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Prof. Marcel Chehuen UNIDADE II Metodologia do Treinamento Físico 1. Habilidade Motora x Capacidade Motora; 2. Capacidade Motora Condicional (Força e Velocidade); 3. Capacidade Motora Condicional (Resistência); 4. Capacidade Motora Condicional (Flexibilidade) + Periodização. Metodologia do Treinamento Físico Habilidade: ato ou tarefa que requer movimentos e deve ser aprendida ou desenvolvida corretamente. Aptidão que requer a coordenação de movimentos do corpo e/ou dos membros com o intuito de atingir um objetivo. Movimento específico – experiência e técnica. Ex.: jogar futebol, basquete, tênis etc. Capacidade: qualidades inatas de uma pessoa, como um talento, um potencial. Componente genético. Ex.: resistência, força, flexibilidade e velocidade. Habilidade motora x capacidade motora A habilidade constrói a sua base sobre a capacidade. A prática da habilidade, suas combinações e exercícios desenvolvem as capacidades. O nível inicial da capacidade coordenativa determina, de forma essencial, o desenvolvimento da habilidade. As habilidades são ações complexas e seus componentes se automatizam com as repetições. Habilidade motora x capacidade motora Cada pessoa tem capacidades diferentes que aumentam ou limitam suas possibilidades de se tornar habilidosa em alguma tarefa. Ex.: mesmo que uma pessoa possua pré-requisitos necessários para aprender a tarefa, não há garantia que ela se tornará habilidosa. Papel importante: prática + experiência. Habilidade motora x capacidade motora 4 sistemas: 1. Precisão dos movimentos. 2. Pontos iniciais e gerais bem definidos. 3. Estabilidade do ambiente. 4. Controle do feedback. Habilidade motora 1. Precisão dos movimentos Globais: grandes massas musculares e não requerem grande precisão. Ex.: andar, saltar e lançar. Finas: pequenas massas musculares, geralmente envolvem coordenação óculo-manual e requer alto grau de precisão. Ex.: escrever, desenhar, tocar piano. Habilidade motora 2. Pontos iniciais e gerais bem definidos Discretas: pontos definidos de início e fim. Ex.: lançar uma bola, datilografar. Bandeja no basquete e correr sobre barreiras. Contínuas: não têm pontos definidos de início e fim. São arbitrários ou determinados por fatores ambientais. Ex.: dirigir, pedalar, nadar, correr, remar. Habilidade motora 3. Estabilidade do ambiente Fechada: realizada em um ambiente estável (previsível) e as condições são fixas. A consistência é o objetivo e o refinamento da técnica deve ser enfatizado. Ex.: golfe, arco e flecha, boliche. Aberta: sempre realizada em um ambiente instável (imprevisível) e em mudança constante. Domínio da técnica + seleção das respostas apropriadas. Ex.: jogos coletivos. Habilidade motora 4. Controle do feedback Circuito fechado: se a informação pode ser usada para ajustar a ação durante o próprio movimento. Ex.: saque no tênis. Circuito aberto: se a informação não pode ser usada para ajustar a ação durante o próprio movimento, mas somente na estratégia da próxima tentativa. Ex.: rebatida no beisebol. Habilidade motora 1968: Gundlach – propôs a expressão Capacidade motora Capacidade = indica uma medida de potencial e, por isso, tem um valor amplamente treinável. Motora = refere-se ao movimento. Termos antigos: qualidade física, capacidade física. 2 grupos: capacidade coordenativa e condicional. Capacidade motora Conceito: qualidades necessárias para a regulação, a condução e a execução do movimento. A base para o aprendizado, a execução e o domínio dos gestos técnicos. Fundamenta-se na elaboração da informação e no controle da execução – analisadores: Táteis: pressão nas diferentes partes do corpo. Visuais: imagem. Estático-dinâmico: aceleração do corpo, equilíbrio. Acústicos: sons e ruídos. Cinestésicos: tensões produzidas pelos músculos. Capacidade motora coordenativa As habilidades motoras podem ser classificadas em sistemas como: precisão dos movimentos, pontos iniciais e finais bem definidos, estabilidade do ambiente e controle do feedback. É correto afirmar que: I. Em relação à precisão dos