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Startup sustentável

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Priscila Zordenunes da silva 
“Startup sustentável: um caso de empreendedorismo verde”
Trabalho do 1° semestre, do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais. 
Orientadores: Prof. Ewerton Cangussu, 
Prof.ª. Natália Woitas, 
Prof.ª. Emilia Okayama, 
Prof.ª. Maria Eliza Pache
 Prof.ª, Janaina Vargas Testa
1 – INTRODUÇÃO..............................................................................................4
2–EMPREENDEDORISMO.................................................................................5	
2.1 ESTIMULOS AO INTRAEMPREENDEDORISMO ENTRE OS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA
3 - GESTÃO DE PROJETOS................................................................................8
3.1 - 5 GRUPOS DE PROCESSO DE GERENCIAMETO DE PROJETOS
4 - MODELOS DE GESTÃO..................................................................................10
4.1 - GESTÃO ORGANICA 
5 - HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE.................................................................13
5.1- AS INFLUENCIA DO SER HUMANO NO MEIO AMBIENTE 
6 – LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA.........................................................14
7- CONCLUSÃO......................................................................................................15
8 - REFERENCIA ....................................................................................................16
1- INTRODUÇÃO
 
 A inovação tem sido muito importante em nossa realidade, visto que estamos enfrentando significativas alterações climáticas e também grande escassez de produtos. Pensando nisso é possível assimilar a urgência em encontrar uma solução sustentável em prol da economia e principalmente do meio ambiente. E indo mais afundo neste assunto é possível identificar um grande desafio a vencer. 
 Gerar resultados eficaz através de um empreendimento sustentável, já que até então conhecíamos apenas o empreender, “ato deliberado de se praticar alguma coisa” (FERREIRA,1999, p.741). É preciso ir além do “apenas empreender”, com as mudanças em todos os ambientes entendemos a necessidade de empreender de maneira inovadora e sustentável.
 O empreendimento normal tem foco em implementar novos negócios e atuar nestes. Já o empreendimento sustentável além da implementação do novo, também tem como característica principal a preocupação com a localidade onde está sendo inserido. Pois é através destes que conseguimos influenciar a sustentabilidade destes lugares. 
 Tendo em vista este assunto, iremos apresentar neste trabalho um exemplo de empreendedorismo sustentável, destacando os elementos que configuram este modelo de empreendedorismo. Após esta introdução estarei apresentando procedimentos e dados utilizados para este estudo, também revelando a importância das pequenas e novas empresas neste modelo de empreendimento. 
 Em destaque veremos os modelos de Startups que vem substituindo processos engessados e revolucionando a forma de empreender, trazendo resultados positivos para a chamada “Nova economia”, que tem foco neste surgimento de novos modelos de negócios. 
2 - EMPREENDEDORISMO 
 
 Em meio a tantas oportunidades, diversidade e espaço é possível se dizer que facilmente podemos encontrar alguém com uma excelente ideia empreendedora, que visa principalmente sua independência financeira através de um negócio próprio.
 A dificuldade não estará na criação, mas sim na sobrevivência deste negócio.
 Visto que apenas uma “boa ideia” não seria o suficiente diante do mercado competitivo e dos diversos problemas sociais que estamos vivenciando. 
 Manter-se atualizado é um dos principais métodos a serem seguidos para que se encontre e se planeje estratégias de crescimento. Além claro, da preocupação real com os problemas sociais e o entendimento do mercado onde está inserido.
 Além do otimismo, é preciso também estar ciente dos riscos que corremos ao empreender, ser protagonista da situação e com a visão no empreendimento social, focar na solução para os problemas sociais existentes. 
 É indispensável manter algumas habilidades que auxiliam principalmente o início da trajetória de um empreendedor, abaixo gostaria de destaca-las: 
>Iniciativa: Para pôr em prática sua ideia e enfrentar os obstáculos;
 >Autoconfiança: Passar segurança para a equipe que se sente mais segura quando entende que sua liderança confia e tem certeza do que está fazendo.
