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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA GNE 283 – CONSTRUÇÃO CIVIL REO 2 - AULA 4 VEDAÇÕES VERTICAIS - ALVENARIA 2 ALVENARIAS: o que são? Sistema construtivo formado de um conjunto coeso e rígido de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria), unidos entre si, com ou sem argamassa de ligação, em fiadas horizontais que se sobrepõem uma sobre as outras. Pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes, abóbadas, sapatas, muros, etc...) 3 • Elementos constituintes: – Vedo: Elemento que caracteriza a vedação vertical – Esquadria: Permite o controle de acesso aos ambientes – Revestimento: Elemento que possibilita o acabamento decorativo da vedação (pode incluir o sistema de pintura) Vedações verticais: Definições 4 Vedações verticais: Exemplos • Gesso acartonado – Vedo interno 5 • Divisórias: Vedo interno Vedações verticais: Exemplos 6 • Paredes de tijolo cerâmico Vedações verticais: Exemplos 7 • Concreto Vedações verticais: Exemplos 8 • Painéis de fachada - Concreto Vedações verticais: Exemplos 9 Vedações verticais: FUNÇÕES Principal: – Criar condições de habitabilidade para o edifício. • Proteger ambientes internos contra ação dos diversos agentes atuantes. 10 Acessória: – Servir de suporte para os sistemas prediais e servir de proteção, quando estes são embutidos. Vedações verticais: FUNÇÕES 11 Suporte e proteção de sistemas prediais Instalações Embutidas na vedação Ar condicionado Hidráulica - Água Vedações verticais: FUNÇÕES 12 Elétrica Vedações verticais: FUNÇÕES Instalações em dry wall Gesso acartonado 13 Adequar e estabelecer a separação entre ambientes. Especialmente a ALVENARIA EXTERNA, que tem a responsabilidade de separar o ambiente externo do interno. Propriedades das alvenarias devem apresentar: • Resistência à umidade e aos movimentos térmicos; • Resistência à pressão do vento; • Isolamento térmico e acústico; • Resistência à infiltração de água pluvial; • Base ou substrato para revestimentos em geral; • Segurança para usuários e ocupantes; Vedações verticais: FUNÇÕES 14 • Possuem interfaces com vários subsistemas: – Estruturas – Instalações elétricas e hidráulicas – Impermeabilização Vedações verticais: RACIONALIZAÇÃO? 15 Vedações verticais: DESEMPENHO A vedação vertical contribui decisivamente para o desempenho do edifício – Desempenho Térmico – Desempenho Acústico ISOLAMENTO 16 – Estanqueidade à água e controle da passagem de ar – Proteção e resistência contra a ação do fogo – Desempenho estrutural • (estabilidade dimensional, resistência mecânica e capacidade de absorver deformação) Vedações verticais: DESEMPENHO 17 – Evitar problemas patológicos Vedações verticais: DESEMPENHO 18 – Evitar problemas patológicos Vedações verticais: DESEMPENHO 19 – Controle de iluminação (natural e artificial) – Controle de raios visuais (privacidade) – Durabilidade – Custo inicial e de manutenção – Padrões estéticos (conforto visual) – Facilidade de limpeza e higienização Vedações verticais: DESEMPENHO 20 CAPACIDADE DE SUPORTE: Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela e chamada Alvenaria resistente (auto portante), pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavimento superior, etc...) Quando a alvenaria não e dimensionada para resistir cargas verticais além de seu peso próprio, ela e denominada Alvenaria de vedação. Outras formas de classificação: Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO 21 Outras formas de classificação: Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO 22 ALVENARIA DE BLOCOS DE ROCHA MAIS PRIMITIVAS O sistema construtivo desenvolveu-se a partir do simples empilhamento de unidades (blocos). Os vãos eram executados com componentes auxiliares (vigas de madeira ou de pedra). Posteriormente, os vãos passaram a ser executados em arcos, constituídos do mesmo material. EXEMPLOS: Construções egípcias (inclusive as pirâmides); Construções romanas (até mesmo aquedutos) ; Construções medievais (castelos e fortes) Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) 23 Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE BLOCOS DE ROCHA 24 Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE BLOCOS DE ROCHA 25 Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE BLOCOS DE ADOBE Blocos semelhantes ao tijolo, preparados com argila crua, secada ao sol. Usualmente a argila e misturada com palhas, objetivando o aumento da resistência mecânica. 