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Faculdade Mauricio de Nassau Aluno: Pedro Alves Netto Matricula: 03027760 Disciplina: Treinamento do Desempenho motor Humano TRABALHO SOBRE: Resistência Muscular Resistência muscular A resistência é a capacidade de poder executar, durante o maior tempo possível, um esforço estático ou dinâmico, sem diminuir a qualidade do exercício. Tipos de Resistência: • Aeróbica (Dinâmica e Estática) • Anaeróbica (Dinâmica) • Muscular (Aeróbica, Anaeróbica e Localizada) Resistência Aeróbica A resistência “pura”, como capacidade de suportar esforços de enorme duração, evitando a acumulação do ácido láctico, recorrendo à utilização do oxigênio e dos nutrientes para manter a atividade indefinidamente. Aeróbica Dinâmica A Capacidade de resistência ao cansaço no esforço dinâmico com o emprego de mais de 1/6 a 1/7 da musculatura total do esqueleto, durante uma intensidade de movimento superior a 50% da capacidade máxima da carga circulatória e com uma duração de carga que oscila entre os três e cinco minutos. Principais formas de treino: Corrida contínua, corrida com a duração de alguns minutos, corrida intervalada, rampas, treino em circuito. Aeróbica Estática Sempre que o exercício estático é feito com o emprego de grande grupo de músculos e uma carga inferior a 15/20% da força máxima numa duração da carga grande, estamos perante um tipo de resistência estática aeróbica. Resistência Anaeróbica Resistência anaeróbica é a capacidade de execução de determinada atividade com alta intensidade em curto espaço de tempo. Anaeróbica Dinâmica Também resistência de velocidade, ritmo de resistência ou apenas resistência. A exigência surge no exercício anaeróbio com carga dinâmica de intensidade de ritmo máximo, em conseqüência disso, apenas nos movimentos cíclicos ( que se repetem ) , pois nos movimentos acíclicos ( executados uma só vez ) é muito pequena para provocar um cansaço correspondente. Resistência Muscular Localizada A Resistência Muscular localizada tem como objetivo desenvolver no indivíduo uma melhor aptidão cardiovascular, seja para executar as tarefas cotidianas, seja para melhor a resistência nos esportes. Como o próprio nome diz, essa capacidade física visa dar uma resistência maior à fadiga. Através desse tipo de treinamento, consegue-se uma definição muscular muito evidente devido ao fortalecimento da musculatura (tônus muscular) e da conseqüente oxidação da camada lipídica subcutânea decorrente do treinamento. Resistência Muscular Aeróbica Dinâmica É exigida quando um trabalho dinâmico com grupos musculares de tamanho pequeno ou médio – por exemplo, de um braço ou perna – é executado de forma aeróbica (hollmann, 1980). Através de um treinamento específico esta capacidade é melhorada de 100 até 1000%. Estática É quando a força de contração de um pequeno grupo muscular não alcançar 15% da força máxima isométrica, então a circulação local do músculo em trabalho ainda não está prejudicada. Deste modo, a necessidade de energia pode ser preenchida de forma oxidativa. Resistência Muscular Anaeróbica Dinâmica É exigida quando é executado um trabalho dinâmico, com grupos musculares pequenos e médios – menos de 1/6 a 1/7 da massa muscular total- contra a resistência, que seja de 50% a 70% ou mais da força estática máxima. A sua taxa de treino está em cerca de 35%. Estática Pode ocorrer em duas formas de trabalho: 1) No trabalho de sustentação de um peso de mais de 15% da força máxima de trabalho; 2) Na contração com mais de 50% da força isométrica , onde a duração da carga estática é tão longa que a participação do trabalho dinâmico pode ser desprezado. Métodos de Treino da Resistência São conhecidos vários métodos de treino da resistência. A sua divisão pode ser ordenada do seguinte modo: contínuos, mistos e fraccionados. Nos contínuos existem a corrida contínua lenta, média e rápida; nos mistos é exemplo o fartlek e nos fraccionados existem os intervalados e os repetitivos. Nos intervalados ainda podemos dividir em extensivos (médio e longo) e intensivos (médio) e nos repetitivos o médio, o longo e o curto (para a velocidade). Ao utilizarmos um determinado método de treino, o nosso objetivo é simular esforços que solicitem as potências ou as capacidades dos sistemas energéticos criando assim condições de esforço similares às solicitações existentes na prova Referência COSTILL, D. e WILMORE, J.K. Physiology of Sport and Exercise. Human Kinectics Publishers. 1994