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Introdução ao Cálculo AULA 12 – Função 2º Grau Professora: Mariah Rissi Leitão E-mail: rissi.mariah@gmail.com FUNÇÃO 2º GRAU DEFINIÇÃO Toda função 𝑓: ℝ → ℝ definida por é uma função de segundo grau com 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 0; 𝑓 𝑥 = 𝑎 . 𝑥2 + 𝑏. 𝑥 + 𝑐 EXEMPLOS: FUNÇÃO 2ºGRAU LEI DE FORMAÇÃO Toda expressão na forma 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 ou f(x) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 , onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, é considerada uma função do 2º grau. f(x) = 5x2 – 2x + 8; a = 5, b = – 2 e c = 8 (Completa) f(x) = x2 – 2x; a = 1, b = – 2 e c = 0 (Incompleta) f(x) = – x2; a = –1, b = 0 e c = 0 (Incompleta) Toda função do 2º grau também terá domínio, imagem e contradomínio. FUNÇÃO 2ºGRAU PROPRIEDADES GRÁFICAS O gráfico da Função Polinomial do 2º Grau 𝑦 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 é uma parábola cujo eixo de simetria é uma reta vertical, paralela ao eixo y ou até mesmo o próprio eixo y, passando pelo vértice da parábola. FUNÇÃO 2ºGRAU PONTOS NOTÁVEIS a) Valor de 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎: 𝑎 > 0; 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜: 𝑎 < 0; b) Valor de c; (coeficiente linear): ponto 0, 𝑐 → onde passa pelo eixo y, ou seja 𝑥 = 0; a > 0 a < 0 FUNÇÃO 2º GRAU c) Raiz da função: Para determinarmos o zero ou a raiz de uma função basta considerarmos: Sendo Observação OBS.: A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando , chamado discriminante, a saber: • quando ∆ > 0 , há duas raízes reais e distintas; • quando ∆= 0, há só uma raiz real (para ser mais preciso, há duas raízes iguais); • quando ∆< 0, não há raiz real. FUNÇÃO 2º GRAU FUNÇÃO 2º GRAU d) Coordenadas do vértice da parábola Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V. Em qualquer caso, as coordenadas de V são . . Veja os gráficos: EXEMPLO EXERCÍCIO 1. (ENEM 2000) Um boato tem um público alvo e alastra-se com determinada rapidez. Em geral, essa rapidez é diretamente proporcional ao número de pessoas desse público que conhece o boato e diretamente proporcional também ao número de pessoas que não o conhece. Em outras palavras, sendo R a rapidez e propagação, P o público-alvo e x o número de pessoas que conhece o boato, tem-se: 𝑅(𝑥) = 𝑘𝑥(𝑃 – 𝑥), em que k é uma constante positiva característica do boato. Considerando o modelo acima descrito, se o público-alvo é de 44000 pessoas, então a máxima rapidez de propagação ocorrerá quando o boato for conhecido por um número de pessoas igual a: a) 11000 b) 22000 c) 33000 d) 8000 e) 44000 Solução: Sendo 𝑃 = 44 000 temos 𝑅(𝑥) = 𝑘𝑥(44 000 – 𝑥) 𝑅(𝑥) = −𝑘𝑥2 + 44 000𝑘𝑥 Para se obter o número de pessoas onde teremos a máxima rapidez de propagação, basta utilizar o 𝑥𝑣 = − 𝑏/2𝑎 = −44 000/−2 = 22 000 Letra B. EXERCÍCIO 2. João possui um terreno cujos lados medem 10 m e 25 m, esse terreno fica numa esquina. A prefeitura da cidade vai aumentar a largura das calçadas em x metros, portanto vai diminuir a área do terreno do João. Note que o terreno é representado por um retângulo, então vamos relacionar as medidas dos lados com a fórmula para calcular a área de um retângulo: 𝐴 (𝑥) = (10 − 𝑥). (25 − 𝑥) ENTÃO 𝐴(𝑥) = 𝑥² – 35𝑥 + 250 Nessa função temos: x é a variável independente, os coeficientes são 𝑎 = 1, 𝑏 = −35 e 𝑐 = 250. O gráfico de uma função quadrática é uma curva chamada parábola. Solução: EXERCÍCIO 2. O gráfico de uma função quadrática é: Solução:
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