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Aula 01
Curso Básico de Legislação Tributária Estadual p/ Concursos da Área
Fiscal (Todos os Estados) - 2019
Eduardo Da Rocha
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AULA 01 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 02 
2. Guerra Fiscal – Uma Breve Introdução 03 
3. Lei Complementar 24/75 - Convênios 04 
4. Bateria de Questões 14 
5. Lista de Questões 38 
6. Gabarito 49 
7. Bibliografia 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
 
Olá! Tudo tranquilo na primeira aula? Sei que ela foi extensa mas trata-se de um 
assunto que é fundamental, juntamente com a lei Kandir, para o entendimento de toda 
a legislação tributária de qualquer Estado. 
Mesmo que lhe pareça um pouco confuso no início, aos poucos você vai entender 
melhor como funciona o ICMS. É como um quebra-cabeça de muitas peças que deve 
ser construído com paciência. Para preencher mais um pedaço desse quebra-cabeça, 
hoje veremos a lei complementar 24/75, que trata dos convênios do ICMS. 
Persista. Lute. Sustente. Sei que a vida de concurseiro não é fácil porém também 
sei dos benefícios que uma aprovação lhe proporcionará. Foco, força e fé. 
Sem mais delongas....vamos nessa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. GUERRA FISCAL – UMA BREVE INTRODUÇÃO 
 
Muito se fala hoje em dia sobre a “Guerra fiscal”. Você sabe realmente o que é 
isso? 
Vimos na aula anterior que o ICMS é um imposto estadual e que os Estados tem 
competência para instituir por lei suas alíquotas internas, desde que respeitado o limite 
mínimo da alíquota interestadual (12%). 
Imagine que você tenha uma empresa que fabrica cerveja e quer expandir seus 
negócios construindo uma nova fábrica no nordeste. Para isso você precisa tomar uma 
decisão: em qual Estado a fábrica deve operar? Obviamente que existem “n” fatores 
para essa tomada de decisão: fatores logísticos, climáticos, tributários… 
Sabendo que sua fábrica gerará por volta de 1000 empregos diretos e uns 2000 
empregos indiretos, você recebe a ligação de dois homens importantes: o Governador 
de Pernambuco e o Governador de Alagoas. O primeiro prometeu que, caso você decida 
se instalar em Pernambuco, irá lhe conceder um benefício fiscal que reduzirá a alíquota 
efetiva do ICMS sobre a cerveja para apenas 5% (através de crédito presumido). O 
segundo, cônscio da importância de levar sua fábrica para Alagoas, promete um 
benefício fiscal que reduzirá a alíquota da cerveja a 3% (através de crédito presumido) 
e ainda lhe garante isenção total por um período de 2 anos. 
Ignorando os demais fatores não tributários para a tomada de decisão, em qual 
Estado você iria instalar sua fábrica? Alagoas, né? 
Esse fato que narrei demonstra um exemplo bem sucinto de como funciona a 
Guerra Fiscal, que defino como uma disputa entre Estados (no caso do ICMS) para 
atrair investimentos através de incentivos fiscais. 
Não cabe aqui analisar os malefícios dessa “Guerra” mas deixamos um pequeno 
comentário: quem perde com isso é o nosso país devido a quantidade enorme de 
recursos que deixam de entrar nos cofres públicos. 
 
 
 
 
 
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3. LEI COMPLEMENTAR 24/75 - CONVÊNIOS 
!
Dispõe a CF/88 em seu art. 155, §2º, XII, que trata do ICMS: 
 
Como visto, a CF/88 estabeleceu que quaisquer benefícios fiscais relativos ao 
ICMS dependem de deliberação dos Estados e do DF e que a concessão desses 
benefícios seja regulamentada por lei complementar. Por isso foi recepcionada a LC 
24/75 que dispõe sobre as regras dos convênios para a concessão de isenções e 
quaisquer outros benefícios fiscais acerca do ICMS. Essa lei complementar tem por 
objetivo acabar com a Guerra Fiscal entre os Estados pois impede que os mesmos 
ofereçam benefícios fiscais ao seu bel prazer com o intuito de atrair as grandes 
empresas para seus territórios renunciando parte de sua receita tributária. 
Os convênios celebrados entre as Unidades Federativas, através do Confaz 
(Conselho Nacional de Política Fazendária, o qual é composto pelos 27 Secretários de 
Estado de Fazenda e um representante da Fazenda Nacional), devem ser respeitados 
por todas as Unidades da Federação como veremos adiante. 
A doutrina classifica os convênios em autorizativos ou impositivos. 
Os convênios autorizativos, como o próprio nome diz, não obrigam os Estados a 
conceder benefícios. Normalmente se iniciam com os seguintes dizeres: “Ficam os 
Estados e o Distrito Federal autorizados a conceder a isenção nas...”. Para que o 
benefício passe a valer deve ser incorporado à Lei ou ao Regulamento estadual. 
 Os convênios impositivos não precisam ser internalizados, incorporados, à 
legislação tributária estadual. Após cumpridas as formalidades, aplicam-se a todos os 
Estados signatários e normalmente se iniciam com os seguintes dizeres: “concede 
isenção do imposto na saída de …”. 
Fique ligado! Esse assunto já foi abordado pela FGV na prova do ICMS RJ/2010, 
como veremos nas questões adiante. 
XII- Cabe à Lei Complementar: 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, 
isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
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Antes da lei complementar 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o 
Supremo Tribunal Federal (STF) não admitia a distinção entre convênio 
autorizativo e impositivo, devendo ser obrigatoriamente cumprido pelo Ente Federativo 
para que fosse mantida a harmonia das normas relativas ao ICMS, ainda que 
na sua edição ele fosse denominado explicitamente de uma ou outra forma. É o teor da 
decisão do STF em sede do RE 96.545/SP. 
Entretanto, com o advento da LC 101/00, os Estados e o Distrito Federal (DF) 
devem condicionar a concessão ou não do incentivo ou benefício fiscal à previsão 
orçamentária, devendo a concessão se adequar às contas do Ente, independente 
do que dispõe o Convênio celebrado. Assim, na prática, todo Convênio passou a 
ser autorizativo, uma vez que o Ente apenas irá cumpri-lo se o disposto no texto 
do Convênio for compatível com suas contas públicas. Porém, para sua prova, tenha 
em mente que a doutrina ainda faz essa distinção! 
Tenha cuidado! Essa classificação entre convênio impositivo ou autorizativo não 
está prevista na LC 24/75: é uma classificação meramente doutrinária! 
 Após essa breve introdução, vamos destrinchar essa LC 24/75? 
 
 
 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta 
Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica: 
I - à redução da base de cálculo; 
II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do 
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
III - à concessão de créditos presumidos; 
IV - à quaisquer outrosincentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, 
concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte 
redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; 
V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data. 
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O artigo 1º nos traz a forma de concessão e revogação dos benefícios fiscais e 
também deixa explícito quais são os benefícios que deverão ser concedidos por meio 
de convênios. 
O convênio é o ato conjunto realizado e ratificado por todos os Estados e 
pelo Distrito Federal para o tratamento dos assuntos enumerados acima. Somente 
pela decisão unânime dos Entes representados nas reuniões poderá haver a 
concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais referentes ao ICMS. 
Mas o que é um benefício fiscal? É a supressão legal, total ou parcial, do pagamento 
do tributo devido. Tenha em mente que tudo que importe redução do valor a ser 
recolhido aos cofres públicos a título de ICMS deve ser objeto de convênio. 
Concedidos ou 
revogados 
mediante 
Convênios
Isenções
Reduções de 
Base de 
Cálculo
Devolução total 
ou parcial do 
tributo
Concessão de 
créditos 
presumidos
Incentivo que 
reduza ou 
elimine o ônus 
Prorrogações de 
isenções 
vigentes
Apenas em 
relação ao 
ICMS
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Vamos falar agora sobre os requisitos formais da celebração do convênio. 
Primeiro, devem ser convocados os representantes de todos os Estados e 
do DF, sendo que o quórum mínimo necessário dos presentes para início é da 
maioria (14 Estados/DF). 
Para aprovação de qualquer benefício o quórum exigido é de unanimidade 
dos presentes e para revogação de qualquer benefício, o quórum é de 4/5 dos 
presentes. 
Logo, basta que apenas um Estado/DF rejeite o convênio que este se restará 
prejudicado. Atenção: Não confundir rejeição de um convênio que sequer entrou 
em vigor com revogação, onde o benefício está vigente e será retirado do 
ordenamento jurídico, ok? 
Terminada a reunião, é necessário dar publicidade aos atos discutidos no CONFAZ 
dentro do prazo de 10 dias, com a publicação no Diário Oficial da União (DOU). 
 