 >Realização: Nada além da prática, fazer, testar, conversar com os clientes sobre o produto. >Planejamento: Criar, estudar o mercado, acompanhar, elaborar estratégias.
 >Perseverança: Persistir se for uma persistência inteligente, identificar isso através dos sinais de caminho percorrido, resultados bons e caminhos certos.
 
 Contudo é importante salientar também as características de um empreendedorismo verde, que hoje é o principal responsável pela mudança de atitude das empresas que vem apostando em melhorias para a sustentabilidade do planeta. Reduzir, reutilizar, Reciclar. São pontos fortes que vem ganhando espaço no empreendedorismo e com isso agregando valor ao negócio. 
Destaco abaixo as principais características do empreendedorismo verde:
 
 Melhoria do bem-estar social 
 Luta pela equidade na sociedade
 Combate a escassez e redução as ameaças ao meio ambiente
 Uso eficiente de recursos 
 Redução de emissões de carbono 
 Responsabilidade social.
 E através deste conceito temos hoje um modelo de empreendimento que vem crescendo bastante no mercado, podemos chamar de Startup. 
 “Startup é uma instituição humana que desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza” (CROWN PUBLISHING GROUP, 2011). Considerado um modelo escalável de empreendimento, que atua em um senário de incertezas, uma Startup necessita sempre de inovação para que não seja considerada uma empresa convencional. 
 Este modelo de empreendedor vem ganhando cada vez mais espaço, pois já está comprovado o resultado positivo. 
 Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), do ano de 2015 a 2019, o número de Startups no País mais que triplicou, passando de 4.151 para 12.727. 
 Um dos principais fatores deste crescimento está ligado ao empreendedor Brasileiro que vem apostando fortemente na abertura e desenvolvimento de Startups. 
 As Startups na maioria das vezes são divididas em tipos de negócios, abaixo destaco três deles: B2B (Business to Business), negócios para negócios, este modelo trabalha de empresa para empresa.
 Não atende consumidor final B2C (Business to Consumer), negócios para consumidores, este modelo trabalha com cliente final, B2B2C (Business to Business to Consumer), negócios para empresas, para consumidores. 
 Quando uma empresa faz negócios com outras visando o consumidor final. Por ex: Ifood. 
2.1- ESTIMULOS AO INTRAEMPREENDEDORISMO ENTRE OS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA 
 O Intraempreendedorismo tem sido entendido como as ações de indivíduos inseridos na organização que conduzem inovações de produto, serviços ou processos (ANTONCIC e HISRISH, 2003; KOLCHIN e HYCLAK, 1987). O termo “Intrapeneur” foi usado pela primeira vez em 1985, pelo empreendedor Gifford Pinchor III e posteriormente foi adaptado para o português como o imtraempreendedorismo. Podemos perceber então que este conceito já existe á muito tempo, mas só agora vem sendo evidenciado. Trata-se na pratica de uma maneira interna de empreender, ou seja, quando os colaboradores de uma empresa passam a atuar como se fossem donos do negócio.
 O Intraempreendedorismo vem mostrando bons resultados dentro das organizações, pois incentiva os colaboradores na produtividade, organização e inovação. É o velho ditado” vestir a camisa” e trabalhar em perspectiva máxima de crescimento visando o crescimento em seu nicho de atuação no mercado. 
 Mas para que a empresa consiga cultuar o intraempreendedorismoé preciso criar uma cultura, onde fique claro para seus colaboradores que de fato suas contribuições serão além de valorizadas, recompensadas. 
 Algumas empresas apostam na capacitação de equipes, cultuando a inovação na empresa, oferecendo uma porcentagem do tempo para buscar essas inovações e envolvendo principalmente suas lideranças nesses processos. Em organizações que apostam no Intraempreendedorismo, o conhecimento tem sido o principal motivo pelos resultados mais assertivos e satisfatórios do profissional. 
3- GESTÃO DE PROJETOS
 
 O gerenciamento de projetos serve para assegurar o sucesso de determinada iniciativa, afim de garantir as condições estabelecidas no planejamento em relação a entrega, prazos e também melhorias. 
