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UNIVERSIDADE PAULISTA DANILO EDUARDO PREVITAL FERRARI DIEGO KILPP AQUINO ERIC COSMO OLIVEIRA HÉLLIO VICTOR MARQUES ROCHA JOSÉ LUIZ JUNIOR VIEIRA DE MELO projeto integrado multidisciplinar VII marketing GUARUJÁ 2015 DANILO EDUARDO PREVITAL FERRARI DIEGO KILPP AQUINO ERIC COSMO OLIVEIRA HÉLLIO VICTOR MARQUES ROCHA JOSÉ LUIZ JUNIOR VIEIRA DE MELO projeto integrado multidisciplinar VIi marketing Projeto Integrado Multidisciplinar apresentada à Universidade Paulista. Orientadora: Prof.ª Maria Goreti Artico. GUARUJÁ 2015 RESUMO O objetivo principal deste trabalho é analisar as variáveis que determinam o comércio entre Brasil-China, considerando uma classificação proposta para os produtos têxtil vestuário. Os resultados indicam um alto poder explanatório da variável renda sobre a dinâmica das exportações dos produtos avaliados. Adicionalmente, a utilização da capacidade instalada apresentou coeficientes consistentes, mostrando que tal variável conseguiu captar corretamente os efeitos da demanda interna sobre as exportações. Sumário 1 INTRODUÇÃO 6 2 EMPRESA 7 2.1 Descrição da empresa 7 2.2 Dados da empresa 7 2.3 Visão 7 2.4 Missão 7 2.5 Valores 8 2.6 História da empresa 8 3 MARKETING INTERNAVIONAL 11 3.1 Análise macroambiente 12 3.2 País alvo - China 13 3.3 População 13 3.4 Dados geográficos principais 14 3.5 Unidades administrativas: 14 3.6 Ponto mais alto 14 3.7 Portos 15 3.8 Economia da China 15 3.9 Pequim 15 3.10 Economia 16 3.11 Desenvolvimento plano de ação para adequação dos produtos Hering a china. 16 3.12 Acompanhamento das vendas no país. 17 4 DISTRIBUIÇÃO TRADE MARKETING 17 4.1 Logística 17 4.2 Distribuição 17 4.3 Trade marketing 18 4.4Estratégia de distribuição e trade marketing da Hering 18 5 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 21 5.1 Desenvolvimento ambiental 22 5.2 Desenvolvimento Social 22 5.3 Problemas de sustentabilidade na pós-modernidade 23 5.4 Caracterização da sociedade pós-moderna 24 5.5 Problemas ambientais e sociais contemporâneos 24 5.6 Estudo de caso 25 5.7 Descrição e análise de programa de desenvolvimento sustentável 25 5.8 Histórico da Empresa e da Percepção do Problema Sócio/Ambiental 26 5.9 Detalhamento do programa 26 5.10 Sugestão para ampliação e adaptação do programa e outras realidades 27 5.11 Desenvolvimento Sustentável é um modelo econômico e social 27 5.12 Economia Verde 29 5.13 De acordo com o índice de riqueza Inclusa – medida de desenvolvimento 30 5.14 Desenvolvimento sustentável na hering 31 5.15 Projeto de Capacitação e Ressocialização 33 5.16 AfroReggae 33 5.17 Mamãe a Bordo 33 5.18 Tecendo Relações 34 5.19 Técnicas de Negociação 34 6 CONCLUSÃO 38 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40 1 1 INTRODUÇÃO O desenvolvimento econômico do setor têxtil brasileiro teve início com a colonização de Blumenau a partir de 1850 na forma de pequenas propriedades que criou uma demanda local para produtos industriais. A indústria têxtil catarinense na região de Blumenau surgiu em 1880 a partir da fundação da Cia. Hering. A consolidação rápida desse setor no Estado acompanhou o surto de industrialização do setor têxtil brasileiro a partir de 1890 e se beneficiou de um ambiente favorável que incluiu câmbio desfavorável aos produtos importados, crédito industrial subsidiado e tarifas protecionistas. Primeiramente a produção era caseira e em 1954 foi montada a primeira fábrica da Cia. Hering no Brasil. Desde então, a necessidade de ampliar a comercialização fomentou o setor. Batizada de Comercial Gebrüder Hering, por estar vinculada à atividade de comércio de um dos sócios, a fábrica pioneira explora o nicho de artigos de malha do mercado local, principalmente camisetas, meias e calças. O nascimento dessa fábrica e de outras do setor têxtil em Santa Catarina, nos anos seguintes, coincide com um maior crescimento desse setor em todo o Brasil. O desempenho do comércio exterior brasileiro nos últimos anos é marcado, entre outros elementos, por uma crescente participação dos chamados "novos mercados", entendidos como os países que estão fora do eixo tradicional da União Européia, Nafta, América Latina e Japão. Entre esses "novos mercados" a China se destaca, desempenhando um papel primordial no comércio exterior brasileiro, alcançando em 2009 a classificação de maior parceiro do Brasil. O comércio exterior brasileiro ainda é significativamente concentrado em um número limitado de países. Em 2008, a União Européia e os Estados Unidos foram responsáveis por 37,29% das exportações brasileiras e por 35,69% das importações de acordo com os dados de Comércio de Commodities das Nações Unidas (Comtrade, 2010). 2 EMPRESA 2.1 Descrição da empresa Voltada ao público masculino e feminino, uma das maiores empresas de varejo e design de vestuário a Hering tem uma grande aceitação em todas as classes sociais e faixas etárias. Anualmente a Hering dispõe seis coleções, que primam pelo conforto e estilo. Se reinventa constantemente ao longo de sua história de mais de 130 anos, mantendo sua identidade e tradição com peças básicas, presentes em todas as coleções. Presente em todos os estados brasileiros, com lojas na maioria dos shoppings nacionais, e conta, também, com lojas de rua nas principais cidades do País. A marca possui também a sua própria webstore. 2.2 Dados da empresa Nome: Cia. Hering. Endereço: Hermann Hering - 1740 Telefone: (47) 3321-3340 2.3 Visão Ser reconhecida como a mais rentável e melhor gestora de marcas de vestuário. 2.4 Missão Desenvolver marcas, criar e comercializar produtos e serviços de vestuário com valor percebido e foco no cliente. 2.5 Valores Respeito aos clientes - Encantar o cliente com produtos e serviços que superem suas expectativas. Sustentabilidade - Ser economicamente rentável, promovendo a responsabilidade socioambiental. Integridade e ética - Agir com transparência e ética, respeitando as regras da sociedade. Inovação e abertura a mudanças - Pesquisar e monitorar o mercado, buscando reinventar-se. Comprometimento - Atitude para alcançar as metas de acordo com a visão estratégica da empresa. 2.6 História da empresa Criada como Tricotwaren Fabrik Gerbruder Hering na cidade de Blumenau, sua trajetória mescla-se com a saga dos irmãos Hermann e Bruno Hering. Integrantes de uma tradicional família de tecelões da Alemanha, eles decidiram encarar o desafio de empreender no Brasil. O primeiro a tomar a decisão foi Hermann. Movido pelo desejo de dar melhores condições de vida a seus filhos, Hermann deixou a mulher, Minna, aos cuidados do irmão Bruno e cruzou o Atlântico em 1878. Tinha tudo planejado. Antes de trocar a Alemanha pela colônia fundada pelo Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, em 1850, Hermann Hering havia se informado sobre as oportunidades e os desafios que teria. Determinado, Hermann comprou um tear circular e um caixote de fios e assim começou a produção das primeiras peças. Poucos meses depois, Hermann escreveu à Minna e pediu que os filhos do casal, Paul e Elise, viessem para o Brasil. Estes, chegam ao Brasil em 1879. Um ano depois, seu irmão Bruno, Minna e os filhos mais novos também vêm para Blumenau. Dessa forma, em 1880, toda família está reunida. Na então colônia fundada pelo Dr. Blumenau, os Hering vivenciaram as dificuldades de quem deseja empreender em um local de condições precárias, em que faltava quase tudo, a começar pela matéria-prima. Mas nada foi motivo ou entrave para demovê-los de seu projeto. A ousadia e o espírito empreendedor também têm caracterizado todas as gerações e todos os colaboradores que, ao longo dos anos vem transformando a Cia. Hering em uma das maiores empresas de design de vestuário do Brasil. A Hering que até hoje é simbolizada pelos "peixinhos" tornou-se uma das mais queridas e conhecidas marcas dos brasileiros. A Cia. Hering tem