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RESUMO SEGUNDA PROVA DE NUTRIÃ_Ã_O ANIMAL

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Resumo Segunda Prova de Nutrição Animal
Análise dos Alimentos
Minerais Utilizados na Dieta: cloreto de potássio (principal), fosfato de bicálico, cloreto de sódio, óxido de zinco, oxido de magnésio, sulfato de cobre e farinha de ostra. A qualidade dos alimentos é muito importante no manejo nutricional, mas existe uma grande variação na composição dos alimentos (qualidade dos alimentos muda de acordo com o lugar produzido, com base no solo ou suplementação mineral (adubo) e, isso é essencial para a composição de alimentos.
Análise dos Alimentos: pode ser física (toque, cheiro etc), porém é pouco preciso, mas ainda é a primeira análise que deve ser realizada por ser essencial. A partir disso, cada alimento tem uma forma de análise:
SILAGENS E FENOS (volumosos): as principais formas de avaliação é o odor, coloração (mais alaranjada, nunca muito escura), umidade (produção de chorume que pode levar nutrientes) e, ausência de fungos que produzem toxinas (flatoxinas) que pode causar mofo (relacionado com problemas reprodutivos). No caso do feno tem que ter cuidado com a relação haste/folha (se a presença delas está regulada).
GRÃOS E CONCENTRADOS: deve-se levar em conta a umidade (ração em tonel normalmente absorve + umidade modificando a qualidade da ração), presença de insetos e roedores que transmitem doenças (leptospirose) e, presença de objetos estranhos.
Análises Químicas ou Bromatológicas: diferentes objetivos como qual animal utilizará o alimento, terminologia adequada empregada e classificação dos alimentos (ex: extrato etéreo que analisa a quantidade de lipídio no alimento). É dividida em diversos métodos: 1° método de wende (1864 – separou água e matéria seca); 2° método de kjedahl (dividiu matéria seca, água e matéria mineral (micro (miligramas por quilo), PPM (partes por milhão) e macro minerais (gramas ou % por dia mais quantidade nos alimentos); 3° método de van (classificou a fibra bruta em fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido).
Análise Bromatológica ou Proximal: separa os alimentos em seis componentes: porcentagem de água (umidade e/ou teor de MS pois a água evapora após as análises), porcentagem de cinzas (porção inorgânica do alimento ou matéria mineral), porcentagem de proteína bruta (quantidade de nitrogênio x 6,25 – grupo amina), porcentagem de extrato etéreo (quantidade de gordura – principal fonte de energia para ruminantes), porcentagem de fibra bruta (porção fibrosa do alimento (celulose, hemicelulose e lignina) tendo estimulo do detergente ácido (sulfúrico) ou alcalino (hidróxido de sódio). A celulose e hemicelulose são solubilizadas em detergentes ácidos, enquanto a lignina não e, porcentagem de extrato não nitrogenado (restante da matéria orgânica como carboidrato solúvel, açúcares e amido).
PORCENTAGEM DE PROTEÍNA BRUTA – PONTOS IMPORTANTES: para a análise são utilizados inúmeros reagentes como ácido sulfúrico, hidróxido de sódio, ácido clorídrico etc afim de restar apenas o nitrogênio na amostra (grupo amina). São 16g de nitrogênio para 100g de proteína. O nitrogênio não proteico (ureia) é utilizado por ser uma alternativa mais barata para suprir as necessidades nutricionais do animal, além de apresentar baixo custo tanto para o produtor quanto para o animal. Vale ressaltar que, dietas que apresentam níveis elevados de proteínas degradáveis (ureia) podem levar à um quadro de toxicidade por excesso de amônia, visto que, o rúmen converte ureia em amônia. Nitrogênio amônico (ureia + amônia) liberado na urina ureotélicos (animais vertebrados e terrestres). Quando é liberado na forma de amônia amoniotélicos (peixes, etc.). Quando é liberado na forma de ácido úrico uricotélicos (aves, repteis e insetos).
