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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
SÔNIA MARIA DOS SANTOS
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
BELO HORIZONTE
2020
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Trabalho de PCC de Avaliação Inastitucional 
 Orientadora: Marta Teixeira A.Montes
BELO HORIZONTE
2020
INTRODUÇÃO
O Processo de Auto-Avaliação Institucional, implantado pela atual
gestão do Estado de Minas Grais tem como objetivo visionar em toda a
rede estadual pública a real efetividade do processo ensino-aprendizagem,
fundamentando o direcionamento de políticas educacionais, possibilitando a
participação e envolvimento de todos na construção da cidadania,
configurando-se numa gestão democrática, comprometida e responsável.
Com a finalidade de ressaltar através deste trabalho , o papel
fundamental da avaliação institucional e a sua necessária articulação com as
práticas desenvolvidas no interior da escola, é que buscamos oferecer alguns
aspectos provocativos e relevantes para um repensar coletivo de todos os
envolvido no processo educativo, e que visam um ensino de qualidade ,
significativo, pautado em valores éticos, políticos e sociais, respeitando-se a
diversidade, demonstrando um compromisso responsável nas ações
direcionadas ao sucesso do aluno.
É necessário apontarmos alguns questionamentos acerca desta
temática e sua importância dentro do processo educativo, ampliando conceitos
e concepções difundidas no ambiente escolar.
Por que devemos refletir sobre a avaliação? Quais os tipos de
avaliação discutidos pelos autores apresentados neste contexto?
A reflexão sobre a avaliação é fundamental para que?
Qual a diferença entre a avaliação escolar e a avaliação institucional?
Um repensar de práticas avaliativas utilizadas atualmente e sua
repercussão nos resultados obtidos.
Nesse contexto, é pertinente a reflexão que aponta para a contradição
existente entre o discurso e a prática?
Vencer a distância entre o que falamos e o que realmente fazemos
em relação à avaliação, contribui para a efetivação de um processo ensino aprendizagem
de qualidade para todos os alunos.
OBJETIVO:
Analisar como esta as condições de ensino e o ponto de vista mostrando a realidades das escolas do Brasil e de Minas Gerais. .Mostrando a fragilidade das escolas publicas neste contesto 
A avaliação institucional da Educação Básica no Brasil 
Avaliação Institucional é um instrumento que nos permite saber em que ponto estamos e o caminho que falta percorrer para alcançarmos as nossas metas, nos possibilita, essencialmente, conhecer a organização, o sistema educacional, identificando seus pontos fortes e suas fragilidades, permitindo ao gestor corrigir seus erros e buscar o aprimoramento de sua ação. 
De acordo com o portal MEC, as avaliações são coordenadas pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), sua missão é promover estudos, avaliações e pesquisas sobre o sistema educacional brasileiro.
IDEB e os principais tipos de avaliação na Educação Básica no Brasil 
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB - O Ideb foi criado INEP em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil. (PORTAL MEC) 
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), é composto pela Avaliação
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), é composto pela Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar – Anresc. Essas siglas já estão em desuso todas as avaliações são da sigla SAEB. A Prova Brasil é aplicada aos alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada e a Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. 
São distribuídos cadernos matrizes de referência, temas, tópicos e descritores para as secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas públicas da educação básica, que possuem turmas do quinto e nono anos do ensino fundamental. (PORTAL MEC). 
Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) 
Em 2014, o Congresso Federal sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE) com a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Seu principal desafio é a evolução da alfabetização e inclusão, formação continuada dos professores e à expansão do ensino profissionalizante para adolescentes e adultos. Com validade de 10 anos o PNE estabelece diretrizes, metas e estratégias que devem reger as iniciativas na área da educação. Propondo que todas as crianças com idade entre 4 a 5 anos deveriam estar matriculados na pré-escola e alfabetizadas no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental e uma oferta de vagas em creche para atender no mínimo 50% das crianças de 3 anos. (OBSERVATÓRIO PNE). 
De acordo
Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados
Como foi mencionado na citação acima, seria uma utopia, no entanto alunos com necessidade especial tem seu direito de inclusão garantido por lei, mas porem não é a realidade atual. 
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: DE DIFERENTES OLHARES
A avaliação institucional nesse contexto, refere-se à instituída pela
Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, em 2019, com o
objetivo de diagnosticar a realidade educacional Mineira, oportunizando
uma reflexão coletiva, auxiliando a todos a somarem esforços para que
realmente se efetive um maior compromisso com o trabalho na escola e com o
processo ensino-aprendizagem dos alunos.
É um instrumento modelo para todos os estabelecimentos de ensino
do Estado de Minas Gerais , por duas razões principais: a efetividade do processo
ensino-aprendizagem e a necessidade de se manter a visão de totalidade, estabelecendo
assim, uma diretriz para as políticas educacionais.
Através deste processo busca-se “olhar” a escola internamente, mobilizando os
diferentes segmentos do coletivo escolar para refletirem suas ações e intenções,
produzindo no coletivo um novo fazer pedagógico, possibilitando uma
forma de gestão democrática, comprometida com a construção da cidadania
e da transformação social.
Muito tem-se falado acerca da necessidade de melhoria da qualidade do ensi
no nas escolas pública, e não há como pensar em avanços sem um olhar
avaliativo sobre a instituição responsável pela concretização do processo
ensino-aprendizagem. Em se tratando do processo ensino-aprendizagem,
há que se considerar as diversas dimensões que nele interferem: 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando a complexidade desta temática e a polêmica que
gera nos ambientes escolares, procuramos proporcionar novas possibilidades
de reflexões, uma vez que depende ao mesmo tempo da postura profissional
docente e também dos demais responsáveis envolvidos, para que tenhamos
mudanças mais profundas que realmente atinjam o objetivo almejado que é a
melhoria da qualidade do ensino oferecido e sua efetividade.
Significa o esforço coletivo de todos que atuam no processo ensino aprendizagem
e visam preparar o aluno integralmente dando-lhe condições de
enfrentar e atuar na sociedade, buscando transformá-la.
E somente teremos essa melhoria tão desejada se cadaum dos partícipes
preocupar-se em direcionar sua ação educativa para a mudança,
transformando-a realmente, deixando então de agir de forma irrefletida e incon
ciente. Pois, a ação de cada um deixa marcas profundas, muitas vezes
positivas, mas também negativas, as quais devemos evitar, uma vez, que trabalhamos
com e na formação de alunos cidadãos, que possam exercer
plenamente seu papel na sociedade, levando em conta seus valores, história
de vida e individualidade.
Compreendendo que a avaliação tanto escolar como a institucional
são fundamentais para o processo ensino–aprendizagem, devem ser vistas
como um segmento da proposta pedagógica que subsidia a construção do
conhecimento, acompanha a ação pedagógica, norteia o planejamento,
indicando caminhos de sucesso e superação de dificuldades no ensino e na
aprendizagem.
A avaliação institucional deve constituir-se como um instrumento
valioso a serviço dos interesses escolares, contribuindo de fato para que o
processo ensino-aprendizagem avance e tenhamos resultados mais
satisfatórios, com atividades avaliativas transformadoras, diminuindo a
distância entre o discurso e a prática, ousando firmar práticas avaliativas
mais significativas levando nosso aluno a desenvolver-se em todas as
dimensões humanas, contribuindo com a formação de um cidadão consciente
de seus direitos.
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