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Adaptacoes fisiologicas ao treinamento de forca no idoso

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1 
 
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA 
UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 
 
Adaptações determinadas pelo treinamento de força no sistema 
neuromuscular de idosos 
 
Rogério Rocha Lucena 
Rogério_lucena@ig.com.br 
Professor Especialista do Curso de Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e pedagogia. 
UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá 
Curso de Educação Física 
 
Amilton Pereira de Brito 
Licenciado em Educação Física 
UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá 
Curso de Educação Física 
amiltonbrito@hotmail.com 
 
Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee 
 
 
RESUMO 
 
 O Presente estudo teve por objetivo reunir informações sobre 
adaptações fisiológicas determinadas pelo treinamento de força no sistema 
neuromuscular de idosos. A população idosa (acima de 60 anos) tem 
aumentado muito nos últimos anos, especialmente nos países em 
desenvolvimento como é o caso do Brasil, que nas próximas décadas deverá 
figurar entre os dez países com maior número de indivíduos idosos no 
mundo. O processo de envelhecimento é marcado por uma redução da 
capacidade de funcionamento eficiente de todos os sistemas do organismo 
humano. Existem algumas teorias que tentam explicar o processo de 
envelhecimento do ponto de vista degenerativo, algumas entendem esse 
processo de forma a ser controlada geneticamente, outras defendem a 
hipótese de que o processo de envelhecimento depende do acúmulo de 
agressões ambientais. 
 No sistema neuromuscular entre outras perdas, há diminuição das 
células musculares (sarcopenia) especialmente as fibras tipo II, redução da 
força, redução dos neurônios, redução na velocidade da condução do sinal 
elétrico e diminuição da quantidade de oxigênio disponível para o cérebro, o 
que consequentemente diminui o número de unidades motoras no 
organismo. Essas perdas podem ser atribuídas ao envelhecimento e a uma 
redução nos níveis de atividade física. 
 O treinamento de força promove algumas adaptações no sistema 
neuromuscular de idosos, que segundo alguns autores mantém sua 
capacidade de adaptação mesmo em indivíduos muito velhos. Com poucas 
semanas de treinamento há melhora nos índices de força muscular aumento 
na área de secção transversa, elevação a síntese protéica, aumento na cadeia 
pesada da miosina, melhora do recrutamento das fibras musculares e maior 
frequência de disparo das unidades motoras, são conseguidos por indivíduos 
mailto:amiltonbrito@hotmail.com
2 
 
idosos de ambos os sexos utilizando cargas variando entre 50% a 80% de 1 
repetição máxima (RM) com frequência semanal de 2 á 3 vezes. 
 
Seção 4 - Curso de Educação Física – TCC 
 
Palavras - Chave: treinamento de força, adaptações fisiológicas, idosos. 
 
 Apresentação: oral 
 
1. Introdução 
 Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) 2006, nas 
últimas décadas nota-se um grande aumento da população idosa (acima de 
60 anos), em todo o mundo. Nos países em desenvolvimento o crescimento 
do número de pessoas idosas chega a ser mais que o dobro atingido pelos 
países desenvolvidos. 
 Segundo MATSUDO e col (2000), o aumento na expectativa de vida, 
tem uma forte relação com o avanço da ciência, que busca medidas para 
diminuir ou extinguir alguns fatores responsáveis pela mortalidade dessa 
população, como é o caso das doenças. Mesmo assim o processo de 
envelhecimento está associado a várias perdas: de massa muscular com 
significativa redução da força, flexibilidade, além da perda de células com 
funcionamento eficiente. Biologicamente esta fase é marcada por um 
processo catabólico relativamente maior que o anabólico observado em todos 
os sistemas do corpo (MEIRELES, 2000). 
 No sistema neuromuscular as alterações mais evidentes são: a 
diminuição da massa muscular (sarcopenia) e a perda de células nervosas 
que pode ser atribuída entre outros fatores a uma redução nos níveis de 
atividade física, que por sua vez leva a menores índices de força muscular. 
Essas alterações fisiológicas e a diminuição da capacidade física geram 
perdas da capacidade funcional levando o idoso a dependência física 
(VIRTUOSO e TRIBESS, 2005). 
 
