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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL DA 
COMARCA DE CAMPO GRANDE – MS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LUZINETH BARBARA AZIZ PEREIRA, brasileira, 
solteira, do lar, portadora da Carteira de Identidade n.º 546092-01 
SSP/MS, e CPF 337.180.081-49, residente e domiciliada à Av. Eng.º 
Amélio Carvalho Baís, n.º 337, Vila Almeida, CEP 79112-380, na cidade 
de Campo Grande – MS, por seus procuradores abaixo subscritos, vem 
respeitosamente perante Vossa Excelência, propor a presente: 
 
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C 
COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA 
 
em face de ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA 
DE ENERGIA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ 
nº. 15413826/0001-50, com sede na Av. Gury Marques, n.º 8000, CEP 
79072-900, Campo Grande – MS, pelos fatos e fundamentos adiante 
aduzidos: 
 
 
 
Rua Jamil Felix Nagles, 244 – Vila Nascente – Parque dos Poderes - Campo Grande/ MS 
 Tel/Fax: (67) 3384-0885 - www.bevadvogados.adv.br 
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I - DOS FATOS 
 
A Requerente é cliente da Concessionária Requerida, 
denominada ENERGISA MATO GROSSO DO SUL – DISTRIBUIDORA 
DE ENERGIA S.A., sendo que mantém relação de consumo de cunho 
jurídico-financeiro com a mesma em decorrência de ser usuária de energia 
elétrica. 
 
Ocorre que na data de 21/06/2017, a Autora locou seu 
imóvel, localizado à Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º 337, Vila Almeida, 
CEP 79112-380, para o Sr. Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão, 
inscrito sob o CPF 014.169.841-14, entretanto não transferiu a conta de 
Energia Elétrica para o nome do locatário. 
 
Com isso, o locatário deixou de cumprir com a quitação 
das faturas no período em que se encontrou possuidor do referido imóvel, 
fazendo com que gerasse uma dívida no montante de R$ 10.687,39 (dez mil 
seiscentos e oitenta e sete reais e trinta e nove centavos), pelo não 
pagamento das faturas. 
 
Sabe-se ainda, que a Requerente buscou a 
Concessionária Ré por inúmeras vezes, com todos os documentos 
necessários a fim de que transferisse o débito existente, do qual é de 
responsabilidade do ex-locatário, entretanto, a Concessionária Ré manteve-
se inerte. 
 
Ocorre que a Autora precisa voltar a residir no seu 
imóvel, no entanto a Concessionaria Requerida se nega a religar o 
fornecimento de energia elétrica, por causa dos débitos deixados pelo ex- 
inquilino. 
 
Sabe-se, que a Requerente é pessoa de situação 
financeira carente, não possui condições de arcar com o pagamento do 
débito do qual o locatário gerou. No mais precisa urgentemente voltar a 
residir no seu imóvel, com sua irmã que é deficiente física. Sabe-se que 
pessoas com qualquer limitação física ou mental, necessitam de maiores 
cuidados, sendo essencial o serviço de energia elétrica. 
 
 
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Cumpre ainda destacar que a Autora é portadora de 
doença crônica, possui Diabetes, necessita de muitos cuidados, mais 
especificamente de doses diárias de Insulina, da qual é fundamental 
armazenar na geladeira, razão pela qual a Requerida precisa transferir a 
dívida ao verdadeiro devedor e autorizar a fornecimento do imóvel sito à 
Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º 337, Vila Almeida, nesta capital. 
 
Diante desta atitude injusta e ilegal efetuada pela 
Concessionária Ré, restou apenas a Requerente recorrer às vias judiciais, 
para o fim de RESTABELECER/RELIGAR COM URGÊNCIA a energia 
elétrica da residência acima citada, por ser medida de Justiça! 
 
II - DO DIREITO 
 
Como é cediço, o Código Civil determina em seu artigo 
247 que, a quem competir obrigações de fazer e se recusar a prestação a ele 
imposta ou por ele exequível, responde por perdas e danos. 
 
