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introdução a logistica


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Série LogíStica
Introdução 
à logístIca
Série LogíStica
 
Introdução 
à logístIca
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente 
SENAI – Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor Geral
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor de Operações
Série LogíStica
 Introdução 
à logístIca
SENAI 
Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial 
Departamento Nacional
Sede 
Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto 
Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001 
Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
© 2018. SENAI – Departamento Nacional
© 2018. SENAI – Departamento Regional da Bahia
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâni-
co, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por 
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela Equipe de Inovação e Tecnologias Educacionais do 
SENAI da Bahia, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por 
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
SENAI Departamento Nacional 
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
SENAI Departamento Regional da Bahia 
Inovação e Tecnologias Educacionais – ITED
FICHA CATALOGRÁFICA
S491i
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Introdução à logística / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, 
Departamento Nacional, Departamento Regional da Bahia. - Brasília: SENAI/DN, 
2018.
86 p.: il. - (Série Logística). 
ISBN 978-852018003-7 
1. Administração de material. 2. Logística. 3. Gestão logística. 4. Fundamentos. 
I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. II. Departamento Nacional. III. 
Departamento Regional da Bahia. IV. Introdução à logística. V. Série Logística. 
 
 CDU: 658.7
Quadro 1 - Fases da logística .........................................................................................................................................19
Quadro 2 - Habilidades e atividades de um profissional em logística ...........................................................26
Quadro 3 - Exemplos de matérias-primas ................................................................................................................30
Quadro 4 - Tipos de veículos industriais ...................................................................................................................49
Quadro 5 - Modal aquaviário ........................................................................................................................................57
Quadro 6 - Equipamentos para agrupamentos de cargas .................................................................................60
Quadro 7 - Etapas do processo de recrutamento e seleção de pessoas .......................................................67
Quadro 8 - Tipos de avaliações de desempenho ...................................................................................................69
Lista de ilustrações
Figura 1 - Mundo da logística ......................................................................................................................................15
Figura 2 - Evolução da logística ..................................................................................................................................16
Figura 3 - Fluxo logístico ................................................................................................................................................20
Figura 4 - Atividades primárias da logística ...........................................................................................................21
Figura 5 - Atividades de suporte da logística .........................................................................................................22
Figura 6 - Relação da logística com o mercado .....................................................................................................24
Figura 7 - Profissional da área logística ....................................................................................................................25
Figura 8 - Suprimentos ...................................................................................................................................................29
Figura 9 - Matéria-prima em processo para a fabricação de carros ...............................................................31
Figura 10 - Prateleiras para exposição de produtos ...........................................................................................32
Figura 11 - Materiais de consumo para escritório ................................................................................................33
Figura 12 - Automação em fábrica de peças ..........................................................................................................34
Figura 13 - Corte de metal ............................................................................................................................................34
Figura 14 - Máquina de costura ..................................................................................................................................35
Figura 15 - Sinalizações de segurança ......................................................................................................................36
Figura 16 - Máquinas e equipamentos de proteção ...........................................................................................36
Figura 17 - Conceito de lead time pela percepção do cliente .........................................................................37
Figura 18 - Conceito de lead time pela percepção da empresa .......................................................................38
Figura 19 - Modelo para cadastro de fornecedores .............................................................................................39
Figura 20 - Modelo para cadastro de materiais .....................................................................................................40
Figura 21 - Prestadores de serviço .............................................................................................................................41
Figura 22 - Produção .......................................................................................................................................................45
Figura 23 - Fluxograma da produção de uma caixa de madeira.....................................................................46
Figura 24 - Guindaste .....................................................................................................................................................50
Figura 25 - Esteira industrial .........................................................................................................................................50
Figura 26 - Caixa palete ..................................................................................................................................................51
Figura 27 - Alocação de mão de obra .......................................................................................................................52
Figura 28 - Distribuição ..................................................................................................................................................55
Figura 29 - Modal ferroviário ........................................................................................................................................57
Figura 30 - Modal rodoviário ........................................................................................................................................58Figura 31 - Modal dutoviário........................................................................................................................................58
Figura 32 - Modal aeroviário ........................................................................................................................................59
Figura 33 - Gestão logística ..........................................................................................................................................65
Figura 34 - Gestão de pessoas .....................................................................................................................................66
Figura 35 - Administração de conflitos ....................................................................................................................68
Figura 36 - Gestão estratégica .....................................................................................................................................70
Figura 37 - Ciclo de vida de um projeto ...................................................................................................................71
Figura 38 - Cadeia de suprimentos ............................................................................................................................74
Sumário
1 Introdução ........................................................................................................................................................................11
2 Logística ............................................................................................................................................................................15
2.1 Histórico da logística .................................................................................................................................16
2.2 Fundamentos da logística ........................................................................................................................20
