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Pre Projeto - Metodos de Pesquisa em Psicologia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
ESTRESSE DO PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA NO AMBIENTE DE TRABALHO
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RIO DE JANEIRO - 2020
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
ESTRESSE DO PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA NO AMBIENTE DE TRABALHO
Projeto de Pesquisa Exploratória apresentado a Professora......, como requisito parcial para a aprovação na disciplina Métodos de Pesquisa em Psicologia, do curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá.
RIO DE JANEIRO - 2020
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO___________________________________________________
	4
	
	
	1.1 1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ____________________________________ 
1. 
1. 1.2 JUSTIFICATIVA____________________________________________ 4
	4
	2 OBJETIVOS _____________________________________________________
	5
	
	
	3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA____________________________________
	5
	
	
	4 METODOLOGIA_________________________________________________
	6
	
	
	5 REFERÊNCIAS _________________________________________________
	7
	
	
	
	
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo contribuir para o conhecimento sobre os processos que provocam estresse e como afeta o rendimento de um grupo de funcionários de uma empresa de tecnologia, com nome fantasia de Beta Soluções e Tecnologia, localizada na cidade do Rio de Janeiro, e também propor medidas de redução. Visa descrever as causas e avaliar as consequências do estresse destes profissionais atuantes. O estresse está diretamente ligado ao processo de trabalho, a forma como o setor está organizado e como o trabalho se desenvolve. O presente estudo mostra também que um profissional estressado pode trazer consequências graves para si, família e para as pessoas. 
E para minimizar essa situação é preciso que se adotem medidas de prevenção, dentre elas: condições de trabalho satisfatórias, a melhora no ambiente físico, palestras educativas sobre agentes estressores, seu enfrentamento e melhora das relações entre chefia e subordinados. 
2.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Por que o estresse afeta o rendimento no trabalho?
No ambiente do trabalho ocorrem diversas situações que podem conduzir o indivíduo a situações de desconforto e desgaste, podendo gerar problemas de ordem física, social e psicológica. Em algumas organizações os funcionários são vistos apenas como aquele que executam um determinado trabalho. E as condições para esse trabalho nem sempre são favoráveis, assim o funcionário é forçado a se engajar e adaptar a esse ambiente, e esse ajustamento, com a pressão da empresa, tende a levá-lo ao estresse.
2.2 JUSTIFICATIVA
O estresse no âmbito do trabalho vem crescendo e se tornando cada vez mais presente em nosso cotidiano. Segundo a organização mundial da saúde citado pelo site Nações unidas Brasil (2017) é de grande importância que as empresas e os gestores possam proporcionar aos funcionários o bem-estar físico e psicológico no ambiente de trabalho, diminuindo assim, os fatores de riscos.
De acordo com organização mundial da saúde (s/d) citado pelo site Nações unidas Brasil (2017), os fatores de risco existentes são as normas indevidas de saúde e segurança; ausência de comunicação e de prática de gestão; a falta de autenticidade dos funcionários em tomadas de decisões na empresa; jornadas de trabalhos abusivas e pouca compreensão na delegação de tarefas ou objetivos organizacionais.
É de suma importância uma pesquisa sobre estes fatores, a fim de ampliar o conhecimento sobre os mesmos entre os membros da sociedade, e alertando sobre como o estresse no trabalho pode levar ao adoecimento do trabalhador.
OBJETIVOS 
Medir o grau de estresse de um grupo de funcionários, que são técnicos em telecomunicações, da empresa Beta Soluções e Tecnologia, com estudos que possam fornecer soluções para o melhor rendimento e saúde a esses e outros funcionários que trabalhem diretamente com fatores estressantes.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Síndrome de Burnout e Estresse Ocupacional
De acordo com Codo e Vasques-Menezes (1999), o termo burnout significa “síndrome da desistência”, situação onde a pessoa acredita ser incapaz de ser desenvolver no trabalho, criar novas relações afetivas que dele decorrem, desencadeando uma possível desistência do mesmo. Outros autores discutem esse tema no que se refere à ocorrência de problemas físicos e psicológicos como estresse, fadiga, falta de motivação e até a depressão.
Para Cherniss (citado em Roazzi, Carvalho & Guimarães, 2000) burnout pode resultar em consequências negativas para o indivíduo e para o local de trabalho, ou seja, o indivíduo não consegue lidar com o estresse no trabalho e tende a se sentir frustrado. Isso pode ser determinado tanto por fatores pessoais como por questões do próprio ambiente de trabalho.
Maslach e Jackson (1986) definem burnout incluindo três componentes principais: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal (Mills e Ruebner, 1998; Codo & Vasques-Menezes, 1999).
A síndrome de burnout tem sido um tema bastante discutido pela psicologia e pela medicina no que tange à saúde física e emocional dos trabalhadores, pois além do declínio da performance e satisfação no trabalho, a síndrome pode gerar consequências negativas para a qualidade de vida e bem-estar psicológico do indivíduo. (Rabin, Feldman, & Kaplan, 1999).
Ainda que o estresse ocupacional esteja relacionado com burnout, não se pode dizer que um é a mesma coisa do que o outro. Enquanto burnout é o resultado de várias tentativas frustradas de lidar com o estresse (Rabin, Feldman, & Kaplan, 1999), o estresse pode ser definido como um fator que descreve uma situação de muita tensão (Lipp & Rocha, 1994). Considerando as diversas definições da palavra estresse, Lazarus (1993) destacou quatro pressupostos: uma causa interna ou externa ao indivíduo, fator que é determinado como estressor; uma relação de diferentes tipos de estresse (dano, ameaça e desafio); como lidar com os estressores, processo denominado de coping; e a reação do estresse, que são os efeitos na mente ou no corpo.
Segundo Cherniss (citado em Roazzi, Carvalho & Guimarães, 2000) apesar de burnout e estresse ocupacional apresentarem duas características semelhantes – esgotamento emocional e falta de realização pessoal – a despersonalização é um fator que os difere. A síndrome de burnout gera uma consequência de dessensibilização com os colegas de trabalho, chefes e clientes, enquanto o estresse acaba interferindo, além do ambiente de trabalho, na vida pessoal do indivíduo (Codo & Vasques-Menezes, 1999).
Diante desses fatos percebe-se a gravidade do estresse na vida profissional dos trabalhadores de tecnologia no desempenho das suas funções e como são grandes os prejuízos que um ambiente muito estressante pode trazer para os profissionais da área.
METODOLOGIA
Este trabalho foi desenvolvido através do método de pesquisa qualitativo. A metodologia para este trabalho será exploratória. Onde pretendemos ir a campo e investigar, junto a empresa Beta Soluções e Tecnologia, a hipótese traçada para alcançar os objetivos propostos. 
Não existe previsão de gastos.
Os dados serão coletados através de pesquisa, respondida pelos próprios funcionários e gestores, com a devida autorização da empresa por escrito.
REFERÊNCIAS 
Abreu, K. L., Stoll, I., Ramos, L. S., Baumgardt, R. A., Kristensen, C. H. (2000). Estresse ocupacional e Síndrome de Burnout no exercício profissional da psicologia. Brasília: Psicol. cienc. prof. Vol.22 no.2.
Alcino, A.B.(2000). Criando estresse com o pensamento.
Silvia H.H., Emília Luigia S.A. Riscos Psicossociais no trabalho que podem levar ao estresse: uma análise da literatura.
DE JESUS OLIVEIRA, Rosalvo; CUNHA, Tarcísio. Estresse do profissional de saúde no ambiente de trabalho: causas e consequências. Caderno saúde e desenvolvimento, v. 4, n. 3, p. 78-93, 2014.

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