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Iodo: Importância e Fontes Alimentares

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Iodo 
1 
• O iodo foi o segundo micronutriente a ser reconhecido 
como essencial para a saúde, em 1850. 
– Anteriormente, apenas o ferro havia atingido esse grau de 
classificação, no século XVII. 
 
• O iodo é um componente essencial dos hormônios da 
glândula tireoide, tiroxina (T4 ) e tri-iodotironina (T3 ). 
 
• O papel fundamental do iodo na nutrição se deve à 
influência desses hormônios no crescimento e no 
desenvolvimento de seres humanos e de animais. 
2 
Absorção, Transporte, Armazenamento 
e Excreção 
O iodo é absorvido 
facilmente como iodeto. 
•Antes de ser absorvido, o iodo é 
convertido a íon iodeto. 
Na circulação, é encontrado 
livremente e ligado à proteína, 
sendo o iodeto ligado à forma 
predominante. 
O iodo da dieta é 
rápida e quase 
totalmente 
absorvido (>90%) 
no estômago e no 
duodeno. 
•Esses íons são 100% 
biodisponíveis e 
absorvidos 
praticamente por 
completo no intestino 
delgado. 
Já na forma de compostos 
orgânicos, apenas 50% do iodo 
é absorvido pelo trato 
gastrintestinal. 
O iodo circula no plasma na sua 
forma inorgânica (iodeto), 
sendo utilizado pela tireoide 
para síntese dos hormônios 
tireoidianos, e o excesso é 
excretado pelos rins 3 
A excreção dá-se 
primariamente por meio da 
urina, mas pequenas 
quantidades são 
encontradas nas fezes 
como resultado da secreção 
biliar. 
O conteúdo total de iodo 
no organismo é de cerca de 
120 a 160 µmol (15 a 20 
mg), dos quais 70 a 80% 
encontram-se acumulados 
nas estruturas da glândula 
tireoide. 
Quando a necessidade de 
síntese dos hormônios da 
tireoide está satisfeita, a 
glândula não acumula mais 
iodo e o excesso é 
excretado na urina. 
4 
Funções 
 
O iodo dietético é necessário para a síntese de hormônios tireoidianos. 
O iodo é armazenado na glândula tireoide, na qual é utilizado na síntese de tri-
iodotironina (T3 ) e na tiroxina (T4). 
A captação do iodo pela tireoide pode ser inibida pelos alimentos bociogênicos 
(substâncias que são encontradas naturalmente nos alimentos - brócolis, repolho, couve 
de Bruxelas, couve-flor). 
O hormônio tireoidiano é degradado nas células-alvo e no fígado, e o iodo é altamente 
conservado sob condições normais. 
O selênio é importante para o metabolismo de iodo devido à sua presença em uma enzima 
responsável pela formação de T3 ativa a partir da tiroglobulina armazenada na glândula 
tireoide. 
5 
Ingestões Dietéticas de Referência 
A recomendação usual 
de iodo segundo as DRI 
é de 100 a 150 µg/ dia 
(0,8 a 1,22 µmol/dia) 
para adultos. 
Essa concentração é 
adequada para manter 
a função normal da 
tireoide, essencial para 
o crescimento e o 
desenvolvimento do 
organismo. 
Na presença de 
substâncias 
bociogênicas na dieta, a 
recomendação de 
ingestão é de 200 a 300 
µg/dia (1,6 a 2,4 
µmol/dia). 
As concentrações de 
substâncias 
bociogênicas ingeridas 
em países ocidentais 
não são consideradas 
de risco para o 
desenvolvimento de 
deficiência em iodo. 
6 
 
7 
Fontes Alimentares e Ingestão 
• O iodo é encontrado em quantidades variáveis nos alimentos e na 
água potável. 
 
• Frutos do mar tais como moluscos, lagostas, ostras, sardinhas e 
outros peixes de água salgada são as fontes mais ricas. 
 
• Os peixes de água salgada contêm de 300 a 3.000 mcg/kg de carne; 
os peixes de água doce contêm de 20 a 40 mcg/kg, mas ainda são 
boas fontes. 
 
• O conteúdo de iodo do leite de vaca e dos ovos é determinado 
pelos iodetos disponíveis na dieta do animal; o conteúdo de iodo 
das hortaliças varia de acordo com o conteúdo de iodo do solo no 
qual foram cultivadas. 
8 
 
9 
 
10 
11 
Deficiência 
Estima-se que 2 bilhões de 
pessoas ao redor do mundo 
continuam com risco de 
deficiência de iodo. 
. A maioria encontra-se 
nos países em 
desenvolvimento, 
especialmente àqueles 
que não consomem 
frutos do mar como 
parte de suas dietas. 
 
Esses indivíduos podem ter uma 
deficiência de iodo moderada, 
mesmo quando não é evidente 
o bócio, uma condição grave. 
 
Em crianças, a deficiência 
de iodo está associada à 
cognição precária - 
cretinismo 
 
O uso de sal iodado ou a 
administração oral de uma 
única dose de óleo iodado e 
os suplementos de iodo 
semanais são eficazes. 
O uso de sal iodado 
deve ser estimulado 
durante a gravidez, 
especialmente até o 
final do segundo 
trimestre 
Alimentos bociogênicos/ Goitrogênicos 
• Os bociogênicos, que são encontrados naturalmente 
nos alimentos, também podem causar bócio por 
bloquearem a captação de iodo do sangue pelas 
células da tireoide. 
 
• Os alimentos que contêm bociogênicos incluem o 
repolho, o nabo, as sementes de colza (dos vegetais 
maduros), os amendoins, a mandioca, as batatas-
doces, as algas e a soja. 
 