2.2.1 Conceito de logística ..............................................................................................................20
2.2.2 Atividades da logística ............................................................................................................21
2.3 Relação da logística com o mercado ....................................................................................................24
2.4 Atribuições e áreas de atuação dos profissionais da logística ....................................................25
3 Suprimentos ....................................................................................................................................................................29
3.1 Insumos ...........................................................................................................................................................30
3.1.1 Matéria-prima ............................................................................................................................30
3.1.2 Matéria-prima em processo ..................................................................................................31
3.1.3 Componentes comprados .....................................................................................................32
3.1.4 Materiais de consumo .............................................................................................................32
3.2 Máquinas e equipamentos ......................................................................................................................33
3.2.1 Máquinas......................................................................................................................................33
3.2.2 Equipamentos ............................................................................................................................35
3.3 Lead time de suprimentos .......................................................................................................................37
3.4 Coleta de dados e cadastros ...................................................................................................................38
3.4.1 Cadastro de fornecedores ......................................................................................................39
3.4.2 Cadastro de materiais ..............................................................................................................40
3.5 Prestador de serviço (Outsourcing) .......................................................................................................41
4 Produção ...........................................................................................................................................................................45
4.1 Conceitos de sequência de produção .................................................................................................46
4.2 Mix de produção .........................................................................................................................................48
4.3 Ocupação de máquinas ............................................................................................................................48
4.4 Movimentação de materiais e peças ....................................................................................................49
4.5 Alocação da mão de obra .........................................................................................................................52
5 Distribuição ......................................................................................................................................................................55
5.1 Conceitos de modais .................................................................................................................................56
5.2 Unitização de cargas ..................................................................................................................................60
5.3 Disponibilidade de equipamentos e veículos...................................................................................60
5.4 Variáveis a serem consideradas no processo de distribuição .....................................................61
5.5 Impacto ambiental ....................................................................................................................................61
6 Gestão logística ..............................................................................................................................................................65
6.1 Gestão de pessoas ......................................................................................................................................66
6.2 Gestão estratégica .....................................................................................................................................70
6.3 Gerenciamento de projetos .....................................................................................................................71
6.4 Indicadores de desempenho ..................................................................................................................72
6.5 Cadeia de suprimentos .............................................................................................................................73
Referências ...........................................................................................................................................................................77
Minicurrículo da autora ...................................................................................................................................................81
Índice .....................................................................................................................................................................................83
Introdução
1
Prezado aluno,
É com grande satisfaçãoque o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) traz o 
livro didático de Introdução à Logística. 
O objetivo desta Unidade Curricular é proporcionar uma visão geral da logística no mundo 
do trabalho, com suas atividades e interações nos diferentes segmentos empresariais. 
Inicialmente abordaremos as bases da logística onde compreenderemos a evolução da lo-
gística, aprenderemos sobre as atividades primárias e secundárias, compreenderemos a ges-
tão de cadeia de suprimentos e a gestão logística. 
Após esse momento inicial, aprenderemos o conceito e a importância dos suprimentos, co-
nheceremos a etapa importante da cadeia de suprimentos, a produção, onde entenderemos a 
importância da elaboração do planejamento para a movimentação de materiais e peças. 
Abordaremos o processo de distribuição que envolve todas as atividades relacionadas a 
transferência até a entrega dos produtos ao consumidor. Estudaremos a gestão logística sendo 
esta a responsável pela integração entre as atividades e conta com o apoio da gestão de pes-
soas, gestão estratégica, gestão de projetos para formar uma logística integrada e auxiliar no 
desenvolvimento do fluxo logístico.
A compreensão dos conceitos introdutórios da logística é essencial para o entendimento 
das próximas disciplinas do curso e continuação da sua construção profissional como técnico 
em logística. 
Introdução à logístIca 12
Por fim, esta unidade curricular servirá para despertar o desenvolvimento das seguintes capacidades:
CAPACIDADES SOCIAIS, ORGANIZATIVAS, METODOLÓGICAS
a) Analisar alternativas propostas;
b) Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob a sua responsabilidade;
c) Demonstrar organização nos próprios materiais e no desenvolvimento das atividades;
d) Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho;
e) Integrar os princípios da qualidade às atividades sob a sua responsabilidade;
f) Utilizar as ferramentas, instrumentos e insumos colocados à sua disposição de acordo com proce-
dimentos técnicos e as recomendações recebidas;
g) Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações interpessoais;
h) Demonstrar postura de cooperação com a equipe na solução de problemas propostos;
i) Organizar e transmitir, com clareza, dados e informações técnicas.
CAPACIDADES TÉCNICAS
a) Reconhecer o papel da logística nas organizações;
b) Identificar os processos logísticos de planejamento, execução e controle;
c) Diferenciar atribuições do assistente e do técnico em logística.
Lembre-se de que você é o principal responsável por sua formação e isso inclui ações proativas, como:
a) Consultar seu professor-tutor sempre que tiver dúvida;
b) Não deixar as dúvidas para depois; 
c) Estabelecer um cronograma de estudo que você cumpra realmente;
d) Reservar um intervalo para quando o estudo se prolongar um pouco mais;
e) Reler os assuntos quantas vezes forem necessárias para internalizar o conhecimento antes de 
passar ao próximo assunto.
Bons estudos!
 1 INTRODUÇÃO 13
Logística
2
A logística é definida pela associação de gestores logísticos existente nos Estados Unidos, 
Council of Chain Management Professionals (apud DIAS, 2007, p. 2), “como a atividade que 
planeja, executa, coordena e controla a movimentação e o armazenamento eficiente e econô-
mico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, desde sua origem até 
o local de consumo, com o propósito de atender às exigências do cliente final”.
A logística faz parte do nosso dia a dia. Quando saímos de casa e vamos ao supermercado 
comprar algo, automaticamente já estamos participando da cadeia logística de um determi-
nado produto.
As atividades logísticas são muito antigas, mas o conceito da logística moderna onde o foco 
das atividades deixa de ser funcional para estratégica começou a ser construído a partir dos 
anos 1950. 