construído, ao longo de mais de um século, uma história de permanente inovação. Fundada em 1880 pelos irmãos Bruno e Hermann Hering, a companhia tem se reinventado e acompanhado a evolução da sociedade, vestindogeração após geração. Atualmente, possui cinco marcas em seu portfólio – Hering, Hering Kids, PUC, dzarm. e Hering for you– que lançam seis coleções anuais e atendem os brasileiros de norte a sul do país, com uma admirável capilaridade de pontos de venda e diversidade de produtos. Está presente também, com lojas, no Uruguai, Paraguai, Venezuela e Bolívia, além de exportar para outros países. Para atender o seu público consumidor, a companhia evoluiu no formato de produção e hoje adota um modelo híbrido, com fabricação própria, terceirização de etapas produtivas e outsourcing. Possui 11 unidades produtivas, das quais, 5 em Santa Catarina, 5 em Goiás e 1 no Rio Grande do Norte. Seus centros de distribuição estão estrategicamente localizados em Santa Catariana e Goiás. Em Blumenau (SC) mantém sua operação, e transferiu para São Paulo (SP) parte da área administrativa, que reúne a presidência, além das áreas de gestão de marcas, relacionamento com investidores, franquias e gestão de pessoas. Empreendedorismo e inovação perpetuam uma história de sucesso. Em 1993, ocorreu uma marcante transformação: a Cia. Hering passou a transitar no varejo, com a abertura da primeira Hering Family Store, sem deixar sua vocação fabril. A força no varejo acompanha as inovações tecnológicas. Além dos milhares de pontos de venda, a companhia tem um bem sucedido modelo de vendas pela internet. Conta com webstores da PUC, dzarm., Hering, que comercializa também Hering Kids, e Hering for you. Usa sua página no Facebook para aproximar-se de seus consumidores. Em julho de 2013, a fanpage da Hering atingiu um milhão de fãs. A Cia. Hering fez história, também, no mercado de capitais. Hoje, tem capital pulverizado entre diversos acionistas. Seu modelo se alicerça em três pilares: crescimento consistente, resultados sustentáveis e continuidade no desenvolvimento de coleções, sempre jovens e atuais. Alcançar com sucesso estes objetivos depende de uma atuação em rede, formada de parcerias que compartilham recursos e conhecimentos, permitindo que a Companhia possa direcionar as estratégias para as suas competências essenciais. Desta forma, todos os elos desta cadeia se fortalecem e um dos elos mais importantes para esta atuação em rede são as pessoas, e desde a sua fundação, a empresa tem um cuidado especial quando o assunto é pessoas e busca por meio de programas e ações, promover, reconhecer e desenvolver talentos. Um modelo de negócio focado na gestão de marcas, desenvolvimento de produtos e canais de distribuição e valorização das pessoas. Este é o propósito da Cia. Hering. As 826 lojas no Brasil e no exterior, sendo 642 da marca Hering, 78 da PUC, 87 da Hering Kids e 2 da Hering for you Lojas próprias no Brasil 79, sendo 58 da Hering, 7 da PUC, 12 da Hering Kids e 2 da Hering for you. Franquias no Brasil 730, sendo 584 da Hering, 71 da PUC e 75 da Hering Kids Lojas no exterior: 17 (todas franquias Hering Store em quatro países Uruguai, Bolívia, Paraguai e Venezuela). Pontos multimarcas 18.259 Webstores: Hering e Hering Kids, PUC, DZARM. e Hering for you. Dois centros de distribuição, localizados em Santa Catarina e Goiás, cinco unidades produtivas no Estado de Santa Catarina, cinco em Goiás e mais uma unidade no Rio Grande do Norte. Conta atualmente com cerca de 8.000 colaboradores. Marcas: Hering, Hering Kids, PUC, DZARM. e Hering for you. 3 MARKETING INTERNAVIONAL Conjunto de estratégias que o comerciante faz para obter o bem ou serviço para mercados ultramarinos, e que visa a uma população específica. Em muitas ocasiões, este é um processo gradual, que tem a ver com as capacidades da empresa e o desempenho que você comprou no seu mercado de referência, para posteriormente embarcar na conquista de novos mercados, novas culturas, tanto na forma de fazer negócios e características que os consumidores em outros locais têm a face. Que por isso, requer um plano abrangente que poderia explorar as vantagens oferecidas pelo mercado externo e de qualquer forma, minimizar os riscos de um investimento. Marketing, também conhecido como marketing ou marketing, é a disciplina dedicada a elaboradas estratégias para a gestão comercial das empresas, buscando estimular a procura. As tarefas de marketing incluem a análise do comportamento dos consumidores e do mercado. Internacional, por sua vez, é um adjetivo que se refere a pertencentes ou relacionadas com duas ou mais nações.o termo também pode designar a países que não o seu e o que transcendeu as fronteiras nacionais. Neste contexto de globalização, empresas são sujeitos a muita concorrência de outras empresas mesmo provenientes de mercados estrangeiros. Neste sentido, existem muitas empresas que fazer para não perder quota de mercado, são forçados a ir para fora. Uma primeira aproximação ao que é o Marketing Internacional seria a estratégia que permite tirar maior proveito das oportunidades oferecidas pelos mercados externos e lidar com a concorrência internacional. O marketing internacional visa divulgar a importância que têm as diferenças entre o ambiente nacional e internacional e a maneira em que influenciam a formulação e implementação de estratégias em mercados estrangeiros de Marketing. Uma correta identificação no contexto internacional permitirá à empresa aproveitar as oportunidades de negócio enorme oferecidos por esses mercados. Enquanto isso para, terá que lidar com um ambiente mais complexo e desconhecido e geralmente hostil a seu próprios nacional onde, a empresa deve também ser capaz de desenvolver qualquer vantagem competitiva que lhe permite alcançar o sucesso. Assim marketing internacional ou global marketing refere-se ao marketing executado por empresas transatlânticas ou fronteiras nacionais. Esta estratégia usa uma extensão das técnicas utilizadas no país principal da empresa. De acordo com a associação americana de Marketing o "marketing internacional é um multinacional processo de planejar e executar a concepção, colocar o preço, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais. "Em contraste com a definição de marketing apenas a palavra multinacional adicionada. Em palavras simples o marketing internacional é a aplicação dos princípios de marketing além das fronteiras nacionais. 3.1 Análise macroambiente Em função das características do produto, o destino das exportações da empresa é a capital Pequim, na China, é e uma das metrópoles mais populosas do mundo. A cidade, localizada no norte da China, é governada como uma municipalidade diretamente controlada pelo governo nacional, com 14 distritos urbanos e suburbanos e dois condados rurais. Sua escolha se deve ao país que é percebido como fonte de competição, de oportunidades e de encantamento. A globalização é indissociável do fenômeno China, cujo desenvolvimento econômico atrai cada vez mais a atenção do mundo. 3.2 País alvo - China A China localiza-se no leste da Ásia. Suas terras estendem-se por 5,2 mil km de leste a oeste e por 5,5 mil km de norte a sul: o quarto maior país em área do mundo, depois da Rússia, Canadá e EUA (Brasil é o quinto). Beijing (Pequim), a capital da república, é também o centro cultural e econômico do país. Shanghai é o principal centro industrial e Hong Kong, uma região adimistrativa especial, é o principal porto e centro comercial. O relevo é bastante irregular. Alto a oeste e baixo a leste, em geral. Áreas montanhosos ou com colinas, representam 43,2% do total. Planaltos, representa 26%. Bacias e planícies, 30,8%. São sete montanhas com altura superior a 7 mil metros, incluindo o Everest, na fronteira com o Nepal. 