Buscar

AUDIOLOGIA Clínica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EMISSÕES OTOACÚSTICAS
Audiologia 2- Noite
Aluna: Isabelle Dantas de Freitas 
Matrícula: 2016210432
Artigos Utilizados
1- Emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAET): amplitude da resposta em recém-nascidos a termo e pré-termo; Mônica C. A. Bassetto, Brasília M. Chiari, Marisa F. Azevedo; 2003.
Link:https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003472992003000100014
2- Avaliação dos níveis de resposta das emissões otoacústicas em neonatos com asfixia perinatal; Georgea Espindola Ribeiro, Daniela Polo Camargo da Silva, Jair Cortez Montovani; 2014.
Link: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0103058214700085
3- Medidas da latência das emissões otoacústicas - produto de distorção em neonatos; Renata Frasson de Azevedo e Renata Carvallo; 2003
Link:https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003472992003000500015&script=sci_arttext
4- Emissões otoacústicas: produto de distorção em lactentes até dois meses de idade; Vanessa Sinelli Pinto, Doris Ruthy Lewis; 2007
Link:https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010456872007000200008&script=sci_arttext&tlng=pt
5- Emissões otoacústicas evocadas transientes e por produto de distorção em escolares; Rosângela Melo Vasconcelos, Lucieny Silva Martins Serra, Vânia Maria de Farias Aragão; 2008
Link:https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992008000400004
6- As emissões otoacústicas no diagnóstico diferencial das perdas auditivas induzidas por ruído; Miriam de Souza Basílio Coelho, Joice Regina da Silva Ferraz, Elizabeth de Oliveira Crepaldi Almeid, Nelson de Almeida Filho; 2010
Link:https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151618462010000600017&script=sci_arttext
Temas
Dois temas por- Emissões otoacústicas evocadas transientes
Dois temas por- Emissões otoacústicas: produto de distorção
Dois temas por- Neonatos
Um tema para escolares 
Um tema para perdas induzidas por ruídos
Faixa etária
Neonatos
Lactentes
Escolares
Adultos
Objetivos dos artigos
· Artigo 1- OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi o de estudar o comportamento da amplitude de resposta das EOAET em recém-nascidos a termo e pré-termo em função dos parâmetros lados da orelha, sexo, espectro de freqüência e idade pós-concepcional. (Mônica C. A. Bassetto, Brasília M. Chiari, Marisa F. Azevedo; 2003).
· Artigo 2- OBJETIVO: Avaliar os efeitos da asfixia perinatal sobre os níveis de resposta das emissões otoacústicas por estímulo transiente em lactentes. (Georgea Espindola Ribeiro, Daniela Polo Camargo da Silva, Jair Cortez Montovani; 2014)
· Artigo 3-OBJETIVO: Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as medidas da latência das EOAPD em neonatos nascidos a termo e não pertencentes ao grupo de risco para perda auditiva. (Renata Frasson de Azevedo e Renata Carvallo; 2003)
· Artigo 4- OBJETIVO: descrever os achados do registro das EOAPD em lactentes até dois meses de idade por meio da análise do nível de resposta, do nível de ruído e da relação sinal/ruído em todas as bandas de freqüências; da análise do nível de resposta em relação às variáveis: gênero, pico de pressão na timpanometria e estado do lactente durante o exame e da distribuição do percentil do nível de resposta. (Vanessa Sinelli Pinto, Doris Ruthy Lewis; 2007)
· Artigo 5- OBJETIVOS: Comparar os resultados suspeitos de perda auditiva pela triagem com os exames de emissões otoacústicas evocadas (EOAE) transientes (EOAT) e por produto de distorção (EOAPD), com dados dos exames audiométricos; observar qual dos dois procedimentos de EOAE responde melhor para triagem em escolares (Rosângela Melo Vasconcelos, Lucieny Silva Martins Serra, Vânia Maria de Farias Aragão; 2008)
· Artigo 6- OBJETIVOS: evidenciar a importância da utilização das emissões otoacústicas no diagnóstico diferencial da perda auditiva induzida por ruído (PAIR). (Miriam de Souza Basílio Coelho, Joice Regina da Silva Ferraz, Elizabeth de Oliveira Crepaldi Almeid, Nelson de Almeida Filho; 2010)
Resultados e Conclusões
Artigo 1 
· O artigo 1 investiga a amplitude das EOAET em recém-nascido à termo, que  é aquele cuja idade gestacional é de 37 a 42 semanas e o recém nascido pré-termo, ou seja, nascidos com menos de 37 semanas, através dos parâmetros de: lados da orelha, sexo, espectro de freqüência e idade pós-concepcional. RESULTADO: Ao analisarmos os resultados, observamos assimetria significante da amplitude média de resposta a favor da orelha direita, do sexo feminino, das bandas de freqüências altas e dos recém-nascidos com maior idade pós-concepcional. Estas assimetrias sugerem que o parâmetro amplitude, além de fornecer evidência da presença das EOAET e, portanto da integridade do sistema auditivo periférico, também pode ser tomado como um indicador de maturação do sistema auditivo periférico em recém-nascidos (Mônica C. A. Bassetto, Brasília M. Chiari, Marisa F. Azevedo; 2003). Conclui-se então que “no estudo comparativo entre os três grupos, houve correlação estatisticamente significante entre a amplitude média das EOAET e a idade pós-concepcional, visto que quanto maior a idade pós-concepcional, maior a amplitude média das EOAET, nas bandas de freqüências altas” (Mônica C. A. Bassetto, Brasília M. Chiari, Marisa F. Azevedo; 2003).