A logística é vital para a sobrevivência de qualquer empresa, sendo responsável por agregar 
valor ao produto desde a fase de matéria-prima até a chegada do produto ao consumidor. Para 
que isso ocorra, faz-se necessário a integração das atividades primárias e atividades suporte e 
uma gestão da informação eficiente.
Figura 1 - Mundo da logística
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Introdução à logístIca 16
Neste capítulo, abordaremos as bases necessárias para entendimento da logística. Apresentaremos a 
evolução da logística, os fundamentos, o conceito das atividades da logística e, por fim, finalizaremos co-
nhecendo a relação da logística com o mercado nacional e internacional.
2.1 HISTÓRICO DA LOGÍSTICA 
As práticas logísticas são muito antigas. Existem registros de que os primeiros armazéns de água foram 
construídos no período 4000 a.C. pelos sumérios e que os egípcios já desenvolviam a ideia de armazena-
gem individualizada para cada tipo de produto. Um marco extremamente importante para a logística foi 
a invenção da roda. A roda facilitou vários processos de transporte e a comunicação entre os povos, con-
tribuindo para o progresso humano. Podemos encontrar também transporte e movimentação utilizados 
pelos povos nômades, que constantemente mudavam de lugar em busca de alimento.
A logística teve maior destaque nas operações militares, pois os líderes militares precisavam de um 
planejamento eficaz para criação de rotas, armazenagem, distribuição e deslocamento de recursos por 
longas distâncias. As estratégias logísticas utilizadas eram muito importantes para as tropas se tornarem 
competitivas e vitoriosas. A partir disso, as práticas logísticas foram se evoluindo, mantendo alguns concei-
tos antigos, até se transformarem no conceito de Logística Moderna.
A evolução da Logística Moderna pode ser dividida em quatro fases principais: 
1950 1970 1980 1990
1a Fase
Atuação
Segmentada
2a Fase
Integração
Rígida
3a Fase
Integração
Flexível
4a Fase
Integração
Estratégica
Figura 2 - Evolução da logística
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
Vamos conhecer a seguir cada uma dessas fases:
1ª fase - atuação segmentada
A primeira fase da logística, Atuação Segmentada, ocorreu após a segunda guerra mundial entre as 
décadas de 1950 e 1970, a partir da necessidade de reconstrução dos países europeus, dando origem a um 
novo conceito de logística. A partir desse momento, as empresas passaram a adotar o modelo de produção 
em massa e padronização, pois desse modo, os recursos eram otimizados, os produtos eram passados a 
um preço acessível aos seus clientes e, consequentemente, o setor da indústria retomou o crescimento. 
 2 LOGÍSTICA 17
CURIOSIDADES
Produção em massa é um modelo de produção baseado na fabricação 
de grandes quantidades de produtos idênticos/padronizados para serem 
armazenados em seus estoques. O grande influenciador desse modelo 
foi o engenheiro Henry Ford, no início do século XX.
Nessa primeira fase, o planejamento da produção era realizado exclusivamente pelo setor de manufa-
tura. A cadeia logística funcionava basicamente ao redor dos estoques e transportes dos produtos, onde 
o varejista solicitava ao Centro de Distribuição, com antecedência, o abastecimento do estoque de um 
determinado produto; e o Centro de Distribuição, com objetivo de manter seu estoque, solicitava com 
antecedência os produtos ao fabricante. 
2ª fase - Integração rígIda
A segunda fase da logística, a Integração Rígida, ocorreu entre as décadas 1970 e 1980 e foi marcada 
pela flexibilidade1 dos processos de manufatura. O modelo de produção em massa começou a enfraquecer 
e perder espaço para a modelo de produção baseado na diferenciação e variedade de produtos. Os esto-
ques eram altos, pois as indústrias passaram a produzir grandes quantidades de produtos distintos.
Outro fato que marcou a época foi a Crise do Petróleo, no início da década de 1970, o que fez aumentar 
de forma considerável o preço dos transportes e das distribuições dos produtos. As empresas, então, tive-
ram a necessidade de racionalizar toda a cadeia, com objetivo de minimizar os custos e manter a eficiência 
dos processos. 
Oplanejamento da produção, antes realizado somente pelo setor de manufatura, na fase Atuação Seg-
mentada, passou a ser realizado com apoio e influência das demais áreas da empresa, a chamada Logística 
Integrada. Uma vez finalizado, o planejamento não poderia ser alterado, caracterizando um sistema ainda 
rígido. O planejamento integrado era realizado com auxílio dos sistemas de programação de produção 
MRP I2 e MRP II. 
Outro fato marcante da fase da integração rígida ocorrido na década de 1980 foi o surgimento dos sis-
temas integrados de gestão empresarial, Enterprise Resources Planning (ERP)3, o que traduzido para a língua 
portuguesa significa planejamento dos recursos da empresa. 
1 Flexibilidade: significa que o processo pode aceitar mudanças com mais facilidade.
2 MRP: são sistemas de programação da produção. Proporcionam inúmeros benefícios, como redução de desperdícios 
e maior controle dos seus recursos.
3 Enterprise Resource Planning (ERP): é um software de gestão integrada utilizado para otimizar o desenvolvimento da 
cadeia de suprimentos.
Introdução à logístIca 18
3ª fase- Integração fLeXíVeL
A terceira fase da logística, a Integração Flexível, ocorreu entre os anos 1980 e 1990 e ficou marcada 
pelo avanço da informática, que proporcionou uma interação mais dinâmica e flexível das operações. O 
planejamento da produção já poderia ser atualizado, conforme a necessidade. As trocas de informações 
passaram a ocorrer através do Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI). 