3.3 População Habitantes: 1,4 bilhões (cerca de 20% da população mundial), população superior à de toda a Europa. São 333 milhões de famílias. Em média, 3,2 pessoas por domicílio urbano e 4,3 pessoas por domicílio rural. Em 1949, eram 542 milhões de habitantes. O crescimento acelerado da população levou o governo a adotar a política oficial de apenas um filho porcasal e a legalização do aborto. Entre outros fatores, isso resultou em uma população masculina, abaixo de 15 anos, ser atualmente 13% maior que a feminina. Taxa de crescimento pop.: 0,63 % (2008 est.). Expectativa de vida ao nascer: 73,2 anos. Alfabetizados: 91% da população acima de 15 anos. Etnia: A China possui 56 grupos étnicos. O grupo han chinês, que habita principalmente o leste do país, representa 92% do total da população. Os demais grupos, zhuang, manchu, hui, miao, uyghur, tujia, yi, mongol, tibetano, buyi, dong, yao, coreano, e outras nacionalidades, representam cerca de 8% (2000). A província de Yunnan abriga mais de 20 grupos étnicos, sendo a região com a maior diversidade étnica. 3.4 Dados geográficos principais Nome oficial República Popular da China (Zhonghua Renmin Gongheguo). 3.5 Unidades administrativas: A China possui 33 unidades administrativas diretamente subordinadas ao governo central. São elas: Províncias (22): Anhui, Fujian, Gansu, Guangdong, Guizhou, Hainan, Hebei, Heilongjiang, Henan, Hubei, Hunan, Jiangsu, Jiangxi, Jilin, Liaoning, Qinghai, Shaanxi, Shandong, Shanxi, Sichuan, Yunnan, Zhejiang. Regiões autônomas (5): Guangxi, Nei Mongol, Ningxia, Xinjiang Uygur, Xizang (Tibet). Municipalidades (4): (Chongqing, a capitalBeijing (Pequim), Shanghai e Tianjin). Regiões administrativas especiais: Hong Konge Macau. Nota: oficialmente a China considera Taiwan, sua 23ª província. Área total 9,6 milhões km². O litoral é bastante entrecortado e existem cerca de 5.400 ilhas. Clima É extremamente diverso, com quatro estações bem definidas. Varia do tropical, no sul, ao sub-ártico, no norte. 3.6 Ponto mais alto Monte Everest (Qomolangma), 8.850 m, na fronteira com Nepal. 3.7 Portos Dalian, Guangzhou, Ningbo, Qingdao, Qinhuangdao, Shanghai, Shenzhen, Tianjin. 3.8 Economia da China Desde 1978, a economia chinesa vem se transformando de um sistema de planejamento centralizado e, em grande parte, fechado ao comércio internacional, para uma economia mais orientada ao mercado, com um setor privado em acelerado crescimento. A mão de obra barata atraiu muitas indústrias estrangeiras. Em 2010, a China tornou-se o maior exportador mundial. Em 2014, o PIB chinês ultrapassou o PIB dos Estados Unidos, com base na paridade do poder de compra do yuan. O PIB per capita, entretanto, ainda esta abaixo da média mundial e é inferior ao do Brasil. Hoje, a China é um importante parceiro comercial para muitas nações, incluindo o Brasil. Tornou-se membro da OMC (Organização Mundial do Comércio) em 2001. Porto de Hong Kong, um dos mais importantes da Ásia. Desde 1997, Hong Kong é uma região administrativa especial da China, anteriormente administrada pelo Reino Unido. Possui uma economia de livre mercado. Também, um dos principais mercados financeiros do mundo, com um PIB estimado em mais de 300 bilhões de dólares. Hong Kong 3.9 Pequim Pequim, chamada pelos chineses de Beijing, é a capital da República Popular da China. Localiza-se na região norte da China e possui uma população de aproximadamente 10 milhões e meio de habitantes. Informações (História e Turísmo) - Entre os anos de 1421 e 1911, Pequim foi a capital do Império Chinês. - A cidade foi ocupada, de 1937 a 1945 (durante a Segunda Guerra Mundial), pelos japoneses. - Um dos principais pontos turísticos da cidade é a Cidade Proibida, construída entre os anos de 1406 e 1420. - Outros pontos turísticos da cidade: Templo do Céu (templo taoísta construído em 1420), Praça da Paz Celestial (Praça Tiananmen) e a Igreja Xishiku. 3.10 Economia Podemos destacar como principais atividades econômicas da cidade: o turismo (presença de diversos pontos culturais e históricos), indústria, serviços, construção civil e comércio. As principais indústrias atuam nas áreas de produção de tecidos, aparelhos eletrônicos, lubrificantes e gêneros alimentícios. A atividade artesanal também é importante na cidade, destacando-se a produção de objetos de cerâmica e tapetes. 3.11 Desenvolvimento plano de ação para adequação dos produtos Hering a china. A Hering , fabricante e exportador de peças de vestuário e franquias, traçamos uma estratégia para tentar vencer a concorrência da China no setor de têxteis. Diferente do país asiático, que produz em escala, a preço muito baixo, projetamos a vender o “conceito de negócio”, sistema que incluiu o projeto visual, merchandising, treinamento e fluxo de coleções. Serão enviadas às futuras lojas no país da China camisetas, calças e roupas infantis. Os produtos serão adaptados às exigências e características dos mercados Chinês. A um curto prazo, estimamos que a empresa comece a fabricação dos três tipos de trajes mais usados da China: Pien-fu, o ch´ang-p´ao ou um longo robe e o shen-i, com isso atrairá uma carteira maior de clientes. Para uma boa aceitação, a empresa Hering terá que tomar todos os cuidados nos detalhes e cultura do pais, para isso terá que mudar sua linha de fabricação passando a fabricar mais as túnicas, calças largas e compridas ou saias. Extremidades bordadas, pano ou sedas drapejados, decorações nos ombros, estás são as vestes mais utilizadas. 3.12 Acompanhamento das vendas no país. Não há como fazer um monitoramento intensivo das lojas que comercializam os produtos, porque os custos de envio de uma equipe são altos. O que elaboramos é restringir a uma pessoa no país o controle das vendas, caso contrário, “eles se canibalizariam para vender mais barato, baixando os preços o máximo que puderem”. Um responsável ficará encarregado de se atentar a todas as ofertas das principais concorrentes. 4 DISTRIBUIÇÃO TRADE MARKETING 4.1 Logística Processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com objetivo de atender os requisitos do consumidor. A logística não tem fronteiras nas organizações, as atividades tem inicio desde a matérias-prima e serviços dos fornecedores até a prestação de serviços e fornecimentos de produtos aos clientes. 4.2 Distribuição Ocorre com os produtos acabados desde que são armazenados até o momento em que são entregues ao cliente, em atendimento aos seus pedidos ou contratos de fornecimento contínuo. Distribuição pode ser chamada também de distribuição física. A distribuição está dentro da logística. 4.3 Trade marketing Investiga e discute o desenvolvimento das relações entre fabricantes e canais de venda. Entendendo a relação entre marcas, pontos-de-venda e consumidores para adaptar os produtos, a logística, as políticas e as estratégias de marketing das marcas, e conquistar o consumidor nos pontos-de-venda. Satisfazendo da melhor maneira possível as necessidades de canais comerciais específicos e de clientes estratégicos. E uma trabalho voltada para relação entre fabricante e distribuidores e atender os consumidores finais. Todo o processo de planejamento e execução das atividades da logística, da distribuição e trade marketing tem o cliente como origem e destino. Sendo assim, a logística é essencial para as empresas que pretendem valorizar cada vez mais sua marca, reter o máximo de clientes, expandir o market share e negócios no longo prazo. 