1.1. Objetivo 
 
O objetivo do trabalho foi analisar por meio da revisão de literatura, os 
efeitos do treinamento de força sobre o sistema neuromuscular do idoso. 
 
1.2. Tema/problema 
 
Por ser um assunto complexo para alguns, as alterações fisiológicas 
encontradas em indivíduos idosos ainda provocam algumas dúvidas (como 
reage o organismo do idoso submetido o treinamento de força, qual o 
percentual de carga a ser utilizado com idosos), até mesmo nos profissionais 
da área do esporte e do treinamento. Dificultando uma elaboração precisa de 
programas de treinamento para a população na terceira idade, e um melhor 
entendimento de todos sobre o assunto. 
 
1.3. Justificativa 
3 
 
 
 O sistema neuromuscular é um dos principais alvos da maioria dos 
programas de treinamento para idosos. Tornando-se necessário que um 
maior número de informações sobre esse assunto esteja reunido em um 
único trabalho, viabilizando desta forma o acesso às mesmas e 
consequentemente um melhor entendimento sobre o assunto, de tal forma a 
contribuir para melhor elaboração de programas de treinamento de força 
para está população. 
 
1.4. Delimitação 
 
 Este trabalho tem com alvo a população idosa, sugerindo o treinamento 
de força como um método a ser utilizado para a redução dos efeitos 
provocados pelo envelhecimento no sistema neuromuscular destes 
indivíduos. 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
 O envelhecimento refere-se a uma série de processos que ocorrem em 
organismos vivos, levando-os à diminuição da capacidade de adaptação e 
deficiência funcional. As alterações biológicas que ocorrem enquanto jovens 
faz parte do período de desenvolvimento, ao passo que as mudanças 
atribuídas ao tempo, são denominadas envelhecimento ou senescência. 
Considerada nada mais que uma extensão dos processos fisiológico do 
crescimento e desenvolvimento, começando no momento do nascimento e 
finalizando quando ocorre a morte (SPIRDUSO, 2005). 
 Segundo SHEPARD (2003) o envelhecimento é um processo contínuo 
que afeta progressivamente as funções biológicas, psicológicas e sociais no 
decorrer do ciclo vital. Este processo do ponto de vista dos gerontologistas 
começa desde o momento da concepção, sendo então a velhice definida 
como: um processo dinâmico e progressivo onde há modificações tanto 
morfológicas como funcionais bioquímicas e psicológicas que determinam a 
progressiva perda da capacidade de adaptação do individuo ao meio 
ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de 
processos patológicos (MEIRELLES, 2000). 
 
 2.1. Aspectos demográficos do envelhecimento 
 
 Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2006), 
a quantidade de pessoas com 60 anos ou mais no Brasil, ultrapassa os 18 
milhões chegando a aproximadamente 10% da população desse país. Este 
grupo vem aumentado gradualmente, atingindo um acréscimo de 5 milhões 
de pessoas entre os anos de 1995 e 2005. A organização das nações unidas 
(ONU) afirma que a população idosa vem crescendo muito nos últimos anos, 
apresentando-se como o grupo populacional que cresce mais rápido no 
mundo. Os indivíduos com 60 anos ou mais, constituem uma em cada dez 
pessoas, número esse que pode dobrar em até 2050 podendo chegar à marca 
de um a cada cinco pessoas com mais de 60 anos de idade. Nas ultimas 
4 
 
décadas notou-se um nítido processo de envelhecimento demográfico, 
segundo a ONU o período de 1975 a 2025 é considerado a era do 
envelhecimento. No Brasil estima-se que até 2020 a população idosa chegará 
a 28 milhões de pessoas e até 2025 o país será o 6º no ranking mundial, 
com o maior número de idosos (DIAS e col, 2006). 
 
