pergunta parece ingênua...
...e a resposta parece obvia. 
Mas a grande maioria das pessoas
nas organizações não sabem definir exatamente qual é “o Problema”...
O QUE É UM PROBLEMA?
“Um problema é um resultado indesejado de um processo” (Kume)
“ É a diferença entre o desempenho obtido e as metas, ou a maneira como as coisas deveriam ser.”(JUSE).
“É um item de controle com o qual não estamos satisfeitos.” (Campos, 1992)
O QUE É UM PROBLEMA?
O CICLO PDCA
É um método utilizado para:
Solucionar problemas
 Auxiliar as organizações na manutenção (controle) dos processos de produção de bens e serviços (gerenciamento da rotina).
Auxiliar as organizações na melhoria dos processos de produção de bens e serviços (Gerenciamento da melhoria).
É NECESSÁRIO
Conhecimento técnico e prático das “Ferramentas da qualidade”.
Análise decisória fundamentada em fatos e dados.
Comprometimento das pessoas envolvidas nos processos.
 Conhecimento da tecnologia necessária para análise de dados.
Profissionais qualificados
Perseverança e objetividade
ETAPAS
 P, de Plan – estabelecer os objetivos e procedimentos necessários para fornecer resultados de acordo com os requisitos e políticas pré-determinados.
 D, de Do – Fazer , executar – implementar as ações necessárias.
C, de Check - Checar, verificar – monitorar e medir os processos e produtos em relação às políticas, aos objetivos e aos requisitos estabelecidos e relatar os resultados.
 A, de Act – Agir – Executar ações para promover continuamente a melhoria dos processos.
CICLO PDCA
PLANEJAR
O planejamento começa pela análise do processo. Várias atividades são realizadas para fazermos uma análise eficaz:
Levantamento de fatos
 Levantamento de dados
 Análise dos dados
 Estabelecimento de objetivos
A partir daí, é possível iniciar a elaboração de procedimentos que garantirão a execução dos processos de forma eficiente e eficaz.
FAZER, EXECUTAR
Nesta fase, colocam-se em prática o que os procedimentos determinam, mas para atingir o sucesso, é preciso que as pessoas envolvidas sejam competentes. O treinamento vai habilitá-las a executar as atividades com eficácia.
CHECAR, VERIFICAR
É nesta fase que se verifica se os procedimentos foram claramente entendidos, se estão sendo corretamente executados.
AGIR
Se durante a checagemou verificação for encontrada alguma anormalidade, este será o momento de agir corretivamente, atacando as causas que impediram que o procedimento fosse executado conforme planejado. 
Assim que elas forem localizadas, medidas deverão ser adotadas, isto é, as ações que vão evitar que o erro acorra novamente. 
CUIDADOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO CICLO PDCA
O PDCA é um ciclo e, portanto, deve rodar continuamente. Para que rode de maneira eficaz, todas as fases devem acontecer. A supressão de uma fase causa prejuízos ao processo como um todo.

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