movimentos, andar e desenhar são exemplos de atividades, respectivamente, global e fina. II. Em relação aos pontos iniciais e finais bem definidos, a bandeja no basquete e a natação são exemplos de atividades discretas. III. Em relação à estabilidade do ambiente, o chute no rugby, no futebol americano, e o pênalti no futebol são exemplos de atividades fechadas. IV. Em relação ao controle do feedback, o saque no voleibol é um exemplo de circuito fechado. Interatividade Assinale a única alternativa correta: a) I, II e IV estão corretas. b) II e IV estão corretas. c) I e IV estão corretas. d) II, III, IV estão corretas. e) Todas as afirmações estão corretas. Interatividade As habilidades motoras podem ser classificadas em sistemas como: precisão dos movimentos, pontos iniciais e finais bem definidos, estabilidade do ambiente e controle do feedback. É correto afirmar que: I. Em relação à precisão dos movimentos, andar e desenhar são exemplos de atividades, respectivamente, global e fina. II. Em relação aos pontos iniciais e finais bem definidos, a bandeja no basquete e a natação são exemplos de atividades discretas. III. Em relação à estabilidade do ambiente, o chute no rugby, no futebol americano, e o pênalti no futebol são exemplos de atividades fechadas. IV. Em relação ao controle do feedback, o saque no voleibol é um exemplo de circuito fechado. Resposta Assinale a única alternativa correta: a) I, II e IV estão corretas. b) II e IV estão corretas. c) I e IV estão corretas. d) II, III, IV estão corretas. e) Todas as afirmações estão corretas. Resposta Capacidade motora condicional FORÇA RESISTÊNCIA VELOCIDADE Resistência de Velocidade Fonte: GUEDES Jr., 2008 Conceito: característica humana com a qual se move uma massa (próprio corpo ou implemento esportivo), sua capacidade e dominar ou reagir a uma resistência (oposição) pela ação muscular. (MEUSEL, 1969) Força máxima; Força rápida; Força resistente (resistência de força). Capacidade motora condicional – força Força máxima: maior força disponível que o sistema neuromuscular pode mobilizar por meio de uma contração máxima voluntária. Massa muscular. Capacidade de ativação muscular. Qualidade muscular. Capacidade motora condicional – força Fonte: http://www.raquelreispersonal.com/abril_2014_78.html Excêntrica Concêntrica Isométrica Tipos de contração (do bíceps, no caso) Força rápida: produção de força em relação ao tempo. Produto da força pela velocidade. Capacidade de força máxima. Capacidade de contração máxima. Recomendação: 30% a 70% da força máxima. Capacidade motora condicional – força Força resistente: capacidade do organismo para resistir à fadiga em rendimento de força prolongado. Capacidade de força máxima. Rendimento metabólico muscular. Capacidade motora condicional – força Capacidade motora condicional – força Força nos esportes Lançamento Salto Rápida-Sprint Resistente Dardo Disco Peso Martelo Futebol Basquetebol Handebol Polo Futebol Americano Saque tênis Vertical – horizontal Altura Triplo Distância Voleibol Futebol Basquetebol Handebol Atletismo (100 a 800m) Futebol Basquetebol Handebol Beisebol Todas as modalidades esportivas Conceito: capacidade de efetuar uma ação motora no tempo mínimo e em determinadas condições. Representa o tempo que se leva para cobrir uma determinada distância. Velocidade de reação. Velocidade cíclica. Velocidade acíclica. Velocidade de força. Capacidade motora condicional – velocidade Velocidade de reação: expressa pelo tempo de reação. O tempo entre um sinal até um movimento muscular solicitado. 1. À informação visual: jogos coletivos, na esgrima, no boxe, no tênis. 2. À informação auditiva: saídas do atletismo e da natação. 3. À informação tátil: lutas. 