In casu, a Autora não é responsável pelas faturas em 
atraso, mas sim de seu ex inquilino, Sr. Mauro Suel Rodrigues dos Reis 
Mourão, ou seja, não há qualquer obrigação da Autora a quitação das 
faturas em atraso. 
 
Assim, é plenamente cabível a presente obrigação de 
fazer, já que, por meios administrativos a Concessionária Requerida não 
procedeu aos trâmites necessários para transferir o débito ao consumidor 
correto, sabe-se que surgiram a partir de 21/06/2017, data e que o Sr. 
Mauro residia no imóvel, mediante as faturas apresentadas e contrato de 
locação. 
 
Nesse interim, importante transcrever o disposto do 
Código de Processo Civil/2015 que prevê acerca das obrigações de fazer: 
 
Art. 815. Quando o objeto da execução for obrigação 
de fazer, o devedor será citado para satisfazê-la no 
prazo que o juiz lhe assinar, se outro não estiver 
determinado no título executivo. (grifo nosso). 
 
 
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Como já dito, no caso vertente, a Requerente locou seu 
imóvel para o Sr. Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão, conforme 
contrato de locação anexo. 
 
Sabe-se, que proprietário do imóvel não responde pela 
dívida de seu antigo inquilino, dessa forma é inexigível o débito desta 
Autora. E é correto que se transfira a dívida a quem pertence, já que é de 
conhecimento a quem pertence, mediante o contrato de locação. 
 
É evidente, portanto, que a Concessionária Requerida 
seja compelida a realizar os procedimentos necessários para que se 
transfira o débito a quem consumiu de fato, e ainda, para que haja o 
restabelecimento da energia elétrica no imóvel. 
 
Este é o entendimento dos Tribunais, veja-se: 
 
APELAÇÃO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ENERGIA 
ELÉTRICA. AÇÃO DECLARATÓRIA DE 
INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. OBRIGAÇÃO DE 
CARÁTER PESSOAL, SEM VINCULAÇÃO DO 
IMÓVEL. PROPRIEDADE ALUGADA E QUE NO 
TRANSCORRER DO CONTRATO DE LOCAÇÃO E 
DEPOIS DA RESCISÃO, A EMPRESA-LOCATÁRIA 
NÃO QUITOU AS FATURAS PELO SERVIÇO 
USUFRUÍDO. INTERRUPÇÃO. IMPOSSIBILIDADE NA 
HIPÓTESE. INADIMPLÊNCIA NÃO CARACTERIZADA. 
DÉBITO DO ANTIGO USUÁRIO QUE NÃO PODE SER 
IMPUTADO AO ATUAL CONSUMIDOR DO SERVIÇO. 
PRECEDENTES DO C. SUPERIOR TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA. RECURSO DA RÉ IMPROVIDO. O débito 
decorrente da prestação de serviços de fornecimento de 
energia elétrica é ordem pessoal e não “propter rem”. Não 
sendo de responsabilidade do dono do imóvel a obrigação 
pelo pagamento das contas de energia elétrica geradas em 
período em que o imóvel se encontrava na posse de 
terceiros, em decorrência de contratação de locação, deve 
ser exigida de quem usufruiu dos serviços, ou seja, a 
empresa-locatária, não podendo a distribuidora-ré 
interromper o fornecimento de energia elétrica se os atuais 
usuários não deram causa à inadimplência provocada pela 
 
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antiga “consumidora”. (TJ-SP – APL: 
00033525810118260655 SP 0003352-58.2011.8.26.0655, 
Relator: Adilson de Araujo, Data de Julgamento: 
06/08/2013, 31ª Câmara de Direito Privado, Data de 
Publicação: 09/08/2013) (grifo nosso). 
 
