Prévia do material em texto
Experimento 4 – Resistência Interna de um Voltímetro Nome: Gabriela Nunes Andrade Matrícula: 2018018404 Disciplina: Física Experimental Básica: Eletromagnetismo Turma: PT3 Professor: Fernando Augusto Batista Introdução: Ao conectar um capacitor carregado a um resistor, as cargas que estavam carregadas nas placas do capacitor tendem a se deslocar em direção ao resistor, e por meio dele serem escoadas. Desta forma, a tensão elétrica entre as placas do capacitor diminui com o decorrer do tempo. Então, com o intuito de obter a resistência interna de um voltímetro analógico, o experimento consiste no uso de um capacitor carregado conectado a um resistor, que é o próprio aparelho de medida (voltímetro), e a obtenção do decaimento da tensão com o tempo. Métodos e resultados: O experimento inicia com o carregamento do capacitor utilizado, por meio de uma fonte de tensão, até alcançar o valor V0 determinado, que é compatível com o voltímetro e o capacitor utilizados. Para o registro do decaimento da tensão com o tempo, a chave foi deslocada da fonte para o resistor de modo simultâneo ao início da contagem de tempo no cronômetro. Assim, os valores obtidos fora registrados na tabela: Tensão (V) Tempo (s) 11 0 10 17 9 27 8 30 7 47 6 68 5 75 4 91 3 108 Ao realizar a linearização da equação que descreve a variação da tensão com o tempo, se obtém o seguinte: V (t) = V0 e –t/(RC) ln V = ln (V0 e –t/(RC)) ln V = ln V0 + ln e –t/(RC) ln V = ln V0 – (t/(RC)) Comparando com a equação base para a linearização, Y = AX + B, temos que: Y = ln V X = t A = -(1/(RC)) = -(1/) B = V0 Então para desenvolver o gráfico foi necessário ajustar os valores. Ao invés de se utilizar a tensão V, usamos lnV. Tensão (lnV) Tempo (s) 2,3979 0 2,3026 17 2,1972 27 2,0794 30 1,9459 47 1,7917 68 1,6094 75 1,3862 91 1,0986 108 Os dados deram origem ao seguinte gráfico: Pela regressão linear, temos que: B (y-intercept) = 2,48036650867541 0,0431216871437307 A (slope) = -0,0119101481168007 0,000698291945149108 A partir disso, utilizando o valor de A, sabendo que corresponde à constante que multiplica pelo tempo na equação, e que então equivale a –(1/) é possível calcular a constante capacitiva de tempo . A = -0,0119 = -(1/(RC)) = -(1/) = -(1/ 0,0110) = 84,03 s Cuja incerteza pode ser calculada: Então a constante capacitiva de tempo é: = (84,03 4,9) s . Como é conhecido que = RC, podemos calcular a resistência interna do voltímetro, já que a capacitância do capacitor utilizado também é conhecida, como apresentado: C = (4,7 0,94) 10-8 F R = / C R = 84,03 / (4,7 10-8) R = 1,78 105 Cuja incerteza é calculada da seguinte forma: Sendo assim, a resistência interna do voltímetro é: R = (1,8 0,4) 105 Conclusão: Mediante o experimento, é notório que a incerteza da resistência interna do voltímetro calculada corresponde a um valor muito alto. Isto se dá principalmente pelo fato da incerteza do capacitor ser muito alta, 20% do seu valor. O processo aqui apresentado buscou calcular a resistência interna de um voltímetro analógico, que é o mais adequado a se usar para o cálculo da resistência interna. O voltímetro digital tem a medição direta, então a velocidade é a de transmissão do campo elétrico, portanto demora a atualizar. Já com o uso do analógico, que não precisa de bateria, a própria corrente que é estabelecida nele devido ao campo elétrico, este gera a inclinação do ponteiro, permitindo a leitura do valor da tensão, mediante a calibração, de maneira mais imediata.