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TRATAMENTO Antes de qualquer inicio de tratamento com medicamentos é de extrema importância a avaliação de alguns aspectos do paciente como: idade, medidas antropométricas, avaliação da pressão arterial, histórico familiar entre outros. De acordo com dados da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Pessoas com Esquizofrenia (ABRE), a doença afeta 0,7% da população e seus sinais costumam se manifestar geralmente entre o final da adolescência e começo da vida adulta. Quando o paciente recebe o tratamento adequado, as crises tendem a se tornar mais curtas e as fases sem manifestação de sintomas duram mais tempo. Muitas vezes o paciente leva anos até que surja outra crise, período em que consegue assumir novamente o controle de sua vida. Todos os antipsicóticos, com exceção de clozapina, podem ser utilizados no tratamento, sem ordem de preferência, dos pacientes com diagnóstico de esquizofrenia que preencham os critérios de inclusão. Os tratamentos devem ser feitos com um medicamento de cada vez (monoterapia), de acordo com o perfil de segurança e a tolerabilidade do paciente. Em caso de falha terapêutica (definida como o uso de qualquer desses fármacos por pelo menos 6 semanas, nas doses adequadas, sem melhora de pelo menos 30% na escala de Avaliação Psiquiátrica Breve (British Psychiatric Rating Scale - BPRS) (142-144), uma segunda tentativa com algum outro antipsicótico deverá ser feita. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antipsicóticos e aconselhamento psiquiátrico. A orientação à família e o acompanhamento por equipes de apoio e comunitárias também são medidas importante para melhorar a eficácia do tratamento. Existem dois tipos principais de medicações antipsicótica: Os antipsicóticos típicos (convencionais) controlam efetivamente os sintomas “positivos”, como alucinações, delírios e confusão da esquizofrenia. Alguns antipsicóticos são: - Clorpromazina (Thorazine) - Haloperidol (Haldol) - Mesoridazina (Serentil) - Perfenazina (Trilafon) - Flufenazina (Proxlixina) - Tioridazina (Mellaril) - Thiothixene (Navane) - Thifluoperazina (Stelazine) Os antipsicóticos atípicos ( “ de forma geração”) tratam os sintomas positivo e negativos da esquizofrenia, frequentemente com menos efeitos colaterais. Alguns antipsicóticos atípicos são: - Aripiprazol ( Abilify, Aristada) - Asenapina (Saphris) - Brexpiprazol (Rexulti) - Cariprazina (Vraylar) - Clozapina (Clozaril, FazaCLo, Versacloz) - Ilopridona (Fanapt) - Lurasidona (latuda) - Olanzapina (Zyprexa) - Paliperidona (Invega) - Quetiapina (Seroquel) - Risperidona (Risperdal) - Ziprasidona (Geodon) Faz-se obrigatória a informação ao paciente ou a seu responsável legal dos benefícios, potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso desses medicamentos. O termo de esclarecimento e responsabilidade TER é obrigatório ao se prescrever medicamento do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. (anexos 1,2 e 3). ANEXOS Anexo 1. Anexo 2. Anexo 3.
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