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Resumo Órgãos de Inspeção - V Sanitária

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CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOS NO BRASIL
É uma responsabilidade compartilhada entre órgãos e entidades da administração pública, são eles:
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA • Vigilância Sanitária Estadual e Municipal • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA • Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INMETRO • Programade Proteçãoe Defesa do Consumidor - PROCON • Delegacia do Consumidor- DECON
ANVISA 
- alimentos isentos ou não de embalagens com obrigatoriedade de registro sanitário
- manual de procedimentos básicos para registro e dispensa da obrigatoriedade de registro de produtos alimentícios
Os produtos alimentícios de competência da Vigilância Sanitária são divididos em 3 grupos:
1) Alimentos isentos da obrigatoriedade de registro;
2) Alimentos com registro obrigatório prévio à comercialização;
3) Alimentos isentos da obrigatoriedade de registro e dispensados de comunicação de início de fabricação.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTADUAL
Na esfera estadual, o Rio de Janeiro é representado pela SUVISA, Superintendência de Vigilância Sanitária que está inserida na estrutura da Secretaria de Saúde. Cabe à SUVISA as seguintes ações: coordenar e executar ações e implementar serviços de Vigilância Sanitária em caráter complementar às atividades municipais e prestar apoio técnico e financeiro aos municípios. Na execução de atividades de sua competência, o Estado poderá contar com a
cooperação dos municípios.
No Estado do Rio de Janeiro a Resolução SES No 1058/2014 relaciona no artigo 1o os tipos de estabelecimentos que estão sujeitos às ações de vigilância sanitária no âmbito estadual, no que tange à execução das ações de controle sanitário, a concessão, revalidação e cancelamento de licença de funcionamento e a inspeção sanitária dos estabelecimentos.
I - unidades hospitalares pertencentes ou gerenciadas por órgãos municipais;
II - estabelecimentos extra-hospitalares que exerçam atividade de terapia
renal substitutiva e de unidade móvel de terapia renal substitutiva;
III - unidades hospitalares pertencentes ou gerenciadas por órgãos federais;
Na esfera municipal, o Rio de Janeiro é representado pela SUBVISA (Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses) que é uma pasta vinculada à Secretaria Municipal de Saúde. É o órgão responsável pela proteção e defesa da saúde da população, por meio da prevenção de riscos provocados por problemas higiênico-sanitários.
A SUBVISA é composta pela superintendência de Inovação, Informação, Projetos, Pesquisa e Educação e ainda pelas coordenações de Saúde, Alimentos, Engenharia Sanitária, Planejamento, Zoonoses, Administração, Núcleo de Integração da Fiscalização em Ambientes de Trabalho e Laboratórios.
O que é inspecionado pela vigilância sanitária municipal?
• Bares, restaurantes, lanchonetes, quiosques, padarias, açougues, peixarias;
• Supermercados;
• Hotéis;
• Indústria de alimentos (incluindo fabricação, embalagem e distribuição);
• Água (monitoramento de toda a rede do Rio de Janeiro: da captação ao
fornecimento);
• Água utilizada em diálise;
• Piscinas de uso coletivo;
• Reservatórios de água, cisternas e caixas d'água;
• Ar em ambientes climatizados;
• Clínicas e consultórios de diversas especialidades;
• Comércio farmacêutico, incluindo o transporte de produtos, bem como as
distribuidoras e importadoras;
 Academias;
• Salão de beleza e Serviços de Embelezamento e Esteticismo;
• Ótica;
• Estúdio de tatuagem e piercing;
• Laboratórios de análises clínicas e postos de coleta;
• Centros de diagnósticos por imagem (como exames por RX e outros);
• Instituições de longa permanência para idosos;
• Moradias coletivas (abrigos);
• Transporte de pacientes;
• Unidades prisionais e abrigos para menores em conflito com a Lei;
• Medicina Legal;
• Escolas e creches;
• Clínicas veterinárias e pet shops;
• Instalações temporárias de ambulatórios médicos para eventos e para
atividades de construção ou transformação arquitetônica;
• Surtos envolvendo alimentos e outros produtos;
• Empresas sede de remoção de pacientes (ambulâncias);
• Serviços de assistência domiciliar (homecare);
• Projetos estruturais de estabelecimentos comerciais de alimentação, bem
como clínicas médicas e salões de beleza com estruturas físicas complexas;
• Locais de uso público restrito (piscinas públicas, cemitério, necrotério,
crematório, funerárias, motéis, hotéis, estações de transporte público,
teatros, cinemas, clubes sociais, dentre outros).