“AÇÃO DECLARATÓRIA – INEXIGIBILIDADE DE 
DÉBITO – OBRIGAÇÃO DE FAZER – PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS – FORNECIMENTO DE ENERGIA 
ELÉTRICA – CORTE NO FORNECIMENTO – 
INADIMPLEMENTO – OBRIGAÇÃO DE 
NATUREZA PESSOAL – INDENIZAÇÃO – DANOS 
MORAIS – QUANTUM – I – A responsabilidade pelo 
inadimplemento de dívida oriunda de fruição de 
serviço público é daquele que usufruiu o serviço – 
Obrigação de natureza pessoal, que deve ser cobrada 
daquele que efetivamente utilizou dos serviços 
prestados pela ré e que, com ela, mantinha relação 
jurídica – Reconhecido não ser o autor o responsável 
pela dívida, pois referente a período em que o imóvel 
estava locado a terceiro – Declaração de 
inexigibilidade do débito, com relação ao autor – 
Ilicitude do norte no fornecimento – Determinação de 
restabelecimento do serviço – II – danos morais 
caracterizados – Indevida a interrupção do 
fornecimento de energia elétrica, uma vez que 
efetuada com base em débito pretérito e de 
responsabilidade do antigo inquilino do imóvel, que 
efetivamente usufruiu os serviços, o autor deve ser 
ressarcido pelos prejuízos experimentados – Autor que, 
em virtude da suspensão indevida do fornecimento de 
energia elétrica, ficou impossibilitado de proceder a 
nova locação do imóvel – Indenização devida – 
Indenização bem fixada pela sentença em R$ 5.000,00, 
quantia suficiente para indenizar o autor e, ao mesmo 
tempo, coibir a ré de atitudes semelhantes – Ação 
procedente – Sentença mantida – Sentença proferida e 
publicada quando já em vigor o NCPC – Em razão do 
trabalho adicional realizado em grau de recurso, com 
 
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base no art. 85, § 11, do CPC, majora-se os honorários 
advocatícios para 15% sobre o valor da condenação – 
Apelo improvido.” (TJ – SP APL: 
10035386620168260533 SP 1003538-
66.2016.8.226.0533, Relator: Salles Vieira, data de 
Julgamento: 03/07/2017, 14ª Câmara de Direito 
Privado, Data de Publicação: 03/07/2017). (grifo 
nosso). 
 
Percebe-se, que o consumo de energia elétrica possui 
caráter pessoal, sendo assim a dívida não pertence ao imóvel, mas sim a 
quem de fato usufruiu, in causu, ao Sr. Mauro, pois comprovadamente os 
débitos surgiram ao tempo em que era locatário do imóvel. 
 
Nota-se ainda, que é ilegal o desligamento de energia 
elétrica, pois a dívida pertence ao antigo inquilino, diante disso, vê-se a 
injustiça da qual a Concessionária Ré cometeu. 
 
Destarte, o artigo 497 do Código de Processo Civil, 
estabelece que o juiz concederá a tutela específica da obrigação nas ações 
que tenham por objeto o cumprimento de obrigação de fazer, e poderá 
ainda a obrigação se converter em perdas e danos e sem prejuízo da multa: 
 
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer 
ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a 
tutela específica ou determinará providências que 
assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático 
equivalente. 
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica 
destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuaçãode um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a 
demonstração da ocorrência de dano ou da existência de 
culpa ou dolo. 
 
Desta feita, tendo em vista, que a natureza da dívida é 
de caráter pessoal e não do imóvel, requer que a Concessionária 
Requerida seja compelida a transferir todos os débitos existentes ao Sr. 
Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão, e ainda ao restabelecimento 
imediato da energia elétrica, por ser medida da mais inteira justiça! 
 
 
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II.1 - DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA 
 
Cabe Inicialmente ressaltar a plena aplicabilidade do 
Código de Defesa do Consumidor ao caso em comento, tendo em vista 
tratar-se de relação de consumo, nos termos dos artigos 2º, ‘caput’; 3º, § 
1º; 6º, X; do CDC. 
 
 Art.2º - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que 
adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
 
Art.3º - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública 
ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividades de 
produção, montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produto ou prestação de serviços. 
§1º. Produto e qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou 
imaterial. 
 