 
 
 
Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para 
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do 
Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo federal. 
§ 1º - As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria 
das Unidades da Federação. 
§ 2º - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos 
Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de 
aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes. 
§ 3º - Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião a que se refere 
este artigo, a resolução nela adotada será publicada no Diário Oficial da União. 
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ATO QUÓRUM MÍNIMO 
Convocação 100% dos Estados/DF 
Realização do CONFAZ Maioria 
Aprovação 
Unanimidade dos Estados 
presentes 
Revogação 4/5 dos Estados presentes 
Rejeição Apenas 1 Estado/DF 
 
Vamos seguir em frente? 
 
Tenha em mente que um Convênio pode perfeitamente excluir algum Estado da 
federação de sua abrangência. Vamos a um exemplo. 
 
Exemplo 28) Imagine que o Convênio XXX/2017 autorize 20% de crédito presumido 
para transportadoras apenas dos Estados de MS, SP, PE e RJ. Repare que isso não 
dispensa a aprovação por votação unânime de todos os presente à reunião e tampouco 
dispensa os Estados da Federação de ratificarem o referido convênio, mesmo o benefício 
estando limitado a apenas 4 Estados. Entretanto, o benefício só poderá ser usufruído 
por contribuintes dessas Unidades da Federação. 
Art. 3º - Os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas 
seja limitada a uma ou a algumas Unidades da Federação. 
§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se também às Unidades da Federação 
cujos representantes não tenham comparecido à reunião em que hajam sido 
celebrados os convênios. 
§ 2º - Considerar-se-á rejeitado o convênio que não for expressa ou 
tacitamente ratificado pelo Poder Executivo de todas as Unidades da 
Federação ou, nos casos de revogação a que se refere o art. 2º, § 2º, desta Lei, 
pelo Poder Executivo de, no mínimo, quatro quintos das Unidades da 
Federação. 
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Após a publicação no DOU do convênio aprovado no CONFAZ, os Poderes 
Executivos de cada Estado/DF têm 15 dias para ratificarem ou rejeitarem o convênio. 
Um detalhe muito importante é que até os Estados que não se fizeram representar na 
reunião podem rejeitar o convênio. Ressalto que, caso alguma UF deixe de publicar o 
decreto ratificando o convênio, será considerado como aceitação tácita, valendo a velha 
máxima de que "quem cala consente". 
Entretanto, no caso de apenas uma das Unidades Federadas publicar um decreto 
pela não ratificação do convênio, mesmo se o representante não se fez presente à 
reunião do Confaz, o convênio será considerado rejeitado. 
 
E para finalizar a parte formal dos convênios, após expirar o prazo para publicação 
do decreto de ratificação ou rejeição pelos Estado/DF, dentro de 10 dias deverá ser 
publicado no DOU a ratificação ou rejeição do convênio. A partir desta publicação o 
convênio é considerado aprovado. 
 
Salvo disposição em contrário, o convênio terá como início de vigência 30 dias 
após sua aprovação no DOU. Ocorre que, na maioria das vezes, a data para entrada 
Art. 4º - Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos 
convênios no Diário Oficial da União, e independentemente de qualquer outra 
comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da Federação publicará 
decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se 
ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo assinalado 
neste artigo. 
Art. 5º - Até 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios, 
promover-se-á, segundo o disposto em Regimento, a publicação relativa à 
ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da União. 
Art. 6º - Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação 
a que se refere o art. 5º, salvo disposição em contrário. 
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em vigor vem expressa no próprio corpo do convênio. Tome cuidado com o expresso 
no art. 103, III, do CTN, que afirma que os convênios entram em vigor na data neles 
prevista. Na prova devemos atentar ao enunciado da questão. 
Geralmente quando não se falar nada no enunciado, vale o disposto na LC 24/75 
(30 dias após sua ratificação nacional), mas se a banca publicar um extrato de um 
convênio na prova e houver uma data para entrada em vigor em seu próprio texto (por 
exemplo: “entra em vigor na data da sua publicação”) esta prevalece sobre a regrageral. 
Funciona assim: após a reunião tem-se 10 dias para que se publiquem o convênio 
no DOU. Após a publicação do convênio no DOU, os Estados/DF têm 15 dias para 
ratificarem o convênio expressa ou tacitamente. Após esse período, publica-se em DOU 
a ratificação nacional e, aí sim, começa a correr o prazo de 30 dias para o convênio 
entrar em vigor (exceto se o convênio prever data diversa para iniciar sua vigência). 
Em resumo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 29) O Convênio YYY/2017 teve sua ratificação nacional publicada no DOU em 
01/03/2017. Tal convênio estabeleceu isenção para operações internas com morangos 
nos Estados do Nordeste. Como o convênio foi silente, o convênio entrará em vigor 
somente no dia 31/03/2017. 
 
Exemplo 30) O Convênio YYY/2017 teve sua ratificação nacional publicada no DOU em 
01/03/2017. Tal convênio estabeleceu isenção para operações internas com uvas nos 
Estados do Nordeste. No corpo do convênio encontrava-se os dizeres: “Este convênio 
entra em vigor no dia 15/03/2017”. Ora, se o convênio estipulou uma data, é essa data 
que valerá para a vigência do convênio. 
15 dias 
30 dias 
(regra geral) 
10 dias 10 dias 
Rejeição ou 
Ratificação 
Publicação 
em DOU 
Reunião 
Publicação 
em DOU 
 
Entrada 
em vigor 
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Uma vez aprovado e em vigor, todas as UFs devem obediências ao convênio, 
mesmo que não tenham participado da reunião e/ou suas regras envolvam apenas 
alguns Estados. 
 
Exemplo 31) O Estado do Rio de Janeiro “esqueceu” de comparecer à reunião do 
CONFAZ que aprovou o Convênio ZZZ/2017. Além disso, seu Governador, que era 
contrário ao convênio, também esqueceu de publicar, dentro do prazo de 15 dias após 
a publicação do convênio no DOU, um Decreto rejeitando o Convênio. Ora, nessa 
situação o Estado do RJ ratificou tacitamente o convênio e se os outros Estados também 
o ratificaram o convênio estará em vigor após os demais trâmites e todos devem 
obediência a ele, não importando se o RJ não compareceu à reunião ou se o ratificou 
apenas tacitamente. 
 
O art. 8º é mais um que reforça o combate à guerra fiscal dos Estados pois se 
alguma UF conceder algum benefício que não esteja amparado pelo Confaz, então esse 
benefício será nulo e acarretará sanções para o Estado que incorrer na ilegalidade. Pros 
mais curiosos, existe uma Proposta de Súmula Vinculante (PSV) nº 69 acerca do tema 
entretanto não devemos nos preocupar com isso nesse momento. Se houver qualquer 
decisão do Supremo, te atualizarei o mais rápido possível! 
Art. 7º - Os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação 
inclusive as que, regularmente convocadas, não se tenham feito representar 
na reunião. 
Art. 8º - A inobservância dos dispositivos desta Lei acarretará, 
cumulativamente: 
I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento 
recebedor da mercadoria; 
Il - a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou 
ato que conceda remissão do débito correspondente. 
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Caso o benefício fiscal seja concedido à revelia do Confaz, além da nulidade do 
ato e da exigibilidade do imposto, a critério do TCU pode-se considerar irregulares as 
contas do Estado. Ademais, ficam suspensas as transferências referentes aos fundos 
dos Estados/DF. 
 
