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TREINAMENTO DESPORTIVO UN 2


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Treinamento Desportivo em Educação Física 
Docente Paulo C. Nascimento Salvador
Produzido com o prof. Tiago M. Coelho
 
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NOME DO PROFESSOR | TURMA
Unidade 2
Objetivos
Unidade 2
Plano de Estudos
Unidade 2
Unidade 2
Unidade 2
Unidade 2
Individualidade Biológica
GENÓTIPO + FENÓTIPO = INDIVÍDUO
 
GENÓTIPO = CARGA GENÉTICA RECEBIDA
Biotipo, altura máxima, força máxima possível, aptidões físicas e intelectuais (potencialidades), possível percentual de tipo de fibra (tipo I e II)
 
FENÓTIPO = INFLUÊNCIAS EXTERNAS ADQUIRIDAS APÓS O NASCIMENTO
Habilidades desportivas, variação da proporção das fibras do tipo II
 
 Os POTENCIAIS são determinados GENETICAMENTE
  
As CAPACIDADES ou HABILIDADES são decorrentes do FENÓTIPO 
 
 O TREINAMENTO é parte integrante do FENÓTIPO
Individualidade Biológica
A elaboração de um treino ideal deve considerar e reconhecer peculiaridades dos indivíduos. O treino orienta-se nos seguintes fatores:
Objetivos individuais, desejos, necessidades, fases sensíveis
Tolerância à carga individual – funcionalidade dos exercícios
Idade biológica
Tempo de treinamento, condicionamento físico, experiência
Componentes psíquicos (Motivação, prontidão)
Gênero
Disposição genética: para a mesma pessoa, alguns grupos musculares respondem diferentemente ao mesmo estímulo.
Princípio da Adaptação biológica
HOMEOSTASE
“Estado de equilíbrio mantido entre os sistemas do organismo e o existente entre o organismo e o meio ambiente”
ESTRESSE
Fundamentado na Teoria da Sindrome Geral de Adaptação do médico Austríaco Hans Selye (1936). 
ESTRESSE
Físicos
Bioquímicos
Mentais
Estresse físico = SAG (SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL)
Stress
ALARME
RESISTÊNCIA
EXAUSTÃO
ESTÍMULO 
ADAPTAÇÃO
OVERTRAINING
TREINAMENTO DESPORTIVO
1
3
2
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FASES DA SAG SEGUNDO A INTENSIDADE
ESTRESSE
Prof. Tiago M. Coelho
Novo Estímulo
Capacidade atual 
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Estímulo muito fraco
Efeito débil
Estímulo muito forte
Causa adaptações
Estímulo ideal
lesões, infecções 
s/ quebra homeostática
overtraining
Leucocitose transitória
Overtraining
 Consoante McArcle, Katch e Katch (2008), a condição de SUPRATREINAMENTO apresenta muito mais que uma simples incapacidade a longo prazo de treinar duro ou um ligeiro declínio no desempenho em nível competitivo.
Forma Simpática
Forma Parassimpática
Função tireoidea
Estresse psicológico/emocional devido ao treinamento, competição e vida pessoal 
Atividade Supra-renal
“Overreaching”
Semelhante ao Overtraining – porém mais curta.
Fadiga crônica
 Desempenho constante em treinos e competições;
Recuperações prolongadas;
 FCBasal e de repouso;
 ocorrência de lesões;
 Insônia, alterações no humor, perda de apetite e peso, baixa da imunidade.
10 a 20% experimentam dessa síndrome.
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Para EVITAR O SOBRETREINAMENTO devemos checar os seguintes componentes:
				Treinamento
Alimentação
Repouso
SUCESSO
Bom senso
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Princípio da Sobrecarga
Princípio da Sobrecarga
ASSIMILAÇÃO COMPENSATÓRIA = RECUPERAÇÃO + RESTAURAÇÃO AMPLIADA
PERÍODO DE RECUPERAÇÃO= recomposição das energias gastas
PERÍODO DE RESTAURAÇÃO AMPLIADA= assimilação de uma overdose energética
Cargas iguais
O tempo necessário para a recuperação é proporcional à intensidade
Princípio da Sobrecarga
O tempo necessário para a recuperação é proporcional à intensidade
EQUILÍBRIO ENTRE CARGA E RECUPERAÇÃO
Fase de recuperação excessiva
Fase de recuperação insuficiente
Supercompensação
0 a 72 h
Supercompensação
Prof. Tiago M. Coelho
COMO MODULAR O ESTRESSE?
Quanto a Grandeza das cargas 
As cargas de treinamento serão compreendidas a partir de seu volume e de sua intensidade.
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Intensidade: Se define como a magnitude mediante a qual se desenvolve um esforço em uma unidade de tempo. 
Volume: É o componente quantitativo do treinamento. Por quantidade de trabalho ou treinamento, compreendemos em um período de tempo que pode ser momentâneo, diário, semanal, mensal ou anual. 
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Quanto a intensidade: terá de ser suficiente para ativar de maneira significativa o ciclo de auto renovação da matéria viva.
Quanto ao volume: grandes resultados só serão alcançados baseados num grande volume de cargas anteriormente assimiladas (lastro de treinamento do atleta).
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Princípio da interdependência volume - intensidade
VOLUME – Km, repetições, duração (tempo), séries
 