Verifica-se que a responsabilidade da Ré é objetiva, e 
decorre do dano causado por não transferir o débito a quem 
verdadeiramente pertencia, e ainda pela suspensão indevida do 
fornecimento de energia elétrica, deixando a Requerente assim, intimada a 
pagar fatura indevida, de valor exorbitante, para que haja o 
restabelecimento da energia elétrica. 
 
Ocorre que, não é possível a cobrança dos valores 
apurados tendo em vista ser de responsabilidade do antigo inquilino, como 
já mencionado anteriormente. Assim, nos termos da regra inscrita no artigo 
373 do CPC e artigo 6º, VIII, do CDC, a apuração deve ser feita pela 
concessionária do serviço público. 
 
Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: (...) 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive 
com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo 
civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação 
ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiências; 
 
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X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em 
geral. 
 
É sabido, que o consumo de energia elétrica está 
adstrito ao usuário, ou seja, quem usou que arque com o débito. Assim, não 
há que se cobrar ou suspender fornecimento do serviço, pois é de inteira 
responsabilidade de quem usufruiu. 
 
Por outro lado, a Concessionária Ré, vem agindo com 
negligência, em total desrespeito às normas jurídicas, senão vejamos: 
 
Art.22- Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, 
concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra 
forma de empreendimento, são obrigados a fornecer 
serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos 
essenciais, contínuos. 
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou 
parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as 
pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os 
danos causados, na forma prevista neste código. 
 
Dessa forma, o corte no fornecimento da energia 
elétrica, viola o dever de continuidade do serviço essencial ao consumidor, 
que não pode ser interrompido. Criando assim o direito a continuidade 
dos serviços prestados pela Concessionária Requerida, dando o direito 
claro ao consumidor de postular em juízo! Vejamos: 
 
"Corte no fornecimento de água. Inadimplência do 
consumidor. Ilegalidade. 1. É ilegal a interrupção no 
fornecimento de energia elétrica, mesmo que 
inadimplente o consumidor, à vista das disposições 
do Código de Defesa do Consumidor que impedem 
seja o usuário exposto ao ridículo. 2. Deve a 
concessionária de serviço público utilizar-se dos 
meios próprios para receber os pagamentos em 
atrasos. 3. Recurso não conhecido (STJ - Recurso 
Especial n.º 122812 - Primeira Turma - Relator Milton 
Luiz Pereira). Grifei. 
 
 
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Diante da situação apresentada, conclui-se que o valor 
que vem sendo cobrado da Autora, além de exorbitante é ilegal, tendo em 
vista que não fora quem utilizou dos serviços da Ré pelo período cobrado, 
doqual ocasionou o corte/suspensão da energia elétrica. 
 
 
III - DOS DANOS MORAIS 
 
O dano moral é aquele originário da violação que não 
atinge o patrimônio da pessoa, mas sim, impõe-lhe sentimentos de dor, de 
sofrimento, de tristeza, de rejeição à sua pessoa ou à sua família. 
 
Sabe-se, que a Requerente buscou a Concessionária Ré, 
a fim de solucionar o problema, levando todos os documentos aqui 
juntados, para transferir o débito para o nome do seu ex inquilino, Sr. 
Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão, afim de demonstrar que não 
usufruiu dos serviços dos quais vem sendo cobrada, entretanto a Ré 
manteve-se inerte, recusando-se a transferência de dívida. 
 
A Autora, muito constrangida, está enfrentando a fama 
de mau pagadora, eis que a energia elétrica do seu imóvel fora cortada 
indevidamente, uma situação muito vexatória perante todos os seus amigos 
e familiares, além de tal constrangimento, está tendo a necessidade de 
utilizar a geladeira de seus vizinhos para manter a sua insulina refrigerada, 
verdadeiro absurdo! 
 
Após longo embate doutrinário e jurisprudencial sobre 
a possibilidade de indenização do dano moral, a questão foi completamente 
superada por imposição de mandamento lapidarmente insculpido no art. 5º, 
inc. X, da Constituição de 1998: 
 
 
“são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e 
a imagem das pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano moral ou material decorrente 
dessa violação”. 
 