2.2. Teorias do envelhecimento 
 
As teorias mais utilizadas são:teoria do reparo do DNA, onde há uma 
alteração na taxa da habilidade de reparação do DNA; teoria da antitoxina, 
que se refere à diminuição da eficiência do organismo de eliminar toxinas; 
teoria da genética conhecida também como “Limite de Hay Flick”, que 
estabelece que a célula divida-se e se reproduza somente um limitado 
número de vezes, determinado geneticamente; Teorias de danos, baseadas 
no conceito onde as reações químicas que ocorrem naturalmente no corpo, 
produzem defeitos irreversíveis nas células humanas (MATSUDO, 2001). 
 SHEPHARD (2003) cita algumas teorias que tentam explicar o 
envelhecimento. 
 O ser humano como peça de maquinaria em envelhecimento. 
Médicos e cientistas fazem uma analogia do corpo humano com uma série de 
relógios parcialmente interligados. Assim como os relógios, nem todos os 
mecanismos de tempo no corpo funcionam com a mesma velocidade, 
apresentando considerável diferença na velocidade de amadurecimento e 
envelhecimento. Da mesma forma que acontece com grande parte das 
máquinas projetadas pelo homem, o corpo humano e preparado para 
longevidade, porém ele está sujeito ao desgaste provocado pelo uso 
constante. 
 O corpo humano em envelhecimento é como um alvo bombardeado. 
 Essa metáfora vê o corpo humano como um alvo deteriorado 
progressivamente por uma série de fontes: radiação ultravioleta, substância 
reativas produzidas pelo próprio organismo e vírus invasores. As células 
uma a uma recebem “golpes” e morrem, levando à morte de órgãos inteiros e 
consequentemente de todo o corpo. 
 Senescência programada. 
Cada espécie possui um ciclo vital ideal, determinado pelo tempo necessário 
para atingir a maturidade reprodutiva. 
 
2.3. Alterações fisiológicas no sistema muscular com o envelhecimento 
 
 As alterações em decorrência da idade no sistema musculoesquelético 
apresenta-se como uma das maiores causas de preocupação da população 
idosa, se comparado aos sistemas cardiovascular e pulmonar (ROBERGS e 
ROBERTS, 2002). 
 Segundo MEIRELES (2000), o processo do envelhecimento do ponto de 
vista biológico, traz consigo algumas transformações progressivas e 
irreversíveis para o organismo, representando uma etapa de desenvolvimento 
individual, onde o catabolismo supera o anabolismo. 
 POWERS e HOWLEY (2005),sugerem que o decréscimo da massa 
5 
 
muscular relacionado à idade parece ter duas fases: Uma fase lenta de perda 
muscular de aproximadamente 10% entre os 25 e os 50 anos de idade, 
seguido de uma fase rápida de perda de massa muscular, observada entre os 
50 e os 80 anos de idade, onde há um decréscimo adicional de 40% da 
mesma. Portanto por volta da oitava década de vida, metade da massa 
muscular foi perdida. 
 FLECK e KRAEMER (1999); e MATSUDO (2001), afirmam que uma 
redução dos níveis de hormônios do crescimento e da atividade física são 
apontados como principais causas da redução de massa muscular e 
consequentemente da força. Este declínio pode ser provocado pela redução 
no tamanho das fibras musculares, pela perda das mesmas, ou por ambos 
os motivos. 
 Os aspectos envolvidos com a diminuição da força durante o 
envelhecimento englobam três grandes grupos. O muscular com a redução 
da massa muscular, alteração da contratibilidade e dos níveis enzimáticos. O 
neurológico com o decréscimo no número de unidades motoras, as 
mudanças no sistema nervoso e as alterações endócrinas. E por último o 
ambiental com o nível de atividade física, a má nutrição e a presença de 
inúmeras doenças (DIAS e col, 2006). 
 
2.4. Alterações no sistema nervoso: 
 
 A cada dia morrem milhares de células nervosas que não são 
substituídas. Gerando uma redução gradativa do peso e tamanho do cérebro 
durante a velhice. Algumas regiões do sistema nervoso apresentam uma 
maior perda de neurônios, em relação a outras, variando entre 10 e 50% de 
perda de massa (MEIRELLES, 2000). 
 