Exemplos: ureia na alimentação do animal microrganismos do rúmen são capazes de quebrar e transformar em amônia em quantidades corretas é benéfico amônia se liga à produtos provenientes da degradação de carboidratos formam aminoácidos proteínas.
Proteína verdadeira chega ao rúmen degradada segue para ser absorvida na forma de aminoácidos no intestino corrente sanguínea animal aproveita e supre suas necessidades
Ureia chega ao rúmen quebram/metabolizam a partir da enzima uréase amônia e dióxido de carbono se junta com a energia que já está no rúmen (CHO e extrato etéreo) formam a proteína microbiana intestino corrente sanguínea o que não for absorvido pelo animal, é eliminado pelas fezes (vacas leiteiras é no leite).
Quando ocorre o excesso de amônia (proveniente da quebra da ureia – nitrogênio) absorvida pela parede do rúmen corrente sanguínea fígado a partir disso, há três caminhos: 1) fígado converte a amônia em ureia e elimina na urina; 2) fígado converte a amônia em ureia e lança na saliva; 3) fígado converte amônia em ureia corrente sanguínea penetra novamente a parede do rúmen.
Nutrição de Aves e Suínos
Tanto para aves quanto para suínos, podem ser utilizados milho, farelo de soja, farinha de sangue, resíduo de milho, óleos, soro de leite etc.
Componentes da Dieta: aditivos (acidificantes, conservante e absorventes, aglutinantes, anticoccidianos e antifugicos, antioxidantes, aromatizantes, enzimas, promotores de crescimento, medicamentos, etc.), alimentos energéticos (carboidratos como grãos de cereais (milho, sorgo, aveia, etc), alimentos proteicos (farelo de soja, farinha de carne, farelo de algodão, farelo de canola, farelo de girassol, etc), aminoácidos essenciais e não essenciais (aves e suínos não possuem arginina em quantidades suficientes, por isso é considerado essencial para eles), aminoácidos limitantes (precisam desses aminoácidos para conseguir se desenvolver adequadamente no tempo desejado do lote – aves: metionina, lisina e treonina e, suínos: lisina, metionina e triptofano), proteína ideal (balanço exato de aminoácidos que é capaz de prover sem excesso ou falta, as necessidades de todos os aminoácidos essências, expressando-os como porcentagem de lisina). Vale lembrar que em frangos e suínos a deposição de proteína é diferente no macho e na fêmea, por isso deve-se ter cuidado na formulação da dieta.
Fases da Dieta: remete-se às fases em que a dieta deve ser modificada para o completo desenvolvimento do animal. Em suínos (gestação lactação pré-inicial inicial crescimento terminação) e em aves (pré-inicial inicial crescimento I crescimento II acabamento). Em frangos de corte deve-se sempre lembrar que, com o aumento da idade a necessidade de energia aumenta e a necessidade de proteína diminui. Em suínos na lactação, fase pré-inicial e inicial precisa de mais proteína, e na terminal menos proteína e mais energia.
Ração Farelada: não é utilizada pois o animal perde em quantidade para consumir devido ao tamanho. É utilizada a ração peletizada (granulado) que faz com que todos os ingredientes permaneçam juntos no pellet, contribuindo para que ocorra menos perca no cocho.
Granulometria: é a análise realizada para definir o tamanho da ração necessária para cada espécie. Existem diferentes peneiras para analisar o tamanho da ração (granulometria) e essas, possuem furos de diferentes tamanhos. 
Diâmetro Geométrico Médio (DGM): representa o diâmetro geométrico médio das partículas do ingrediente moído e, possibilita correlacionar a granulometria do ingrediente à digestibilidade dos nutrientes, desempenho animal e rendimento de moagem. Ou seja, é o tamanho ideal que cada ingrediente (individualmente) deve ser moído e depois acrescentado na formulação da ração.