 Devido a abundância de ideias surgidas em ambientes de Startups, é comum enfrentar alguns problemas no planejamento, principalmente por dificuldades na comunicação. Para isso é preciso o aprimoramento dos processos de comunicação. 
 Segundo Vasconcelos & Boyadjian (2012) é de suma importância uma comunicação bem feita para o sucesso do projeto. 
 No processo de Gerenciamento das comunicações de um projeto temos cinco processos que asseguram a geração e a distribuição correta das informações. 
 Segundo o Guia PMBOK (2013) existem cinco processos essenciais á gestão da comunicação, e são eles:
 Identificar as partes interessadas (todos os stakeholders- todos que estejam relacionados no projeto); 
 Planejar as comunicações (determinar os meios, a necessidade, e as informações que serão utilizadas);
 Distribuir as informações (Colocar as informações à disposição dos stakeholders);
 Gerenciar expectativas das partes interessadas (Administrar informações, inteirações, e possíveis problemas com o grupo); 
 Reportar o desempenho (Coletar e consolidar as informações para posterior distribuição). Como gerente de projetos, temos a responsabilidade de fazer com que as informações sejam entregues de forma clara e completa. 
 Para que seus recebedores não tenham dificuldades de entender a mensagem transmitida. Após a transmissão da mesma é de responsabilidade do receptor certificar-se de que o seu entendimento está correto.
 Para que isso seja possível, é preciso manter a equipe coordenada e ciente das decisões que devem ser seguidas para o bom desenvolvimento do projeto. 
 O gerente de projetos é o ponto de ligação entre os membros da equipe. 
3.1 5 grupos de processos de gerenciamentos de projetos
1. Iniciação
Os processos de iniciação são aplicados para oficializar o início do projeto ou de uma nova etapa de um planejamento que já existe. Basicamente, é nessa fase que se aperta o botão de “start” de uma proposta
2. Planejamento
O objetivo do processo de planejamento é detalhar o que foi definido na etapa de iniciação. Quem participa dessa fase é o gerente de projeto, sendo responsável por desenvolver o plano de projeto e os seus planos complementares.
3. Execução
Na execução, o gerente se encarrega de coordenar os recursos disponíveis para executar o que foi planejado, se baseando no plano de gerenciamento do projeto e nos planos auxiliares feitos anteriormente. Aqui, as tarefas são delegadas para os integrantes da equipe, conforme as suas funções.
4. Monitoramento e controle
No processo de monitoramento e controle, o gerente de projeto supervisiona todas as variações ocorridas. Para identificá-las, se faz uma análise comparativa entre o que foi concretizado com as linhas de base de prazo, escopo e custo determinados no PLNEJAMENTO.
5. Encerramento
O processo de encerramento consiste em formalizar o fechamento do projeto ou de uma das suas fases, e no balanço e registro de erros e acertos, a fim de se preparar melhor para os próximos empreendimentos. Recomenda-se catalogar esses ensinamentos em um documento para que fique arquivado na empresa.
4-MODELOS DE GESTÃO 
 Gerenciar pessoas pode ter um significado que parece óbvio, mas apresenta um conceito que vai muito além de moldar os colaboradores para apresentarem bons resultados no ambiente de trabalho. 
 A gestão de pessoas parte do princípio de que é preciso que as pessoas são o maior capital de uma empresa. Sabemos que as pessoas não são tão fáceis de serem geridas, especialmente no ambiente corporativo.
 É por isso que especialistas da área desenvolvem, continuamente, novas formas e modelos de gestão cada vez mais eficientes, tanto para empresas quanto para os próprios colaboradores. 
 Para que a organização consiga sucesso em seus processos é fundamental alinhar os dois conceitos. A escolha do modelo é determinante para os procedimentos que serão desenhados pela equipe de gestão de pessoas. Modelos de gestão são a forma escolhida por uma empresa para gerir melhor seu capital humano e financeiro. 
