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Ação Supervisora Aluno (a): Camila Freitas Duarte Data: 28/10 /2020 Atividade de Pesquisa NOTA: ORIENTAÇÕES: · Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da avaliação. · Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca. · Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega. · As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta. · Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno). · Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word. Bons Estudos! 1. Construa uma linha de tempo, indicando, cronologicamente, os principais momentos históricos da supervisão educacional no Brasil. O curso de pedagogia surgiu no Brasil como consequência da preocupação coma formação de professores para a escola secundária, seu aparecimento foi concomitante ao das licenciaturas ao ser criada a faculdade nacional e filosofia da universidade do Brasil. Essa faculdade formava licenciados em várias áreas inclusive pedagogia. O modelo de curso acima durou até 1969. No mesmo ano determinava que a formação de professores para o ensino normal e de especialistas para a atividade e orientação, administração, supervisão, inspeção fosse feita no curso de graduação em pedagogia de que resultava o grau de licenciado. Na década de 1970 surgiram as associações de supervisão educacional no Brasil, e o supervisor passou a ter diversas denominações: supervisor escolar, supervisor pedagógico, supervisor de ensino, supervisor de educação e supervisor educacional. Medina (2002) apresenta a evolução da supervisão educacional em cinco momentos. Para a autora, as marcas evolutivas a supervisão educacional são os que seguem: 1° ação supervisora voltada para o ensino primário. Possuía competência de inspeção, sendo encarregando de fiscalizar o prédio escolar e a frequência dos alunos e professores. 2°- ação supervisora industrial trazendo referencias da primeira fase da revolução industrial esse segundo momento surge com o crescimento da população, que indica a necessidade de mais professores. 3°- ação supervisora como forma de treinamento e orientação, surgem novas literaturas que ainda hoje são utilizadas pelos supervisores quando se referem ao desenvolvimento de suas ações. 4°- ação supervisora como questionamento, surgem indagações a respeito do papel a escola como um todo e da ação de seu especialista, principalmente do supervisor-profissional criticado por alguns professores, que delegam a ele as ações de impedimento e de fiscalização do seu trabalho; 5°- Ação supervisora e conceito repensado de escola, muitos autores enfatizam a escola como local de trabalho. Em que o sucesso do aluno não depende exclusivamente do conhecimento de conteúdo, métodos e técnicas. A escola torna-se um espaço em que todos aprendem e ensinam cada um ocupando sua posição, e onde o supervisor tem uma contribuição especifica e importante para dar no processo de ensino e aprendizagem. 2c [...] não é fiscal do professor; não é quem entrega os professores para a direção ou mantenedora (dedo-duro), não é pombo-correio (que leva recado da direção para os professores e vice-versa), não é coringa/tarefeiro/quebra-galho/salva-vidas (ajudante de direção, auxiliar de secretaria, enfermeiro, assistente social etc.), não é tapa-buraco (que fica “toureando” os alunos em sala de aula no caso de falta de professor), não é burocrata (que fica às voltas com relatórios e mais relatórios, gráficos, estatísticas sem sentido, mandando um monte de papéis para os professores preencherem – escola de “papel”), não é gabinete (que está longe da prática e dos desafios efetivos dos educadores), não é diário (que tem dicas e soluções para todos os problemas, uma espécie de fonte inesgotável de técnicas, receitas), não é generalista (que entende quase nada de quase tudo). Agora, escolha uma área de atuação entre as três que foram vistas no triângulo planejamento – acompanhamento – avaliação e escreva um pouco sobre ela: descreva como, na sua opinião, o supervisor educacional pode desempenhar bem o seu papel em prol do desenvolvimento institucional da escola. O supervisor pedagógico deve ter plena consciência de que os professores precisam de apoio e orientação amigável e compreensiva, buscando conhecer e apoiar nas necessidades do dia-a-dia na escola. Tal fato implica observar a prática e interferir criticamente, possibilitando ao professor tornar-se corresponsável dos seus atos. É indispensável que o supervisor auxilie os educadores no desenvolvimento das suas próprias potencialidades, pois o alicerce para se construir boas relações humanas, é acreditar nos “valores” das pessoas, como também, no seu próprio valor. Uma virtude a ser desenvolvida e praticada sempre no trabalho de supervisão, é a autoconfiança, fundamental para o equilíbrio pessoal e que transmite tranquilidade e segurança a todos da equipe. Enfim, o supervisor deve incentivar e oportunizar, que todos os envolvidos no processo educativo expressem autoconfiança e segurança no que fazem, levando ao reconhecimento do seu valor pessoal e profissional. Quando se fala em supervisor escolar temos a ideia de que seja um profissional contratado para supervisionar o trabalho de outras pessoas, subordinado a outro profissional, formando assim uma hierarquização organizacional, uma cadeia que se sustenta com o poder exercido por quem está no topo, no caso o gestor escolar. Entretanto, o supervisor escolar ou coordenador pedagógico é o profissional da educação que atua no espaço escolar como um agente mediador e facilitador do processo ensino-aprendizagem. Está diretamente ligado aos professores subsidiando suas ações e contribuindo para a evolução de todo o processo que envolve a aprendizagem, devendo ser dinâmico e competente em no exercício de suas funções. 