Índice de Durabilidade de Pellet (PDI): o durabilímetro simula o carregamento da ração pelo caminhão até a granja. Existem equipamentos específicos para medir isso, submetendo os pellets a diversos método para medir a durabilidade. Tem que ficar 75% intacto para não prejudicar o desenvolvimento do animal.
Água: indispensável e muito importante na nutrição dos animais. Precisa ser à vontade e deve ser potável e ausente de materiais flutuantes (óleos e graxas), gosto, odor, coliformes fecais e metais pesados. Em relação as aves, tem que cuidar o pH pois elassó aceitam quando estiver entre 6,8 e 7,2 e a água deve estar fresca (para ambas as espécies), já em relação ao cloro em aves deve ser 3,0 e 5,0 ppm (partes por milhão), e em suínos máximo de 0,5 ppm.
Conversão Alimentar e Fatores que a influenciam: a C.A é uma medida de produtividade animal, definida pelo consumo de ração, dividido pelo peso final. E o que pode vir a influenciar nesse resultado é a qualidade da ração (bromatologia), qualidade da água, temperatura, ventilação, manejo e genética. Exemplo do cálculo de C.A em aves e suínos na outra olha:
CONSUMO DE RAÇÃO ÷ QUANTIDADE DE AVES NO FINAL DO LOTE (para saber o n° exato tem que diminuir o n° de mortalidade sobre n° de alojado 1500 – 520 = 14480.). RESULTADO ÷ PESO PARA ABATE
Ou seja:
79871(consumo ração) ÷ 14480 (quantidade aves no final do lote) = 5.51 ÷ 2,880 (peso final abate) = 1,92 é a C.A deste lote
Silos, Métodos de Avaliação de Massa de Forragem e Pastejo Rotacionado
Os silos são construções destinadas ao armazenamento e conservação de grãos secos, sementes, cereais e forragens verdes. Um silo deve ser impermeável à umidade em todas as direções e ao ar lateral e inferior. Também deve ser incombustível e não sujeito ao ataque de ratos e ainda de fácil conservação.
Classificação dos Silos: A escolha depende, naturalmente, dos recursos e importância da propriedade agrícola e da maior ou menor facilidade de obtenção dos materiais para a sua construção. Eles podem ser de diversas maneiras, ex: trincheira (buraco no chão), aéreo (alimento moído é colocado em cima da terra, coberto e vedado por uma lona), etc.
Cálculo para definir o volume de silagem necessária em metros cúbicos: 
550kg (cabe em um silo trincheira) – 100% (ocupação total)
X (descobrir a silagem necessária) – 10% (porcentagem de perda por umidade ou outra coisa)
5500kg / 100x = 55 – 550 kg = 495kg de silagem que caberia no silo trincheira
Cálculo para os kg consumidos diariamente:
 1 vaca – 35kg por dia
100 vacas – X (descobrir quantos kg 100 vacas consumiriam por dia) 
3500kg/dia por animal
Sendo que são 200 dias de arraçoamento: 3500kg x 200 dias = 700.000 kg consumido no total por todos os animais
Cálculo para o volume total de 200 dias consumido cada animal individualmente:
1m³ (trincheira) – 495 kg (peso de silagem que caberia no silo trincheira)
 X – 700000 (volume total consumido pelos animais durante os 200 dias)
700000 / 495x = 1.414 volume consumido por animal
CONTINUA:
A= (8 base +10 superfície) x 3 altura / 2 
A= 18.3 / 2
A= 54 / 2 
A= 27 de área
1.414 (volume consumido por animal) = 27 (área) x COMPRIMENTO
COMPRIMENTO= 14.414 / 27 = 52,3 de comprimento
Fazer esses dois exercícios para fixar:
- 35 vacas em lactação; 35 kg de silagem por dia para produzir leite; arraçoamento de 365 dias
- Silo de grãos; diâmetro de 8m; altura de 10m; qual o volume equivale em toneladas e em sacas de milho (60kg) é possível de ser armazenada. RESOLUÇÃO NO ARQUIVO DA AULA 09/06
Lotação: relaciona-se ao número de animais com a área, não levando em consideração a forragem disponível (é de acordo com a área, ex: 10 animais por hectare).