Como 25% da arrecadação que o Estado tem com o ICMS é repassado aos 
Municípios, poderia se entender que os Municípios também poderiam conceder 
benefícios relativos à parcela que lhes cabe da arrecadação do ICMS. Tal entendimento 
é equivocado pois quem legisla sobre o ICMS é o Estado. O Município não pode dispor 
sobre a sua parcela do ICMS. 
Por fim, considero importantes apenas mais dois artigos dessa lei: 
 
 
Parágrafo único - As sanções previstas neste artigo poder-se-ão acrescer a 
presunção de irregularidade das contas correspondentes ao exercício, a juízo do 
Tribunal de Contas da União, e a suspensão do pagamento das quotas referentes 
ao Fundo de Participação, ao Fundo Especial e aos impostos referidos nos itens VIII 
e IX do art. 21 da Constituição Federal. 
Art. 9º - É vedado aos Municípios, sob pena das sanções previstas no artigo 
anterior, concederem qualquer dos benefícios relacionados no art. 1º no que se 
refere à sua parcela na receita do imposto de circulação de mercadorias. 
Art. 10 - Os convênios definirão as condições gerais em que se poderão 
conceder, unilateralmente, anistia, remissão, transação, moratória, 
parcelamento de débitos fiscais e ampliação do prazo de recolhimento do 
imposto de circulação de mercadorias. 
Art. 15 - O disposto nesta Lei não se aplica às indústrias instaladas ou que 
vierem a instalar-se na Zona Franca de Manaus, sendo vedado às demais 
Unidades da Federação determinar a exclusão de incentivo fiscal, prêmio ou 
estimulo concedido pelo Estado do Amazonas. 
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O art. 10 é autoexplicativo e carece de maiores explicações porém você deve tê-
lo em mente para sua prova. Os convênios apenas trarão condições gerais de como 
serão concedidas pelos Estados a anistia, remissão etc referente ao ICMS. 
O art. 15 pode vir como pegadinha na sua prova. Tudo que falei no que tange a 
benefícios fiscais (CONFAZ, convênios, votações) não se aplica às indústrias da Zona 
Franca de Manaus. Assim, pode o Governador do Amazonas conceder benefícios fiscais 
às indústrias da Zona Franca sem qualquer interferência dos outros Estados. Atenção: 
as demais regiões da Amazonas e do norte do país que não fazem parte da Zona Franca 
devem obedecer a LC 24/75 normalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. BATERIA DE QUESTÕES 
 
01. (Inédita) Devem ser objetos de convênio CONFAZ no que tange ao ICMS, 
exceto: 
a) Isenção. 
b) Redução da base de cálculo. 
c) Parcelamento do crédito tributário. 
d) Crédito presumido. 
e) Devolução total ou parcial do ICMS ao responsável. 
Comentários: 
Questão bem direta e pode ser resolvida dando uma lida no Art. 1º da LC 24/75. 
Vejamos: 
 
Gabarito: Letra C. 
 
02. (Inédita) A isenção do ICMS: 
a) somente poderá ser concedida por lei complementar. 
b) somente será concedida por lei específica. 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta 
Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica: 
I - à redução da base de cálculo; 
II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do 
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
III - à concessão de créditos presumidos; 
IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, 
concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte 
redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; 
V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data. 
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c) deverá ser concedida por convênios celebrados entre os Estados e DF. 
d) poderá ser concedido por Resolução do Senado Federal. 
e) Poderá ser concedido por ato do chefe do poder Executivo Federal. 
Comentários: 
Pessoal, falou em isenção do ICMS ou qualquer outro benefício que diminua o valor 
arrecadado aos cofres públicos, então automaticamente você deve associar aos 
convênios. É o disposto no artigo 1º da LC 24/75. 
Gabarito: Letra C. 
 
03. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) A respeito dos Convênios-ICMS, segundo a Lei 
Complementar nº 24, de 07.01.75, assinale a alternativa correta. 
a) Entram em vigor no trigésimo dia após a publicação de sua ratificação 
nacional, salvo disposição em contrário. ͒ 
b) Podem ser autorizativos e impositivos. ͒ 
c) Dependem, para concessão e revogação de benefícios e isenções do ICMS, 
de aprovação unânime dos Estados representados. ͒ 
d) Aplicam-se apenas às unidades da Federação cujos representantes tenham 
comparecido à reunião em que tenham sido celebrados. ͒ 
e) Devem ser ratificados mediante decreto de cada unidade da Federação, no 
prazo de 10 (dez) dias contados de sua publicação no Diário Oficial da União. 
Comentários: 
(a) Correto. Após a reunião do Confaz, tem-se o prazo de 10 dias para publicar no 
DOU a resolução do que foi acertado e votado entre os presentes. Depois disso, os 
Estados incluindo os que não foram na reunião) tem 15 dias para publicar um Decreto 
ratificar ou não o que foi votado na reunião. Publica-se então em até 10 dias no DOU a 
ratificação ou rejeição dos Estados. Caso todo os Estados ratifiquem o convênio (de 
maneira expressa ou tácita), o convênio entrará em vigor no trigésimo dia após essa 
última publicação no DOU, salvo disposição em contrário. Ou seja, pode um 
convênio dizer que ele entrará em vigor, por exemplo, na data de sua publicação. 
Repare que a regra são 30 dias porém nada impede que seja antes ou depois, caso 
assim tenha sido disposto. Se o convênio for silente, entrará na regra geral e entrará 
em vigor no trigésimo dia após a publicação. 
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(b) Falso. Pegadinha que fez com que muita gente boa errasse. Desafio: procure na 
LC 24/75 qualquer menção à classificação do convênio em autorizativo e impositivo. 
Não vai achar. Isso porque essa classificação é doutrinária. Então, o examinador erra 
ao dizer que “Segundo a Lei Complementar 24/75 (...) podem ser autorizativos ou 
impositivos”. Maldade pura, não? rs 
(c) Falso. Cuidado! Para concessão de benefícios a aprovação deve ser unânime 
entretanto a revogação de tais benefícios requer apenas 4/5 dos presentes. Vejamos o 
art. 2º em seu parágrafo 2º: 
 
(d) Falso. Não importa se o Estado se fez presente ou não na reunião. Para um 
convênio aprovado na reunião não ir para frente, precisa que pelo menos um Estado 
rejeite-o através da publicação de um Decreto. Imagine que o representante do Estado 
do Rio de Janeiro não tenha ido à reunião do CONFAZ que concedeu 20% de crédito 
presumido para transportadoras. Por ser contrário a essa concessão, o Estado do RJ 
pode, mesmo não tendo ido à reunião, rejeitar esse convênio. Repare no § 1º do art. 
4º da LC 24/75. 
 
 
§ 2º - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos 
Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de 
aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes. 
Art. 4º - Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos 
convênios no Diário Oficial da União, e independentemente de qualquer outra 
comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da Federação publicará 
decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se 
ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo assinalado 
neste artigo. 
§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se também às Unidades da Federação 
cujos representantes não tenham comparecido à reunião em que hajam sido 
celebrados os convênios. 
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(e) Falso. Como vimos no art. 4º acima transcrito, esse prazo é de 15 dias e não de 
10. 
Gabarito: Letra A. 
 
04. (Inédita) De acordo com a lei complementar 24/75, o convênio 
devidamente aprovado pelos Estados e o Distrito Federal, entrará em vigor: 
a) 30 (trinta) dias após a publicação da sua ratificação nacional, em regra. 
b) a partir da data de sua aprovação, na hipótese do convênio ser autorizativo. 
c) sempre 30 (trinta) dias após a publicação da sua ratificação nacional. 
d) 60 (trinta) dias após a sua publicação no Diário Oficial da União. 
e) em 30 (trinta) dias úteis. 
Comentários: 
Acabamos de ver na questão anterior que o convênio entrará em vigor no trigésimo dia 
após a publicação no DOU da ratificação nacional, salvo disposição em contrário. 
Gabarito: Letra A. 
 