Principais problemas encontrados pela SUBVISA:
• Falta de higiene no estabelecimento;
• Falta de higiene na manipulação de alimentos;
• Presença de insetos ou roedores nos locais;
• Alimentos deteriorados e sem conservação adequada;
• Material não esterilizado;
• Reaproveitamento de materiais descartáveis;
• Alimentos, medicamentos, produtos cosméticos e de limpeza fora do prazo
de validade, colocados sobre o chão e sem registro no MS ou do MAPA;
• Água de consumo apresentando cor ou sabor indesejável;
• Piscinas particulares ou de uso coletivo em mau estado de conservação e
limpeza, com água imprópria para o banho;
• Ambientes climatizados com ar condicionado que provoquem desconforto
respiratório.
Como denunciar irregularidades em estabelecimentos inspecionados pela vigilância sanitária? Ao constatar algum dos problemas relacionados abaixo, você pode ligar para o telefone 1746 e fazer a sua denúncia. A demanda será avaliada e, se necessário, os técnicos vão ao estabelecimento. Lembrando: cada município possui seu órgão de Vigilância Sanitária
municipal!
MAPA
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento faz as inspeções dos alimentos exclusivamente de origem animal (carnes, leite, ovos, mel, pescados e seus derivados), bebidas em geral (não alcoólicas, alcoólicas e fermentadas) e vegetais in natura.
Sobre as inspeções
São regulamentadas pelo Decreto n° 9.013/2017, que informa em seu artigo 2°: “A inspeção e a fiscalização de estabelecimentos de produtos de origem animal que realizem o comércio interestadual ou internacional, de que trata este Decreto, são de competência do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA e do Serviço de Inspeção Federal - SIF,
vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.”
Todo estabelecimento que realize o comércio interestadual ou internacional de produtos de origem animal deve estar registrado no Departamento de
Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) ou relacionado junto ao serviço de inspeção de produtos de origem animal na unidade da federação (SIF).
Art. 4o Apenas os estabelecimentos de produtos de origem animal que funcionem sob o SIF podem realizar comércio internacional.
Art. 5o Ficam sujeitos à inspeção e à fiscalização previstas neste Decreto os animais destinados ao abate, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e seus derivados, o leite e seus derivados e os produtos de abelhas e seus derivados, comestíveis e não comestíveis, com adição ou não de produtos vegetais.
Parágrafo único. A inspeção e a fiscalização a que se refere este artigo abrangem, sob o ponto de vista industrial e sanitário, a inspeção ante mortem e post mortem dos animais, a recepção, a manipulação, o beneficiamento, a industrialização, o fracionamento, a conservação, o acondicionamento, a embalagem, a rotulagem, o armazenamento, a expedição e o trânsito de quaisquer matérias-primas e produtos de origem animal.
As inspeções e fiscalizações do MAPA são realizadas em:
• propriedades rurais fornecedoras de matérias-primas;
• estabelecimentos que recebam as diferentes espécies de animais para
abate ou industrialização;
• estabelecimentos que recebam o pescado e seus derivados para manipulação, distribuição ou industrialização;
• estabelecimentos que produzam e recebam ovos e seus derivados para distribuição ou industrialização;
• estabelecimentos que recebam o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrialização;
• estabelecimentos que extraiam ou recebam produtos deabelhas e seus derivados para beneficiamento ou industrialização;
• estabelecimentos que recebam, manipulem, armazenem, conservem, acondicionem ou expeçam matérias-primas e produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis, procedentes de estabelecimentos registrados ou relacionados; 
• nos portos, aeroportos, postos de fronteira, aduanas especiais e recintos especiais de despacho aduaneiro de exportação.
O DIPOA é representado nas Unidades Federativas de acordo com a estrutura da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SFA. Nos estados o DIPOA está representado pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal - SIPOA, pelo Serviço de Inspeção e Saúde Animal - SISA e pelo Serviço de Inspeção, Fiscalização de Insumos e Saúde Animal – SIFISA.
Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SIPOA
É a instância competente para o recebimento de solicitação, análise e decisão final
referente às solicitações de SIF. Serviço de Inspeção e Saúde Animal – SISA Serviço de Inspeção, Fiscalização de Insumos e Saúde Animal – SIFISA Inspeções pré e pós abate animal. Os três órgãos agem em sinergia na esfera Estadual.
Além do DIPOA e seus serviços dentro das SFA’s foi criado pelo MAPA o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) que padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar.
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coordenador do SISBI. Para obtê-la, é necessário comprovar que têm condições de avaliar a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura.
INMETRO
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia é uma autarquia federal, vinculada à Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia.
Suas principais atuações relacionadas à alimentos são:
ACREDITAÇÃO
Reconhecimento formal da competência dos Organismos de Avaliação da Conformidade e laboratórios para atenderem requisitos previamente definidos e realizar suas atividades
com confiança.
PROGRAMA DE ANÁLISE DE PRODUTOS
É um programa que funciona através de reclamações recebidas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, de organismos públicos ou de entidades civis de defesa do consumidor, pela imprensa, solicitações dos próprios setores produtivos, e, feitas diretamente ao Inmetro e seus órgãos delegados nos Estados, os IPEMS (Instituto de Pesos e Medidas).