Pressão de Pastejo: relação entre a carga animal presente (unidade animal que equivale a 450 kg de peso vivo) e massa de forragem (quantos animais pode colocar em uma determinada pastagem –sem relacionar os hectares- para pastejarem sem prejuízos para a pastagem ou animal).
1 animal, a pressão de pastejo é baixa (muito alimento)
3 animais no mesmo pasto a pressão de pastejo é alta (pouco alimento).
1 e 2 mesma pressão pois quantidade de pasto é maior no 2 que no 1.
4 e 3 a pressão de pastejo é diferente pois não aumenta a quantidade de pasto, só de animais. 
Oferta de alimento é de 8 a 12% do peso vivo (peso do animal) de ração por dia. Usa-se essas porcentagens para descobrir o consumo diário de cada animal.
Consumo de matéria seca é de 2,5 do peso vivo de matéria seca.
Pastejo Rotacionado: em pastagens bem manejadas, as forrageiras normalmente apresentam crescimento mais vigoroso, protegem melhor o solo e conseguem competir de forma mais vantajosa com as plantas invasoras, resultando em menor gasto com limpeza (herbicidas) e manutenção das pastagens. O manejo correto também contribui para melhorar a nutrição do rebanho e, consequentemente, aumentar seus índices produtivos, reprodutivos e sanitários. Este, é um sistema no qual a pastagem é subdividida em piquetes, que são pastejados em sequência por um ou mais lotes de animais. Difere do pastejo contínuo, em que os animais permanecem na mesma pastagem por um longo período de tempo (meses), e do pastejo alternado, no qual a pastagem é dividida em dois piquetes, que são pastejados alternadamente. Com o advento das cercas eletrificadas, tornou se muito mais fácil e barato a implementação do pastejo rotacionado nas fazendas (os produtores conseguem fazer os piquetes com muito mais facilidade).
Apresenta vantagens como: melhor aproveitamento da forragem produzida pois elas crescem com maior uniformidade já que é o produtor que determina onde e o que o animal vai pastejar; proporciona períodos regulares de descanso do pasto, favorecendo a rebrotação das forrageiras sem a interferência do animal; auxilia no controle de verminoses e carrapatos no rebanho; ciclagem de nutrientes mais eficiente, devido à melhor distribuição de fezes e urina na pastagem;
Dimensionamento de Piquetes para Bovinos: o manejo correto dos piquetes é o ponto de partida para assegurar a eficiência do pastejo rotacionado. Logo, planejar esses pontos é fundamental para o sucesso do manejo rotacionado de pastagens. Deve-se lembrar que, para bovinos leiteiros o primeiro ponto a observar é a localização dos piquetes em relação à sala de ordenha, quanto mais próxima a área de pastejo estiver da sala de ordenha melhor. É desejável que as vacas se exercitem, mas que não percorram distância maior do que 500 m para serem ordenhadas ou para beber água. E para bovinos de corte o interessante e manter as instalações de manejo (mangueiras, bretes e banheiros) na área central aos piquetes.
	
O período de descanso é o número de dias em que o piquete fica sem animais pastando, ou seja, é o número de dias em que o pasto se recupera para novo pastejo. 
Recomenda-se muita atenção quando houver alteração no período de descanso, diminuindo o no número de dias necessários, de forma que no dia da ocupação do piquete não existam plantas florescidas ou folhas envelhecidas.
Quando as plantas florescem, elas já passaram do ponto ótimo de pastejo e possuem menor valor nutritivo. Por exemplo, quando a pastagem é bem fertilizada, e quando as chuvas são intensas e a temperatura está elevada, é comum haver necessidade de diminuição do período de descanso.

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