05. (SEFAZ-RJ/FGV/2009)͒A respeito da norma concessiva de isenção de 
ICMS expressa, unilateralmente, na Constituição do Estado, assinale a 
alternativa correta. 
a) É válida, apenas no caso de a Constituição Estadual haver sido editada após 
a promulgação da Constituição Federal de 1988. 
b) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e 
benefícios fiscais do ICMS exigem lei complementar. 
c) É válida, pois as Constituições estaduais ganham, em hierarquia, das leis 
complementares e das leis ordinárias. 
d) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e 
benefícios fiscais do ICMS decorrem obrigatoriamente de deliberação dos 
Estados e do Distrito Federal. 
e) Não é válida, salvo se a norma concessiva de isenção do ICMS constar do 
texto originário da Constituição Estadual. 
Comentários: 
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Pessoal, nossa CF é nossa Lei Maior e nenhuma outra norma pode contrariá-la. Se a 
CF/88 em seu art. 155 determinou que cabe a lei complementar regular os benefícios 
fiscais, não pode o Estado, mesmo que seja através de sua Constituição Estadual (CE), 
dispor de forma diversa. 
 
A LC 24/75 foi recepcionada pela CF/88 e regula a forma como os incentivos fiscais 
serão concedidos. Assim, não importa se a CE foi editada antes ou após a CF/88 pois, 
mesmo que editada antes, não poderá conflitar com o disposto na CF/88 (virará letra 
morta). 
Vamos as alternativas: 
(a) Falso. Conforme vimos, não importa quando a CE tenha sido editada; os 
benefícios do ICMS devem ser concedidos por convênio. 
(b) Falso. Não são leis complementares que irão conceder benefícios de ICMS mas 
sim os convênios. 
(c) Falso. Não existe essa hierarquia das leis afirmada pela alternativa. Tanto CE 
quanto leis ordinárias e leis complementares devem obedecer a CF. 
(d) Correto. É o que expomos. Benefícios do ICMS = Convênio. 
(e) Falso. Conforme vimos, independe da época da edição da CE. Se for contrária a 
CF/88, virará letra morta. 
Gabarito: Letra D. 
 
06. (Inédita) Na 131ª Reunião Ordinária, realizada em Salvador, BA, no dia 26 
de setembro de 2011, foi aprovado convênio, publicado no Diário Oficial da 
União (DOU) no dia 1º de outubro de 2011, em que isenta do ICMS a saída 
interna de chope. 
Baseado naLei Complementar 24/75, analise os itens a seguir. 
XII - cabe à lei complementar: 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito 
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e 
revogados. 
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a) a eficácia do referido convênio somente ocorrerá depois de sua aprovação 
pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. 
b) o convênio não se aplica ao Mato Grosso do Sul, embora regularmente 
convocado, na hipótese de não ter participado da reunião. 
c) para a aprovação do convênio, bastou a sua ratificação, expressa ou tácita, 
pela maioria absoluta das unidades federadas que se tenham feito representar 
na reunião do CONFAZ. 
d) este convênio poderia dispor de sua não aplicação ao Mato Grosso. 
e) na hipótese do Mato Grosso do Sul não ter participado da reunião, o mesmo 
está impedido, dentro do prazo de 15 dias a partir da publicação do convênio 
no DOU de editar decreto rejeitando-o. 
Comentários: 
(a) Falso. Não precisa de autorização da Assembleia! Se o convênio for autorizativo, 
basta um Decreto do MS para passar a vigorar no Estado. Se for impositivo, já passa a 
valer dentro do Estado, mesmo sem qualquer Decreto, 30 dias após sua ratificação 
nacional no DOU ou na data prevista no Convênio. 
(b) Falso. Isso você precisa ter em mente: mesmo que o ente não se fizer representado 
na reunião ele continua tendo o direito a vetar através da não ratificação do convênio. 
Se o MS não vetar o convênio, o mesmo também se aplicará a ele, mesmo não tendo 
comparecido à reunião. Entretanto, tenha em mente que um convênio pode 
perfeitamente excluir algum Estado da federação. Exemplo: Convênio autoriza 20% de 
crédito presumido para transportadoras apenas para os Estados de MS, SP, PE e RJ 
(isso não dispensa a votação unânime para todos os Estados da Federação, mesmo o 
benefício estando limitado a apenas 4 Estados). 
(c) Falso. Maioria absoluta, galera? Não né. A votação deve ser unânime para a 
aprovação de concessão de benefícios fiscais relativos ao ICMS. 
(d) Correto. Na letra (b) falamos sobre isso. Um convênio pode perfeitamente se 
aplicar a alguns Estados apenas. Veja: 
 
Art. 3º - Os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas 
seja limitada a uma ou a algumas Unidades da Federação. 
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(e) Falso. Também já falamos sobre isso na letra (b). Mesmo que o ente não se fizer 
representado na reunião ele continua tendo o direito de rejeitar o Convênio. 
Gabarito: Letra D. 
 
07. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Foi aprovado, na sessão do Confaz realizada no dia 
30 de julho de 2008 (conforme publicação no Diário Oficial da União de 31 de 
julho de 2008), um convênio cuja cláusula primeira autoriza os Estados e o 
Distrito Federal a concederem isenção do ICMS incidente na importação de 
determinados produtos. 
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir: 
I. Conforme a classificação expressa na Lei Complementar 24/75, o referido 
convênio é autorizativo e não impositivo. 
II. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, o referido convênio entrou 
em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional. 
III. Vigente o referido convênio, os contribuintes do ICMS que importarem os 
produtos nele mencionados ficam isentos do pagamento do imposto 
respectivo. 
IV. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, a eficácia do referido 
convênio só ocorrerá depois de aprovação pela Assembleia Legislativa do 
Estado. 
V. O referido convênio não se aplica no Estado do Rio de Janeiro, porque este 
não se fez representar, embora regularmente convocado, na sessão que 
aprovou a isenção lá estatuída. 
VI. O referido convênio pode ter estabelecido que a produção de seus efeitos 
se daria a partir de 1º de janeiro de 2008. 
Assinale: 
a) se nenhuma afirmativa estiver correta. ͒ 
b) se somente uma afirmativa estiver correta. ͒ 
c) se somente duas afirmativas estiverem corretas. ͒ 
d) se somente três afirmativas estiverem corretas. ͒ 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentários: 
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(I) Falso. A FGV adora essa pegadinha. A classificação entre Convênio impositivo e 
autorizativo é meramente doutrinária! Desta forma, está errado afirmar que essa 
classificação está expressa na LC 24/75. 
(II) Falso. Se nada for falado, ou seja, se não for colocado data diferente no corpo do 
convênio, ele entrará em vigor 30 dias após a publicação da ratificação nacional. 
(III) Falso. Repare que o convênio é autorizativo. Assim, depende de um Decreto de 
cada Estado internalizando o benefício. Caso fosse um convênio impositivo, não haveria 
essa necessidade de internalização por Decreto. Então, os importadores só poderão se 
beneficiar do benefício após a edição do Decreto do Poder Executivo Estadual. 
(IV) Falso. Se o Convênio for autorizativo, basta um Decreto do MS para passar a 
vigorar no Estado. Se for impositivo, já passa a valer dentro do Estado, mesmo sem 
qualquer Decreto, 30 dias após sua ratificação nacional no DOU ou na data prevista no 
Convênio. Assim, em nenhum momento é exigida qualquer tipo de atuação do 
Legislativo. 
(V) Falso. Mesmo que o ente não se fizer representado na reunião ele continua tendo 
o direito a vetar através da não ratificação do Convênio. Se ele não vetou (ratificou 
tacitamente ou expressamente) e todos os outros Estados/DF também assim o fizeram, 
o Convênio valerá normalmente para o RJ, mesmo não estando representado na reunião 
do CONFAZ. 
(VI) Correto. Não vislumbro qualquer impeditivo para que o Convênio retroaja. Trata-
se de um benefício em favor do contribuinte. Situações em que haja majoração do 
tributo sim devem respeitar os princípios da anterioridade anual e da noventena 
expressos no CTN. 
Gabarito: Letra B. 
 
08. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Assinale a afirmação incorreta a respeito das 
regras contidas na Lei Complementar 24/75. 
a) ͒ Além de ser aplicável às isenções, a LC 24/75 deve ser observada em casos 
de devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do 
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros. 
b) ͒Os convênios de que trata a LC 24/75 serão celebrados em reuniões para 
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do 
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Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo Federal. 
c) A LC 24/75 determina que até dez dias depois de findo o prazo de ratificação 
dos convênios promover-se-á, segundo o disposto em Regimento, a publicação 
relativa à ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da União. 
d) A cada reunião, devem ser apreciados, ao menos, cinco propostas de 
Convênio. 
e) ͒Os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação. 
Comentários: 
(a) Correto. É o que diz o inciso II do parágrafo único do art. 1º da LC 24/75. 
 
(b) Correto. Alternativa também traz letra pura da lei. 
 
Só peço atenção a um detalhe: convocados devem ser todos os Estados e o Distrito 
Federal. A presença exigida é da maioria! É a redação do § 1º do Art. 2º.Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta 
Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica: 
II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do 
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para 
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do 
Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo federal. 
§ 1º - As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria 
das Unidades da Federação. 
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(c) Correto. Mais uma alternativa que conseguimos acertar sabendo a letra da lei. 
 
(d) Falso. Invenção total da banca. Não existe essa limitação na LC 24/75 tampouco 
em qualquer outro dispositivo legal. Cada reunião pode ter quanta propostas de 
Convênios for. 
(e) Correto. Mais uma letra de lei: 
 
Gabarito: Letra D. 
 
09. (Inédita) Considerando os dispositivos da Lei Complementar 24/75, no 
âmbito do CONFAZ podemos afirmar, com exceção de uma, que: 
a) Para se aprovar um benefício fiscal de seu interesse, o Estado de 
Pernambuco precisa negociar a aprovação de todas as demais UF. 
b) Dentro de 15 dias, contados da publicação dos convênios aprovados pelo 
CONFAZ no DOU, o poder executivo de cada UF deverá publicar decreto 
ratificando ou rejeitando os convênios celebrados. 
c) É no âmbito do Confaz que os Estados e o DF devem regular a concessão ou 
revogação de benefícios fiscais atinentes aos Tributos Estaduais. 
d) Os convênios podem dispor sobre concessão de crédito presumido a uma 
determinada prestação, limitada a um ou alguns Estados da Federação. 
e) As decisões do Confaz são tomadas, nos casos de revogação de benefícios, 
por 4/5 dos votos, e, nos casos de novos benefícios, por aprovação unânime. 
Comentários: 
Art. 7º - Os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação 
inclusive as que, regularmente convocadas, não se tenham feito representar 
na reunião. 
Art. 5º - Até 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios, 
promover-se-á, segundo o disposto em Regimento, a publicação relativa à 
ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da União. 
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 (a) Correto. Para a concessão de benefícios fiscais a decisão deve ser unânime. A 
revogação depende de 4/5 dos Estados e DF. 
(b) Correto. Após a aprovação unânime na reunião do CONFAZ, publica-se no DOU o 
convênio aprovado. A partir dessa publicação os Estados e o DF têm 15 dias para 
ratificar ou rejeitar o convênio. Relembramos que inclusive aqueles que não foram na 
reunião podem rejeitar o convênio. 
(c) Falso. Olha a maldade imperando na cabeça do examinador. Galera, são todos os 
tributos estaduais que ter seus benefícios regulados pelo CONFAZ? Não! Apenas o ICMS! 
(d) Correto. Pode sim! Já usei esse exemplo antes mas não custa repetir. Exemplo: 
um Convênio pode autorizar 20% de crédito presumido para transportadoras apenas 
para os Estados de MS, SP, PE e RJ (isso não dispensa a votação unânime para todos 
os Estados da Federação, mesmo o benefício estando limitado a apenas 4 Estados). 
(e) Correto. Vale o mesmo comentário da alternativa (a). 
Gabarito: Letra C. 
 
10. (SEFAZ-SP/FCC/2006)͒Foi publicado no Diário Oficial da União de 
21.12.2005 o seguinte Convênio, ratificado nacionalmente em 09.01.06, pelo 
Ato Declaratório 01/06: 
“CONVÊNIO ICMS 131/05 (Autoriza os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São 
Paulo a conceder isenção nas operações internas com farinha de mandioca 
não-temperada). O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 
120ª reunião ordinária, realizada em Mata de São João, BA, no dia 16 de 
dezembro de 2005, tendo em vista o disposto na Lei Complementar no 24, de 
7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte CONVÊNIO: 
Cláusula primeira: Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo 
autorizados a conceder isenção nas operações internas com farinha de 
mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas, classificadas no código 
1106.20.00 Nomenclatura Comum do Mersocul. 
Cláusula segunda: Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua 
ratificação nacional, produzindo efeitos até 31 de outubro de 2007. 
Mata de São João, BA, 16 de dezembro de 2005.” 
Em relação ao referido Convênio, é correto afirmar que 
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a) não há instrumento jurídico pelo qual a autorização a que se refere a 
Cláusula primeira possa ser estendida a outras unidades federadas. 
b) a isenção nas operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de 
mandioca, não-temperadas, não se aplica às vendas realizadas no interior de 
estabelecimentos varejistas a pessoas físicas e consumidores finais dos 
produtos, residentes em outras unidades federadas. 
c) o benefício fiscal de que trata o Convênio poderá ser prorrogado antes de 
31 de outubro de 2007, mediante novo Convênio concessivo de benefício, que 
postergue a data determinada na Cláusula segunda. 
d) as operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, 
não-temperadas, nos Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo passaram 
a ser agraciadas com a isenção do ICMS a partir de 21.12.2005, data da 
publicação no D.O.U. 
e) para a aprovação do referido Convênio, bastou a sua ratificação, expressa 
ou tácita, pela maioria das unidades federadas que se tenham feito 
representar na reunião do CONFAZ. 
Comentários: 
(a) Falso. Os efeitos de quaisquer convênios podem ser estendidos aos demais Estados 
e DF com a adição em um novo convênio, aprovado sob o mesmo rito (unanimidade 
dos presentes). 
(b) Falso. O convênio autoriza a isenção para operações internas. A questão trata de 
uma operação de balcão, realizada dentro do estabelecimento vendedor a um 
consumidor final que reside em outro unidade federada. É o caso de você, que reside 
em Belém, ir para o Rio de Janeiro e comprar diversas lembrancinhas do Cristo 
Redentor. Não é o fato de você residir no Pará que fará com que a alíquota cobrada 
seja a interestadual. O que pesou na questão foi o fato de ela citar “venda realizada no 
interior de estabelecimentos”, o que qualifica essa operação como interna. Se fosse 
uma venda online do RJ para você no Pará aí sim não teríamos isenção por se tratar de 
uma operação interestadual. 
(c) Correto. Os convênios podem ser alterados por outros convênios, desde que 
passem pelo mesmo rito de aprovação (unanimidade). 
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(d) Falso. Como o convênio é autorizativo (observe o caput do mesmo), para que 
produza efeitos é necessária sua incorporação ao ordenamento jurídico dos Estados 
(Decreto do Executivo). 
(e) Falso. Essa alternativa cai exaustivamente em provas. Para a concessão de 
benefícios fiscais a decisão deve ser unânime. A revogação depende de 4/5 dos Estados 
e DF. 
Gabarito: Letra C.11. (ICMS-SP/FCC/2013) Com respeito à Lei Complementar 24/75 e aos 
convênios autorizativos para concessão de benefícios fiscais do ICMS, 
celebrados no âmbito do CONFAZ, considere: 
I. Haverá necessidade de convênio para a concessão de isenções, reduções da 
base de cálculo e concessões de créditos presumidos, mas não para benefícios 
financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redução ou 
eliminação, direta ou indireta, do ônus com o ICMS. 
II. Os convênios serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido 
convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, as quais 
se realizarão com a presença de representantes de quatro quintos, pelo 
menos, das Unidades da Federação. A concessão de benefícios dependerá 
sempre de decisão unânime dos Estados representados. 
III. A revogação total ou parcial dos convênios dependerá de aprovação de 
quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes na reunião do 
CONFAZ. 
IV. Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação pelo 
Poder Executivo das Unidades da Federação presentes na reunião que 
concedeu o benefício de decreto ratificando ou não os convênios celebrados, 
considerando-se ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no 
prazo previsto na legislação. 
V. Mesmo as Unidades da Federação que não se tenham feito representar na 
reunião, embora regularmente convocadas, estão obrigadas pelos convênios 
ratificados. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
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a) I e II.͒ 
b) I e IV.͒ 
c) II e V.͒ 
d) III e IV. 
e) III e V. 
Comentários: 
(I) Falso. O item até que começou bem mas pecou ao excluir a necessidade de 
convênios para benefícios financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais 
resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do ônus com o ICMS. Vejamos: 
 