3. Na minha escola, há duas supervisoras educacionais. A que trabalha mais próxima de mim, porque atende às séries iniciais do Ensino Fundamental, é sempre muito séria e exigente. Muito preocupada com a disciplina, toma conta dos alunos. De vez em quando, assiste às nossas aulas e até pede para examinar os cadernos de planos de aula. Tendência pedagógica: Tecnicista – Skinner foi o expoente principal dessa corrente psicológica, também conhecida como behaviorista. Neste método de ensino o aluno é visto como depositário passivo dos conhecimentos, que devem ser acumulados na mente através de associações. O professor é quem deposita os conhecimentos, pois ele é visto como um especialista na aplicação de manuais; sendo sua prática extremamente controlada. 4. Faça um quadro e procure listar os seus interesses, necessidades e expectativas quando escolheu a sua profissão. Quem EU SOU? O primeiro passo é saber quem você é. Pode parecer banal e simples, mas não paramos com frequência para refletir sobre quem somos, quais os nossos objetivos e o que esperamos para nossas vidas. Reflita sobre seus valores. Minhas habilidades Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas. - Envolver pessoas em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento. Habilidades manuais. Comunicação Ouvir, me expressar e interpretar o que o outro está dizendo é necessário para quem ensina e para quem aprende. Assim, como a sala de aula é um ambiente que gera troca de informações variadas, fica clara a importância da boa comunicação. Criatividade Consigo trabalhar ideias em diversas etapas (elaboração, refinamento, análise e avaliação) tem tudo para estimular a turma a fazer melhor uso da imaginação. 5. Uma de ações rotineiras e a outra de ações inovadoras. Selecione algumas ações supervisoras entre as que foram discutidas na disciplina e coloque-as na coluna adequada. Não basta apenas colocar o nome da ação, é preciso escreverum pouco sobre ela, deixando claro porque foi classificada como rotina ou como inovação. Portanto, classifique o que são ações rotineiras e ações inovadoras. Ação supervisora e a dinâmica do cotidiano escolar [...] um meio social baseado na informação e nas comunicações; a tendência a que tudo seja planejado; uma situação de crise em relação ao que se deve aprender e/ou ensinar em um mundo onde imperam a incerteza e a mudança vertiginosa; o novo papel do educador como gestor e mediador de aprendizagem. O mesmo autor continua, falando sobre as demandas que a inovação apresenta à instituição escolar: [...] análise da obsolescência dos processos, dos materiais e das ferramentas de aprendizagem existentes; diagnóstico das novas necessidades dos alunos; busca de novas motivações dos alunos para a aprendizagem; grande influência do meio social na aprendizagem; busca de novos métodos; gestão coletiva da aprendizagem; utilização dos meios tecnológicos; formação permanente como parte intrínseca da profissão de educar e como compromisso na aprendizagem durante toda a vida (IMBERNÓN, 2000, p ). Outro autor que se dedica ao estudo das tecnologias de informação, comunicação e processamento na sociedade moderna é Castells (1996, p. 62), que fala de uma sociedade rede e procura definir as características do paradigma da tecnologia da informação. Para ele, são cinco essas características: a informação é a própria matéria-prima deste paradigma tecnológico segundo Castells, são tecnologias para agir sobre a informação, não apenas informação para agir sobre a tecnologia, como nas revoluções tecnológicas anteriores; a penetração dos efeitos das novas tecnologias porque a informação é parte integral de toda atividade humana, todos os processos de nossa individual ou coletiva existência são diretamente afetados (embora certamente não determinados) pelos novos meios tecnológicos ; a existência de uma lógica própria das redes de comunicações em qualquer sistema ou conjunto de relações usando essas novas tecnologias da informação; o paradigma da tecnologia da informação é baseado na flexibilidade não apenas os processos são reversíveis, mas organizações e instituições podem ser modificadas pela reorganização dos seus componentes; a crescente convergência de tecnologias específicas para um sistema altamente integrado no qual cada tecnologia em separado torna-se absolutamente indistinguível. A práxis supervisora: entre a rotina e a inovação Quando se fala no desafio da inovação educacional enfrentado pela supervisão, não se está fazendo referência apenas ao uso do computador ou à substituição das circulares e recados pelo correio eletrônico. Assim, muitos supervisores vivem a contradição entre a formação tradicional que receberam e a rapidez das mudanças que estão sendo discutidas neste estudo. 6. A supervisora pedagógica da minha escola só se preocupa com quadros, gráficos e planilhas. Ela quer que nós elaboremos planos de aula de acordo com o roteiro que apresentou, e sempre tenta nos fazer aplicar uma taxonomia de objetivos educacionais. Tendência pedagógica: Libertária – Procura a transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. Parte do pressuposto de que somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado em situações novas, por isso o saber sistematizado só terá relevância se for possível seu uso prático. Enfoca a livre expressão, o contexto cultural, a educação estética. Avaliação de Pesquisa: Ação Supervisora
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