Após escolhida uma amostra, uma pesquisa verifica quais as normas e regulamentos que o produto deve atender e quais laboratórios estão capacitados a realizar os ensaios previstos na regulamentação.
Os órgãos responsáveis pela regulamentação e fiscalização do produto são informados da análise e convidados a participar. No caso de alimentos são contatados a ANVISA e a Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA.
As marcas selecionadas são compradas nos pontos de venda, simulando o comportamento de um consumidor comum. Após a análise, o laboratório emite um laudo que é encaminhado a cada um dos fabricantes que teve produtos analisados, dando um prazo para que se posicionem. Esclarecidas as dúvidas dos fabricantes, o resultado do ensaio é consolidado
num relatório amplamente divulgado através da mídia. Após esta etapa, reuniões são realizadas com os fabricantes, entidades representativas de consumidores e organismos governamentais, procurando definir medidas que levem à melhoria da qualidade do setor.
PROCON
• Órgão do Poder Executivo Municipal ou Estadual destinado à proteção e
defesa dos direitos e interesses dos consumidores.
• É ele que mantém contato mais direto com os cidadãos e seus pleitos, podendo ser Estadual, Municipal ou do Distrito Federal.
• Cumpre basicamente as funções de acompanhamento e fiscalização das relações de consumo ocorridas entre fornecedores e consumidores.
• É o PROCON também que, fiscaliza no âmbito de suas atribuições, estabelecimentos comerciais aplicando as sanções administrativas contidas no CDC (art. 56) que vão desde multa até apreensão de produtos, interdição e intervenção administrativa no estabelecimento.
O governo do estado do Rio de Janeiro conta com o PROCON-RJ tem como principal objetivo assegurar ao consumidor ampla transparência nas negociações de compra, sendo rápido e eficaz na aplicação das leis que regulamentam o mercado.
Como Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor, o PROCON-RJ existe para garantir que direitos sejam respeitados pelos fornecedores de serviços e produtos, mantendo assim o equilíbrio nas relações e promover o bem comum.
DECON
• Órgão da estrutura da Polícia Civil que investiga e reprime infrações penais ao direito do consumidor;
• Também tem como base o CDC;
• Considera as infrações como crimes de consumo.
DECON | CRIMES DE CONSUMO ALIMENTOS
• Comercializar produtos com peso inferior ao anunciado ou permitido.
• Mudar composição de produtos.
• Acrescentar substâncias não permitidas pelas normas vigentes.
• Vender produtos sem aprovação de órgão competente.
Ex.: abater ou vender carne animal sem aprovação do SIF ou SISBI;
• Comercializar produtos sem data de validade ou com a mesma já vencida.
• Praticar a chamada "venda casada" de produtos.
SAÚDE
• Fabricar e comercializar produtos sem autorização dos órgãos competentes.
• Comercializar produtos que não possuem os elementos de composição indicados na fórmula;
• Comercializar produtos cuja eficácia não foi comprovada cientificamente.
• Comercializar produtos que oferecem a cura de moléstias por meios milagrosos, e que podem até colocar em risco a saúde e mesmo a vida do consumidor.
No Brasil as legislações na área de alimentos começaram a ser emitidas na década de 1960 e são atualizadas até os dias atuais pelos órgãos regulatórios;
• As legislações entram em vigor no ato de sua publicação no Diário Oficial da União (DOU);
• Quando emitida uma legislação, é definido um prazo para que suas exigências sejam atendidas;
• Direcionam as ações de controle sanitário na área de alimentos visando a proteção à saúde da população.
ALGUMAS DAS PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES RELACIONADAS À SEGURANÇA
DOS ALIMENTOS - TIPO N° DATA ÓRGÃO EMENTA - Portaria 1428 1993 MS
Institui o SUS, estabelece a necessidade da melhoria da qualidade de vida decorrente da utilização de bens, serviços e ambientes oferecidos à população na área de alimentos.
Portaria 326 1997 MS
Estabelece os requisitos gerais de higiene e de boas práticas de fabricação para alimentos produzidos /fabricados para o consumo humano
Portaria 368 1997 MAPA - Aprova o Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico - Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores / Industrializadores de Alimentos.
Resolução 216 2004 ANVISA - Estabelece procedimentos de Boas Práticas para serviços de 
alimentação a fim de garantir as condições higiênico - sanitárias do alimento preparado.
Resolução 275 2002 ANVISA - Aprova Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais
Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores /Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos
Resolução 43 2015 ANVISA Estabelece regras sobre a prestação de serviços de alimentação em eventos de massa.
Portaria 5 2017 MS Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
Resolução 274 2005 ANVISA Regulamento técnico para águas envasadas e gelo.
Resolução 275 2005 ANVISA Aprova as categorias de Alimentos e e embalagens dispensados
e com obrigatoriedade de registro.

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