Nesta fase, surgiu também a preocupação com a redução e controle dos estoques, por meio de sistemas 
que controlam a quantidade de produtos, com a melhoria contínua dos processos, por meio de aplicações 
de ferramentas e técnicas que otimizem a produção e com a satisfação dos clientes, com a busca pela sa-
tisfação dos desejos do consumidor. 
4ª fase - Integração estratégIca
A quarta fase da logística, a Integração Estratégica, teve início na década de 1990 e possibilitou inúme-
ros avanços tecnológicos. Esta última etapa mantém os conceitos de integração da fase anterior, porém o 
foco da logística passou de funcional para estratégica. Novas tecnologias logísticas foram implementadas 
e o foco das empresas passou a ser a busca pela satisfação do consumidor.
A integração estratégica é também caracterizada pelo estabelecimento de parcerias entre fornecedores 
e clientes em busca de melhores resultados, terceirização de atividades e criação de lojas virtuais.
Com a integração estratégica, surge também o conceito de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos 
(Supply Chain Management) que busca a integração entre todos os elos da cadeia. O gerenciamento da 
cadeia de suprimentos tornou-se essencial para que uma empresa se mantenha competitiva no mercado.
 FIQUE 
 ALERTA
A logística é uma etapa vital da cadeia de suprimentos, sendo responsável por toda 
movimentação, armazenagem e distribuição dos produtos. Já a cadeia de supri-
mentos tem um foco estratégico e tem como objetivo promover a interação entre 
os elos da cadeia em busca da redução dos custos e satisfação do consumidor.
Os sistemas de informação são muito importantes para o gerenciamento da cadeia de suprimentos, 
pois têm como objetivo o compartilhamento de informações de forma eficiente e real entre todos os elos 
da cadeia.
O grande desafio do gerenciamento da cadeia de suprimentos é estabelecer estratégias de otimização 
em toda a cadeia.
O quadro a seguir apresenta o resumo dos principais pontos de cada fase. 
 2 LOGÍSTICA 19
1ª FASE: Atuação Segmentada
Produção em massa;
Padronização;
Altos níveis de estoque;
Não utilização dos sistemas de 
produção.
1ª FASE: Atuação Segmentada
Produção em massa;
Padronização;
Altos níveis de estoque;
Não utilização dos sistemas de 
produção.
3ª FASE: Integração Flexível
Flexibilidade;
Avanço da informática;
Redução dos estoques;
Melhoria contínua dos processos;
Satisfação dos clientes.
2ª FASE: Atuação Rígida
Flexibilização 
dos processos de manufatura;
Racionalização da produção;
Introdução dos 
sistemas de informação;
Logística integrada.
4ª FASE: Integração Estratégica
Avanços tecnológicos;
Surgimento do conceito cadeia de 
suprimentos;
Formação de parcerias;
Busca pela satisfação do consumidor.
4ª FASE: Integração Estratégica
Avanços tecnológicos;
Surgimento do conceito cadeia de 
suprimentos;
Formação de parcerias;
Busca pela satisfação do consumidor.
Quadro 1 - Fases da logística
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
Cada fase de evolução da logística possui características marcantes, que contribuíram para a transição 
do conceito da logística rígida para o conceito de logística moderna. 
CASOS E RELATOS
Sucesso da empresa Roupa’s Mais
A Roupa’s Mais era uma pequena loja localizada no interior do estado de São Paulo e tinha contrato 
fixo com uma empresa fornecedora de roupas. Como o setor da moda muda constantemente, a 
Roupa’s Mais teve uma queda nas vendas ficando com um estoque muito alto. 
A gestora da loja resolveu mudar de estratégia e começou a trabalhar com descontos constantes ao 
invés de promover promoções somente aos términos das estações. Decidiu, então, investir na ideia 
de repassar seus produtos a um preço acessível durante todo o ano. 
Para isso, rompeu o contrato com a empresa fornecedora e começou a solicitar produtos de vários 
fornecedores. Como a loja estava localizada muito distante dos pontos de venda dos fornecedores, 
os mesmos se recusavam a entregar os produtos diretamente na varejista. 
Para resolver o empasse, a gestora estabeleceu um novo modelo de sistema de distribuição e re-
estruturou toda a sua cadeia de suprimentos. Criou pontos para compra direta em alguns locais e 
também criou o Centro de Distribuição da Roupa’s Mais. 
Introdução à logístIca 20
Com o sucesso da ideia, filiais da loja Roupa’s Mais foram criadas. As lojas foram colocadas próximas 
ao Centro de Distribuição para reduzir os custos com transportes.
Com a expansão das lojas Roupa’s Mais, alguns fornecedores criaram pontos de entrega próximos 
à varejista, pois era interessante para eles que a empresa Roupa’s Mais comercializasse os seus pro-
dutos. 
Com o sucesso da implantação do novo modelo da cadeia de suprimentos, várias lojas da Roupa’s 
Mais passaram a ser abertas em todo o país e a empresa passou a ser referência em Gerenciamento 
da Cadeia de Suprimentos. 
Assim, ao longo das quatro fases de evolução, a logística passou do foco operacional a estratégico, o 
que impactou de forma significativa nos resultados da organização.