2.5. Adaptações do sistema muscular ao Treinamento de força 
 
 O treinamento de força (TF) também conhecido por exercícios com 
peso, musculação (termo popularmente utilizado), ou ainda exercícios 
resistidos, tornou-se uma das formas mais conhecidas de exercício tanto 
para o condicionamento de atleta, quanto para não atletas (FLECK e 
KRAEMER, 1999). Uma elevação na tensão muscular (força) proporciona um 
estimulo para aumentar o crescimento do músculo esquelético (hipertrofia) 
pelo treinamento através de exercícios físicos. 
HIKIDA e col (1998), realizaram um estudo para identificar e comparar 
as respostas hipertroficas dos músculos de indivíduos jovens e idosos 
integrante de um programa de treinamento de força. Sete jovens (22 +ou - 05 
anos) e oito idosos (65 +ou- 6 anos) do sexo masculino participaram do 
treinamento com duração de 8 semanas para os jovens e 16 semanas para 
os idosos. Foi feito biópsias do músculo vasto lateral de todos os integrantes, 
após analise os resultados indicaram aumentos similares de força nos dois 
grupos. A área de secção transversa aumentou 26% nos jovens e 37% nos 
idosos, o percentual de células satélites não apresentou diferença entre os 
grupos. No mionúcleo também não houve diferença significativa por área de 
secção transversa entre os grupos antes e depois do treinamento, o conteúdo 
6 
 
nuclear da célula também aumentou, mas não houve aumento significativo 
do número de núcleo por células nos indivíduos jovens e idosos. Em relação 
ao tipo de fibra, as do tipo II demonstraram maior hipertrofia em relação a 
tipo I. Os autores concluíram que o aumento na área de secção transversa 
muscular dos idosos foi semelhante a dos jovens. 
 Melhoras nos índices de geração de forças são adquiridas de formas 
relativamente rápidas, ocorrendo dentro de um período de aproximadamente 
dois meses. Neste curto espaço de tempo ocorrem mudanças notáveis na 
forma e no tônus muscular. Tais motivos proporcionam aos indivíduos 
idosos que adotam um programa de treinamento uma sensação psicológica 
de realização (SPIRDUSO, 2005). FLECH e KRAEMER (1999), afirmam que a 
capacidade de adaptação a níveis elevados de atividade física permanecem 
mesmo em indivíduos muito velhos. ROBERGS e ROBERTS (2002) sugerem 
que melhores índices de força muscular, são observados em indivíduos 
idosos e que esses aumentos, são atribuídos, a uma significativa hipertrofia 
dos músculos, e a renovação das proteínas contrateis do músculo. 
 TRAPPE e col (2000), analisaram por meio de biopsia muscular as 
respostas das fibras musculares tipo II de homens com media de idade de 74 
anos antes e após 12 semanas de treinamentos de força. Os indivíduos 
foram submetidos a exercícios de extensão de joelho com frequência de três 
vezes por semana a 80% de uma repetição máxima (1RM) e identificaram 
alterações na proteína das fibras do músculo vasto lateral com aumentos de 
14% na miosina de cadeia pesada das fibras tipo I e não foram identificados 
modificações na miosina das fibras do tipo II, houve um aumento no 
diâmetro das células musculares de 20 e 13% para fibras do tipo I e II 
respectivamente. A força aumentou em 55% e 25% para as fibras 
musculares tipo I e tipo II respectivamente após o período de treinamento, 
no entanto quando dividido a força pela área de secção transversa não houve 
diferença significativa. Em um estudo feito por SILVA e col (2006b), com o 
objetivo de verificar o impacto de doze semanas de treinamento com pesos 
nas variáveis, massa corporal magra, gordura corporal e níveis de força 
muscular, utilizou-se um grupo de 30 mulheres com média de idade 61,1 
anos, aonde verificou-se, uma diminuição significativa do momento pré e 
pós treinamento, somente para a massa corporal total (MC) e índice de 
massa corporal (IMC), no entanto nas demais variáveis, não houve 
mudanças estatisticamente significativas, levando à rejeição da hipótese de 
que o treinamento com pesos pudesse aumentar a massa corporal magra e 
reduzir os níveis de gorduras corporal.No entanto os resultados indicam um 
aumento significativo da força muscular após o período de treinamento. 
Estes achados estão de acordo com os encontrados por MARTEL e col (2006) 
aonde os aumentos de força após treinamento chegou a 31% para homens 
mais jovens, 39% para mulheres mais jovens, 27% para homens idosos e 
29% para mulheres idosas. 
 Em outro estudo realizado por CARVALHO e col (2003), com o objetivo 
de avaliar o efeito de um programa complementar de atividade física na força 
muscular de idosos em função do método de avaliação. Dezenove idosos 
compuseram a amostra (12 mulheres e 7 homens) com média de idade de 
68,7 anos. Os indivíduos participaram de um programa complementar de 
7 
 