INTENSIDADE – Kg utilizada, velocidade, ritmo, redução dos intervalos
A utilização dessa sobrecarga refere-se no aumento da Qualidade do Treinamento
Aumento no % da capacidade máxima da qualidade física treinada (%1RM, %Vo”máx., %FCmáx.
Aumento da carga e/ou velocidade do movimento (20 - 25kg; 12 - 13km/h).
INTENSIDADE
• Grande depleção de CHO no Final do Exercício;
• Aumento da utilização de Gordura com o passar do tempo de esforço.
• Recrutamento das Fibras Brancas é dependente da fadiga das Fibras Vermelhas
• Geralmente ocorre Desidratação Voluntária, a qual, aumenta a temperatura, a FC e o Esforço Cardiovascular.
EFEITO FISIOLÓGICO COM O AUMENTO DO VOLUME DO TREINO
Em esforços de Ultra-Duração, a FC final não representa a Intensidade do Exercício.
A Interrupção do exercício sob estado de Exaustão, ocorre no Nível Metabólico (CHO), Sanguíneo (Hipoglicemicos e Central (Serotonina.
Desorganização Fisiológica causada pelo estresse.
EFEITO FISIOLÓGICO COM O AUMENTO DO VOLUME DO TREINO
Grande depleção de CHO por minuto;
Utilização das Gorduras limitadas aos estoques musculares;
Fibras Brancas são recrutadas juntamente com as vermelhas.
Acidose torna-se o fator limitante ao exercício.
EFEITO FISIOLÓGICO COM O AUMENTO DA INTENSIDADE DO TREINO
Princípio da Continuidade
MATVEEV (1981) “ a progressão pedagógica do treinamento tem como regra geral começar o treino seguinte durante um estado de recuperação da sessão anterior”
Considerando:
A interrupção do treinamento
Duração do período de treinamento
Princípio da Continuidade
Princípio da Continuidade
Princípio da Continuidade
A CONDIÇÃO ATLÉTICA somente é conseguida após algum período efetivo de Treinamento.
 
 
INTERRUPÇÃO + 4 semanas = iniciar do zero !
Nova carga durante a recuperação ampliada!!!
Princípio da Especificidade
GESTO DESPORTIVO
MUSCULATURA UTILIZADA
REGIME DE TRABALHO MUSCULAR
VIAS ENERGÉTICAS UTILIZADAS
TESTES
 
ATIVIDADES DIFERENTES – somente para evitar INIBIÇÃO REATIVA (saturação de aprendizagem)
 
 
TREINAMENTO CRUZADO
Metabólica: O estresse fisiológico causado pelo EXERCÍCIO É ESPECÍFICO EM RELAÇÃO A SUA INTENSIDADE E DURAÇÃO.
• Maratona: 95% Aerob. - 5% Anaerob.
• 100m: 02% Aerob. - 98% Anaerob.
• 10km (50% VO2máx) - 65%CHO 35%G.
• 10km (80% VO2máx) - 90%CHO 10%G.
ESPECIFICIDADE
Estrutura das Capacidades Desporto-Motoras
Capacidades Desporto-Motoras
Capacidades Condicionais
Capacidades Coordenativas
Capacidades Mistas
Gerais
Gerais
Especiais
Gerais
Resis. Aeróbia
Resis. Anaeróbia
R.M.L
Força Rápida
Flexibilidade
Velocidade
Força Máxima
Força de Golpe
Força de Chute
Força de Arremesso
Impulsão Vertical
Equilíbrio
Reação
Diferenciação
Adaptação
Orientação
Força
	Qualidade que permite a um músculo ou grupo de muscular opor-se a uma resistência.
Força dinâmica – 
Força estática –
Força explosiva - 
Resistência
	É a qualidade física que permite ao corpo suportar um esforço de determinada intensidade durante um certo tempo.
Resistência aeróbia
Resistência anaeróbia
Resistência muscular localizada
Flexibilidade
	É a qualidade física expressa pela maior amplitude possível do movimento voluntário de uma articulação ou combinações de articulações num determinado sentido, dentro dos limites morfológicos e sem causar lesão
Coordenação
	Capacidade de realizar movimentos de forma ótima, com o máximo de eficácia e de economia de esforços.
Agilidade
	Capacidade de realizar movimentos de forma ótima, com o máximo de eficácia e de economia de esforços.
VelocidadeQualidade física que permite realizar a ação no menor tempo possível.
Velocidade de reação
Velocidade de movimento
Equilíbrio
	Consiste na manutenção da projeção do centro de gravidade dentro da área da superfície de apoio.
Dinâmico
Estático
Recuperado
Cinesio...
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Obrigado
paulo.salvador@Uniasselvi.com.br