(II) Falso. O item peca apenas ao afirmar que a presença de representantes na reunião 
deve ser de 4/5! A presença deve ser da maioria das UF. 
(III) Correto. Agora sim! Para a concessão de benefícios fiscais a decisão deve ser 
unânime. A revogação depende de 4/5 dos Estados e DF. 
(IV) Falso. A contagem dos 30 dias se dá a partir da publicação da ratificação nacional! 
 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta 
Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica: 
IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, 
concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte 
redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; 
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(V) Correto. Questão que despenca em provas! Pouco importa se o Estado/DF 
compareceu ou não à reunião. Se ele e os demais Estados ratificaram posteriormente 
o convênio, tacitamente ou expressamente, estão obrigados a respeitá-lo. 
Gabarito: Letra E. 
 
12. (SEFAZ-SP/FCC/2009) Considerando a LC 24/75, recepcionada pela 
CF/88, sendo disciplinadora do CONFAZ, é correto afirmar que: 
a)! É desnecessária a deliberação dos Estados e DF no caso de proposta de 
redução de base de cálculo do ICMS, se houver lei ordinária fazendo esta 
redução. 
b)! É necessária a deliberação dos Estados e DF no caso de proposta de 
redução de base de cálculo e concessão de crédito presumido do ICMS. 
c)! A redução da base de cálculo, quando não estabelecida pelo CONFAZ, 
pode ser feita por decreto legislativo. 
d)! Não pode haver redução da base de cálculo, eis que a mesma é fixada 
pela Constituição Federal. 
e)! Não pode haver redução da base de cálculo pelo CONFAZ, em face do 
princípio de estrita legalidade em matéria tributária. 
Comentários: 
(a) Falso. A redução de base de cálculo (BC) importa em recolhimento a menor aos 
cofres públicos, certo? Então deve ser objeto de deliberação do CONFAZ. Tal redução 
de BC deve ser feita por convênio e não por lei do próprio ente à revelia do CONFAZ. 
(b) Correto. Concessões de crédito presumido e reduções da BC do ICMS devem ser 
aprovados por convênio do CONFAZ. Vejamos: 
 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta 
Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica: 
III - à concessão de créditos presumidos; 
 
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(c) Falso. Valem as mesmas considerações do item (a). Redução de BC deve ser feita 
através de convênio do CONFAZ. 
(d) e (e) Falsos. A Constituição Federal em nenhum momento fixa a BC do ICMS. 
Quem o faz é a LC 87/96 (Lei Kandir). Ademais, a própria CF/88 dizem seu art. 155, § 
2º, XII, g, que a LC irá “regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do 
Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.” 
A LC 24/75 é quem que regula e autoriza a redução de BC do ICMS. 
Gabarito: Letra B. 
 
13. (SEFAZ-MA/FCC/2016) A Lei Complementar nº 24/1975, dispõe sobre 
convênios e benefícios fiscais relativos ao ICMS. Conforme esta lei, 
a) ͒as regras e condições aplicáveis para a concessão de isenção aplicam-se 
também aos incentivos ou favores fiscais ou financeiros fiscais, mas não se 
aplicam à devolução total ou parcial de tributo ao contribuinte ou responsável. 
b) os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação, exceto 
as que, regularmente convocadas, não se tenham feito representar na reunião. 
c) a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos 
Estados representados na reunião, após terem sido regularmente convocados 
representantes de todos os Estados e do Distrito Federal. 
d) a inobservância dos dispositivos nela previstos acarretará, 
alternativamente, a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao 
estabelecimento recebedor da mercadoria, ou a exigibilidade do imposto não 
pago ou devolvido, cabendo essa escolha ao sujeito passivo. 
e) os Municípios podem conceder às empresas neles estabelecidas benefícios 
fiscais relativos ao ICMS, até o limite de 25% do valor do imposto devido, sem 
a necessidade de convênio ou de lei complementar municipal. 
Comentários: 
(a) Falso. As regras de concessão de benefícios fiscais da LC 24/75 também se aplicam 
à devolução total ou parcial de tributo ao contribuinte ou responsável. Veja: 
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(b) Falso. Questão letra de lei. É irrelevante se o Estado/DF se fez representar na 
reunião ou não. Se todos os Estados/DF ratificaram o convênio tacitamente ou 
expressamente, todos devem cumpri-lo. 
(c) Correto. Questão já bem explorada durante a aula. Para a concessão de benefícios 
fiscais a decisão deve ser unânime. A revogação depende de 4/5 dos Estados e DF. 
(d) Falso. Pegadinha! A inobservância dos dispositivos nela previstos (na LC 24/75) 
acarretará, alternativamente cumulativamente, a nulidadedo ato e a ineficácia do 
crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da mercadoria, ou a exigibilidade 
do imposto não pago ou devolvido, cabendo essa escolha ao sujeito passivo! e a 
ineficácia da lei ou ato que conceda remissão do débito correspondente. (Art. 
8º da LC 24/75) 
(e) Falso. Os Municípios não podem dispor da sua parte constitucional referente ao 
ICMS. Vejamos: 
 
Gabarito: Letra C. 
 
14. (SEFAZ-MA/FCC/2016) De acordo com a Lei Complementar no 24/1975, 
serão concedidas ou revogadas, nos termos de convênios celebrados e 
ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, as 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta 
Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica: 
II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do 
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
Art. 9º - É vedado aos Municípios, sob pena das sanções previstas no artigo 
anterior, concederem qualquer dos benefícios relacionados no art. 1º no que se 
refere à sua parcela na receita do imposto de circulação de mercadorias. 
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a) isenções dos tributos estaduais. 
b) concessões de créditos presumidos do ICMS. 
c) isenções do ICMS e do IPVA. 
d) reduções de base de cálculo e fixação de alíquotas interestaduais mínimas 
do ICMS. 
e) isenções dos impostos estaduais. 
Comentários: 
Muita atenção a esse tipo de questão pessoal. Nunca se esqueça que a LC 24/75 trata 
apenas de benefícios fiscais relativos ao ICMS! Tudo que não for ICMS, não precisa de 
convênio e deve ser regulado por lei de cada ente. 
(a) Falso. Não são todos os tributos estaduais! Apenas o ICMS. 
(b) Correto. Agora sim! Créditos presumidos do ICMS, isenções do ICMS, reduções da 
base de cálculo do ICMS, devoluções do ICMS etc. devem se sujeitar à LC 24/75. 
(c) Falso. IPVA não entra! 
(d) Falso. De acordo com o art. 155, § 2º, IV, da CF, a fixação de alíquotas 
interestaduais será realizada por Resolução do Senado e não por Convênio. 
 
(e) Falso. Não são todos os impostos estaduais! Apenas o ICMS. 
Gabarito: Letra B. 
 