Gestão Democrática Como o próprio nome já entrega, esse tipo de gestão — também conhecida como gestão participativa —, leva muito em conta a opinião dos colaboradores nos processos de tomadas de decisão e no planejamento das ações
Gestão Meritocrática Um modelo de gestão que pode dividir opiniões é a meritocrática. Isso é devido ao fato de os colaboradores serem avaliados só pela performance e desempenho individuais
Gestão com foco em resultados Um gestor mais imediatista com o crescimento da empresa tende a apreciar esse modelo de gestão, pois aqui o foco é em resultados rápidos. 
Gestão com foco em processos Já a gestão com foco em processos é o exato oposto do modelo anterior, pois neste, o objetivo maior é o foco na realização de planejamentos e processos com a melhor execução possível. 
Gestão Autoritária ou Autocrática Ao mesmo tempo em que é muito controverso, esse modelo de gestão tem pontos positivos e negativos. O lado bom é que o próprio gestor assume as responsabilidades sozinho e a equipe fica isenta se ocorrer falhas e problemas estruturais nos processos, pois a decisão foi tomada por um só.
Gestão por Cadeia de valor A frase “agregar valor ao seu negócio” define muito bem este modelo de gestão, pois é baseada em atender às necessidades e às expectativas de cada cliente. 
Gestão por Desempenho O modelo de gestão por desempenho se baseia em trabalhar a performance e o desempenho dos colaboradores com o objetivo de alcançar os resultados da empresa.
Gestão Comportamental Na gestão comportamental temos um modelo que busca ressaltar o que cada colaborador tem de melhor e trabalhar seus pontos fracos em prol do desenvolvimento.
Gestão por Competências Muito adotado atualmente é o modelo de gestão por competências. Nesse tipo de gestão o objetivo principal é aproveitar as competências técnicas e comportamentais de cada colaborador para montar equipes de alta performance.
4.1- gestão orgânica
 Estrutura Orgânica”. E o que define uma Estrutura como Orgânica, o que a compõe, quais são seus conceitos, suas premissas
 Há dois tipos de organizações: “mecânicas” e “orgânicas”. As práticas administrativas e as relações com o ambiente externo é que as define como mecânicas (burocrática, permanente, rígida, definitiva e baseada na hierarquia e no comando) e orgânicas (flexível, mutável, adaptativa, transitória e baseada no conhecimento e na consulta).
 Como as organizações de estrutura orgânica são adaptáveis conforme o ambiente, como uma metáfora elas se comportam como seres vivos, são compostas de um conjunto de células que são as pessoas, que formam os tecidos que são os grupos de trabalho. Estão inseridas no ecossistema que é o mercado, em constante mudança o que exige esforço de adaptação para sobreviver. Sendo flexíveis, podem apresentar soluções inovadoras de sobrevivência através de ações mais eficazes. Esta capacidade de adaptação é chamada Qualidade da competitividade.
Igualmente a um organismo, sua sobrevivência, relação e adaptação ao ambiente, tornou-se foco primordial. 
 Seus objetivos e eficiência vêm depois com relação a preocupações “biológicas”, o que as afasta do modelomecânico.
Isto colaborou para identificar diferentes necessidades, dentre as quais as necessidades das pessoas da organização, as quais trabalham mais motivadas quando satisfeitas.
 Desta forma surgiram os princípios do modelo orgânico. Surgiram várias teorias para compreender quais eram as necessidades das pessoas e o que as organizações deveriam fazer para satisfazê-las.
 As pessoas da organização Orgânica são vistas como seres humanos, e suas necessidades consideradas, pois influenciam diretamente no desempenho de suas atividades. O segredo da motivação das pessoas no Sistema Orgânico é o cultivo de um ambiente com autonomia, desafios, foco, onde todos possuem o mesmo nível de importância.
Os cargos e as relações interpessoais podem ser modificados para criarem condições de crescimento pessoal auxiliando as organizações a atingirem seus propósitos e objetivos.
 A organização Orgânica possui sete premissas que funcionam como engrenagens alinhadas, ou seja, todas devem girar na velocidade e direção proporcional. O que move estas engrenagens é o Propósito.
São premissas da organização Orgânica:
1 – Propósito: Empresas existem para servir, por uma causa nobre, para beneficiar todas as pessoas que interagem com ela de maneira equilibrada (não há privilegiados).