 
 
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Seguindo a mesma linha de pensamento do legislador 
constituinte, o legislador ordinário assim dispôs sobre a possibilidade 
jurídica da indenização pelos danos morais, prescrevendo no art. 6º, VI, da 
Lei 8.078/90: 
 
“Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: 
(...) 
VI – a efetiva prevenção e reparação de danos 
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou 
difusos.” 
 
Assim, sabe-se que a Requerida recusou-se a transferir 
o débito existente, do qual pertence ao Sr. Mauro, e de forma abusiva e 
ilegal determinou o corte do fornecimento de energia, cujo valor é 
exorbitante, motivo pelo qual a Requerente tem direito à indenização do 
dano moral, pela dor e sofrimento resultantes do golpe suportado, como 
expressamente admitem os incisos V e X do artigo 5º da Constituição 
Federal. Senão vejamos: 
 
“Art. 5°. - Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do 
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade nos termos seguintes: 
(...) 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao 
agravo, além da indenização por dano material, moral 
ou à imagem. 
(...) 
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a 
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à 
indenização pelo dano material ou moral decorrente de 
sua violação. 
 
A doutrina e a jurisprudência pacificaram o 
entendimento segundo o qual é cabível a indenização por dano moral, 
entendido este como qualquer sofrimento diverso da perda patrimonial, 
ainda que dele não decorra morte ou lesão permanente, Súmula 37 do STJ. 
 
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No caso presente, o dano é considerado” in re ipsa”, 
isto é, não se faz necessária a prova do prejuízo, que é presumido e decorre 
do próprio fato e da experiência comum. 
 
Portanto, requer a condenação da Concessionária 
Requerida à indenização, a título de danos morais, por todos os danos 
sofridos pela Autora, no importe de 10 (dez salários mínimos), consoante 
argumentação acima articulada, para o fim de desestimular a 
Concessionária de Energia Elétrica Ré a agir da forma que agiu e que 
conforte a Requerente, observando assim os limites da razoabilidade e 
ponderação, pela recusa da transferência do débito ao consumidor 
responsável pela dívida contraída no período em que o imóvel fora locado, 
e ainda pela recusa de fornecimento da energia elétrica, ferindo os 
princípios fundamentais estabelecidos pela Constituição Federal. 
 
 
IV – DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA 
 
Diante da exposição dos fatos, verifica-se que a 
Concessionária Requerida não pode utilizar sua posição de supremacia na 
relação de consumo, para coagir de qualquer forma o consumidor, que “in 
casu” se encontra cabalmente correto, vez que a Requerente buscou a 
Concessionária Ré, a fim restabelecer o fornecimento de energia em seu 
imóvel, cujo pedido fora negado sob fundamento de parcelas inadimplentes. 
 
Ocorre que a Autora não originou a suposta dívida, de 
modo que comprovou que o débito fora contraído pelo seu ex inquilino, 
razão pela qual solicitou junto à Ré as devidas providências, entretanto a 
Ré manteve-se inerte, recusando-se a restabelecer a energia do imóvel, bem 
como se negou a transferir a dívida ao verdadeiro devedor. 
 
Um verdadeiro absurdo! 
 
O Novo Código de Processo Civil estabelece que 
quando a tutela provisória for de urgência, seja cautelar ou antecipatória, 
caberá ao Requerente demonstrar dois requisitos para a sua concessão, 
quais sejam probabilidade do direito invocado e perigo de dano ou o risco 
ao resultado útil do processo, ou seja, fumus boni juris e periculum in mora. 
 
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O Art. 300 do Novo Código de Processo Civil 
estabelece que “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos 
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo do dano ou risco ao 
resultado útil do processo”. 
 
No caso em tela, os dois requisitos para a antecipação 
dos efeitos da tutela pretendida fazem-se presente. 
 