15. (SEFAZ-MA/FCC/2016) A Lei Complementar nº 24/1975 estabelece regras 
para a aprovação de convênios e concessão de benefícios relativos ao ICMS. 
Conforme esta lei, 
a) os convênios definirão as condições gerais em que se poderão conceder, 
unilateralmente, anistia, remissão, transação, moratória, parcelamento de 
débitos fiscais e ampliação do prazo de recolhimento do imposto de circulação 
de mercadorias. 
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de 
um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, 
estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, 
interestaduais e de exportação; 
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b) as regras nela previstas não se aplicam às extensões das isenções vigentes 
antes da promulgação da Constituição Federal de 1988. 
c) quaisquer benefícios fiscais concedidos pela legislação estadual, sem prévia 
aprovação por convênio, serão considerados regulares, se não forem 
contestados na primeira reunião subsequente do Confaz. 
d) seus dispositivos não se aplicam aos benefícios fiscais concedidos a 
estabelecimentos localizados na Região Norte, inclusive aos localizados na 
Zona Franca de Manaus. 
e) considerar-se-á rejeitado o convênio que não for expressamente ratificado 
pelo Poder Executivo de, no mínimo, três quintos das unidades da federação. 
Comentários: 
(a) Correto. Trata-se de transcrição literal do art. 10 da LC 24/75. 
(b) Falso. Qualquer prorrogação de um benefício fiscal deve passar pelo rito como se 
uma nova concessão fosse. 
(c) Falso. Invenção da banca. Se um benefício fiscal for concedido de maneira contrária 
à LC 24/75 o ato será considerado nulo e o imposto deverá ser devolvido, se for o caso. 
Veja: 
 
(d) Falso. Maldade! Os dispositivos da LC 24/75 não se aplicam aos benefícios fiscais 
concedidos a estabelecimentos localizados na Zona Franca de Manaus pelo Estado do 
Amazonas (não é na região Norte toda!!!). Assim, o Estado do Amazonas pode conceder 
Art. 8º - A inobservância dos dispositivos desta Lei acarretará, 
cumulativamente: 
I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento 
recebedor da mercadoria; 
Il - a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou 
ato que conceda remissão do débito correspondente. 
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benefício à Zona Franca de Manaus sem depender do CONFAZ. Vejamos: 
 
(e) Falso. Basta que um estado não ratifique o convênio (rejeite) que o mesmo será 
considerado rejeitado. A ratificação para concessão de benefícios deve ser unânime. 
Gabarito: Letra A. 
 
16. (SEFAZ-SC – FEPESE – 2010/Adaptada) Assinale a alternativa correta. 
a) Somente por convênios poderá ser efetuada redução da base de cálculo do 
ICMS, ou concedida devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada 
ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros, não se 
aplicando tal regra à concessão de créditos presumidos. 
b) Quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, 
concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de 
Serviços, dos quais resulte apenas redução, direta ou indireta, do respectivo 
ônus, poderão ser concedidos através de regulamento estadual, desnecessária 
a celebração de convênio para tal fim. 
c) A concessão dos benefícios previstos no art. 1º da LC 24/75 dependerá 
sempre de decisão unânime dos Estados representados, mas sua revogação 
total ou parcial dependerá de aprovação de três quintos, pelo menos, dos 
representantes presentes. 
d) As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e prestação de serviços serão concedidas ou revogadas nos 
termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito 
Federal, segundo o disposto na Lei Complementar no 24/75. 
Comentários: 
Art. 15 - O disposto nesta Lei não se aplica às indústrias instaladas ou que 
vierem a instalar-se na Zona Franca de Manaus, sendo vedado às demais 
Unidades da Federação determinar a exclusão de incentivo fiscal, prêmio ou 
estimulo concedido pelo Estado do Amazonas. 
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(a) e (b) Falsos. Já vimos que tanto o crédito presumido como os incentivos que 
resultem diminuição ou eliminação do ICMS devem ser concedidos via convênio. 
 
(c) Falso. O único erro da alternativa foi afirmar que para revogação de um benefício 
o quórum deve ser de 3/5 dos presentes, quando na verdade deve der de 4/5. 
(d) Correto. É o que vemos debatendo durante toda a aula: benefícios relativos ao 
ICMS devem ser dispostos em convênio. 
Gabarito: Letra D. 
 
17. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Nos termos do art. 1º da Lei Complementar 24/75, 
as isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias 
serãoconcedidas ou revogadas nos termos de convênios, celebrados e 
ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal. E, nos termos do parágrafo 
único desse artigo, essa regra também é aplicável aos seguintes institutos de 
direito tributário: 
a) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, 
condicionada ou não do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
concessão de créditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores 
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de 
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do 
respectivo ônus; prorrogações e às extensões das isenções. 
b) redução da base de cálculo; diferimentos; devolução total ou parcial, direta 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta 
Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica: 
III - à concessão de créditos presumidos; 
IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, 
concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte 
redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; 
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ou indireta, condicionada ou não do tributo, ao contribuinte, a responsável ou 
a terceiros; concessão de créditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou 
favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de 
circulação de mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou 
indireta, do respectivo ônus; prorrogações e às extensões das isenções. 
c) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, 
condicionada ou não do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
concessão de créditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores 
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de 
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do 
respectivo ônus; prorrogações e às extensões das isenções; prorrogação de 
prazos para pagamento do imposto. 
d) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, 
condicionada ou não do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
concessão de créditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores 
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de 
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do 
respectivo ônus; prorrogações e às extensões das isenções; benefícios fiscais 
relativos aos demais tributos estaduais. 
e) redução da base de cálculo; devolução total ou parcial, direta ou indireta, 
condicionada ou não do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
concessão de créditos presumidos; benefícios fiscais relativos ao imposto 
sobre produtos industrializados; quaisquer outros incentivos ou favores fiscais 
ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circulação de 
mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do 
respectivo ônus; prorrogações e às extensões das isenções. 
Comentários: 
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Primeiramente reproduziremos mais uma vez o art. 1º, que acredito que vocês já 
tenham percebido a sua importância. Após isso vamos verificar o que está errado em 
cada alternativa. 
 
Vamos analisar as alternativas agora: 
(a) Correto. Todas as possibilidades descritas pelo examinador estão de acordo com 
o art. 1º. 
(b) Falso. Diferimento não é benefício fiscal e não se encontra no art. 1º. 
(c) Falso. Prorrogação no prazo de pagamento também não é benefício fiscal pois não 
diminui o valor a ser recolhido aos cofres públicos. 
(d) Falso. Lembre-se mais uma vez que a LC 24/75 só se aplica ao ICMS, logo os 
benefícios fiscais relativos aos demais tributos estaduais estão fora do alcance da 
referida lei. 
(e) Falso. Mais uma vez. Benefícios fiscais relativos ao IPI não estão no campo de 
atuação da LC 24/75. 
Gabarito: Letra A. 
 
 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta 
Lei. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica: 
I - à redução da base de cálculo; 
II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do 
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros; 
III - à concessão de créditos presumidos; 
IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, 
concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte 
redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; 
V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data. 
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18. (SEFAZ-AC/CESPE/2006) Na hipótese de o chefe do Poder Executivo do 
estado do Acre editar um decreto que estabeleça uma isenção do ICMS não 
prevista em qualquer convênio celebrado entre as unidades da Federação, 
surgirão automáticas consequências jurídicas. Essas consequências não 
incluem a 
a) anulabilidade do decreto. 
b) ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da 
mercadoria e beneficiado com o decreto. 
c) exigibilidade de eventual imposto não pago em razão do decreto. 
d) exigibilidade de eventual imposto devolvido em razão do decreto. 
Comentários: 
Questão um tanto quanto maldosa. Caso o Acre conceda isenção sem previsão em 
convênio, seu ato será nulo e não anulável conforme prevê a alternativa (a). Sei que 
isso não mede muito conhecimento de legislação tributária mas não podemos brigar 
com a banca.... As demais alternativas estão todas no art. 8º. 
Gabarito: Letra A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. LISTA DE QUESTÕES 
 
01. (Inédita) Devem ser objetos de convênio CONFAZ no que tange ao ICMS, 
exceto: 
a) Isenção. 
b) Redução da base de cálculo. 
c) Parcelamento do crédito tributário. 
d) Crédito presumido. 
e) Devolução total ou parcial do ICMS ao responsável. 
 