4.4Estratégia de distribuição e trade marketing da Hering A estratégia de negócio da Cia Hering tem como objetivo o desenvolvimento de suas quatro marcas através de planos de crescimento dentro do perfil de cada uma e focados no posicionamento, gestão de marca, distribuição e comunicação de marketing. Para a distribuição dos produtos da Hering na China, é primordial para o sucesso do projeto uma clara definição da estratégia da cadeia de suprimentos para realizar esta operação. Por este motivo que optamos por iniciar este processo através da estruturação de um Centro de Distribuição no país de destino, que no caso estamos falando China. Desta forma facilitando todas as questões de armazenamento e distribuição de produtos. O centro de distribuiçãopróprio irá operar no modelo FIFO (First In First Out), ou seja, Primeiro que Entra Primeiro que Sai (PEPS), e todo o gerenciamento de estoque será feito através de RFID. O RFID (Radio Frenquency Identification - Identificação por radio frequência), é uma tecnologia que utiliza a conexão através de rádio frequência. Esta tecnologia permite a captura automática dos dados, para identificação de objetos com dispositivos eletrônicos, que são conhecidos como etiquetas eletrônicas, que emitem os sinais de radio frequência para leitores que captam estas informações. A principal função hoje desta tecnologia, é a substituição do código de barras uma vez que esta é considerada uma tecnologia de transformação que pode auxiliar na diminuição dos desperdícios, limitação de roubos, simplificação da logística e aumento da produtividade. Uma das maiores vantagens que se pode adquirir com o sistema RFID é o fato de permitir a codificação de ambientes hostis e em produtos aonde o uso do código de barras não vem sendo eficaz. Característica essa muito comum em vestuários e produtos de alto valor agregado, como a gama de produtos oferecida pela Hering em nosso projeto. Dentro da estratégia da cadeia de suprimentos, a premissa básica para ganho de escala é o envio de mercadorias do Brasil para China através de containers e envio por transporte marítimo de longo curso (modelo mais usual de exportação / importação entre os dois países). Garantindo desta forma o melhor custo e ganho de volume no transporte. Levando em consideração que o custo deste tipo de transporte está relacionado ao valor da mercadoria transportada e não diretamente ao tipo de transporte, outro ponto positivo são as perdas e danos deste tipo de transportes que são muito abaixo das outras modalidades. Desta forma garantindo que os custos logísticas estejam em linha com a estratégia comercial do produto no seu destino. Referente a estratégia de Trade para a linha de produtos Hering na China, o canal de distribuição de produtos deverá ser um canal vertical, entre a exportação da mercadoria do Brasil até o nosso Centro de Distribuição na China, e do CD para os grandes atacadistas do setor têxtil do mercado chinês. Apesar das restrições implicadas na utilização deste tipo de distribuição, acreditamos que o modelo se adeque melhor ao potencial de vendas dos nossos produtos, garantindo uma maior lucratividade por container exportado através de nossa distribuição exclusiva, uma vez que o destino será concentrado em uma gama selecionada de grandes empresas atacadistas do setor. Para o lançamento do produto, algumas funções associadas aos produtos Hering serão ressaltadas de acordo com a estratégia de Trade: Informações sobre o Produto: Na estratégia de lançamento está contemplado material explicativo dos processos de fabricação de toda nossa linha têxtil, nossas tecnologias estão completamente alinhadas com as políticas de sustentabilidade e somos uma empresa voltada para a responsabilidade social, demonstrando que além de um produto acima da média em qualidade, com preço extremamente competitivo mesmo para o mercado internacional, somos uma empresa voltada para as questões sócio-ambientais. Customização do Produto: Entendemos as diferenças culturais entre os países, e para comportar o lançamento de nossos produtos na China, estaremos adaptando não somente o design de alguns modelos, mas adequando aos tamanhos padrões de vestuário da China, que são ligeiramente diferentes dos modelos nacionais. Afirmação da qualidade do produto: Apesar de nossos produtos não requererem nenhum atestado de qualidade / segurança, nosso plano de lançamento contempla testemunho de personalidades locais sobre nossa marca / produtos, levando a Hering a um novo patamar do mercado internacional. Acreditamos que esse input oriundo de celebridades locais apoiando e usando nossa marca favoreça a velocidade de aceitação de uma marca brasileira no mercado chinês, e desta forma impulsionando o consumo e nossa aderência no mercado. Tamanho do Lote: Devido ao modelo de exportação em containers, nosso tamanho padrão de lote serão contêineres de 20 ou 40 pés. Variedade: O plano de lançamento já contempla a totalidade da linha, oferecendo uma variedade de mais de 500 itens nos mais variados tamanhos e cores. Disponibilidade: Para garantir uma disponibilidade constante de estoque na China, a definição da criação de um Centro de Distribuição Próprio foi o pilar inicial, entendemos a complexibilidade do fator tempo, que leva em média 120 dias entre o processo de expedição, transporte, processos portuários, até a chegada no destino. Devido a estas questões que iremos manter um estoque de cobertura médio de 6 meses no destino, sempre garantindo que as coleções futuras estejam abastecidas para cobrir a demanda local. Serviço Pós Venda: No plano de pós vendas teremos um canal direto com os consumidores, entendendo suas percepções sobre a marca e nossos produtos, medindo a aderência do lançamento no mercado chinês, e fazendo as devidas adaptações e correções para as linhas futuras. Logísticas: Em virtude da dificuldade de alteração do modelo logístico devido a distancia entre os dois países, o plano de Trade visa adaptações na cadeia de suprimentos caso julgue necessário para atender melhor o mercado chinês, caso isso venha a ser um ponto relevante pós o lançamento dos produtos. 5 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A evolução mundial tornou as pessoas seres consumista. Um problema que para muitos não significa nada, mais à medida que a população cresce e seu consumo aumenta, as fontes de recursos naturais sejam elas renováveis ou não acaba por se esgotar, causando sérios prejuízos à humanidade. Foi na Comissão mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento que surgiu a principal definição para o que chamamos de Desenvolvimento Sustentável, que é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da atual geração sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. (QUESTÕES AMBIENTAIS, 2011) Contudo essa definição mostra que a preocupação de alguns para buscar solução para acompanhar a evolução, controlando o uso de matérias primas principalmente os recursos naturais não renováveis, dos quais podemos citar os minérios. Ainda falando da sustentabilidade, uma preocupação mundial é com a escassez da água, pois mesmo se investindo em ações e campanhas utilizando os veículos de comunicação em geral, e até particulares trabalham em prol a mudanças de hábitos para conscientizar a sociedade da grande importância de racionalizar o uso da água, falta atitude desses para admitir que esse recurso natural é extremamente fundamental para a continuidade da vida humana. Para que a realização do desenvolvimento sustentável seja possível, será necessário um desempenho coletivo para o andamento das alternativas encontradas para o uso dos recursos naturais, além de um reconhecimento geral da sociedade que os recursos são finitos e as mudanças dos hábitos atuais da vida humana devem ser arguidas com mais rapidez. 5.1 Desenvolvimento ambiental Diante do crescimento inevitável da população, as cidades se veem coobrigadas a investir em ideias alternativas para poder suprir o grande número de lixo que é gerado, principalmente nas grandes metrópoles. "O volume de lixo produzido [...] varia em função da renda familiar, educação, hábitos de consumo, etc" (LIMA; KRÜGER, 2004, p.14). Com isso o investimento em propagandas que incentivam a reciclagem aumenta cada vez mais, pois de certa forma é uma alternativa para que aterros sanitários tenham uma vida útil prolongada e ainda poder contribuir mais com o meio ambiente, já que grande parte do lixo é classificado como sólido. Ainda assim, podemos dizer que as classes sociais se defendem nessa esfera criando uma barreira e de certa forma a pobreza é o maior problema para o desenvolvimento da sustentabilidade. 