2.2 FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
Fundamentos da logística apresenta a cadeia logística de forma ampla e trata dos conceitos essenciais 
para o entendimento da logística. Para compreendermos o conteúdo fundamentos da logística, aprende-
remos sobre conceito, responsabilidades e atividades da logística. 
2.2.1 conceIto de LogístIca 
Para Dias (2017, p. 2), “a logística administra toda movimentação de recursos materiais e equipamentos 
da empresa, coordenando a compra, a movimentação, a armazenagem, o transporte, a distribuição física, 
assim como, gerenciando todas as informações de cada fase do processo”.
Figura 3 - Fluxo logístico
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018. (Adaptado).
 2 LOGÍSTICA 21
A logística ainda é responsável por atribuir os requisitos necessários para estabelecer a qualidade do 
produto, na percepção do consumidor. Essas atribuições também podem ser chamadas de nível de ser-
viço. Podem estar relacionadas à confiabilidade do produto, ao preço, ao prazo de entrega, entre outros. 
Assim, o grande desafio da logística é elaborar estratégias que proporcionem a minimização dos custos 
e aumento da produtividade para a empresa e, ao mesmo tempo, proporcione satisfação aos clientes em 
termos de preço, prazo e qualidade. 
2.2.2 atIVIdades da LogístIca
Para que o fluxo logístico ocorra de maneira eficiente, é necessária a integração entre as diversas ativi-
dades, chamadas de atividades primárias e atividades de suporte. As atividadesprimárias são as principais 
da logística. Já as atividades de suporte auxiliam no funcionamento das atividades primárias. 
atIVIdades PrImárIas
As atividades primárias são essenciais para que a logística ocorra e representam a maior parcela do 
custo total logístico. As atividades primárias estão divididas em: processamento de pedidos, gestão de 
estoques e gestão de transportes.
Processamento
de pedidos
Gestão de
estoques
Gestão de
transportes
Atividades
primárias
Figura 4 - Atividades primárias da logística 
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
a) Processamento de pedidos: é a primeira atividade da cadeia logística e é essencial para o cum-
primento correto das demais atividades. Envolve o recebimento, tratamento dos pedidos e trans-
missão de informações para os demais setores da empresa; 
Introdução à logístIca 22
b) Gestão de estoques: é responsável pelo armazenamento dos insumos e produtos acabados. 
Envolve atividades relacionadas ao controle de compras de insumos, a realização de previsão de 
vendas, estabelecimento de embalagens adequadas para os produtos, estratégias para armaze-
nagem, manuseio de materiais, entre outros; 
c) Gestão de transportes: é responsável pelo estabelecimento de estratégias para a movimenta-
ção ao longo de toda cadeia logística. É a atividade mais cara, pois é responsável por toda movi-
mentação do produto desde a fase de matéria-prima até a chegada do produto acabado ao con-
sumidor. Envolve atividades relacionadas a decisões sobre as formas de transporte, roteirização4, 
programação da entrega dos produtos, entre outras. 
Para que o fluxo desenvolva de forma eficiente e a cadeia logística se torne integrada, as atividades 
primárias necessitam do auxílio de outras atividades, chamadas atividades de suporte. 
 atIVIdades de suPorte
As atividades de suporte auxiliam na integração entre os setores para que o fluxo logístico ocorra de 
forma sequencial e coerente. Além disso, contribuem para o desenvolvimento das atividades primárias. 
Envolvem atividades relacionadas a compras, armazenagem de materiais, manuseio de materiais, informa-
ção e embalagens.
Atividades
de suporte
Armazenagem
Embalagem Manuseio
InformaçãoCompras
Figura 5 - Atividades de suporte da logística
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
a) Compras: as compras envolvem atividades relacionadas à cotação de preços, negociação sobre 
preço e prazo de entrega com fornecedores para aquisição de insumos, máquinas ou equipamen-
tos para a empresa; 
4 Roteirização: definição da rota ou percurso que deverá ser realizado para a entrega dos produtos.
 2 LOGÍSTICA 23
b) Armazenagem: a armazenagem de materiais envolve estabelecimento de espaço adequado 
para armazenamento de materiais. O espaço destinado à armazenagem deve ser bem localizado; 
possuir arranjo físico5 estratégico; proporcionar facilidade na movimentação interna dos mate-
riais; possuir condições adequadas para a conservação dos produtos e embalagens;
c) Manuseio: a atividade de manuseio de materiais envolve a elaboração de estratégias para o 
transporte dos materiais no interior do armazém ou entre setores;
d) Embalagem: a embalagem é importante para que o produto chegue ao consumidor com a qua-
lidade estabelecida. Envolve a proteção e conservação do produto, durante o manuseio e trans-
porte.
 SAIBA 
 MAIS
Para adquirir mais conhecimentos sobre o universo da logística, assista ao filme A Era 
do Gelo (EUA, 2002).
Cada atividade primária depende diretamente do auxílio de alguma atividade suporte. Todas as ativi-
dades primárias dependem da atividade secundária gestão da informação. A gestão de estoques depende 
ainda do auxílio das atividades secundárias de compras, armazenagem, manuseio, embalagem. 
5 Arranjo físico: também conhecido como leiaute, é a organização do espaço físico de modo a facilitar o armazenamento, 
localização e circulação dentro do espaço. 