26 Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS Blocos de argila (extrudados ou prensados) queimados ao forno para secagem e ganho de resistência – Peso unitário da ordem de 2 kgf. 27 Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS 28 Blocos extrudados de argila. Usualmente são dotados de ranhuras superficiais para aumentar a aderência da argamassa. Apresentam menor peso e são bons isolantes térmicos e acústico. Diversas espessuras, modelos e furações. Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS 29 São componentes retangulares, fabricados com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água. São blocos vazados, no sentido da altura, com maior resistência à compressão . Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO 30 Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO CELULAR (AUTOCLAVADOS) São componentes retangulares fabricados com uma mistura auto clavada de cimento, cal, areia e pó de alumínio. Dimensões variáveis: até (40x60x19)cm PRINCIPAS CARACTERÍSTICAS: • Elevada porosidade; • Material extremamente leve; • Boa resistência e estabilidade. 31 Características: 1. Peso 60% menor que os blocos cerâmicos; 2. Resultam em estruturas mais esbeltas com menores carga nas fundações e menores consumos de aço; 3. Maiores dimensões (até 40x60x19cm) que conduzem a maiores produtividades na obra (tempo de execução); 4. Regularidade dimensional (processo de fabricação); 5. Fácil manuseio. Mesmo que resistentes, os blocos são frágeis devido à porosidade do material. Por essa razão exigem cuidados maiores no manuseio e na armazenagem. Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO CELULAR (AUTOCLAVADOS) 32 Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto ao material componente) ALVENARIA DE BLOCOS DE SOLO CIMENTO • Fabricados a partir da massa de solos argilosos ou arenoargilosos com a adição de cimento, fabricados com baixo teor de umidade em prensa hidráulica, formando blocos maciços ou vazados. • Na mistura de solo cimento podem ser acrescentados aditivos impermeabilizantes, cimento refratário, etc. 33 – Envoltória do edifício • Uma das faces está em contato com o meio ambiente. Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto à localização) ALVENARIA EXTERNA (DE FACHADA) 34 – Compartimentação divisão interna – Separação - Divisão entre unidades ou entre unidades e a área comum de um edifício Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto à localização) ALVENARIA INTERNA 35 Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto à localização) 36 POR CONFORMAÇÃO: • Vedos obtidos por moldagem a úmido no local e, para isso, emprega materiais com plasticidade obtida pela adição de água. Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto à técnica de execução) 37 Alvenaria de blocos de concreto celular Alvenaria de tijolos cerâmicos POR CONFORMAÇÃO: Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto à técnica de execução) 38 • Vedações obtidas por montagem através de dispositivos (pregos, parafusos, rebites, cunhas, etc). • Técnicaconstrutiva conhecida como “Dry Construction” – Não emprega materiais obtidos com adição de água POR ACOPLAMENTO À SECO: Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto à técnica de execução) 39 POR ACOPLAMENTO À SECO: Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto à técnica de execução) 40 POR ACOPLAMENTO À SECO: Vedações verticais: CLASSIFICAÇÃO (Quanto à técnica de execução) 41 • Parte 4 / NBR 15.575 – Sistema de vedações verticais externas Exigências: • Transmitância e capacidade térmica; • Isolamento acústico; • Resistência mecânica; Impacto de corpo duro e mole; Cargas suspensas; • Estanqueidade à água Vedações verticais: NBR 15.575-2013 (Norma de Desempenho) 42 Alvenaria: Ferramentas 43 Alvenaria: Ferramentas 44 – Masseiras Alvenaria: Ferramentas – Carrinhos de transporte adequados 45 – Pallet para grua – Andaimes Alvenaria: Ferramentas 