5.2 Desenvolvimento Social Diante de tanta evolução no mundo pós-moderno, o desenvolvimentosocial ainda segue abaixo do esperado. De acordo com FERREIRA, 2006, p. 181.Os valores, desejos e sentimentos, que circulam no meio social pautado pela onipresença na mercadoria, criaram uma meta que foi alcançada ao ressinto do pedestal sagrado: a luta pela posse da maior quantidade possível de bens materiais tangíveis e intangíveis, fato que confere, uma vez conquistados os bens, a láurea de maior prestigio social ao individuo quanto maior seja a quantidade de bens que ele consiga acumular. Assim, a sociedade de consumo estrutura-se na lógica da criação permanente de novas necessidades, que redundam na invenção infinda de novos bens de consumo duráveis ou descartáveis. Essa lógica move, por meio de uma dinâmica própria, os sistema econômico que a criou e que se sustenta sobre essa criação múltipla e infinita de bens, que são permanentemente apresentados ao mercado por estratégias de convencimento dos consumidores de que eles são indispensáveis pra a manutenção da vida. (apud URBANESKI e SILVA, 2010, p. 206) Contudo, persistimos que a evolução deve ocorrer na humanidade, pois a consciência deve partir desta, ao analisar que suas ações estão criando uma problema mundial, que esta destruindo a possibilidade das próxima gerações usufruírem das vantagens dos recursos naturais. 5.3 Problemas de sustentabilidade na pós-modernidade Um dos maiores problemas enfrentado na pós-modernidade no que se refere à sustentabilidade é ignorância do povo, pois acham que por não obterem recursos financeiros acreditam que não podem colaborar com o desenvolvimento sustentável. Estamos diante de progresso mundial e esse não requer disposição financeira de qualquer pessoa basta que cada um coloque em prática pequenos gestos e atitudes que podem dar andamento ao desenvolvimento sustentável em prol a nos mesmos, em prol ao futuro de nossos filhos e netos. Mas as classes sociais acabam mais uma vez interferindo, tornando simples ações em algo ligado a dinheiro. 5.4 Caracterização da sociedade pós-moderna A sociedade pós-moderna se caracteriza pela condição social e estética das pessoas. Isso atribui à imagem de seres consumistas, os quais muitas vezes não se importam com as consequências de seus atos. A pós-modernidade tem passado por duas fases relativamente distintas: a primeira começando em 1950 e terminando com a Guerra Fria, e a segunda começou no início do fim da Guerra Fria. (WIKIPEDIA, 2011) Essa sociedade da pós-modernidade traz a escassez de muitos dos recursos naturais, apenas consome sem ter limites e sem ter consciência que estes podem vir a acabar. 5.5 Problemas ambientais e sociais contemporâneos Poderíamos elencar diversos problemas que vem sendo enfrentado ao longo do tempo, estamos frente a uma modernidade onde sempre buscamos estar acima das criações, essas inovações mesmo quando não podemos adquiri-las, se sentimos coobrigados a investir nessas modernidades que muitas vezes só apresentam aparências. Segundo Araujo, Bridi e Montim, 2010, p. 191.A cidade é um complexo, onde os problemas são ainda interdependentes e conectados. O esgoto não canalizado, exposto a céu aberto, vaza para o vizinho. O lixo produzido é arremessado nos rios da cidade interfere na vazão da água, resultado em enchentes. A falta de transporte público, ou em condições suficientes, afeta a qualidade de vida dos cidadãos, que dependem de locomoção para trabalhar. Além disso, transporte público ruim incentiva os uso individual do automóvel, agravando as condições ambientais e provocando congestionamentos, além de outros exemplos da inter-relação dos espaços da cidade. (apud URBANESKI e SILVA, 2010, p. 182) Estamos constantemente em uma competição onde precisamos ter o ultimo lançamento de celular, a blusa que criaram ontem, a calça que estão usando e assim vai, por isso o desgaste de tantos recursos, a sociedade esta cada vez mais exigindo grandes inovações das mais diversas áreas. 5.6 Estudo de caso Efetuamos o referido estudo de uma empresa localizada na cidade de Blumenau – SC, a qual demonstra seu comprometimento em preservar o meio ambiente, realizando com entusiasmo as ações desenvolvidas e financiadas em prol a sociedade como um todo. No entanto [...]a humanidade tem se preocupado com a necessidade de buscar um desenvolvimento sustentável. (URBANESKI e SILVA, 2010, p. 211). Enfim, a maioria das empresas vem buscando inovações no setor ambiental das mesmas. 5.7 Descrição e análise de programa de desenvolvimento sustentável Uma das principais fontes de energia da empresa é a utilização de lenha de reflorestamento para geração de vapor. Com o apoio da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina deixou de queimar o equivalente a 520 m3/ mês de lenha de reflorestamento. (CIA HERING, 2011) A opção pela lenha de reflorestamento mostra mais uma vez que a empresa se compromete com a sustentabilidade e com o futuro das matas, pois se obrigam a reflorestar toda a lenha que utilizam para a geração de vapor, além de a própria empresa possuir uma pequena hidrelétrica exclusiva a qual distribui energia para a matriz e as filias da empresa. A vantagem de se utilizar a energia gerada nessa PCH (Pequena Central hidrelétrica), é a redução dos impactos ambientais. Contudo [...] a metade reciclar 10% de toda a água consumida na fabrica. Afinal, Ca da KG de malha produzida consome 122 litros de água. (CIA HERING, 2011) A empresa também se preocupa com a poluição dos rios já que a água com produtos químicos podem gerar grandes impactos ao meio ambiente, por isso se preocupou em instalar um sistema avançado de reuso da água. Entretanto em 2009 a empresa já conseguia reutilizar o equivalente a 5% de toda água consumida no processo fabril, reutilizando essa água na limpeza da empresa e maquinários e até em outros processos da fabricação. (CIA HERING, 2011). Diante do esforço da empresa, cada vez mais se percebe o compromisso estabelecido com o meio ambiente e em gerar a sustentabilidade dos recursos naturais. 5.8 Histórico da Empresa e da Percepção do Problema Sócio/Ambiental A Cia. Hering com sede empresarial em Blumenau – SC tem em seu perfil uma empresa que desenvolve o respeito pelo meio ambiente, agindo com responsabilidade quando se trata de sustentabilidade. Em 1906, a empresa citada começou seus projetos, realizando a compra dos terrenos anexos a empresa para desenvolver a preservação, essa iniciativa foi reconhecida e gerou a empresa o título de pioneira no reflorestamento no Brasil, com isso prova que a empresa desde sua criação já se preocupava com o meio ambiente, o que com o tempo só foi se aprimorando. (CIA HERING, 2011). Atualmente a empresa investe em pesquisas para aperfeiçoamento e inovação para as atividades exercidas e que agrida o menos possível o meio ambiente. 5.9 Detalhamento do programa No ano de 2009, a empresa adotou formas de redução de energia,comprando motores, iluminarias com maior eficiência e ainda maquinários que utilizassem menos água nos processos de suas atividades laborais. (CIA HERING, 2011). Com essas medidas a empresa obteve uma economia de 22% do consumo de energia, o que conseqüentemente além de gera economia financeira para empresa, esta contribui com a sustentabilidade. 5.10 Sugestão para ampliação e adaptação do programa e outras realidades Diante da iniciativa da empresa analisada, acreditamos que ainda ações que envolvessem os colaboradores, a empresa poderia obter mais ideias para ajudar e ampliar as medidas já implantadas e utilizadas. Acreditamos ainda que se ocorresse à divulgação das medidas implantadas nesta pudesse incentivar mais empresas do ramo fabril a se adaptar e a contribuir com o futuro do meio ambiente, já que muitas das empresas do ramo têxtil ainda não se adequarão ao movimento sustentável. 