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Disc.: EDUC. ALIMENT. NUTRI 2020.2 - F (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. De acordo com a nutricionista e pesquisadora Maria Cristina Faber Boog (2013), "profissionais bem formados, cuja capacidade de ouvir e compreender, de perceber o conteúdo expresso na comunicação não verbal, de interpretar as questões de alimentação à luz dos conhecimentos de psicologia, antropologia, sociologia, poderão, sim, ser bem-sucedidos no papel de educadores". Nesse contexto, sobre educação alimentar e nutricional (EAN) NÃO É correto afirmar que: A educação alimentar e nutricional deve partir do princípio da sensibilização e não somente de fornecer uma informação. Deve-se buscar uma transformação lenta das representações sobre os alimentos, e gradual das teorias do senso comum, que, enfim, são os fatores determinantes das práticas alimentares. Para se ter uma efetiva mudança de comportamento alimentar, é necessário primeiramente ir até onde o público alvo está para que haja uma melhor compreensão do seu contexto de vida e, então, convidá-lo a partilhar de nossas ideias e preocupações. O grande desafio da educação alimentar e nutricional é o de ensinar a apreciar, desfrutar e gostar de outros sabores, modificando as percepções emocionais diante dos alimentos preferidos, e não pela proibição ou pela invasão. O nutricionista envolvido em ações de educação alimentar e nutricional não aceita transgressões e frequentemente elas se tornam motivo de censura, afinal, ele é uma autoridade cuja orientação deve ser seguida. Explicação: O nutricionista envolvido em ações de educação alimentar e nutricional é um parceiro na resolução dos problemas alimentares, com o qual o paciente/indivíduo discute, sem constrangimento, seus problemas e dificuldades. A dialogicidade é a sua marca registrada. As mudanças necessárias ao controle das doenças, entre elas as relativas à alimentação, devem ser buscadas numa perspectiva de integração e harmonização nos diversos níveis: Físico, emocional e intelectual. 2. Dentre os princípios fundamentais para a promoção da educação em saúde, o que NÃO FAZ parte é: Viver pacientemente impaciente. Aprender/estar com o outro. Montar a visão mágica. Assumir a ingenuidade dos educandos(as). Saber ouvir o outro. Explicação: Um dos principais passos para a educação em saúde é desmontar a visão mágica, ou seja, o nutricionista, por exemplo, deve lembrar que as coisas não acontecem do nada e não vai ser de um dia para o outro que o paciente/indivíduo vai fazer escolhas alimentares adequadas. A educação em saúde é um processo lento. 3. O nutricionista, dentro de uma nova tendência, NÃO DEVE: Promover o autocuidado em alimentação. Empoderar o outro (paciente/indivíduo) através da educação em saúde. Construir conjuntamente o conhecimento em alimentação e nutrição. Agir como um facilitador, conduzindo o outro (paciente/indivíduo) a fazer as suas próprias escolhas alimentares. Acreditar que somente ele detém o saber. Explicação: O nutricionista deve reconhecer que NÃO É o detentor do saber e que o outro (paciente/indivíduo) também tem o seu saber. 4. Sobre educação em saúde NÃO É correto afirmar que: A educação em saúde potencializa o exercício do controle social sobre as políticas e os serviços de saúde para que esses respondam às necessidades da população. A educação em saúde deve contribuir para o incentivo à gestão social da saúde. A educação em saúde é um conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades. A educação em saúde é um processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa a profissionalização ou carreira na saúde. A educação em saúde é um processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa a apropriação temática pela população. Explicação: A educação em saúde é um processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa a apropriação temática pela população e não a profissionalização ou carreira na saúde. 5. A educação nada mais é que do que a ¿fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade¿ (BRANDÃO, 2013). O Ministério da Saúde define educação em saúde como: Um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e involuntária de hábitos alimentares saudáveis. Ensino sobre alimentação correta segundo um parâmetro descontextualizado e estritamente biológico. Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades. Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população e a profissionalização ou à carreira na saúde. A educação profissional, desconexa às diferentes formas de educação, ao trabalho, a ciências e à tecnologia, com o objetivo de conduzir ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Explicação: O Ministério da Saúde define educação em saúde como: ¿Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades¿. 6. Em relação à educação nutricional, assinale a alternativa INCORRETA. As mudanças necessárias ao controle das doenças, entre elas as relativas à alimentação, devem ser buscadas em uma perspectiva de integração e de harmonização nos diversos níveis: físico, emocional e intelectual. Ênfase na mudança imediata das práticas alimentares e nos resultados obtidos. Ênfase nos aspectos do relacionamento entre o profissional e o paciente e na dialogicidade. Preocupação com as representações sobre o comer e a comida, com o conhecimento, as atitudes e a valorização da alimentação para a saúde, além da mudança de práticas alimentares. Busca-se a autonomia do paciente. Explicação: A educação nutricional possui ênfase no processo de modificar e melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo. 7. Assinale a opção INCORRETA relacionada ao atual conceito de EAN de acordo com o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as políticas públicas (BRASIL, 2012) e as diferenças entre a educação alimentar e nutricional e a orientação nutricional: O profissional responsável pelas ações de EAN preocupa-se com as representações sobre o comer e a comida, com o conhecimento, as atitudes e a valoração da alimentação para a saúde, além da mudança de práticas alimentares. O profissional responsável pela orientação nutricional é um parceiro na resolução dos problemas alimentares, com o qual o cliente discute, sem constrangimento, seus problemas e dificuldades. O profissional responsável pela orientação nutricional preconiza a mudança imediata das práticas alimentares e nos resultados obtidos. A prática da EAN deve fazer uso de abordagens e recursoseducacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o comportamento alimentar. A EAN foca no processo de modificar e melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo. Explicação: O profissional responsável pela ações de EAN é um verdadeiro parceiro na resolução dos problemas alimentares, com o qual o cliente discute, sem constrangimento, seus problemas e dificuldades, já o profissional responsável pela orientação nutricional prioriza que as mudanças relativas à alimentação sejam obtidas mediante o seguimento da dieta.
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