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INFECÇÕES SISTÊMICAS E SUAS REPERCUÇÕES BUCAIS.

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Ana Comin 
AULA MICROBIOLOGIA 
INFORMAÇÕES GERAIS DA AULA: 
 Disbiose: PERDA DO EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA. 
 Olhar a quantia de proteína glicada nos pacientes, 
principalmente se eles têm doenças sistêmicas 
como diabetes! 
 A remoção a periodontite e a gengivite não está 
apenas relacionada com não ter que tirar dente da 
boca.  É saber que há intrínseca relação com as 
doenças sistêmicas. 
COMO AS INFECÇÕES SISTÊMICAS INTERFEREM 
NA BOCA? OU VICE-VERSA? 
ALZHEIMER 
 Falta de higiene bucal  Processos inflamatórios  
Maior deposição de material amiloide nos neurônios 
 Dificuldades no raciocínio e na retenção de 
memória. 
 As bactérias presentes nas inflamações da boca, 
como a Porphyromonas gengivalis podem circular 
pela circulação sanguínea e atingir outras partes do 
corpo, incluive o cérebro, causando respostas 
inflamatórias capazes de levar a respostas 
inflamatórias que levam a destruição de neurônios: o 
LPS das bactérias bucais induzem a produção de 
intermediadores como IL-1B, que resultam na 
produção da proteína C reativa, que por vezes causa 
neurodegeneração. Há, pela bactéria a liberação de 
toxinas que alteram as proteínas dos neurônios. 
Ademais este processo leva a um processo de 
estresse-oxidativo  Aumento da deposição de 
material amielóide no sistema nervoso, provocando 
problemas de memória e demência. 
 Se a pessoa não tem inflamação quer dizer que ela 
tem uma infecção extremamente séria. Ex: Paciente 
usuário de Crack  Há intensas modificações 
cardiovasculares. 
 
 Sinusite  Relacionada com os molares! Exemplo de 
disseminação de um processo infeccioso. Geralmente 
em sinusites odontogênica os pacientes não 
apresentam dor de dente.  Piora se a raiz estiver 
dentro do seio maxilar! Inflamação local. 
GRAVIDEZ PRECOCE: 
 Durante a gravidez é normal que a mulher tenha mais 
ocorrência de eventos inflamatórios, inclusive na 
boca, como a gengivite. 
 Durante a gestação a mulher é menos reativa a 
elementos infecciosos, pois está carregando um ser 
que apresenta proteínas diferentes da dela  
Imunossupressão temporária, com os mecanismos de 
defesa sendo afrouxados, para que não haja rejeição 
do feto. 
 
 Os mediadores químicos que o corpo da mulher 
grávida produz na gengiva são reconhecidos pela 
musculatura uterina e dando a impressão de que o 
bebê pode viver fora da mãe. A prostaglandina é um 
mediador inflamatório que leva a uma dilatação do 
colo uterino e a contração do músculo uterino  
Pode dar parto prematuro e a criança ter que ser 
encaminhada para incubadora. 
DIABETES: 
 Toda doença autoimune, como encéfalomielite 
acontece depois de uma infecção.  Sempre há no 
tipo 1. 
 
O que ocorreu? Quando o microrganismo entra no 
corpo e causa infecção não é possível determinar 
qual será seu mecanismo; a pessoa pode não 
reconhecer um antígeno; ela pode produzir uma 
reposta celular/humoral não efetiva. 
Qual o antígeno T-independente mais comum em 
bactérias gram-negativas? LPS. 
 