Artigo 2
· O artigo 2 avalia e compara os registros dos níveis de resposta das emissões otoacústicas em bebês que sofreram asfixia perinatal e bebês sem risco. RESULTADO: Foram observados menores níveis de resposta nas emissões otoacústicas transientes para o grupo que sofreu asfixia perinatal, com valores estatisticamente significantes para as frequências de 2000, 3000 e 4000Hz na orelha direita e 2000 e 4000Hz na orelha esquerda. (Georgea Espindola Ribeiro, Daniela Polo Camargo da Silva, Jair Cortez Montovani; 2014). Conclui-se então que “a análise das características intrínsecas do exame de emissões otoacústicas transientes mostrou baixo desempenho das células ciliadas externas em neonatos que tiveram asfixia perinatal, o que pode afetar o desenvolvimento das habilidades auditivas nessa população” (Georgea Espindola Ribeiro, Daniela Polo Camargo da Silva, Jair Cortez Montovani; 2014).
Artigo 3
· O artigo 3 visa caracterizar as medidas da latência das emissões otoacústicas por produto de distorção em neonatos nascidos a termo e não pertencentes ao grupo de risco para perda auditiva, através da relação entre as EOAPD e a onda viajante coclear, já estudado antes em faixa etária adulta. “Nos adultos, foi encontrado uma diminuição da latência com o aumento da freqüência sonora, variando de 13.8 ms em 787 Hz a 4.4 ms em 5 Hz. Esta diminuição ocorre devido à organização tonotópica da cóclea”. Nos neonatos, segue o RESULTADO: “Os resultados obtidos mostraram uma diminuição da latência com o aumento da freqüência sonora e uma diferença entre os sexos. Todos os valores de latência das EOAPD encontrados nos recém-nascidos estudados mostraram-se superiores aos valores de latência encontrados em adultos”. Concluiu-se então que “atualmente, as EOA, que refletem diretamente a atividade das CCE, estão sendo estudadas para entender as funções cocleares nos RN. Acredita-se que em humanos o estudo das EOA pode servir como um bom critério para investigação dos eventos fisiológicos da maturação coclear”(Renata Frasson de Azevedo e Renata Carvallo; 2003).
Artigo 4
· O artigo 4 tem por público alvo lactentes até dois meses de idade sem indicadores de risco para perda auditiva e que passaram na triagem auditiva. O estudo visa analisar o nível de resposta, o nível de ruído e a relação sinal/ruído em todas as bandas de freqüências, e, também analisar o nível de resposta em relação às variáveis: gênero, pico de pressão na timpanometria e estado do lactente durante o exame e da distribuição do percentil do nível de resposta dentro dos registros encontrados nas EOAPD, a fim de estabelecer parâmetros para análise da emissão otoacústica, com a finalidade de usá-los 
como critério clínico na avaliação audiológica. Conclui-se então que “não houve diferença estatisticamente significante entre gêneros e entre orelhaspara o nível de resposta. O pico de pressão na timpanometria definido por três grupos (entre -50 e +50daPa; < -50daPa e > +50daPa) não influenciou no registro do nível de resposta. Para uma interpretação clínica, o percentil 5 pode sugerir perda auditiva e o percentil 95 pode sugerir audição dentro da normalidade. É importante a realização de estudos com lactentes com perda auditiva para que se possa complementar o critério clínico no caso de presença de EOAPD e perda auditiva” (Vanessa Sinelli Pinto, Doris Ruthy Lewis; 2007.
