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ESTIMULAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA NO RECÉM NASCIDO INTERVENÇÃO PRECOCE Forma de potencializar a interação da criança com o ambiente através dos estímulos VISUAIS, AUDITIVOS e TÁTEIS; Respostas próximas ao padrão de normalidade e à inibição da aprendizagem de movimentos e posturas anormais; Neonato: capacidade mínima para controlar e manter suaSfunções fisiológicas básicas e responsivo aos estímulos do meio ambiente; Princípios: baseados na predisposição do RNPT para distúrbios biológicos e psicológicos. Programas de intervenção Modificação do ambiente da UTIN; Minimizar o estresse; Adequação da manipulação; Facilitar a organização; Promover o sono profundo; Aumentar o ganho de peso. Programas de intervenção (Vandenberg) Adequar o ambiente de acordo com as limitações impostas pelos cuidados intensivos; Estar de acordo com a maturidade da criança; Ser apropriado em relação ao estado do paciente; Ser individualizado e modificado conforme as condições clínicas e maturidade da criança; Ser sensível aos sinais estimados pela criança; Considerar a quantidade de estímulos sensoriais que a criança pode tolerar. AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Minuciosa; Dados de nascimento; Evolução nas primeiras horas de vida; Evolução clínica; Estado de consciência; Tônus muscular; Reflexos primitivos; Desenvolvimento motor; Maturidade dos sistemas; Doenças associadas; Intercorrências durante o período de internação. Protocolo do Setor de Fisioterapia Neonatal do CAISM/Unicamp (Estimulação Precoce) Hemodinâmica e clínica estável; Mais de 72 horas de vida; Peso acima de 1.100 gramas; Curva de ganho ponderal ascendente; Respeitar sinais de estresse, sono profundo e 2/3 do tempo após a última alimentação. TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS SENSÓRIO-MOTORA Objetivos do tratamento: Normalização do tônus global; Inibição de padrões anormais de movimento e postura; Indução e facilitação de padrões normais; Estimulação proprioceptiva; Aumento do limiar de sensibilidade tátil e cinestésica; Promoção do estado de organização; Integração entre os familiares e o RN; Adequação do comportamento auto-regulatório; Prevenção de anormalidades musculoesqueléticas iatrogênicas. EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS 1. DISSOCIAÇÃO DE TRONCO — Objetivos: Relaxar tronco, MMSS e MMII; Relaxar para rolar e movimentar os membros. 2. ALCANCE ALTERNADO Objetivos: Relaxar tronco e cintura escapular; Estimular movimentos isolados dos MMSS; Estimular sensibilidade tátil das mãos 3. SENTIR A CABEÇA E AS MÃOS — Objetivo: Relaxar MMSS 4. CHUTES ALTERNADOS — Objetivos: Relaxar tronco e pelve; Sensações agradáveis aos pés. 5. ROLANDO DE LATERAL PARA VENTRAL — Objetivo: Relaxar tronco e pelve; Estimular flexão cervical, do tronco e dos MMII; Realizar movimentos dissociados dos membros; Colocar as mãos na linha média. 6. COLOCAÇÃO PLANTAR — Objetivo: Relaxar tronco e cintura pélvica; Estimular dorsiflexão; Preparar os pés para sustentar o peso na posição ortostática; Proporcionar estímulos proprioceptivos. 7. ROLANDO O QUADRIL — Objetivo: Relaxar tronco e MMII; Estimular flexão cervical, do tronco e dos MMII. 8. ROLANDO COM AS MÃOS NOS JOELHOS — Objetivo: Estimular e fortalecer a flexão cervical, do tronco e dos MMII; Protusão dos ombros; Consciência corporal; Posicionamento da cabeça na linha média; Auxílio da focalização e seguimento visual. 9. MÃOS SOB O QUADRIL — Objetivo: Estimular e fortalecer a flexão cervical, do tronco e dos MMII; Relaxar e alongar o tronco superior 10. ROLANDO DE VENTRAL PARA LATERAL — Objetivo: Fortalecer pescoço e tronco; Dissociação dos movimentos dos MMII; Estimulação do aprendizado de chutes alternados, rolar e engatinhar. 11. CÓCORAS Objetivo: Estimular flexão cervical, do tronco e dos MMII Proporcionar estímulos proprioceptivos aos pés Encorajar o início do controle de cabeça e tronco 12. ESTIMULAÇÃO TÁTIL • Ritmo - aumentar os tipos de sensação; • Firmeza; • Direção centrífuga; • Duração 5 e 16 min. Objetivos: — Promoção da sensação de segurança; — Melhora da função gastrointestinal e geniturinária; — Aumento do ganho ponderal; — Adequação do crescimento neuromuscular; — Maturação dos reflexos; — Desenvolvimento da percepção. 13. ESTIMULAÇÃO VISUAL Protocolo de estimulação visual do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Denver - Colorado Deficiência na precisão do controle e coordenação da musculatura intrínseca ocular; Sensível à luz; Atraídos por figuras simples com grandes contrastes em preto e branco Evolução dos estímulos - aumento da complexidade das figuras; Amadurecimento das conexões nervosas — RN prematuros Tempo de fixação: 1 ½ a 2 ½ segundos Distância: 18 a 21 centímetros — RN Tempo de fixação: 3 a 10 segundos Distância: 20 a 30 centímetros 14. ESTIMULAÇÃO AUDITIVA Danos ao RN (som não controlado): — Sustos — Apnéia — Bradicardia — Alterações de coloração — Quedas de saturação — Lesão cerebral (hipoxemia, alterações na PA e fluxo sanguíneo cerebral) Musicoterapia — Ganho de peso; — Diminuição do comportamento de estresse; — Diminuição do tempo de hospitalização; — Aumento dos níveis de saturação; Iniciada a partir da 28ª semana de idade corrigida; Contra-indicação: hiper-responsividade à música e perda auditiva. 15. ESTIMULAÇÃO VESTIBULAR Postura e balanço - respostas reflexas corticais e reações dos níveis medulares Como realizar: — Ninar (colo) Estímulo de balanço latero-lateral ou ântero-posterior Forma gentil e suave Sensação de segurança e organização — Rede — Bola — Cadeira de balanço — 16. ESTIMULAÇÃO PROPRIOCEPTIVA Receptores localizados nos fusos musculares (estiramento); “Sensação corporal”; Alongamento (cervical, cintura escapular e pélvica) — Minimizar lesões iatrogênicas — Favorecer a organização da postura flexora — Favorecer o equilíbrio das cadeias cinéticas POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO Promover contenção e a adaptação suave ao ambiente extra-uterino; Promover flexão - padrão postura e de movimento do RNT saudável; Facilitar a colocação das mãos na linha média; Manter alinhamento articular; Prevenir as assimetrias posturais e o desenvolvimento de padrões posturais anormais; Otimizar a estabilidade fisiológica e organização neurocomportamental; Estimular a exploração visual do ambiente; Facilitar o desenvolvimento do controle da cabeça; Auxiliar o movimento antigravitacional; Encorajar o desenvolvimento das habilidades motoras, reflexas e do tônus postural; Promover interação familiar. 1. PRONA 2. SUPINO 3. LATERAL 4. POSICIONAMENTO ALTERNATIVO “Cadeirinhas para bebês” ou “Bebê conforto” a. Dispositivos para posicionar crianças que permanecem internadas em UTIN por longos períodos; b. Deve ser evitado em crianças que não apresentam controle da musculatura cervical.
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