Introdução à logístIca 24
2.3 RELAçãO DA LOGÍSTICA COM O MERCADO
As relações comerciais nacionais e internacionais são totalmente dependentes da logística. A logística 
atravessa fronteiras, ou seja, uma empresa pode importar e/ou exportar insumos, produtos finalizados e 
até mão de obra de outros países; um cliente de um determinado país pode comprar um produto que é 
fabricado em outro, através de lojas virtuais; e por meio de um planejamento logístico eficiente, o cliente 
recebe seu produto, no tempo estabelecido. 
Figura 6 - Relação da logística com o mercado
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018. (Adaptado).
A relação da logística quanto ao mercado nacional se difere da relação quanto ao mercado internacional 
em vários aspectos, como gestão de estoques, estudo de rotas, utilização de modais, tipos de embalagens.
O fluxo logístico nacional ocorre com mais rapidez, ou seja, o tempo utilizado para adquirir ou comprar 
insumos/produtos de empresas do mesmo território nacional é mais curto se comparados com a logísti-
ca internacional, que demanda um maior período para entrega dos produtos e, por isso, são adquiridos 
produtos em maiores quantidades. Em relações aos tipos de transporte, para a logística internacional são 
utilizados, com mais frequência, os transportes marítimo e aéreo. Já para a logística nacional, utiliza-se com 
maior frequência o transporte rodoviário. 
A logística nacional e internacional se diferencia em vários aspectos, mas tem o objetivo de buscar que 
o fluxo logístico ocorra com menor gasto possível e garanta a qualidade do produto desde a etapa de 
aquisição de matéria-prima até a chegada do produto final ao consumidor. Para isso, é essencial o acom-
panhamento de um profissional da área logística.
 2 LOGÍSTICA 25
2.4 ATRIBUIçÕES E ÁREAS DE ATUAçãO DOS pROFISSIONAIS DA LOGÍSTICA
Para que a gestão logística ocorra de forma efetiva é muito importante a realização do acompanhamen-
to de um profissional da área. O profissional que tenha conhecimento sobre todas as etapas que envolvem 
a gestão logística podendo atuar em setores específicos ou em todos os setores, dependendo do porte da 
empresa. 
O profissional da área logística trabalha para alcançar o gerenciamento adequado da cadeia de su-
primentos, para que o fluxo de materiais e informações ocorra de forma otimizada, fazendo com que a 
logística da empresa ultrapasse fronteiras geográficas. O profissional de logística elabora estratégias que 
proporcionem a minimização dos custos e ao mesmo tempo garanta que o produto chegue ao consumi-
dor com a qualidade estabelecida.
Figura 7 - Profissional da área logística
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
O profissional de logística pode atuar em vários segmentos, como: consultoria; projetos logísticos; em 
indústrias; centros de distribuição, atacadistas, varejistas, portos, aeroportos, empresas de transportes, en-
tre outros. 
Introdução à logístIca 26
Habilidades Atividades
Trabalho em equipe
Visão sistêmica
Per�l de liderança
Processamento de pedidos
Aquisição de materiais
Armazenagem
Gestão de estoques
Distribuição
Transporte
Avaliação de indicadores
de desempenho
Elaboração de relatórios
Elaboração de cronogramas
Quadro 2 - Habilidades e atividades de um profissional em logística
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
É importante ressaltar que as atribuições do técnico em logística e do assistente em logística se dife-
rem. O profissional técnico em logística é responsável por todo planejamento e acompanhamento das 
atividades logísticas. Já o assistente em logística é responsável por colaborar para que as atividades sejam 
executadas de forma eficiente. Geralmente é responsável por executar atividades relacionadas ao acom-
panhamento e controle.
Desse modo, o profissional da área logística, com as habilidades necessárias, auxilia para que a cadeia 
logística se torne mais curta e econômica, através da otimização das atividades logísticas, o que proporcio-
na benefícios para a organização, com minimização de custos e para os clientes, com preço justo, prazo e 
qualidade do produto. 
 2 LOGÍSTICA 27
 RECApITULANDO
Chegamos ao fim do primeirocapítulo do livro, onde foram apresentadas as bases para o entendi-
mento da logística. Vimos que a evolução da logística passou por quatro fases principais: a Atuação 
Segmentada; a Integração Rígida; a Integração Flexível e a Integração Estratégica.
Estudamos o conceito e os objetivos da logística sob a percepção de alguns autores. Conhecemos 
também as atividades primárias e de suporte da logística. As Atividades Primárias são essenciais para 
que a logística ocorra e envolvem as atividades: processamento de pedidos, gestão de estoques e 
gestão de transportes. Já as Atividades de Suporte auxiliam na integração entre os setores para que 
o fluxo logístico ocorra de forma sequencial e coerente. Envolve atividades relacionadas a compras, 
armazenagem de materiais, manuseio de materiais, informação e embalagens.
Por fim, compreendemos que a gestão da cadeia de suprimentos e a gestão logística são peças-
-chave para o desenvolvimento e para formação de organizações globais; que as relações comerciais 
nacionais e internacionais são totalmente dependentes da logística e que, a partir da logística, uma 
empresa pode importar e/ou exportar insumos, produtos finalizados, mão de obra e atender a clien-
tes de outros países.
Aprendemos que o profissional da área logística, com as habilidades necessárias, auxilia para que a 
cadeia logística se torne mais curta e econômica, através da otimização das atividades logísticas, o 
que proporciona benefícios tanto para a organização quanto para os clientes.