46 – Escantilhões • Ajuste do prumo em duas direções • Definição do nível das fiadas de assentamento • Execução de arestas livres Alvenaria: Ferramentas 47 QUANTO À MANEIRA DE ASSENTAMENTO DOS TIJOLOS OU BLOCOS Alvenaria: Técnicas construtivas 48 QUANTO À MANEIRA DE ASSENTAMENTO DOS TIJOLOS OU BLOCOS Alvenaria: Técnicas construtivas 49 QUANTO À MANEIRA DE ASSENTAMENTO DOS TIJOLOS OU BLOCOS Alvenaria: Técnicas construtivas 50 TIPOS DE JUNTAS Alvenaria: Técnicas construtivas Juntas do tipo A e F são estruturalmente mais eficientes devido ao intertravamento dos elementos 51 PRAZOS DE INÍCIO DA ALVENARIA EM UM PAVIMENTO DE EDIFÍCIO Alvenaria: Técnicas construtivas • 45 dias após a concretagem do pavimento de interesse; • 15 dias após a retirada total do escoramento da laje do pavimento superior. JUSTIFICATIVA Uma vez atendidos esses prazos tem-se a garantia de que grande parte das deformações da estrutura de concreto já tenham ocorrido . Portanto, as alvenarias não serão significativamente afetadas pelas deformações restantes. 52 • 1 – Preparo da superfície de contato estrutura/alvenaria; • 2 – Demarcação das paredes; • 3 – Elevação da alvenaria; • 4 – Execução do respaldo (ou encunhamento) junto a laje do pavimento superior. ETAPAS ENVOLVIDAS NA EXECUÇÃO DAS ALVENARIAS DAS EDIFICAÇÕES Alvenaria: Técnicas construtivas 53 PREPARO DA SUPERFÍCIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA CHAPISCO CONVENCIONAL Argamassa de cimento e areia (media ou grossa); • Traço: 1:3 ou 1:4, em volume; • Aplicação com colher de pedreiro • Lançamento enérgico contra a estrutura; • Desperdício elevado (“reflexão” do material). Alvenaria: Técnicas construtivas 54 • Chapiscamento dos pilares, vigas e lajes, em contato com a alvenaria • Melhorar a aderência da interface parede/pilar • Tradicional (c/ colher de pedreiro) PREPARO DA SUPERFICIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA CHAPISCO CONVENCIONAL Alvenaria: Técnicas construtivas 55 Alvenaria: Técnicas construtivas PREPARO DA SUPERFÍCIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA CHAPISCO ROLADO • Argamassa de cimento e areia media; • Traço 1 : 4,5 em volume; • A água adiciona-se resina PVA (1 parte de PVA : 6 partes de agua); • Aplicação com rolo (2 a 3 demãos); • A espessura final da camada: ≈ 5 mm. 56 Alvenaria: Técnicas construtivas PREPARO DA SUPERFÍCIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA CHAPISCO COM ARGAMASSA COLANTE • Argamassa colante, preparada de acordo com a recomendação do fabricante; • Aplicação com desempenadeira dentada 57 Alvenaria: Técnicas construtivas PREPARO DA SUPERFICIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA DISPOSITIVOS DE AMARRAÇÃO DA ALVENARIA AOS PILARES “Ferros-cabelo”: aço CA-50, φ 5mm chumbado no pilar a cada 2 fiadas. 58 • Fixação vertical nas laterais: – Fixação em elementos estruturais verticais Alvenaria: Técnicas construtivas PREPARO DA SUPERFICIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA DISPOSITIVOS DE AMARRAÇÃO DA ALVENARIA AOS PILARES 59 Alvenaria: Técnicas construtivas PREPARO DA SUPERFICIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA DISPOSITIVOS DE AMARRAÇÃO DA ALVENARIA AOS PILARES OUTRAS TÉCNICAS: • Telas soldadas e aparafusadas aos pilares, a cada 2 fiadas; • Pinos de fixação aplicados por meio de tiro com pistola. 60 Alvenaria: Técnicas construtivas PREPARO DA SUPERFICIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA • Telas soldadas e aparafusadas aos pilares, a cada 2 fiadas; 61 Reforços metálicos – fixação nas laterais • Tela é dobrada a cada duas fiadas • 10 cm para cima (junto ao pilar) • 40 cm embutida na junta horizontal (entre os blocos) Alvenaria: Técnicas construtivas PREPARO DA SUPERFICIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA 62 • Reforços metálicos – fixação nas laterais Alvenaria: Técnicas construtivas PREPARO DA SUPERFICIE DE CONTATO ESTRUTURA/ALVENARIA 63 Alvenaria: Técnicas construtivas DEMARCAÇÃO DAS PAREDES (destaque) • EXECUTADA APÓS O NIVELAMENTO DO PISO, SOB AS FIADAS. 