5.11 Desenvolvimento Sustentável é um modelo econômico e social O Desenvolvimento Sustentável é um modelo econômico e social que prevê a integração entre economia, meio ambiente e sociedade a modo que o desenvolvimento econômico leve em consideração a inclusão social e a proteção ambiental,para que haja igualdade social e garantia do futuro das próximas gerações. Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento publicou o relatório “Nosso futuro Comum”, que definia Desenvolvimento Sustentável como “a competência da humanidade em garantir que as necessidades do presente sejam atendidas sem comprometer a qualidade de vida das gerações futuras”. Desde 1950 ocorre um grande crescimento econômico em todo o mundo, impulsionado pela atividade industrial. Junto a esse crescimento veio o aumento da população e consequentemente do consumo de produtos industrializados. A atividade de produção e elevados níveis de consumo levaram a uma considerável poluição da atmosfera do planeta e a um aumento do uso dos recursos naturais. A consciência de que esse consumo elevado e grande poluição poderiam levar a alterações profundas no planeta levou a ONU a organizar, em 1972 a Conferência de Estocolmo foi realizada na capital da Suécia e reuniu representantes de diversos países. Foi a primeira iniciativa mundial no sentido de organizar as relações entre o Homem e o Meio Ambiente. Ao final da conferencia foi divulgado um manifesto com 19 princípios de responsabilidade e comportamento, os quais deveriam conduzir as decisões em relação às questões ambientais. Em 1992 foi realizada, no Rio de Janeiro, a Eco 92, Cúpula ou Cimeira da Terra. Ela reuniu mais de cem Chefes de Estado que buscaram conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas terrestres, consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável, contribuiu para uma mais ampla conscientização de que o os danos ao meio ambiente eram majoritariamente causados pelos países desenvolvidos e também fez com que fosse reconhecida a necessidade de que os países em desenvolvimento necessitam de ajuda financeira e tecnológica dos países desenvolvidos para que eles avancem em direção ao desenvolvimento sustentável. A conferência produziu ainda a Agenda-21, que é um documento com a programação de ações que viabilizam o novo modelo de desenvolvimento sustentável ambientalmente racional. Várias outras conferencias foram realizadas ao longo dos anos – depois da Eco 92: Em Kyoto, Japão (1997): Protocolo de Kyoto – estabelece a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa aos níveis de 1990; Em Haia, Alemanha (2000): estabeleceu os créditos de carbono; Em Bonn, Alemanha (2001):criou o fundo para países em desenvolvimento; Em Copenhagen, Dinamarca (2009): recomendou a não ultrapassagem de 2°C na média da temperatura global aos patamares da Revolução Industrial; Em Cancun, México (2010): criou o fundo global para fomentar a pesquisa de desenvolvimento sustentável. Em sequencia à Eco 92, ocorreram a Rio +5 (1997), em Nova York, EUA; a Rio + 10 (2002), em Johanesburgo, África do Sul; e a Rio + 20 (2012), novamente no Rio de Janeiro. A última e mais recente – a Rio + 20 – teve o objetivo de debater e analisar questões relevantes a interesses ambientais, incluindo uma economia verde no contexto de desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; assegurar um comprometimento politico renovado com o desenvolvimento sustentável; avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes. Os que esperavam resultados imediatos da conferência a consideraram um fracasso, mas em longo prazo a conferência gerou articulações, acordos e compromissos muito mais satisfatórios do que os esperados pelos então documentos oficiais. 5.12 Economia Verde O termo “Economia verde” surgiu no contexto da Eco 92, como uma alternativa para o desenvolvimento sustentável e foi um dos principais temas debatidos na Rio +20. É o conjunto de processos produtos que levam ao desenvolvimento sustentável nos contextos social e ambiental. Ela visa ao desenvolvimento econômico junto à igualdade social, erradicação da pobreza, melhoria do bem-estar humano e redução dos impactos negativos das atividades humanas ao meio ambiente (o que leva ao desenvolvimento sustentável). Ela implica em geração de novas alternativas para o consumo sustentável. Segundo especialistas, a economia verde, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, aumentaria a geração de emprego e o progresso econômico, ao mesmo tempo em que reduziria a redução da emissão de gases poluentes, como o CO² na atmosfera; reduziria o consumo irracional de água potável e a destruição de ecossistemas. Suas principais características são: Pouco uso de combustíveis fósseis e incentivos ao uso de energias limpas; Utilização eficiente dos recursos naturais; Práticas e processos que visam à inclusão social e erradicação da pobreza; Investimento e valorização da agricultura verde; Tratamento adequado do lixo e sistema eficiente de reciclagem; Qualidade e eficiência nos sistemas de mobilidade urbana. Apesar das semelhas e do seu apelo mercadológico, a Economia Verde implica grande risco de se tornar algo muito diferente de desenvolvimento sustentável. “Acontece que economia verde, além da falta de respaldo político, pode ser pior que desenvolvimento sustentável em termos de seu significado implícito e seus possíveis usos e abusos. Por tratar do atendimento às necessidades das presentes e futuras gerações, ou seja, no fundo, por compreender a equidade entra e Inter geracional, o desenvolvimento sustentável é necessariamente sistêmico. A Economia Verde, por outro lado, poderá não passar do acréscimo superficial de alguns setores ou camadas adicionais. Pode se resumir a atividades ou projetos verdes atualmente na moda, tais como painéis fotovoltaicos, moinhos eólicos, parques nacionais remotos, pontos de reciclagem de lixo, hortas orgânicas e pousadas eco turísticas na selva, sem mudar o principal, que são os padrões de produção e consumo insustentáveis. ‘A Economia Verde facilmente acaba se tornando lavagem verde cosmética’.” - www.eco21.com.br 5.13 De acordo com o índice de riqueza Inclusa – medida de desenvolvimento sustentável criada pela ONU – o Brasil ocupa, no Ranking, a 5ª posição, junto à Índia, ao Japão e ao Reino Unido. A média de crescimento do índice riqueza inclusiva desses países é de 0,9% ao ano. O Brasil apresenta alguns meios de produção agrícolas que, além de pouco prejudicarem o meio ambiente e abastecerem as populações, ainda podem ser desenvolvidos para fins econômicos. “Um meio de produção é considerado sustentável quando todas as etapas do processo atendem a processos socialmente justos, economicamente viáveis e ambientalmente adequados. Isso significa gerar alimentos seguros para a saúde humana, com respeito ao meio ambiente, garantindo a segurança do trabalhador e possibilitando o crescimento da economia.” – Embrapa. Entre esses meios de produção, no Brasil destacam-se: 1. Agricultura Orgânica: meio de produção que prioriza o uso de recursos naturais renováveis disponíveis localmente e faz o uso de tecnologias que visem à preservação ambiental e da biodiversidade. Esse sistema possibilita muitos ganhos, como garantia de melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores rurais, oferta de alimentos com baixo risco de contaminação, maior conservação do meio ambiente e maior acesso da agricultura familiar aos mercados. Apesar de não ter uma produção em grande escala, o Brasil já é o 4º maior produtor mundial de orgânicos e continua crescendo a uma taxa de 20% ao ano. 2. Produção Integrada Agropecuária: não diferente de outros tipos de produção sustentável, ela apresenta vantagens econômicas, ambientais e sociais como: Maior profissionalização no meio rural; Redução de custos de produção; Conservação de encostas, solo e matas ciliares; Diminuição da aplicação indiscriminada de insumos químicos Regularização de trabalhadores; Uso de equipamentos de proteção Melhoria de renda e inclusão social. 