Suprimentos
3
Para que o fluxo logístico se desenvolva é fundamental a aquisição de suprimentos. Supri-
mento é tudo aquilo que abastece uma empresa e auxilia em seu funcionamento. Os supri-
mentos recebem denominações distintas de acordo com a sua utilização na empresa e podem 
ser encontrados em forma de matéria-prima, matéria-prima em processo, componentes com-
prados ou em materiais de consumo. 
O controle de algumas variáveis como escolha e utilização de máquinas e equipamentos, 
controle do lead time, ferramentas para armazenamento e controle de informações, são essen-
ciais para o gerenciamento dos suprimentos. A gestão é uma peça-chave para que as demais 
atividades da empresa sejam executadas com eficiência. 
Figura 8 - Suprimentos
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Neste capítulo, abordaremos sobre o conceito de suprimentos e as variáveis que interferem 
em sua gestão. Iniciaremos o capítulo com a apresentação do conceito de insumos, estudare-
mos sobre os conceitos de máquinas e equipamentos; abordaremos sobre o lead time, coleta 
de dados e cadastros, e finalizaremos o capítulo com a apresentação dos tipos de serviços 
prestadores. 
Introdução à logístIca 30
3.1 inSumoS
Insumos são todos os componentes necessários para o funcionamento de uma empresa, sendo vitais 
para o fluxo logístico, de modo que o seu planejamento e controle são fundamentais. 
Os insumos podem ser encontrados da seguinte forma:
a) Matéria-prima; 
b) Matéria-prima em processo;
c) Componentes comprados;
d) Materiais de consumo.
Os insumos incluem o próprio material que sofre a transformação, também chamado de matéria-prima; 
e os suprimentos e materiais que auxiliam no processo de produção, mas que não são modificados, como 
máquinas e equipamentos. A seguir estudaremos em detalhes sobre cada um deles.
3.1.1 MATÉRIA-PRIMA 
São elementos a serem transformados em produtos acabados, devendo estar presentes na quantidade 
certa e com a qualidade estabelecida, no momento da produção, pois, ao longo do processo, serão modi-
ficados e unidos a outros materiais, resultando no produto acabado. O quadro a seguir apresenta algumas 
matérias-primas utilizadas para fabricação de diferentes produtos.
Farinha para fabricação
 de pães
Borracha para fabricação
 de chinelos
Tecido para fabricação
 de roupas
Couro para fabricação de 
sapatos em couro
Quadro 3 - Exemplos de matérias-primas
Fonte: CORINO, 2018; ÊXITO, 2015; FÁBRICA, 2016; SAKHAR, [20--].
 3 SuprimentoS 31
As matérias-primas podem ser encontradas no estado natural, ou seja, aquela que não passou por ne-
nhum processo produtivo; ou transformada, a que sofreu modificações em suas características por meio de 
algum procedimento que a transformou em matéria-prima de outro produto.
3.1.2 MATÉRIA-PRIMA EM PROCESSO
Etapa em que o insumo já se encontra na fase de transformação, ou seja, já não contém mais as carac-
terísticas da matéria-prima bruta, sendo modificado e/ou unido a outros materiais em busca da criação do 
produto final. O processamento dos insumos ocorre com auxílio de mão de obra, máquinas e equipamen-
tos.
Figura 9 - Matéria-prima em processo para a fabricação de carros
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2017.
A figura anterior demonstra uma etapa da produção de carros. As matérias-primas foram unidas a ou-
tros materiais, com auxílio de mão de obra, máquinas e equipamentos e se transformaram em matérias-
-primas em processo. Nesta fase, os materiais já começaram a modificar suas características para desenvol-
verem os atributos6 dos carros. 
6 Atributos: são características que identificam algo/alguém. Para o exemplo, os atributos dos carros estão relacionados a espaço 
interno, conforto, funções, entre outros.
Introdução à logístIca 32
3.1.3 COMPONENTES COMPRADOS
São materiais/instrumentos necessários para o desenvolvimento do fluxo logístico, mas que não são 
produzidos pela empresa, sendo necessário adquirir os componentes externamente. Por exemplo: um su-
permercado necessita comprar prateleiras ou estantes para expor seus produtos aos clientes. 
PROMOÇÃO -70% Off
-50% Off
Figura 10 - Prateleiras para exposição de produtos 
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
Perceba que as prateleiras são componentes essenciais para que o supermercado funcione. Dessa for-
ma, mesmo não fabricando, a empresa precisa adquirir o material para o correto andamento das ativida-
des. 
3.1.4 MATERIAIS DE CONSUMO
Os materiais de consumo não participam do processo de produção, mas são utilizados como ferra-
mentas de auxílio ao desenvolvimento das atividades da empresa. Temos como exemplo: papel, caneta, 
computador, carimbo, clipe, grampeador, pasta, armário, cadeira, entre outros.
 3 SuprimentoS 33
Figura 11 - Materiais de consumo para escritório
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Podemos perceber que materiais de consumo são todos aqueles insumos que a empresa utiliza, tanto 
nas atividades comerciais, como administrativas e operacionais. Esses insumos, apesar de não agregarem 
fisicamente à produtividade da empresa, são essenciais para o seu funcionamento. 
3.2 mÁQuinAS e eQuipAmentoS
Aprenderemos a seguir sobre máquinas e equipamentos, entendendo o conceito de cada um desses 
termos. Vamos lá.
3.2.1 MÁQUINAS
Máquinas são instrumentos programados, pré-programados ou não programados, utilizados para rea-
lizar uma determinada atividade, ou auxiliar de alguma forma neste processo.