• Os bociogênicos são inativados por aquecimento ou 
cozimento. 
12 
Alimentos bociogênicos/ Goitrogênicos 
 Exercem atividade antitireoidiana pela inibição da tireoide 
peroxidase. 
 
 A hidrólise de alguns glucosinolatos encontrados em vegetais 
crucíferos (p. ex., progoitrina) pode produzir a goitrina, um 
composto conhecido por interferir na síntese do hormônio da 
tireoide. 
 
 O risco é ocorre apenas em condições de deficiência de iodo 
Soja 
• A soja tem propriedades goitrogênicas quando a ingestão de iodo é 
limitada. 
 
• As isoflavonas (genisteína e daidzeína) inibem a atividade da 
tireoide peroxidase e podem diminuir a síntese de hormônios da 
tireoide. 
 
• Também interrompe o ciclo do metabolismo dos hormônios da 
tireoide. 
 
• No entanto, o consumo elevado de isoflavonas de soja não 
aumenta o risco de hipotireoidismo quando o consumo de iodo é 
adequado. 
Toxicidade 
• Apesar de as ingestões de iodo terem uma 
grande margem de segurança, as ULs toleráveis 
foram estabelecidas (IOM, Food and Nutrition 
Board, 2001). 
 
• Os adultos possuem uma UL de 1.100 mcg/dia e 
as crianças pequenas uma UL de 200 a 300 
mcg/dia. 
 
• Atualmente, o conteúdo de iodo nos alimentos 
não é considerado um problema de saúde pública 
15 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
Para avaliar o estado nutricional relativo ao iodo, geralmente é 
recomendada a utilização de quatro métodos: concentração urinária de 
iodo, taxa de bócio, níveis de TSH e de tiroglobulina séricos. 
Um dos parâmetros mais sensíveis para avaliar o estado nutricional 
relativo ao iodo é a medida da excreção urinária, uma vez que a maior 
parte do iodo absorvido pelo organismo por fim aparece na urina e reflete 
diretamente sua ingestão atual pela dieta. 
Para crianças e mulheres não grávidas, as concentrações entre 100 µg e 
299 µg/L de iodo na urina definem a população como não deficiente neste 
mineral. 
16 
 
17 
FORTIFICAÇÃO DE ALIMENTOS COM 
SAIS DE IODO 
• Há concordância de que uma ingestão adequada de iodo para o 
indivíduo adulto varia de 100 a 300 µg/dia. 
 
• A OMS publicou, em 1993, os níveis de iodo no sal que seriam seguros, 
utilizando para tanto vários fatores que poderiam interferir nesses 
níveis, como consumo per capita de sal na região, grau de deficiência 
em iodo na região, tipo de embalagem, perdas no trânsito por causa do 
calor e da umidade, e vida de prateleira do produto. 
 
• Níveis de iodetação em diferentes países variam conforme a qualidade 
do sal extraído, sua forma de embalagem e os níveis de consumo, indo 
de 20 µg de iodo por g/sal - 34 g de KIO3 (a molécula de KIO3 contém 
59,3% de iodo) para 1 tonelada de sal; até 100 µg de iodo por g/sal ou 
170 g de KIO3 para 1 tonelada de sal . 
– A maioria dos países fixou concentrações de 50 µg de iodo por grama de 
sal, que correspondem à adição de 85 µg de KIO3 por grama de sal. 
18 
• Em 2013, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do 
Ministério da Saúde (ANVISA/MS) publicou a Resolução RDC 
nº 23, a qual reduziu o teor de iodo no sal, para erradicação 
dos efeitos nocivos à saúde causados pelo excesso do iodo. 
 
• Estabeleceu-se, então, que é consideradopróprio para 
consumo humano somente o sal que contiver teor igual ou 
superior a 15 a 45 mg de iodo/kg produto, e não mais 20 a 60 
ppm de iodo. 
 
• Esta medida levou em consideração o aumento do consumo 
de sal pela população brasileira nas últimas décadas, o qual 
está em 12 g diários segundo o IBGE, valor que ultrapassa o 
dobro do recomendado (5 g). 
19 
 
20 
Referencias 
COLLI, Célia. Biodisponibilidade de nutrientes. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 
41, n. 1, p. 120-120, 2005. 
COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. rev. e atual. 2016. 
Craig WJ, Mangels AR; American Dietetic Association. Position of the American Dietetic Association: 
vegetarian diets. J Am Diet Assoc. 2009 Jul;109(7):1266-82. doi: 10.1016/j.jada.2009.05.027. PMID: 
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DE ALMEIDA CALLOU, Kátia Rau; DA SILVA, Mariana Costa Fonseca. Biodisponibilidade de 
Micronutrientes e Compostos Bioativos: Aspectos Atuais. Revista Eletrônica da Estácio Recife, v. 2, 
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DE ANDRADE Gimeniz, Nádia Lopes Ferraz, Matheus Silva Santos, Cristiane dos Santos Lazari, 
Bruno Pinheiro de Souza, Hélio Pedro de Paula Junior, and Anna Raquel de Souza Reis Mello. "A 
FERREIRA, Ana Carolina Ramos. Biodisponibilidade de nutrientes na alimentação vegetariana. 2019. 
MAHAN, Escott-Stump. Krause Alimentos, Nutricao E Dietoterapia (13). Elsevier Mosby, 2015. 
ROSS, Catharine A. et al. Nutrição Moderna de Shils na Saúde e na Doença. São Paulo, 2016. 
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