3. Produção Aquícola ou Aquicultura: meio de produção que trabalha com a criação racional e controlada de organismos aquáticos,como o cultivo de peixes, tartarugas, camarões, mexilhões e outras formas de vida dentro d’água, de modo a não comprometer a biodiversidade e os recursos naturais. Esse sistema envolve diferentes técnicas de produção, como os tanques escavados (geralmente construídos em fazendas, destinados a este tipo de produção) e os tanques-rede (gaiolas colocadas em reservatórios). O Brasil, por deter cerca de 13% da área do planeta, apresenta um grande potencial para esta prática. 5.14 Desenvolvimento sustentável na hering Meio Ambiente: A Cia. Hering instalou-se no verdejante Vale do Bom Retiro em 1905, quando haviam se passado 25 anos de sua fundação. Em 1906 foram comprados terrenos em anexo com o propósito exclusivo de preservação. Tal iniciativa rendeu a Bruno Hering o título de Pioneiro no Reflorestamento no Brasil. Para se integrar ainda mais ao local a empresa instalou um jardim suspenso sobre uma de suas áreas administrativas, construído em 1979 a partir de um projeto do paisagista Roberto Burle Marx. Desde sua fundação a Cia. Hering professa os valores de respeito ao meio ambiente e de preservação dos recursos naturais. As práticas de sustentabilidade acompanham a Cia. Hering desde a fundação. Elas nascem das próprias convicções pessoais dos fundadores. Os conceitos de sustentabilidade adotados pela empresa formam um amplo leque de ações voltadas para as áreas de responsabilidade social e desenvolvimento ambiental. Todos os programas de sustentabilidade implantados pela Cia. Hering têm o ser humano como ponto de convergência e buscam contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com uma inserção ambiental equilibrada. Como uma das principais empresas brasileiras em seu segmento, a Cia. Hering tem consciência do papel de agente transformador no âmbito de suas relações com os colaboradores, parceiros comerciais, investidores, fornecedores, consumidores e comunidade. Por isso, são executadas atividades em áreas como saúde, comunicação, educação e capacitação, segurança do trabalho, meio ambiente, programas sociais comunitários e qualidade de vida, tais como: O projeto Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC) é uma iniciativa inovadora que tem o objetivo de desenvolver a produção de moda e design no estado, proporcionando a interação de estudantes com empresas de diversos segmentos. O SCMC também possibilita aos colaboradores da empresa a oportunidade de participar gratuitamente de todos os workshops e palestras promovidas durante o ano. 5.15 Projeto de Capacitação e Ressocialização Desde 2006 a Cia. Hering é parceira de um trabalho pioneiro no estado de Goiás: a Capacitação para Apenados. Trata-se de um projeto com foco na ressocialização, realizado em parceria com a Agência Prisional do Estado de Goiás, onde os apenados trabalham na confecção e embalagem de parte das peças produzidas pela Cia. Hering no Estado. Atualmente são beneficiadas 230 pessoas. Desde abril de 2010, a Cia. Hering também é parceria do Projeto Começar de Novo, que possui o mesmo foco e é realizado junto aos internos do Presídio Regional de Blumenau. Há 15 anos a Cia. Hering é parceira da Campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda, através da comercialização de camisetas da campanha, onde parte da renda é revertida ao IBCC – Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. A Campanha movimentou, nestes 15 anos, entre todos os seus licenciados, mais de 15 milhões de produtos vendidos. Foram arrecadados R$ 57,5 milhões para o instituto. Este valor foi investido na ampliação do hospital — desde 1995 foram mais de 14.300 mil m² — e no subsídio de parte dos tratamentos realizados. 5.16 AfroReggae A Cia. Hering e o Grupo Cultural AfroReggae realizam uma parceria inédita e lançam uma coleção exclusiva. O projeto é mais uma das ações de responsabilidade social da empresa e tem parte da renda das vendas revertida aos projetos sociais da instituição. A proposta é levar a arte da cultura afro-brasileira para a moda e mostrar a diversidade de sons, cores e desenhos em peças modernas, casuais e fáceis de usar. Atualmente a grife carioca Reserva, cria as estampas das coleções que são desenvolvidas pela Cia Hering. A idéia élevar ainda mais beleza e design no melhor estilo AfroReggae. 5.17 Mamãe a Bordo Programa de orientação às gestantes (colaboradoras e esposas de colaboradores) com informações sobre as transformações biológicas, psicológicas e sociais resultantes da maternidade, proporcionando um ambiente tranquilo e saudável para a vinda do bebê. O programa, que conta com a orientação de profissionais como ginecologistas e psicólogos, foi implantado em 1998 e já promoveu cerca de 60 edições, atendendo mais de 3.000 mamães. 5.18 Tecendo Relações Tecer relações significa promover a valorização profissional e a interação entre os colaboradores. Entre as atividades do Projeto Tecendo Relações, destacam-se o Empresa Doce Lar, um programa de visitas especialmente desenvolvido para aproximar colaboradores, familiares e empresa. Os convidados conhecem a Cia.Hering dentro de um roteiro que mescla conhecimento técnico, emoção e divertimento com a realização de uma gincana entre equipes, brincadeiras e um almoço especial. Desde a sua implantação, em 2004, o programa já realizou mais de 20 encontros e recebeu cerca de 1.500 visitantes. Outro programa importante é o PPD (Programa para a Promoção da Diversidade), criado em março de 2005 em parceria com o SENAI de Blumenau. O objetivo é gerar oportunidade profissional ao portador de deficiência e consequentemente, seu ingresso no mercado de trabalho. 5.19 Técnicas de Negociação O assunto negociação é um tema que tem sido muito discutido nos últimos anos. A negociação está presente no dia-a-dia das pessoas, tanto nas questões pessoais quanto nas profissionais. Mas afinal, o que é negociação? A seguir, algumas definições. “Negociação é o uso da informação e do poder, com o fim de influenciar o comportamento dentro de uma ‘rede de tensão’” (Cohen, 1980:13). Nessa definição, nota-se que a informação é um aspecto fundamental, destacando-se a importância da comunicação numa negociação. “Negociação é um processo de comunicação bilateral, com o objetivo de se chegar a uma decisão conjunta” (Fisher & Ury, 1985:30). Nota-se outro aspecto fundamental da negociação, a importância de satisfazer às necessidades de ambas as partes, isto é, ser bilateral. Satisfazendo as necessidades de ambas as partes, a negociação torna-se do tipo ganha-ganha. “Negociação é o processo de comunicação com o propósito de atingir um acordo agradável sobre diferentes ideias e necessidades” (Acuff, 1993:21). Nota-se novamente a preocupação da comunicação numa negociação e a importância de satisfazer as necessidades do outro, entrando em um acordo. Pollan & Levine (1994:6) afirmam que a negociação é, depois de ler e escrever, a habilidade mais importante das necessárias para se tornar bem-sucedido pessoalmente, financeiramente e nos negócios. As pessoas acreditam que não seja possível aprender a negociar, porém, saber negociar não quer dizer que você ganhará todas as negociações. As pessoas negociam sempre, muitas vezes inconscientemente, mesmo não percebendo que o fazem. Cada pessoa participante do processo de negociação tem uma visão diferente