4. À informação cinestésica: ginástica olímpica. Capacidade motora condicional – velocidade Velocidade de reação: Capacidade de reagir o mais rápido possível a um estímulo. Tempo gasto entre o estímulo e a realização do primeiro movimento de saída. Parte sensorial + parte motora. Capacidade motora condicional – velocidade Fonte:https://www.megacurioso.com.br/esp ortes/27654-atletismo-olimpico-nao-usa- mais-pistolas-para-o-inicio-das-provas.htm Fonte:http://www.finishlynx.com/pt/product /reactime/reactime-false-start-detection/ Velocidade cíclica: Máxima velocidade que pode ser alcançada a qualquer movimento cíclico. Repete-se sempre por meio de um mesmo gesto. Repetições precisas dos mesmos movimentos. Só se manifesta nas provas esportivas de curta duração. Ex.: Atletismo: 100 e 200 m. Natação: 50 m. Ciclismo: 200 m. Capacidade motora condicional – velocidade Velocidade acíclica: rapidez de movimentos com mudanças de direção. Realizada por meio de movimentos velozes, que não se repetem da mesma forma. Movimento contínuo de aceleração e nunca uniforme. Função: possibilitar a passagem por um espaço em um tempo mínimo. Ex.: drible, arremesso, saltos, lançamentos, lutas. Capacidade motora condicional – velocidade Velocidade de força: Relaciona-se aos trabalhos contra resistência, realizados com grande intensidade. Capacidade de executar movimentos rápidos contra determinadas cargas. Movimentos cíclicos: capacidade de acelerar o próprio corpo como ocorre no trecho inicial de uma prova. Ex.: velocidade no atletismo, nas corridas para os saltos ou nas corridas de velocidade em subidas. Ex.: após a saída do bloco de partida. Capacidade motora condicional – velocidade Capacidade motora condicional – velocidade Velocidade nos esportes Velocidade de reação Velocidade cíclica Velocidade acíclica Velocidade de força Saída Atletismo Natação Tênis Jogos Coletivos Lutas 100 e 200 m 50 m natação Saltos Lançamentos Jogos Coletivos Lutas Fase de aceleração nos Sprints Saltos Rugby Tênis Jogos Coletivos As manifestações da força muscular são de extrema importância para a aplicação do treinamento de força em diferentes aplicações. Entretanto é importante compreender os diferentes conceitos para manipular as diversas variáveis. Nesse contexto, é correto afirmar que: a) Resistência de força é a capacidade de resistir a fadiga em uma contração máxima. b) Força máxima é a maior quantidade de repetições produzidas em alta intensidade. c) Potência é a maior capacidade de produção de força em uma menor unidade de tempo. d) Força máxima é a capacidade de produção de força em alta velocidade. e) Potência é a capacidade de exercer força por um tempo prolongado. Interatividade As manifestações da força muscular são de extrema importância para a aplicação do treinamento de força em diferentes aplicações. Entretanto é importante compreender os diferentes conceitos para manipular as diversas variáveis. Nesse contexto, é correto afirmar que: a) Resistência de força é a capacidade de resistir a fadiga em uma contração máxima. b) Força máxima é a maior quantidade de repetições produzidas em alta intensidade. c) Potência é a maior capacidade de produção de força em uma menor unidade de tempo. d) Força máxima é a capacidade de produção de força em alta velocidade. e) Potência é a capacidade de exercer força por um tempo prolongado. Resposta Resistência vem de resistir à fadiga. 40 definições diferentes. Critérios que mais aparecem nas conceituações são: Capacidade de executar trabalho físico de longa duração e capacidade de suportar a fadiga. Capacidade motora condicional – resistência 1. Massa muscular envolvida Geral e localizada. 2. Produção muscular de energia Aeróbia e anaeróbia. 3. Duração do esforço Curta, média e longa duração. 4. Capacidade motora envolvida Res. de força, de força rápida e de velocidade. 