64 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 65 Alvenaria: Técnicas construtivas O serviço sempre é iniciado pelos cantos ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 66 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 67 – Uso da colher de pedreiro Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 68 – Uso de bisnaga • Dificuldade inicial de implantação • Necessidade de argamassa adequada • Maior regularidade na definição da espessura • Maior produtividade potencial Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 69 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO DA ALVENARIA: assentamento de tijolos 70 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO DA ALVENARIA: juntas de assentamento 71 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO DA ALVENARIA: verificação do prumo 72 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO DA ALVENARIA: processos de assentamento 73 Detalhes de Amarração – Intertravamento dos tijolos entre paredes Alvenaria: Técnicas construtivas 74 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE VERGAS, CONTRA VERGAS E CINTAS DE AMARRAÇÃO • VERGAS E CONTRAVERGAS: PRÉ-MOLDADAS OU EM CANALETAS 75 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE VERGAS, CONTRA VERGAS E CINTAS DE AMARRAÇÃO 76 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE VERGAS, CONTRA VERGAS E CINTAS DE AMARRAÇÃO 77 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO: – Patologias decorrentes da falta de vergas 78 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE VERGAS, CONTRA VERGAS E CINTAS DE AMARRAÇÃO 79 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE VERGAS, CONTRA VERGAS E CINTAS DE AMARRAÇÃO • CONTRAVERGAS EM CANALETAS 80 Alvenaria: Técnicas construtivas ELEVAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE VERGAS, CONTRA VERGAS E CINTAS DE AMARRAÇÃO • CINTAS DE AMARRAÇÃO EM CANALETAS 81 – Cintas e pilaretes • Aumentam a resistência das elevações – Minimizam o aparecimento de trincas – Últimos pavimentos de edifícios – Paredes com pé-direito alto (> 3m) – Horizontais e verticais – Moldados junto com as alvenarias Alvenaria: Técnicas construtivas 82 Os pilaretes são armados para que o aço possa absorver eventuais esforços de tração. Alvenaria: Técnicas construtivas Pilaretes Pilares 83 Vigueta armada, moldada direto sobre a fiada de tijolos. As armaduras da vigueta devem ser chumbadas nos pilares ou amarradas à esperas previamente deixadas nestes Cintas horizontais armadas. Alvenaria: Técnicas construtivas 84 Cintas horizontais armadas. Alvenaria: Técnicas construtivas 85 – Cintas horizontais – com barras retas Vergalhões finos 6 mm, colocados dentro da argamassa de assentamento, em algumas fiadas, com a finalidade de reforçar as alvenarias, Cintas horizontais armadas. Alvenaria: Técnicas construtivas 86 – Finalidade de fixar a elevação na estrutura; • Evita o surgimento de fissuras horizontais no revestimento na linha horizontal de interface elevação/estrutura. EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas87 – Sistemas que exerçam pressão das elevações contra a estrutura. EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 88 – Por encunhamento (Tradicional) EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 89 – Com argamassa expansiva EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 90 Encunhamento com argamassa expansiva EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 91 EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 92 DIRETRIZES – Retardar ao máximo; – Colocar antes toda a carga permanente possível (ex: contrapiso) – Fazer cortes para o embutimento das instalações (elétricas, hidráulicas,...) antes da fixação – No mínimo 3 ou 4 pavimento de alvenaria já executados acima do que será executada a fixação – Executar a fixação dos pavimentos superiores para os inferiores (alternativa – em conjuntos de 3 ou 4 pavimentos de cima para baixo EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 93 – PATOLOGIAS Fissuras nas Interfaces elevações/vigas EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 94 Planejamento: – Seqüência ideal: elevação de cima para baixo com toda a estrutura executada e fixação de cima para baixo com toda alvenaria executada. • Prazos mínimos: – Marcação: 30 dias da concretagem da laje – Elevação – defasagem