A existência de prova inequívoca e a verossimilhança 
das alegações estão representadas pela farta documentação em anexo, bem 
como por toda a argumentação exposta eis que é imperativa a aplicação da 
Constituição Federa e da Lei Federal n° 8.078, de 11 de setembro de 1990, 
ao caso em análise, vez que é regida por normas de ordem pública e 
interesse social, inclusive com o reconhecimento da vulnerabilidade e boa-
fé do consumidor. 
 
Já o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, 
é evidente, eis que a Ré de forma coercitiva está cobrando débitos 
indevidos, que pertencem a outro consumidor e inadequadamente realizou o 
corte de energia elétrica do imóvel, e se nega a restabelecer o fornecimento 
enquanto pendentes os valores deixados pelo ex inquilino, na quantia 
absurda de R$ 10.687,39 (dez mil seiscentos e oitenta e sete centavos e 
trinta e nove centavos) conforme comprovam os documentos anexo. 
 
Por outro lado, convém salientar que a concessão de 
tutela antecipada não causará qualquer prejuízo à Ré, não sendo, ademais 
irreversível, eis que existem outros meios para a cobrança de supostas 
dívidas. 
 
Assim, o pedido liminar é medida de urgência aplicada 
pelos nossos Tribunais, veja-se: 
 
Agravo de Instrumento. Fornecimentos de energia elétrica. 
Dívida. Ação declaratória de indébito. Tutela antecipada. 
Corte no fornecimento da energia. Impossibilidade por se 
tratar de bem essencial. Pronunciamento judicial. 
Tratando-se de relação de consumo, referente a bem 
essencial, como a energia elétrica, inviável pensar-se em 
 
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corte no seu fornecimento, máxime se dita relação, nesta 
incluída a alegada dívida relativa ao não pagamento, é 
matéria que se encontra sub judice. Assim, enquanto não 
haja pronunciamento judicial definitivo a respeito, 
reconhecendo a existência do débito, é de ser mantida a 
liminar que antecipou a tutela, no sentido de que a 
fornecedora se abstenha de promover o corte no 
fornecimento. Aplicação, à espécie, do CODECON, que 
impede qualquer espécie de ameaça ou constrangimento ao 
consumidor (art. 42, do CDC). Agravo não provido. 
(Agravo de Instrumento nº 70003526332, Primeira Câmara 
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Des. Henrique Osvaldo 
Poeta Roenick, julgado em 13 de março de 2002). (grifo 
nosso). 
 
Assim, estando presentes os requisitos para a concessão 
da antecipação dos efeitos da tutela, com supedâneo no art. 300, do Novo 
Código de Processo Civil, é de rigor a sua concessão para o fim de 
determinar que a Concessionária Ré efetue o restabelecimento imediato 
da energia elétrica do imóvel sito à Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º 
337, Vila Almeida, nesta capital, até pronunciamento judicial definitivo a 
respeito, e por consequência, reconhecer a inexistência e ilegalidade do 
referido débito. 
 
V- DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA PELA 
DOENÇA 
 
Inicialmente cumpre esclarecer que a Requerente é 
portadora de Diabetes, ou seja, doença grave enquadrada na Lei. 
7.713/1998, conforme prova anexa, razão pela qual tem direito à prioridade 
da tramitação da presente demanda, nos termos do artigo 1.048, inciso I, do 
CPC. 
 
Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer 
juízo ou tribunal, os procedimentos judiciais: 
I - em que figure como parte ou interessado pessoa com 
idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora 
de doença grave, assim compreendida qualquer das 
enumeradas no art. 6o, inciso XIV, da Lei no 7.713, de 22 
de dezembro de 1988; 
 
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Diante do exposto, requer a Autora, desde logo, perante 
Vossa Excelência, prioridade absoluta na tramitação da ação, tudo nos 
termos do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), no seu Art. 3º, bem como do 
Art. 1.048, do NCPC, acima transcrito. 
 
