Materiais betuminosos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA 
 
 
BIANCA RODRIGUES BARROS 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS BETUMINOSOS 
CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Diogo Caio Rocha Amorim 
 
 
 
 
Betim 
2020 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
A fim de obter acesso as áreas cultiváveis e a fontes de madeira, 
rocha, minerais e água, além de interesses próprios como expansão de 
território, criou-se as chamadas estradas cuja lembrança mais antiga é 
da China, país que as inventou. Após anos, os romanos aperfeiçoaram 
as estradas, instalando pavimentos e drenagem, com intuito de torná-las 
duradouras. Eles construíram um impressionante sistema de estradas na 
Grã-Bretanha durante os quatro primeiros séculos da nossa era. Muitas 
delas são consideradas até hoje, modelos de construção a serem 
seguidos. 
Para pavimentação de rodovias e estradas utiliza-se o asfalto que 
é composto de uma mistura de hidrocarbonetos pesados onde se 
predomina o betume e materiais betuminosos. 
Em uma das etapas da pavimentação com Asfalto betuminoso 
usinado a quente é utilizado o cimento asfáltico de petróleo (CAP). 
 
2. DEFINIÇÃO 
 
Os materiais betuminosos são basicamente compostos por betume, que é 
uma mistura de hidrocarbonetos de aspecto liquido, solida ou gasosa. Ele pode 
ser encontrado naturalmente ou pirogênicamente, completamente solúvel em 
dissulfeto de carbono, frequentemente acompanhado de seus derivados não 
metálicos (ABNT NBR 7208) 
Os cimentos asfálticos de petróleo são produtos básicos obtidos na 
destilação do petróleo, e é a base de todos os outros produtos (JISELA, 2015) 
Ele é um produto bem abundante e barato. 
 
 
 
 
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3. CARACTERÍSTICAS 
 
São produtos semi-sólidos a temperatura ambiente, necessitando de 
aquecimento para adquirir consistência adequada para sua utilização. 
Em sua composição são constituídos por 90 a 95% de hidrocarbonetos e 5 a 10% 
de heteroátomos (oxigênio, enxofre, nitrogênio e metais) unidos por ligações 
covalentes. 
O CAP produzidos em sistemas de refino de petróleo, especialmente para 
apresentar qualidade e consistência próprias para o uso na construção e 
manutenção de pavimentos asfálticos, pois além de suas propriedades 
aglutinantes e impermeabilizantes, possui características de flexibilidade, 
durabilidade e alta resistência à ação da maioria dos ácidos, sais e alcais. 
De acordo com a resolução da ANP – Agencia Nacional de Petróleo, os 
CAPs podem ser classificados segundo ensaios penetração, realizado a 
temperatura de 25ºC (100g, 5s, 25ºC). Suas classificações são: 
• CAP 30/45 
• CAP 50/70 
• CAP 85/100 
• CAP 100/120 
• CAP 150/200 
 
4. APLICAÇÕES E EXEMPLOS 
 
O CAP é utilizado em serviços a quente, tais como concreto asfáltico, pré-
misturado, areia-asfalto, e tratamento superficial. É um produto impermeável, 
portanto é utilizado na impermeabilização de solos Nem processos de 
pavimentação. 
É utilizado em larga escala como ligante na mistura de Concreto 
betuminoso usinado a quente (CBUQ). Essa mistura por sua vez será espalhada 
e compactada para pavimentação asfáltica, e dá o acabamento final a obra. 
Outras aplicações são: 
 
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Imprimações ou pintura de ligação – Uma fina camada feita de asfaltos diluída 
aplicada diretamente sobre o solo, para servir como impermeabilização e 
aderência ou em pavimentos antigos para apenas servir como aderente; 
Impermeabilização – Oferece proteção das construções contra a infiltração de 
água. 
Mantas asfálticas – Moldadas a calor na forma de tecido; 
Solo-Asfalto – Mistura de asfalto e solo natural para ganhar estabilização, não é 
apropriado para tráfego; 
 
REFERENCIAS 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA E TRANSPORTE. 
NORMA DNIT 095: Cimentos asfálticos de petróleo – Especificação de material, 
Rio de Janeiro, 2006. 
 
GRECCO, Jisela Aparecida Materiais para pavimentação. Trabalho para 
disciplina de Construção de estradas e Vias Urbanas, 2015. 
 
https://www.totalconstrucao.com.br/materiais-betuminosos/ - Acessado em 
26 de Março de 2020 às 14:20; 
 
JR, Elci Pessoa. Manual de obras rodoviárias e pavimentação urbana. 2ª 
edição. Pini. São Paulo, 2016.