Artigo 5 
· O artigo tem por finalidade comprovar qual tipo das emissões otoacústicas evocadas, transientes (EOAT) ou por produto de distorção (EOAPD), com dados dos exames audiométricos, responde melhor para triagem em escolares; já que nessa faixa etária de escolares avaliados o índice de dificuldade de aprendizagem é comum (1ª série do ensino fundamental). RESULTADOS: “Após triagem com EOAT e EOAPD não foi encontrada diferença estatisticamente significante quando comparamos os resultados dos exames que falharam somente nas EOAT e EOAPD com dados dos exames audiométricos, no entanto quando comparado esses dados com falha nos dois exames houve diferença significante (p<0,05)” (Rosângela Melo Vasconcelos, Lucieny Silva Martins Serra, Vânia Maria de Farias Aragão; 2008). Conclui-se que tanto as emissões otoacústicas evocadas transientes quanto as por produto de distorção responderam bem à triagem auditiva em escolares, pois permitem identificar as perdas neurossensoriais e as condutivas.
Artigo 6 
· O artigo em questão relaciona artigos já publicados sobre o uso das emissões otoacústicas nas avaliações de PAIR, já que até pouco tempo utilizavam somente testes de audiometria tonal. Procurou-se investigar a relevância desses exames (emissões otoacústicas transientes (EOAT) e emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD)) no diagnóstico diferencial de PAIR. ”Entende-se por PAIR uma lesão coclear irreversível, provocada por prolongada exposição ao ruído de grande intensidade (85 dB), que pode vir acompanhada de zumbido e é caracterizada por uma curva audiológica do tipo entalhe, atingindo, geralmente, as frequências de 3, 4 ou 6 KHz 11 e, com o agravamento da lesão, estende-se às demais frequências, as quais levam mais tempo para serem atingidas” (Brasil. Ministério do Trabalho. Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Portaria n.19 de 9 de abril de 1998. D. O. U. de 22/04/98 - Seção I - p. 64 a 66. Acesso em: 26 mar 2009). Conclui-se com este estudo que “tanto as EOAT quanto as EOAPD são úteis no diagnóstico da PAIR, sendo que as EOAT se revelam mais sensíveis às mudanças temporárias de limiar que as EOAPD e as EOAPD se destacam mais eficazes no diagnóstico precoce da PAIR em indivíduos com audição aparentemente normal, pelo fato de captar as respostas nas freqüências mais altas, que são as primeiras a serem atingidas pela PAIR, enquanto que a audiometria tonal revela a PAIR quando esta já se instalou permanentemente” (Miriam de Souza Basílio Coelho, Joice Regina da Silva Ferraz, Elizabeth de Oliveira Crepaldi Almeid, Nelson de Almeida Filho; 2010).
Similaridades, diferenças e complementaridade entre os 6 artigos analisados
As EOA têm sido utilizadas para o diagnóstico de diversas doenças e na detecção precoce do prejuízo da audição causado por exposições ocupacionais, tanto as EOAPD quanto as EOAT. Porém, as EOAT são utilizadas mais comumente na triagem auditiva neonatal, como foi observado na leitura dos artigos acima. 
As EOA podem ser aplicadas como exame complementar, já que se trata de uma avaliação simples, rápida e indolor, e de importante aplicação. Seu uso é abrangente e muito relevante, seja em neonatos, lactentes, escolares e adultos. Podem ser usados em hospitais, na triagem neonatal; em escolas, no diagnóstico de crianças com índice de dificuldade de aprendizagem e na saúde auditiva ocupacional, na prevenção e melhor diagnóstico de perda auditiva induzida por ruído.
E como foi descrito o artigo 3 “atualmente, as EOA, que refletem diretamente a atividade das CCE, estão sendo estudadas para entender as funções cocleares nos RN. Acredita-se que em humanos o estudo das EOA pode servir como um bom critério para investigação dos eventos fisiológicos da maturação coclear”(Renata Frasson de Azevedo e Renata Carvallo; 2003). 
Todos os artigos revelaram a importância das emissões otoacústicas no diagnóstico diferencial e como critério clínico na avaliação audiológica.

Outros materiais