de 1 semana da marcação (e sem escoramento da laje superior) – Encunhamento – 70 dias da concretagem da laje EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 95 EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO OU RESPALDO JUNTO A LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR Alvenaria: Técnicas construtivas 96 PRINCIPAIS FUNÇÕES: • Solidarizar as unidades transferindo as tensões de maneira uniforme entre as unidades; • Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede; • Absorver pequenas deformações; • Compensar as irregularidades dimensionais das unidades de alvenaria; • Selar as juntas relativamente à água e ao vento; • Uniformizar os isolamentos térmico e acústico. ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO Alvenaria: Técnicas construtivas 97 ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO Alvenaria: Técnicas construtivas MATERIAIS CONSTITUINTES: •CIMENTO + CAL HIDRATADA + AREIA 98 ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO Alvenaria: Técnicas construtivas MATERIAIS CONSTITUINTES: • CIMENTO: PROPORCIONAR RESISTÊNCIA, AUMENTAR A ADERÊNCIA, COLABORAR EM SUA TRABALHABILIDADE E RETENÇÃO DE ÁGUA. NÃO DEVE SER UTILIZADO EM EXCESSO. QUANTO MAIOR FOR A QUANTIDADE DE CIMENTO, MAIOR SERÁ O CALOR DE HIDRATAÇÃO. O EXCESSO DE CALOR DE HIDRATAÇÃO CAUSA A RETRAÇÃO DA ARGAMASSA, OCASIONANDO A FISSURAÇÃO. 99 ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO Alvenaria: Técnicas construtivas MATERIAIS CONSTITUINTES: • CAL HIDRATADA: A ADIÇÃO DE CAL À ARGAMASSA CONFERE PLASTICIDADE, RETENÇÃO DE ÁGUA, COESÃO E AUMENTO DA ADERÊNCIA. NAS ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO UTILIZA-SE A CAL HIDRATADA COM UMA PORCENTAGEM DE COMPONENTES ATIVOS (CaO E MgO) SUPERIOR A 88%. 100 ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO Alvenaria: Técnicas construtivas MATERIAIS CONSTITUINTES: • AREIA: PERMITE AUMENTAR O RENDIMENTO, E DIMINUIR OS EFEITOS PREJUDICIAIS DO EXCESSO DE CIMENTO, ATUANDO COMO AGREGADO INERTE NA MISTURA. AREIAS GROSSAS AUMENTAM A RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ARGAMASSA. AREIAS FINAS REDUZEM A RESISTÊNCIA, PORÉM AUMENTAM A ADERÊNCIA. 101 ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO Alvenaria: Técnicas construtivas PROPRIEDADES DESEJÁVEIS DAS ARGAMASSAS EM ESTADO FRESCO: • TRABALHABILIDADE A trabalhabilidade decorre da combinação de diversos fatores, a exemplo da coesão, da consistência, da quantidade de água utilizada, do tipo e do teor de aglomerante empregado, da granulometria e a forma dos grãos do agregado; • CONSISTÊNCIA A consistência e a propriedade que exprime o quão mole ou rígida encontra-se a argamassa; 102 ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO Alvenaria: Técnicas construtivas PROPRIEDADES DESEJÁVEIS DAS ARGAMASSAS EM ESTADO FRESCO: • RETENÇÃO DE ÁGUA E a capacidade apresentada pela argamassa de reter água, no sentido de impedir que a mesma hidrate as unidades de alvenaria. Se a água contida na argamassa de assentamento for transferida para a unidade, não haverá teor suficiente para a completa hidratação do cimento, prejudicando, portanto, a Resistencia da mistura; • TEMPO DE ENDURECIMENTO O endurecimento da argamassa ocorre após as reações de hidratação do cimento. Se isso se der muito rapidamente, o assentamento das unidades e o acabamento das juntas serão dificultados. Se for muito lento, causará perda de tempo e aumento dos custos de construção. 103 ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO Alvenaria: Técnicas construtivas PROPRIEDADES DESEJÁVEIS DAS ARGAMASSAS EM ESTADO ENDURECIDO • ADERÊNCIA A aderência e a capacidade apresentada pela interface bloco-argamassa de resistir a tensões de cisalhamento (tensões tangenciais) e de tração (tensões normais), antes da ruptura. E a propriedade mais importante da argamassa endurecida. • RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO A resistência a compressão decorre da quantidade de cimento utilizado na mistura da argamassa, assim como da relação agua/cimento. A argamassa deve ser resistente o suficiente para suportar os esforços a que a parede esta sujeita. 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