atividade física durante 6 meses. A força muscular foi avaliada isotônica e 
isocineticamente, aonde se observou que paralelamente às aulas de ginástica 
o treino de força foi capaz de produzir melhoras nos níveis de força dos 
idosos saudáveis. No entanto a magnitude desse aumento relacionada com a 
especificidade do método de avaliação demonstrou a existência da 
especificidade de adaptação ao treino relacionada com o instrumento de 
avaliação adotado. Com isto os resultados da avaliação da força isocinética 
foram inferiores aos obtidos pela avaliação isotônica, que pode ter sido 
influenciado por alguns fatores como, velocidade dos movimentos e a 
participação de outros músculos acessórios no movimento no caso desta 
ultima avaliação. A avaliação isocinética embora mais rigorosa pode 
subestimar o ganho da capacidade funcional do músculo. 
 CARVALHO e Col (2004) realizaram um estudo que objetivou avaliar o 
efeito de um programa combinado de atividade física composto por: 
“ginástica de manutenção” (caminhar, exercícios calistênicos de flexibilidade 
e força, dança e jogging, exercícios de coordenação, jogos de equilibro e 
alongamento) e musculação, sobre a força muscular dos membros inferiores 
dos idosos em função da variável sexo. A amostra foi constituída por 19 
sujeitos (12 mulheres e 7 homens) com média de idade de 68,7 anos. 
Observou-se que o treino progressivo de força, com intensidade moderada, 
pode ser realizado por indivíduos idosos saudáveis, apresentando-se como 
importante estratégia para a manutenção e/ou aumento da força dos 
músculos flexores e extensores de joelho. Sendo que as melhorias obtidas 
após o período de treinamento não apresentaram diferenças significantes 
entre homens e mulheres. No entanto, HUNTER e col citado por SILVA e col 
(2006b) sugerem que mulheres idosas apresentam menor resposta 
hipertrófica a um mesmo estímulo de treinamento se comparado a seus 
congênitos da mesma idade. Já HAKKINEN e col citado por SILVA e col 
(2006b), afirmam que em programas de treinamentos conduzidos com 
frequência semanal de duas vezes, melhores resultados são apresentados 
pelas mulheres em relação aos homens. FLECK e KRAEMER (1999) relatam 
que através de um programa de treinamento com pesos bem planejado, 
aumentos significativos de força, hipertrofia e consequentemente da massa 
muscular, são observados em indivíduos idosos. 
MARTEL e col (2006) realizaram um estudo com o objetivo de 
comparar as amostras colhidas através de biópsia muscular bilateral do 
músculo treinado e não treinado de jovens e idosos de ambos os sexos antes 
e depois de um programa de treinamento de força. Para tanto nove mulheres 
e treze homens jovens com média de idade entre 20 e 39 anos e onze 
homens e sete mulheres idosas com média de idade entre 65 e 75 anos 
compuseram a amostra. O treinamento foi realizado de forma unilateral 
sendo que o membro não treinado foi utilizado como controle, conduzido 
durante nove semanas com frequência de três dias por semana a 50% de 1 
RM. Observou-se após o treinamento aumentos na força da perna treinada 
de 31% para homens jovens, 39% mulheres jovens, 27% homens idosos e 
29% para mulheres idosas. Quanto à área de secção transversa notou-se 
diferença entre os grupos antes da intervenção, as fibras tipo I, II A e II X 
(fibras rápidas de grande capacidade anaeróbia) apresentou-se maiores nos 
8 
 