2 – Estrutura: Empresas são conjuntos horizontais de times, células ou pessoas onde ninguém é mais importante do que ninguém, e todos se interagem focados no propósito.
3 – Funcionamento: Empresas funcionam como organismos vivos, são adaptáveis, imprevisíveis e o todo nunca é igual à soma das partes. É preciso nutrir o ambiente para seja saudável.
4 – Pessoas: Pessoas são “seres humanos”. Indivíduos únicos com emoções e experiências cruciais para os relacionamentos e consequente bom desempenho do organismo.
5 – Motivação: Seres humanos são naturalmente automotivados desde estejam em um ambiente de autonomia, transparência, que estimula o autoaprimoramento e movidos pela causa nobre.
6 – Crescimento: O crescimento é natural, uma consequência do reconhecimento dos clientes ao encantamento (ou superação de expectativas) gerado pela empresa.
7 – Liderança: Liderar significa ter paixão e ser exemplo. O líder é escolhido (ou aprovado) pela equipe por ser a maior referência e exemplo de doação à causa nobre da empresa.
5- HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 
 A degradação ambiental é considerada um dos principais desafios que a sociedade vem enfrentando, pois vem colocando em risco o futuro das próximas gerações. É preciso um desenvolvimento econômico que respeite a natureza e que tenha um desenvolvimento sustentável, adotando medidas extremas de preservação de recursos naturais, reciclagem, descarte correto de utensílios, racionamento de água. É preciso ampliar as discussões, levantar mais alternativas que possam agregar de forma positiva no impacto que a natureza vem sofrendo sobe as atitudes humanas. Conscientizar a sociedade que para uma condição melhor de vida e para a garantia de recursos para as gerações futuras, temos que corrigir e controlar os impactos desde agora. 
5.1 As influências do ser humano no meio ambiente
  O ser humano é o único ser capaz de determinar o seu próprio destino de maneira racional. O planeta Terra pede socorro. A crise energética e de recursos naturais, especialmente hídricos, já é uma realidade. A mudança de comportamento em busca da sustentabilidade não é uma escolha, mas uma questão de sobrevivência.
 O presente artigo busca, por meio de pesquisa bibliográfica, realizar um estudo do desenvolvimento histórico da legislação ambiental internacional e dos marcos que a impulsionaram, além das influências no âmbito nacional, principalmente no que tange ao conteúdo constitucional nesse aspecto. Para tanto, buscar-se-á a análise da ação do homem e sua evolução no ambiente do qual também é parte integrante e não mero interventor, com a finalidade de entender como se deu o surgimento dos diplomas legais então vigentes e de que forma influenciam a comunidade internacional na busca da manutenção de um meio ambiente equilibrado para as presentes e futuras gerações, bem como quais os critérios de aplicação do modelo de desenvolvimento sustentável.
6- LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 
 
 O Trabalho Intermitente foi criado no Brasil no ano de 2017, através de uma reforma trabalhista. Esta nova modalidade está expressamente prevista na Lei nº13.467/2017, e descreve um modelo de contrato em que o colaborador é convocado a realizar suas tarefas de forma esporádica e podem ser remunerados apenas pelo período de atuação. Desta forma é permitida a alternância de períodos de prestação de serviço, sejam elas, horas, dias ou até mesmo meses. Esta nova modalidade foi criada com intuito de gerar novos postos de trabalho com devida regulamentação, possibilitando oficializar diferentes tipos de contratos e assegurando que novos postos sejam abertos.
 O contrato deve ser regido com todas as informações claras, inclusive com o valor da hora trabalhada pelo colaborador, não podendo ter valor menor que a dos demais colaboradores da organização, sendo estes contratados nesta modalidade ou não. O §6° do art. 452 – A da CLT diz que o pagamento deve ser realizado ao fim de cada ciclo de trabalho com o valor correspondente ao serviço que foi prestado e descrito em contrato com os seguintes detalhamentos: 
 Remuneração do período trabalhado;
 Férias proporcionais com adicional 1/3; 
 Valor de Repouso remunerado (quando domingo e feriados);
 Proporcional do 13° salário e
 Adicionais legais como hora extra e outros.