02. (Inédita) A isenção do ICMS: 
a) somente poderá ser concedida por lei complementar. 
b) somente será concedida por lei específica. 
c) deverá ser concedida por convênios celebrados entre os Estados e DF. 
d) poderá ser concedido por Resolução do Senado Federal. 
e) Poderá ser concedido por ato do chefe do poder Executivo Federal. 
 
03. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) A respeito dos Convênios-ICMS, segundo a Lei 
Complementar nº 24, de 07.01.75, assinale a alternativa correta. 
a) Entram em vigor no trigésimo dias após a publicação de sua ratificação 
nacional, salvo disposição em contrário. ͒ 
b) Podem ser autorizativos e impositivos. ͒ 
c) Dependem, para concessão e revogação de benefícios e isenções do ICMS, 
de aprovação unânime dos Estados representados. ͒ 
d) Aplicam-se apenas às unidadesda Federação cujos representantes tenham 
comparecido à reunião em que tenham sido celebrados. ͒ 
e) Devem ser ratificados mediante decreto de cada unidade da Federação, no 
prazo de 10 (dez) dias contados de sua publicação no Diário Oficial da União. 
͒ 
04. (Inédita) De acordo com a lei complementar 24/75, o convênio 
devidamente aprovado pelos Estados e o Distrito Federal, entrará em vigor: 
a) 30 (trinta) dias após a publicação da sua ratificação nacional, em regra. 
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b) a partir da data de sua aprovação, na hipótese do convênio ser autorizativo. 
c) sempre 30 (trinta) dias após a publicação da sua ratificação nacional. 
d) 60 (trinta) dias após a sua publicação no Diário Oficial da União. 
e) em 30 (trinta) dias úteis. 
 
05. (SEFAZ-RJ/FGV/2009)͒A respeito da norma concessiva de isenção de 
ICMS expressa, unilateralmente, na Constituição do Estado, assinale a 
alternativa correta. 
a) É válida, apenas no caso de a Constituição Estadual haver sido editada após 
a promulgação da Constituição Federal de 1988. 
b) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e 
benefícios fiscais do ICMS exigem lei complementar. 
c) É válida, pois as Constituições estaduais ganham, em hierarquia, das leis 
complementares e das leis ordinárias. 
d) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e 
benefícios fiscais do ICMS decorrem obrigatoriamente de deliberação dos 
Estados e do Distrito Federal. 
e) Não é válida, salvo se a norma concessiva de isenção do ICMS constar do 
texto originário da Constituição Estadual. 
 
 
 
06. (Inédita) Na 131ª Reunião Ordinária, realizada em Salvador, BA, no dia 26 
de setembro de 2011, foi aprovado convênio, publicado no Diário Oficial da 
União (DOU) no dia 1º de outubro de 2011, em que isenta do ICMS a saída 
interna de chope. 
Baseado na Lei Complementar 24/75, analise os itens a seguir. 
a) a eficácia do referido convênio somente ocorrerá depois de sua aprovação 
pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. 
b) o convênio não se aplica ao Mato Grosso do Sul, embora regularmente 
convocado, na hipótese de não ter participado da reunião. 
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c) para a aprovação do convênio, bastou a sua ratificação, expressa ou tácita, 
pela maioria absoluta das unidades federadas que se tenham feito representar 
na reunião do CONFAZ. 
d) este convênio poderia dispor de sua não aplicação ao Mato Grosso. 
e) na hipótese do Mato Grosso do Sul não ter participado da reunião, o mesmo 
está impedido, dentro do prazo de 15 dias a partir da publicação do convênio 
no DOU de editar decreto rejeitando-o. 
 
07. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Foi aprovado, na sessão do Confaz realizada no dia 
30 de julho de 2008 (conforme publicação no Diário Oficial da União de 31 de 
julho de 2008), um convênio cuja cláusula primeira autoriza os Estados e o 
Distrito Federal a concederem isenção do ICMS incidente na importação de 
determinados produtos. 
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir: 
I. Conforme a classificação expressa na Lei Complementar 24/75, o referido 
convênio é autorizativo e não impositivo. 
II. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, o referido convênio entrou 
em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional. 
III. Vigente o referido convênio, os contribuintes do ICMS que importarem os 
produtos nele mencionados ficam isentos do pagamento do imposto 
respectivo. 
IV. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, a eficácia do referido 
convênio só ocorrerá depois de aprovação pela Assembleia Legislativa do 
Estado. 
V. O referido convênio não se aplica no Estado do Rio de Janeiro, porque este 
não se fez representar, embora regularmente convocado, na sessão que 
aprovou a isenção lá estatuída. 
VI. O referido convênio pode ter estabelecido que a produção de seus efeitos 
se daria a partir de 1º de janeiro de 2008. 
Assinale: 
a) se nenhuma afirmativa estiver correta. ͒ 
b) se somente uma afirmativa estiver correta. ͒ 
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c) se somente duas afirmativas estiverem corretas. ͒ 
d) se somente três afirmativas estiverem corretas. ͒ 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
08. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Assinale a afirmação incorreta a respeito das 
regras contidas na Lei Complementar 24/75. 
a) ͒ Além de ser aplicável às isenções, a LC 24/75 deve ser observada em casos 
de devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do 
tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros. 
b) ͒Os convênios de que trata a LC 24/75 serão celebrados em reuniões para 
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do 
Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo Federal. 
c) A LC 24/75 determina que até dez dias depois de findo o prazo de ratificação 
dos convênios promover-se-á, segundo o disposto em Regimento, a publicação 
relativa à ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da União. 
d) A cada reunião, devem ser apreciados, ao menos, cinco propostas de 
Convênio. 
e) ͒Os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação. 
 
09. (Inédita) Considerando os dispositivos da Lei Complementar 24/75, no 
âmbito do CONFAZ podemos afirmar, com exceção de uma, que: 
a) Para se aprovar um benefício fiscal de seu interesse, o Estado de 
Pernambuco precisa negociar a aprovação de todas as demais UF. 
b) Dentro de 15 dias, contados da publicação dos convênios aprovados pelo 
CONFAZ no DOU, o poder executivo de cada UF deverá publicar decreto 
ratificando ou rejeitando os convênios celebrados. 
c) É no âmbito do Confaz que os Estados e o DF devem regular a concessão ou 
revogação de benefícios fiscais atinentes aos Tributos Estaduais. 
d) Os convênios podem dispor sobre concessão de crédito presumido a uma 
determinada prestação, limitada a um ou alguns Estados da Federação. 
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e) As decisões do Confaz são tomadas, nos casos de revogação de benefícios, 
por 4/5 dos votos, e, nos casos de novos benefícios, por aprovação unânime. 
 
10. (SEFAZ-SP/FCC/2006)͒Foi publicado no Diário Oficial da União de 
21.12.2005 o seguinte Convênio, ratificado nacionalmente em 09.01.06, pelo 
Ato Declaratório 01/06: 
“CONVÊNIO ICMS 131/05 (Autoriza os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São 
Paulo a conceder isenção nas operações internas com farinha de mandioca 
não-temperada). O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 
120ª reunião ordinária, realizada em Mata de São João, BA, no dia 16 de 
dezembro de 2005, tendo em vista o disposto na Lei Complementar no 24, de 
7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte CONVÊNIO: 
Cláusula primeira: Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo 
autorizados a conceder isenção nas operações internas com farinha de 
mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas, classificadas no código 
1106.20.00 Nomenclatura Comum do Mercosul. 
Cláusula segunda: Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua 
ratificação nacional, produzindo efeitos até

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