homens mais velhos em relação aos jovens e as mulheres idosas. Já os 
homens jovens possuíam as fibras tipo II A e II X significativamente mais 
volumosas que as mulheres jovens e idosas. Mesmo os homens jovens 
possuindo as fibras tipo I relativamente maiores em relação as mulheres 
jovens, não constatou diferença entre homens jovens e mulheres mais velhas 
em relação a fibras tipo I. Após o treinamento houve aumento da área de 
secção transversa na perna treinada, no entanto, não houve aumento na 
perna controle para ambos os grupos. Os jovens se beneficiaram de 
aumentos de 99% para homens e 20% nas mulheres para as fibras tipo I, 
enquanto nos idosos chegou a 6% para os homens e 7% para as mulheres. 
Nas fibras musculares II A também houve incrementos na área de secção 
transversa de homens jovens 21%, mulheres jovens 19% e homens idosos 
24%, sem que houvesse diferença significativa nos músculos das mulheres 
mais velhas que obtiveram aumentos de apenas 14%. As fibras II X houve 
aumentos significativos nos homens jovens 41% e mulheres idosas 49%, no 
entanto, os aumentos obtidos em mulheres jovens 21% e homens mais 
velhos 25% na perna treinada não foram significativos. 
A American College of Sports Medicine (ACSM) citado por DIAS e col 
(2006) afirma que o treinamento com pesos, eleva os níveis de força, assim 
como a massa corporal e flexibilidade dos idosos. Os resultados citados por 
DIAS e col (2006), estão de acordo com os encontrados por GONÇALVES e 
col (2007), aonde o objetivo foi analisar o efeito de 8 semanas de treinamento 
com pesos sobre a flexibilidade em idosos, no qual 19 idosos de ambos os 
sexos compuseram a amostra. Os indivíduos foram divididos em dois 
grupos: o grupo de treinamento com 11 integrantes, e o grupo controle 
composto por oito integrantes. Avaliou-se a flexibilidade em 7 movimentos 
articulares: flexão de ombro, quadril, joelho e cotovelo além da extensão de 
ombro, quadril e cotovelo, para ambos os lados antes e após a intervenção. 
Baseado nos resultados obtidos através do presente estudo concluiu-se que, 
o treinamento de força de oito semanas, pode não aumentar o grau de 
flexibilidade em alguns movimentos articulares, mas também não interfere 
de forma negativa nos mesmos. Por outro lado o treinamento de força 
contribui para a manutenção e até o aumento da flexibilidade em diversos 
movimentos articulares nos idosos. 
 Em um estudo realizado por DIAS e col (2006), que objetivou 
investigar os benefícios do treinamento de força sobre quatro componentes 
da aptidão física fundamentais para a qualidade de vida de idosos: força, 
flexibilidade, equilíbrio e resistência aeróbia. Aonde foi utilizado trabalhos 
sobre os temas acima, para a realização do estudo. Os autores concluíram 
que a prática do treinamento de força, apresenta-se como uma importante 
ferramenta para a melhoria da aptidão física, da independência, e da 
qualidade de vida desses indivíduos, tendo em vista que aumentos na força 
são obtidos após poucas semanas de treinamento com pesos. As demais 
variáveis flexibilidade e resistência aeróbia, também apresentam melhores 
níveis após a intervenção. Segundo os autores dentre as capacidades 
investigadas somente o equilibro não tem as modificações esclarecidas na 
literatura após a prática do treinamento de força. 
 Em um estudo realizado por RASO (2000), com objetivo de verificar se 
9 
 