 Além de outros benefícios como FGTS igualmente depositado na conta da Caixa federal assim como os contratos de CLT. Possui também o direito de férias (30 dias) após 12 meses de contrato e neste período não pode ser convocado pela empresa contratante. Ao meu ponto de vista entendo que o trabalho intermitente oferece vantagens para ambas as partes contratado e contratante, pois deixa bem clara a regulamentação do famoso” bico” que muitas pessoas fazem atualmente sem receber nada além do valor do serviço contratado. 
 Dentro desta modalidade será possível para o contratado receber também os benefícios como proporcional a férias e 10º salário que informalmente não receberiam. Já o Contratante reduzirá custos, podendo pagar apenas os serviços do período que efetivamente precisa. 
7- CONCLUSÃO
 Este estudo teve como objetivo analisar o processo de criação de ne negócios sustentáveis em suas particularidades. 
 Inicialmente traçamos o perfil de empreendedorismo social destacando as características e habilidades necessárias para a trajetória deste modelo empreendedor e salientando o empreendedorismo verde que hoje é o principal responsável pela sustentabilidade do planeta. Apresentamos também o modelo de Startup considerado um dos empreendedorismos que mais crescendo muitos nos últimos tempos.
 Este modelo de empreendimento é um pouco diferente, pois exige um perfil de empreendedor que busca o desenvolvimento rápido de um negócio e geralmente estas empresas estão inseridas em um cenário que possibilitam ágeis modificações, com baixo custo e rápido alcance de lucros.
 Além disso buscou-se de forma clara demonstra os prós e contras da inserção do intraempreendedorismo nas organizações, analisando o efeito deste processo na organização como um todo e individualmente entre setores e colaboradores de uma empresa. 
 Destacando o modelo de gestão orgânica que tem o foco em pessoas e nos mostra o desenvolvimento humano e a capacidade de agir com inovação. 
Tivemos como modelo inovador o trabalho intermitente e detalhamos através da legislação social e trabalhistas, os direitos do trabalhador neste modelo de contrato e as exigências que as empresas podem manter ao oferecer esta oportunidade. Olhando num todo, este trabalho nos mostra claramente quehoje temos a necessidade de incluir a natureza nestes projetos, para que no futuro haja um número bem maior de iniciativas sustentáveis e que elas sirvam de regra não somente para empresas que atuam diretamente com o meio ambiente, mas para todos os modelos de negócios, organizações em um geral. 
 Afim de que tenhamos o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e o desenvolvimento social junto a conservação ambiental, é preciso primeiramente conscientizar a sociedade de que os recursos são finitos e que na situação que estamos corremos grandes riscos de esgotá-los para as próximas gerações. 
REFERÊNCIAS 
 
BOSZCZOWSKI, A. K. & TEIXEIRA, R. Empreendedorismo 
sustentável e o processo empreendedor: em busca de oportunidade de novos negócios como solução para problemas ambientais e sociais. São Paulo – SP, 2009. 33 p.
 Gestão de Projetos - Conceitos e Técnicas. Belo Horizonte: IETEC, 2012. DINO https://artia.com, 
Modelo de gestão https://youwilldobetter.com/2017/03/lideranca-organica-modelo-inovador-de-gestao https://blog.solides.com.br/tudo-sobre-modelos-de-gestao/ 
Homem, cultura e sociedade
https://jus.com.br/artigos/45582/as-influencias-do-ser-humano-no-meio-ambiente-e-seus-reflexos-no-ambito-juridico
Legislação social e trabalhista 
AGUIAR, Adriana; OLIVEIRA, Beatriz. Trabalho intermitente sem limite. 2017. Disponível em <https://www.valor.com.br/legislacao/4955440/trabalho-intermitentesem-limite>. Acesso em: 29 Abr.2020.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto – Lei nº 5.452, de 1° de maio de 1943, atualizada até a Lei n°13.467, de 13 de Julho de 2017. Disponível em: <http://planalto.gov.br.ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm>.
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