VI- DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 
 
Verifica-se que a Requerente não possui condições 
financeiras, na acepção legal do termo, de arcar com as custas e honorários 
advocatícios sem prejuízo de seu próprio sustento, requer então o benefício 
da Gratuidade de Justiça, com fulcro na Lei 7.115, de 29/08/1983, e para 
finalidade do disposto noArt. 4º, da Lei 1.060 de 05/02/1950, e 
Constituição Federal, art. 5º, LXXIV, conforme documento anexo. 
 
E ainda, o presente pedido coincide com entendimento 
jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, como se vê a seguir: “Para 
que a parte obtenha o benefício da assistência judiciária, basta a simples 
afirmação da sua pobreza, até prova em contrário” (RSTJ 7/414). 
 
Neste sentido, vale ressaltar que a Autora não se 
encontra em condições financeiras para arcar com as custas processuais 
bem com os honorários advocatícios, razão pela qual faz jus aos benefícios 
da assistência judiciária gratuita. 
 
VII - DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto, pede e requer se digne Vossa 
Excelência de julgar TOTALMENTE PROCEDENTE OS PEDIDOS DA 
PRESENTE AÇÃO, determinando: 
 
a) seja a presente ação recebida e concedida inaudita 
altera pars, a tutela antecipada, para o fim de determinar que a Requerida 
seja compelida a RESTABELECER O FORNECIMENTO DE ENERGIA 
ELÉTRICA do imóvel localizado na Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º 
337, Vila Almeida, CEP 79112-380, na cidade de Campo Grande – MS, 
fixando multa diária pelo descumprimento da medida, até pronunciamento 
judicial definitivo, com fundamento no arts. 300 e 497 do NCPC; 
 
 
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b) após a apreciação da tutela antecipada, seja 
designada audiência prévia de conciliação, nos termos do artigo 319, VII, 
do Novo Código de Processo Civil de 2015; 
 
c) proceder à citação da Concessionária Requerida, 
para que, querendo, no prazo legal, conteste a presente ação, sob 
consequência da revelia e confissão; 
 
d) a total procedência da presente ação de obrigação 
de fazer para compelir a Concessionária Re a transferir todos os débitos 
existentes do imóvel localizado na Av. Eng.º Amélio Carvalho Baís, n.º 
337, Vila Almeida, CEP 79112-380, na cidade de Campo Grande – MS 
para o seu ex inquilino, ora Sr. Mauro Suel Rodrigues dos Reis Mourão, 
no importe de R$ 10.687,39 (dez mil seiscentos e oitenta e sete centavos e 
trinta e nove centavos), conforme documentos em anexo; 
 
e) a condenação da Ré à indenização de danos morais 
por todos os danos sofridos pela Requerente, no importe de 10 (dez) 
salários mínimos, a serem pagos de uma só vez, consoante argumentação 
exposta; 
 
f) que todos os valores objetos da condenação acima 
pleiteados sejam acrescidos de juros e correção monetária, bem como a 
condenação da Ré ao pagamento das custas, despesas processuais e 
honorários advocatícios, no importe de 20% sobre o valor total da 
condenação; 
 
h) seja concedido o benefício da gratuidade de justiça, 
nos termos do art. 98 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, vez que 
o Requerente não dispõe de recursos para custear e despesas da ação, sem 
causar prejuízo de sua própria subsistência, conforme declaração em 
anexo; 
 
i) determine a inversão do ônus da prova em favor da 
Autora, conforme estabelece o art. 6º, VIII do Código de Defesa do 
Consumidor e art. 373 do CPC/2015; 
 
 
 
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Protesta por todos os meios de prova em direito 
admitidos, bem como documental, testemunhal e juntada de novos 
documentos, caso Vossa Excelência entenda ser necessário para o deslinde 
da presente ação. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ 20.227,39 (vinte mil 
duzentos e vinte e sete reais e trinta e nove centavos), para fins de efeitos 
fiscais; 
 
Nesses termos, 
Pede deferimento. 
 
Campo Grande – MS; 10 de maio de 2018. 
 
 
CYNTHIA RENATA SOUTO VILELA 
 OAB/MS 10.909 
 PAULO BELARMINO DE P. JÚNIOR 
 OAB/MS 13.328 
 
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