um programa de treinamento com pesos de baixa intensidade, composto por 
exercícios para ambas as extremidades corporais e para os grandes 
grupamentos musculares, produziam aumento na força muscular similares 
aos de programa de treinamentos de alta intensidade, foi verificado que os 
efeitos produzidos no organismo do idoso por um protocolo de treinamento 
de alta intensidade são similares ao de baixa intensidade. 
 Segundo ROBERGSe ROBERTS (2002), níveis adequados de força 
muscular são de fundamental importância para a aptidão física relacionada 
com a saúde, e também para uma ótima função fisiológica para indivíduos 
de todas as idades. Além de sua reconhecida taxa de contribuição para uma 
melhora da auto-imagem, do desempenho físico e motor dessas pessoas. De 
forma similar DIAS e col (2006), afirmam que incrementos na força e 
potencia muscular, fatores responsáveis pela manutenção da independência 
e redução das quedas dos idosos, são obtidos por estes após a prática de 
treinamento de força. 
 
2.6. Adaptações do sistema nervoso ao Treinamento de força 
 
 Após curtos períodos de treinamentos com pesos, modificações 
significativas na força muscular são observadas em crianças, adultos e 
idosos (SILVA e FARINATTI, 2007). Essas alterações podem ser atribuídas 
principalmente às adaptações neurais, ou seja, maior ativação muscular, 
melhor recrutamento das fibras musculares, maior frequência de disparos 
das unidades motoras e diminuição da co-ativação dos músculos 
antagonista ao movimento (DIAS e col, 2006). RASO (2000) sugere que há 
uma melhora na coordenação neural de idosos submetidos ao treinamento 
de peso, e que esta adaptação do sistema nervoso pode ser o principal 
mecanismo responsável pelo aumento da força muscular na população 
idosa. 
 A força muscular resulta da interação das propriedades músculo 
esqueléticas e da ativação neural do músculo. Os fatores neurais de geração 
de força abrangem os seguintes aspectos: número de unidades motoras 
recrutadas, tipo de unidade recrutada e frequência de disparo do sinal 
(COOK e WOOLLACOTT, 2003). 
 Segundo GALLAHUE e OZMUM (2003), um aumento nos níveis de 
atividade física para o individuo idoso pode melhorar o fluxo sanguíneo para 
o cérebro e consequentemente elevar a quantidade de oxigênio disponível 
para os neurônios. 
 
3. Considerações finais 
 
 O processo de envelhecimento provoca uma série de alterações 
fisiológicas morfológicas e funcionais no organismo humano variando de um 
individuo para outro, as quais muita das vezes impossibilita o idoso até da 
realização de atividades cotidianas como levantar-se de uma cadeira e andar. 
O treinamento de força apresenta-se como uma ferramenta bastante 
eficiente na luta contra as perdas provocadas pelo processo de 
envelhecimento no sistema neuromuscular dos senescentes, as quais podem 
10 
 
se beneficiar de respostas similares determinadas pelo treinamento 
independentemente do gênero. Evidenciou-se que idosos submetidos ao 
treinamento resistido se beneficiam de melhores índices de força, aumento 
de proteínas contráteis, aumento da síntese protéica e melhor recrutamento 
das fibras musculares e até em alguns casos mostrou-se uma adaptação 
bastante significativa após o período de treinamento de força, das fibras 
musculares tipo II que se apresentam reduzidas em número e tamanho nos 
idosos, no entanto há relatos de que as fibras tipo I são as que melhor 
respondem ao treinamento resistido, notou-se também que mesmo em 
programas de treinamento com baixo percentual de carga os idosos pode 
obter respostas positivas. Essas adaptações no sistema neuromuscular do 
idoso obtidas através do treinamento de força contribuem de forma positiva 
para a redução dos efeitos provocados pelo processo de envelhecimento, e 
para um aumento da aptidão física dos senescentes auxiliando na melhora 
da qualidade de vida dos mesmos. 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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