5. Esporte Geral (inespecífica) e específica (especial). Capacidade motora condicional – resistência Massa muscular envolvida Resistência geral aeróbia: quando o esforço solicita mais que 1/6 – 1/7 da musculatura esquelética (grandes massas). Resistência local aeróbia: quando o exercício é realizado com menos que 1/6 a 1/7 da musculatura esquelética. Capacidade motora condicional – resistência Produção muscular de energia Aeróbia e anaeróbia. Duração do esforço Curta, média e longa duração. Capacidade motora condicional – resistência Curta duração: até 20 seg. “Sprint”. Ex.: 100 a 200 m; 50 m (natação) Via predominante: ATP-CP. Depende: força rápida + velocidade. Média duração: 20 a 60 s. Ex.: 400 m; 100 m (natação). Via predominante: glicólise anaeróbia. Depende: força rápida + velocidade. Longa duração: 60 a 120 s. Ex.: 800 m; 200 m (natação). Via predominante: glicólise anaeróbia + aeróbia. Capacidade motora condicional – resistência anaeróbia Curta duração: 3 a 10 min. Ex.: 1500 m e 3000 mc/obs; 400 e 800 m (natação). Via predominante: anaeróbia + aeróbia. Média duração: 10 a 30 min. Ex.: 5000 m e 10000 m; 1500 m (natação); 10 e 30 km. (Ciclismo). Via predominante: aeróbia. Longa duração: > 30 min. Ex.: Maratona; 60 e 150 km (ciclismo). Via predominante: aeróbia. Capacidade motora condicional – resistência anaeróbia Conceito: conjunto de propriedades funcionais do organismo, que constitui a base não específica das manifestações de resistência. Objetivo: permite melhorar a base da capacidade de rendimento aeróbico abaixo 2º limiar ventilatório e a economia das técnicas esportivas. capacidade de trabalho de treinamento; melhorar a capacidade de recuperação; tolerância física = > res. ao estresse e > estabilidade psíquica; des. sistema imune = < nº de erros e > concentração e saúde. Capacidade motora condicional – resistência geral Conceito: resistir a fadiga em função de uma determinada atividade físico-esportiva. resistência de prova (individuais – atletismo e natação); resistência de luta (artes marciais); resistência de jogo (jogos coletivos). Objetivos: Assegurar a res. específica de treinamento; Desenvolver ao máximo possível esses índices. Manter a velocidade da prova (corrida, natação, remo, canoagem); Manter ou aumentar a atividade na competição; Estabilizar a realização da técnica (ginástica, saltos e nado sincronizado). Capacidade motora condicional – resistência específica Capacidade motora condicional – resistência aeróbia Resistência nos esportes Resistência geral Resistência específica Aeróbia Velocidade Saltos Jogo/luta/ Modalidade Máx Sub Máx Futebol Voleibol Basquetebol Handebol Futsal Tênis Futebol Basquetebol Handebol Rugby 100 e 200m Ciclismo vel Futebol Basquetebol Rugby 400 m, MF e F Ciclismo Remo Voleibol Basquetebol Handebol Saltos Atletismo Futebol Voleibol Basquetebol Handebol Futsal Rugby Tênis Saltos e lançamentos atletismo Capacidade motora condicional – resistência 1. MÉTODO CONTÍNUO 1.1 RITMO CONSTANTE 1.2 RITMO VARIADO a) Lento b) Médio c) Rápido a) Progressivo b) Propriamente dito Consiste em realizar exercícios físicos sem pausas intermediárias de recuperação, com duração e intensidade distintas. Duas formas: Ritmo constante Ritmo variado. Método contínuo Método contínuo In te ns id ad e Tempo/ distância In te ns id ad e Tempo/ distância Fonte:livro-texto Ritmo CONSTANTE: NÃO muda a intensidade durante o treino. Método contínuo Ritmo VARIADO: consiste em modificar a INTENSIDADE durante o treino. Esse método busca utilizar os sistemas energéticos solicitados e acelerar a capacidade de recuperação com ritmos diferentes. In te ns id ad e Tempo/ distância In te ns id ad e Tempo/ distância Fonte: livro-texto Método contínuo Ritmo VARIADO: consiste em modificar a INTENSIDADE durante o treino. Esse método busca utilizar os sistemas energéticos solicitados e acelerar a capacidade de recuperação com ritmos diferentes. Tempo/ distância In te ns id ad e Tempo/ distância In te ns id ad e Fonte: livro- texto Ritmo variado: consiste em modificar a intensidade durante o treino. Esse método busca utilizar os sistemas energéticos solicitados e acelerar a capacidade de recuperação com ritmos diferentes. Ritmo variado propriamente dito (FARTLEK: Fart Loping = correr; lek = brincar): Alterna ritmos com diferentes velocidades e distâncias. Pode usar diferentes pisos (grama, terra, asfalto, terra). Método contínuo Capacidade motora condicional – resistência 2. MÉTODO FRACIONADO 2.1 AERÓBICA 2.2 ANAERÓBICA a) Extensivo b) Intensivo c) Intervaltraining d) Intermitentevel específica a) Extensivo b) Intensivo c) Circuitado Métodos em que se determina: duração do estímulo (tempo de execução); intervalo (pausa de recuperação); repetições (nº de vezes em que se repete cada estímulo); intensidade do treino em cada repetição. Duas formas: Orientação aeróbica. Orientação anaeróbica. Método fracionado 2.1 Orientação aeróbica: aumentar a potência aeróbica por meio de uma efetiva sobrecarga do sistema cardiovascular. a) Extensivo “ritmo-resistência”: Duração: 3 – 15min Intervalo: 3 – 7min Repetições: 6-10x Método fracionado b) Intensivo: de curta duração. Apresenta modificação em função da intensidade das cargas utilizadas. Carga média: Carga intensa: Duração: 1 – 3min 2 – 3min Intervalo: 90 – 120s 5 – 10min Repetições: 12-16x 3-5x Método fracionado c) Interval Training (Geschler & Reindell): método intervalado extensivo aeróbico. Consiste em correr distâncias de 100, 200 e 400 m a uma intensidade de 75% da melhor marca da distância com pausas incompletas entre as séries e as repetições e com um amplo volume de trabalho por sessão. DISTÂNCIA (m) INTERVALO (seg) VOLUME (km) 100 30 – 60 2 – 5 200 45 – 90 3 – 6 300 60 – 120 4 – 8 Método fracionado d) Intermitente: tempo de duração do estímulo é equivalente ao tempo de recuperação (pausa ativa). Método fracionado TEMPO (seg) INTERVALO (seg) SÉRIES 30 30 6 – 20 60 60 6 – 20 120 120 6 – 20 e) Treinamento de velocidade específica do trabalho de ritmo de competição: a pausa entre as competições deve ser completa. A velocidade de trabalho deve ser > ou = da competição. Método fracionado DISTÂNCIA INTERVALO (seg) SÉRIES 500 COMPLETO 5-10 1000 COMPLETO 3-6 1500 COMPLETO 2-5 2.2 Orientação anaeróbica: aumentar a resistência anaeróbica lática e alática. a) Extensivo: intensidade submáxima e a recuperação é incompleta. Objetivo: aumentar a capacidade anaeróbia lática. Duração: 15 – 60s Intervalo: 2 – 3min Repetições: 9-12x Método fracionado b) Intensivo: objetivo: aumentar a capacidade anaeróbia alática. Longo: Curto: Intensidade: sub a máx próx. a máx Duração: 45 – 60s 20 – 30s Intervalo: 8 – 10min 6 – 8min Quase completa Completa Repetições: 4-6x 6-12x Método fracionado c) Circuitado: várias estações (exercícios) dispostas sequencialmente e realizadas ao objetivo do programa. Possibilita ao técnico uma melhor organização, aplicação e controle do treino. Objetivo: melhora do condicionamento cardiopulmonar e neuromuscular. Pelo seu caráter geral, é um método que deve ser trabalhado em conjunto com outros métodos. Método fracionado No método contínuo realizam-se exercícios físicos sem pausas intermediárias de recuperação PORQUE O ritmo constante e o ritmo variado ocorrem mudanças ou não da intensidade durante o treino. A esse respeito, pode-se concluir que: a) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. b) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. c) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. d) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. e) As duas afirmações são falsas. Interatividade No método contínuo realizam-se exercícios físicos sem pausas intermediárias de recuperação PORQUE O ritmo constante e o ritmo variado ocorrem mudanças ou não da intensidade durante o treino. A esse respeito, pode-se concluir que: a) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. b) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. c) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. d) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. e) As duas afirmações são falsas. Resposta Flexibilidade: termo adequado para se descrever essa capacidade motora, que reflete o grau de amplitude alcançado em uma articulação em um determinado movimento. Flexionamento: é a forma de trabalho que visa a obter uma melhora da flexibilidade por meio da viabilização de amplitudes de arcos de movimento articular superior às originais. Alongamento: é a forma de trabalho que visa a manter ou aumentar os níveis de flexibilidade e a realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível. Capacidade motora condicional – flexibilidade Cápsulas articulares e ligamentos – 47%. Capacidade motora condicional – flexibilidade Músculos – 41% Pele – 2% Fonte: Johns e Wright (1962) Tendões – 10% Capacidade motora condicional – flexibilidade Flexibilidade Estática Ativa Passiva Dinâmica Ativa Passiva Estática: quando o limite de amplitude do arco de movimento é mantido, após ser alcançado por meio de uma movimentação lenta do segmento. Capacidade motora condicional – flexibilidade Movimento lento a) b) Movimento lento Fonte: livro-texto Dinâmica: a amplitude do movimento alcançada não é sustentada. Ou seja, o segmento não fica parado na posição extrema. Capacidade motora condicional – flexibilidade b) Movimento rápido a) Movimento rápido Fonte: livro-texto Ativa: quando o sujeito usa a tensão muscular produzida por seus músculos agonistas e sinergistas para alongar os músculos antagonistas. Passiva: quando a amplitude de movimento não é explorada pela ação de um músculo agonista ativo, mas, em vez disso, por agentes externos. Capacidade motora condicional – flexibilidade Fonte: livro-texto Ação Muscular Sentido do movimento a) Força Gravitacional Sentido do movimento b) Aguda: referir ao aumento da amplitude de movimento observado imediatamente após a realização de um exercício de alongamento. Resultado: imediato da realização do exercício. Transitória. Crônica: distinguir o ganho na amplitude de movimento obtido como consequência da repetição de várias sessões de alongamentos. Resultado: período de treinamento. Permanente. Capacidade motora condicional – flexibilidade Geral: designar a amplitude de movimento observada em múltiplas articulações. Específica: amplitude do movimento em uma dada articulação e verificada em um movimento característico de uma modalidade. Capacidade motora condicional – flexibilidade Compreende a divisão da temporada de treino, com períodos particulares de tempo, contendo objetivos e conteúdos bem determinados (MATVEEV, 1997). Preparação a longo prazo. Ciclo olímpico. Macrociclo. Mesociclo. Microciclo. Sessão. Unidade. Periodização MACROCICLO MESOCICLO MICROCICLO SESSÃO DE TREINO Periodização Macrociclo Mapa geral do treinamento, normalmente abrange uma temporada inteira. 4 meses. 6 meses. 12 meses. Periodização Mesociclo Estruturação de cada fase de treinamento, de acordo com os objetivos específicos e duração dessa fase. Mais utilizado: 3 a 6 semanas. Periodização Microciclo Informar o aluno dos objetivos da semana, respeitando sua fase de treinamento. A ordem dos exercícios na semana respeita os períodos ideais de estímulo- pausa, sendo necessária para melhor adaptação e segurança do praticante. Mais utilizado: 7 dias (3 a 14 dias). Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Testes e prescrição de exercícios de fortalecimento muscular e alongamentos Descanso Treino de alongamento e fortalecimento muscular Descanso Treino de alongamento e fortalecimento muscular Corrida em ritmo leve (10km) Descanso Periodização Sessão de treino Objetivos do dia, com intensidade, duração e tipo de cada estímulo a ser feito no dia. Composta de 3 partes: 1. Parte preparatória/introdutória/inicial: aquecimento geral ou específico. 2. Parte principal: exercícios propostos para aquele dia. 3. Parte final/volta à calma: recuperação. Periodização Periodização – modelo clássico – Matveev XI XII I II III IV V VI VII VIII IX X Etapa I Etapa II Etapa I Etapa II Preparação Competição Tran. Adaptado de: LOURENÇO, Thiago Fernando. Estudo de caso e análise crítica das metodologias de treinamento utilizadas para fundista meio-fundista e maratonista. Trabalho de conclusão de curso, 2005. Campinas: Unicamp, Faculdade de Educação Física. A 100% I. V. C ↓ 100% 90% 80% 70% Diferença entre cargas específicas e gerais (amplitude do pêndulo) C C CP Carga especial Ciclo pré-competitivo I Ciclo pré- competitivo II Ciclo pré- competitivo III Ciclo competitivo Treinamento específico Treinamento geral C = Competição CP = Competição Principal Fonte: livro-texto Periodização – modelo pendular – Arosiev e Kalinin Etapa preparatória Etapa de competição Técnica Velocidade A B Tempo Overtrainig Periodização – modelo blocos – Verkhoshansk Fonte: livro-texto 100% 40% 80% 60% C C M