 As bactérias gram-negativas tem uma alta capacidade 
de se manterem na gengiva  Para irem para a 
circulação 
 Diabetes TIPO 2: cada local da boca tem uma 
microbiota diferente, e aquilo que elas causam molda 
onde elas vão viver.  sistema imune lento 
periodontite  problemas com o colágeno e 
consequentemente no reparo tecidual  resposta 
inflamatória (+LPS) pode levar a resistência à insulina 
(Principal: IL-1B, que levaa redução de sensibilidade 
do receptor à insulina)  problemas de coração. 
 O paciente diabético tem uma liberação enorme de 
mediadores químicos pró-inflamatórios que atuam 
sobre os osteoclastos e leucócitos  Aumento de 
destruição periodontal. 
 As bactérias podem liberar elevada quantia de 
Prostaglandina E2  Dilatação do colo uterino e 
contração do músculo do útero: maior risco de partos 
prematuros. 
BIOFILME NESTA HISTÓRIA: 
 Na melhor das hipóteses há apenas uma 
desorganização do biofilme, não sendo possível 
removê-lo, apenas com procedimentos específicos. 
 Bactérias intestinais estão sempre em contato com as 
estruturas da boca, estando em superfícies como 
língua, na mucosa, no BIOLFILME  De modo geral 
não permitem que elas fiquem (competição), mas 
pode ocorrer de alguma se instalar  Uma bactéria 
intestinal pode causar, estando ela vivendo na boca, 
uma pneumonia. 
 Ana Comin 
 Paciente intubado  com as vias aéreas 
artificialmente não obstruídas  Bactéria se prolifera 
no cateter, pode ir até a corrente circulatória, atingir 
o pulmão. 
 Para haver uma infecção de cabeça e pescoço é 
necessário interação entre bactérias, não apenas 1 
bactéria. 
MEDIADORES QUÍMICOS: 
AQUELES QUE JÁ ESTAVAM PRONTOS: 
 Histamina; acetilcolina. 
 Anti-histamínico: bloqueio. 
MEDIADORES FORMADOS NO MOMENTO EM 
QUE A AGRESSÃO OCORRE: 
 Prostaglandina; Leucotrienos. 
INTERLEUCINAS: 
 Os leucócitos secretam compostos químicos que 
atuam na diferenciação celular e proliferação celular. 
 
OBS: Se o mediador inflamatório não 
desaparece Formação de problemas muito 
mais sérios. 
 
AUTISMO: 
 Criança teve intoxicação alimentar no primeiro ano 
 Autismo. Como? Pelas toxinas microbianas de 
bactérias de boca que intoxicaram o sistema nervoso.  
Os estímulos que o intestino emite são os principais 
agentes associados a maturação do sistema nervoso 
central durante a primeira semana de vida intrauterina. 
*Relação: BOCA-SISTEMA DIGESTÓRIO-SISTEMA 
NERVOSO CENTRAL.* 
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA: 
 Relacionada com problemas de biofilme em boca. 
 Bactérias na superfície da língua (saburra lingual em 
paciente intubado, por ex) e supra gengival. 
PNEUMONIA 
 Para prevenir uma pneumonia: retirar o cálculo 
dentário. 
 Se o paciente é internado na UTI  Biolfime fica mais 
espesso e diversificado por conta das condições de 
higiene do paciente estarem precárias e o mesmo 
estar mais vulnerável devido a seu sistema imune 
estar comprometido  Disseminação de bactérias 
pelas vias aéreas e pelo canal alimentar. 
 
Artigos mostram: 
 Problemas gástricos; 
 Orofaríngeos; 
 Respiratório: quando há um conteúdo microbiano 
numeroso pode haver alojamento de bactérias 
em regiões profundas da árvore respiratória, 
provocando infecção pulmonar 
*A pneumonia não é causada por uma bactéria de boca, 
mas uma que estava na boca!* Outros fatores que a 
causam se somadas: Falta de higiene adequada; bolsa 
periodontal; pacientes de alto risco. 
Quem causa pneumonia em caso de 
intubação endotraqueal? 
 Enterobacter; 
 Proteus; Antes viviam no INTESTINO! 
 Klebsiella. 
 
Anaeróbio no pulmão morre, mas a bactéria entérica usa 
O2 e prolifera de modo rápido. 
As bactérias são super-resistentes à antibióticos e são 
causas frequentes de infecção urinária.

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