RELATÓRIO DO FILME a dama dourada

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DO FILME: “A DAMA DOURADA” RELATÓRIO
Sessenta anos após deixar Viena, durante a Segunda Guerra Mundial, Maria Altmann, uma judia ocagenária, inicia uma jornada para reaver bens de sua família que foram roubados durante a invasão nazista na Áustria. Entre estes pertences, está uma pintura de Gustav Klimt, na qual ele retratou Adele Bloch-Bauer, tia de Maria Altmann. Junto com seu sobrinho-neto, o jovem advogado Randy Schoenberg, ela entra em uma batalha judicial que a leva a encarar elevadas autoridades, onde ela luta por justiça e reencontra o duro passado de seus familiares.
Com a morte de sua irmã, Altman tem acesso as cartas que sua irmã trocou com o advogado da família sobre os quadros retidos que estavam sobre o domínio da Galeria Belvedere em Viena, Áustria. Descobriu que as leis de reconstituição de bens para vítimas do nazismo estavam sendo reformuladas. Altmann, chega até o advogado Randol Schoenberg através da mãe dele que é amiga da família. Randol Schoenberg é neto do compositor Arnold Schönberg que é judeu austríaco. Randol Schoenberg pediu demissão em uma firma de renome e virou autônomo, o que não deu muito certo. No dia que visitou Maria Atman, Schoenberg tinha acabado de arrumar um emprego. Por não dar muita credibilidade a história e ter que se dedicar ao novo emprego e a sua família, ele não aceita analisar o caso, mas Altman insiste que ele leve as cartas para analisar se tem um caso ou não. 
Ao lê as cartas ele descobre que o testamento nunca foi visto. Ele pesquisa os valores dos quadros e fica motivado a aceitar o caso. Ele consegue que seu chefe o deixe aceitar o caso. Então ele envia uma solicitação para que os arquivos sejam revistos. Eles viajam para Áustria, mesmo contra a vontade de Alteman que achava que nunca mais voltaria para o lugar que a fez tanto sofrer, sua ida era importante para que ela desse seu depoimento na conferência de restituição, isso daria mais visibilidade para o caso. 
 Ocaso foi aceito para ser revisto, mas eles não teriam participação alguma. O jornalista que tinha como ato patrióticos e retratar sobre as barbarias do nazismo, ato nítido em sua revista, procurou por Altmann e ofereceu ajuda, Schoenberg fica muito desconfiado, mas não tem muitas alternativas a não ser aceitar. O jornalista consegue com sua amiga do museu acesso para que eles encontrem os documentos. Encontrado os documentos, eles descobrem que o testamento de Adele diz que é de seu desejo que os quadros fossem doados para a Galeria de Viena, porém o testamento tinha uma exigência de que os quadros fossem entregues apenas após a morte de seu marido Ferdinand, o que não aconteceu. Além de recibos que diziam que os quadros pertenciam a Ferdinand e seu testamento que deixava toda herança para suas sobrinhas. Tornando o testamento de Adele invalido sendo apenas um desejo. Eles argumentaram todos esses fatos e que Adele nunca teria escrito o testamento se ela soubesse o que estaria por vir (o nazismo), porém, o comitê decide que os quadros permanecerão em Viena. A pintura de Adele já tinha virado uma identidade nacional da Áustria. A única solução era apela para o tribunal austríaco, o que não era viável já que Altman teria que arcar com as altas despesas e não poderia também processa-los pelos EUA por conta da lei de imunidade de soberania estrangeira. 
Tempos depois, ao ver um quadro da galeria de Viena sendo vendido, o advogado descobre que existe uma brecha que permite que eles os processem pelos EUA. A lei diz que *se um bem é levado em violação à lei internacional, *e o bem pertence a uma agência estrangeira, *e essa agência inicia uma atividade dentro dos EUA, atendendo esses 3 critérios a agência estar sob as leis americanas. Ele entram com o processo, e chegam até a Suprema Corte dos Estados Unidos que considerou que a Lei de imunidade de soberania estrangeira, aplica- se retroativamente. 
Com resultado da decisão do tribunal, ambas as partes concordaram em uma arbitragem em um tribunal austríaco, que por sua vez, decidiu em favor de Altman. 
Atman vende suas pinturas par a Ronald Lauder dono da Neue Galerie, em Nova York, que anteriormente já havia demostrado interesse e até ofereceu um advogado especializado em restituição e Altman escolheu permanecer com Schoenberg. Altman não quis negociar com os austríacos já que haviam incessantemente tentado anteriormente. No final o jornalista que os ajudara em todo o processo, confessou que tinha uma enorme admiração pelo seu pai, porém descobriu que ele tinha sido um soldado nazista, então dedicou sua vida a reverter os pecados do pai. 
Schoenberg, já não tinha mais a mesma motivação que no começo (o dinheiro) e por isso dedicou-se extremamente ao caso, largando o emprego e ficando endividado. Seu segundo filho, nasce no dia do resultado da arbitragem.
Inspirado em fatos reais, o filme não entra propriamente na vida do artista ou no processo de produção da pintura, mas discute a importância de uma obra de arte na história, assim como temas sobre patrimônio e memória. Este filme nos mostra que devemos sempre dar valor as pessoas e principalmente nos valorizar como pessoa, determinar nossa jornada nesta vida se vamos ser sábios e correr atrás de um objetivo e não desistir até conquistar o que queremos e na escola não é diferente devemos saber que a escola e as pessoas, assim como o filme todos somos sensíveis, simples e frágil, mas não devemos desistir das lutas que vierem ao nosso caminho temos que batalhar e correr atrás dos nossos objetivos sem desistir.