ag ni tu de da C ar ga 2º PP 2º PC 20% 1º PP 1º PC Intensidade Cargas Específicas Volume PT IP IP C C C C PP = Período de preparação PC = Período de competição PT = Período de transição IP = Intervalo profilático C = Competição Periodização – modelo estrutural – Tschiene Fonte: livro-texto De acordo com as informações sobre a periodização do treinamento físico, é correto afirmar que: I. O macrociclo, normalmente, tem uma duração de 2 a 12 meses. II. O mesociclo engloba um conjunto de microciclos em semanas ou meses. III. O microciclo é um conjunto de sessões, normalmente, com duração de 2 a 3 semanas. IV. A sessão de treino envolve os todos os objetivos do dia, com intensidade, duração e tipo de cada estímulo a ser feito no dia. Interatividade Assinale a única alternativa correta: a) II e IV estão corretas. b) I, III e IV estão corretas. c) II, III e IV estão corretas. d) I e III estão corretas. e) Todas as afirmações estão corretas. Interatividade De acordo com as informações sobre a periodização do treinamento físico, é correto afirmar que: I. O macrociclo, normalmente, tem uma duração de 2 a 12 meses. II. O mesociclo engloba um conjunto de microciclos em semanas ou meses. III. O microciclo é um conjunto de sessões, normalmente, com duração de 2 a 3 semanas. IV. A sessão de treino envolve os todos os objetivos do dia, com intensidade, duração e tipo de cada estímulo a ser feito no dia. Resposta Assinale a única alternativa correta: a) II e IV estão corretas. b) I, III e IV estão corretas. c) II, III e IV estão corretas. d) I e III estão corretas. e) Todas as afirmações estão corretas. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Metodologia do Treinamento Físico Habilidade motora x capacidade motora Habilidade motora x capacidade motora Habilidade motora x capacidade motora Habilidade motora Habilidade motora Habilidade motora Habilidade motora Habilidade motora Capacidade motora Capacidade motora coordenativa Interatividade Interatividade Resposta Resposta Capacidade motora condicional Capacidade motora condicional – força Capacidade motora condicional – força Capacidade motora condicional – força Capacidade motora condicional – força Capacidade motora condicional – força Capacidade motora condicional – velocidade Capacidade motora condicional – velocidade Capacidade motora condicional – velocidade Capacidade motora condicional – velocidade Capacidade motora condicional – velocidade Capacidade motora condicional – velocidade Capacidade motora condicional – velocidade Interatividade Resposta Capacidade motora condicional – resistência Capacidade motora condicional – resistência Capacidade motora condicional – resistência Capacidade motora condicional – resistência Capacidade motora condicional – resistência anaeróbia Capacidade motora condicional – resistência anaeróbia Capacidade motora condicional – resistência geral Capacidade motora condicional – resistência específica Capacidade motora condicional – resistência aeróbia Capacidade motora condicional – resistência Método contínuo Método contínuo Método contínuo Método contínuo Método contínuo Capacidade motora condicional – resistência Método fracionado Método fracionado Método fracionado Método fracionado Método fracionado Método fracionado Método fracionado Método fracionado Método fracionado Interatividade Resposta Capacidade motora condicional – flexibilidade Capacidade motora condicional – flexibilidade Capacidade motora condicional – flexibilidade Capacidade motora condicional – flexibilidade Capacidade motora condicional – flexibilidade Capacidade motora condicional – flexibilidade Capacidade motora condicional – flexibilidade Capacidade motora condicional – flexibilidade Periodização Periodização Periodização Periodização Periodização Periodização Periodização – modelo clássico – Matveev Periodização – modelo pendular – Arosiev e Kalinin Periodização – modelo blocos – Verkhoshansk Periodização – modelo estrutural – Tschiene Interatividade Interatividade Resposta Resposta Slide Number 81
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