das situações, enxerga de seu ponto de vista, de acordo com sua conveniência, que se altera de um momento para outro. A negociação influencia tanto na gestão de preços como na fidelização de clientes. A Cia Hering procura estabelecer preços justos, além da qualidade de seus produtos e um atendimento que supere as expectativas dos clientes. A Cia. Hering assim como outras empresas, está cada vez mais consciente da necessidade de fidelizar seus clientes. É importante personalizar lhe a oferta e o modelo de negociação integrativa onde o cliente sinta que também sai ganhando, não só com a negociação comercial, mas também da não comercial. Quando falamos em negociação comercial, devemos ter em mente que não é mais um esforço de empurrar serviços “goela abaixo” dos clientes. É sim poderosa ferramentapara a gestão do relacionamento com o cliente. É preciso pensar na área comercial sob as perspectivas de curto, médio e longo prazo. Independente de qual seja o objetivo da negociação, sua importância e oportunidade, haverá três variáveis básicas: poder, tempo e informação. A palavra poder transmite a ideia de superioridade, capacidade de exercer controle, autoridade, dispor de força, de ter direito, poder físico. Pode soar apenas conotações negativas, porém, o poder é uma forma de ir de um lugar a outro, pois permite mudar a realidade e alcançar objetivos. O tempo deve ser cuidadosamente analisado, verificando-se o modo como ele afeta o processo. O tempo é ilimitado, podendo, entretanto, ser controlado e ser o ponto de apoio para se projetar o negócio. Já a informação está diretamente relacionada com o poder de conhecer as necessidades, ela pode encaminhar o sucesso, afetar a avaliação da realidade e as decisões que serão tomadas. Existem cinco tipos básicos de estratégias no processo de negociação: 1. A estratégia de evitar tem o enfoque de evitar o problema e o confronto. As pessoas não evitam apenas ouvindo e ficando caladas, mas sim sorrindo, contando piadas, comendo, etc. Há diversas maneiras de evitar. É necessário primeiro encontrar um lugar para exaustar as suas emoções, para depois ir “neutro” para a negociação. É uma válvula de escape para colocar as ideias em ordem e evitar o confronto. 2. A estratégia de acomodação tem como princípio básico valorizar o relacionamento. Não há sobrevivência humana sem estratégia de acomodação, pelo simples fato de sermos humanos. 3. A estratégia competitiva deixa claro que um ganha e o outro perde, o negociador busca ganhar a qualquer custo. 4. A estratégia colaborativa é o oposto da estratégia competitiva, é um ganha-ganha. 5. A estratégia do compromisso está baseada no comprometimento da palavra. O compromisso também pode ser registrado em contrato e não apenas na palavra. Por trás de uma negociação existem fatores corporativos e humanos, portanto, a principal ferramenta é o correto uso do relacionamento, da boa educação e da ética profissional. Segundo Daft (1991), a ética é o “código de princípios e valores morais que governam o comportamento de uma pessoa ou grupo, no tocante ao que é certo ou errado”. A importância da ética no relacionamento entre a empresa e o seu ambiente está nas relações com seus clientes, fornecedores, concorrentes, empregados, governo e público em geral. A empresa ética preocupa-se em remunerar seu fornecedor com justiça, buscando sempre o valor justo do fornecimento. Além de envolver-se em alguma forma de filantropia que beneficie as comunidades nas quais se inserem. A administração deve cuidar das questões éticas relativas à disciplina, dispensa, discriminação, saúde e segurança, privacidade, benefícios extra aos empregados, uso de drogas e álcool no local de trabalho, impacto da empresa sobre o meio ambiente, códigos de ética e auto-regulamentação, relações com comunidades locais, fechamento de fábricas e dispensa temporária de pessoal. Analisando a ética empresarial no contexto da negociação, nota-se que as negociações empresariais ocorrem quase todos os dias: as pessoas negociam por salários melhores, escritórios melhores e orçamentos mais altos, por exemplo. A empresa deve padronizar os comportamentos, minimizando os efeitos das condutas antiéticas, através de um código de ética que formalize o entendimento da organização empresarial em seus diversos relacionamentos e operações. O “Código de Conduta Ética” é um instrumento destinado a aperfeiçoar os relacionamentos da organização e elevar o clima de confiança nela existente. O código de conduta do Grupo Hering tem por objetivo estabelecer os princípios éticos e normas de conduta que devem orientar as relações internas e externas da empresa, em especial da Cia. Hering. 6 CONCLUSÃO Este trabalho procurou demonstrar a importância do marketing internacional, da distribuição e trade marketing e o uso do desenvolvimento sustentável na empresa. Dessa maneira independente do porte da empresa é de extrema importância o entendimento do ato de marketing internacional para tomar decisões nos objetivos e a criação de estratégias para auxiliar nos objetivos esperado pela empresa. Um bom marketing internacional é vital para qualquer empresa, que deve reunir diariamente esforços através da liderança e trabalho em equipe. Enfim, o marketing internacional é necessária em todas as organizações que almejam sucesso, eficiência e eficácia fora de seu país de origem. Em relação à distribuição e trade marketing podemos constatar que tem evoluído significativamente nos últimos anos, e dentro desse contexto é evidente a influência da tecnologia nas empresas. A introdução de novas tecnologia possibilitou entre outras coisas, maior flexibilidade na manutenção e armazenamento. O desenvolvimento sustentável na empresa é essencial, tanto para o desenvolvimento da empresa em si, pois melhora a imagem da mesma, quanto para a sociedade como um todo. Ação essa que pode ser realizada no dia a dia, com tarefas simples por seus funcionários como, por exemplo: reciclar o lixo, consumir de forma consciente, ajudar à comunidade, ter atitudes positivas quanto a ajudar ao próximo, reaproveitar o que você usa, etc. Atitudes como essas são tão importantes quanto uma reforma no modo de produção. Como já foi dito a cima, somente com a conscientização é possível que a empresa aplique modos de produção sustentáveis e hajam de forma consciente. É preciso detectar os problemas e trabalhar para que eles sejam revolvidos através de ações. É preciso gastar no presente pensando no futuro. Pensar no amanhã é responsabilidade de todos. Somente com ações efetivas é que ocorrerão mudanças e esse é o legado que devemos deixar para as gerações futuras. Ter esse conjunto de ferramentas na empresa favorece muito a distribuição da informação entre os públicos externos e internos, criando assim uma boa imagem da empresa. Constatamos que a empresa Hering, se encontra de forma organizada e bem estrutura, distinguindo a função de cada funcionário favorecendo o alcance das metas e objetivos que pretendem alcançar. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS O FUTURO QUE QUEREMOS – economia verde, desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza. http://www.rumosustentavel.com.br/desenvolvimento-sustentavel-e-responsabilidade-social-corporativa-e-possivel-ser-sustentavel-caso-mapfre-s-a/ http://www.facebook.com/pages/Do-Lixo-ao-Luxo/138105829594549 http://www.embrapa.br/ http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/ http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/desenvolvimento_sustentavel.htm http://www.rio20.gov.br/clientes/rio20/rio20/sobre_a_rio_mais_20/desenvolvimento-sustentavel.html http://www.infoescola.com/geografia/desenvolvimento-sustentavel/ Cia. Hering. Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: Acesso em: 22 de abr. 2011. LIMA, P. R; KRÜGER, E. L. 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