Máquinas programadas, também chamadas de máquinas automatizadas7, são aquelas programadas 
para executar as atividades sem a intervenção humana.
7 Automatizar: significa implementar sistemas programados para execução de atividades sem a intervenção humana.
Introdução à logístIca 34
Figura 12 - Automação em fábrica de peças
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
As máquinas semiprogramadas, ou semiautomatizadas, executam parte das atividades de forma auto-
mática. 
Figura 13 - Corte de metal
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
 3 SuprimentoS 35
E as máquinas não programadas realizam totalmente suas atividades com a intervenção humana. 
Figura 14 - Máquina de costura
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
3.2.2 EQUIPAMENTOS
Os equipamentos são ferramentas utilizadas para auxiliar na execução das atividades, podendo ser uma 
máquina, acessórios, aparelhos e ferramentas.
Um exemplo prático de equipamentos são os de segurança: Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) 
e Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
a) Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC): são dispositivos inseridos no ambiente ou nas má-
quinas, embusca da minimização da exposição aos riscos que afetam a segurança e saúde dos 
colaboradores. Exemplo: sinalizações.
Introdução à logístIca 36
Figura 15 - Sinalizações de segurança
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018. (Adaptado).
b) Equipamentos de Proteção Individual (EPI): são dispositivos de uso individual, com objetivo 
de proporcionar segurança e preservação da saúde do colaborador. Exemplo: luva, capacete, en-
tre outros.
Figura 16 - Máquinas e equipamentos de proteção
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
 3 SuprimentoS 37
A figura anterior expõe a execução de uma atividade com a utilização da máquina, mão de obra e equi-
pamentos de segurança, como óculos, protetor auditivo e luvas, utilizados pelo colaborador.
3.3 LeAD time De SuprimentoS
O lead time é o intervalo de tempo calculado entre o pedido e a entrega do produto. Ele é representado 
em dias corridos e possui denominações distintas para o cliente e para a empresa. Do ponto de vista do 
cliente, o lead time é iniciado com a realização do pedido e é finalizado quando o produto é entregue. Caso 
o produto não seja entregue no prazo estipulado, o cliente considera o lead time longo e atraso na entrega 
do produto.
Lead time
PEDIDO ENTREGA DO
PEDIDO
Figura 17 - Conceito de lead time pela percepção do cliente
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
O conceito de lead time, para a empresa, difere-se da percepção do cliente. Neste caso, é considerado o 
intervalo de tempo para que o material passe por todas as etapas da cadeia de suprimentos até a chegada 
do produto ao solicitante. Essas etapas envolvem atividades relacionadas à concretização do pedido, abas-
tecimento de matéria-prima, produção, distribuição e transporte, conforme podemos observar na imagem 
a seguir. 
Introdução à logístIca 38
PROCESSAMENTO
 DE PEDIDOS
ABASTECIMENTO 
DE MATÉRIA-
PRIMA
PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO CLIENTE
Lead time
Figura 18 - Conceito de lead time pela percepção da empresa
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
Ainda na percepção da empresa, há o lead time dos suprimentos. Esse lead time corresponde ao inter-
valo de tempo gasto entre a realização do pedido para a empresa fornecedora e a chegada do material à 
empresa solicitante. A empresa, para o lead time de suprimentos, passa a ser cliente da empresa fornece-
dora e, por isso, a representação do fluxo do lead time é similar ao fluxo do cliente, que pode ser observado 
na figura “Conceito de lead time pela percepção do cliente”.
CURIOSIDADES
O lead time da empresa, para alguns autores, é chamado de caminho 
crítico da manufatura, Manufacturing Critical-Path Time (MCT), e é consi-
derado a medida realizada a partir da criação de uma ordem, passando 
pelo caminho crítico até que a primeira peça única desta ordem seja en-
tregue ao cliente. 
(Fonte: ERICKSEN; STOFLET; SURI, 2007 apud LIMA; BACHEGA, 2010).
Uma empresa, para se manter competitiva, deve proporcionar menor tempo de resposta aos seus clien-
tes. Por isso, é de extrema importância que o fluxo logístico se desenvolva de forma eficiente e que todos 
os elos da cadeia de suprimentos estejam trabalhando de forma integrada, para que o lead time da empre-
sa seja menor ou bem próximo ao esperado pelo cliente.
3.4 CoLetA De DADoS e CADAStroS 
A coleta de dados tem por objetivo adquirir informações para posterior análise e julgamento, podendo 
ser realizada com base em questionários, relatórios e outros. 
Para sua realização, podem ser levantados dados sobre materiais, como qualidade, atributos e cotação 
de preços; sobre os fornecedores, como dados para contato, preço, cumprimento de prazos de entrega e 
qualidade dos produtos comercializados; e sobre a demanda, como comportamento em diferentes perío-
dos, produtos mais procurados, entre outros. A partir da coleta de dados são realizados os cadastros. 
 3 SuprimentoS 39
Os cadastros são bases utilizadas para guardar e organizar os dados de fornecedores, clientes ou ma-
teriais, com objetivo de agilizar o processo de busca, análise e controle. Os cadastros são realizados em 
programas específicos e podem ser classificados, em cadastro de materiais e cadastro de fornecedores.
3.4.1 CADASTRO DE FORNECEDORES
Para o cadastro de fornecedores, os dados de identificação, como tipo de produto comercializado, 
CNPJ, endereço e telefone, são armazenados no banco de dados8 do próprio programa, como podemos 
verificar na figura seguinte. 
Cadastro Fornecedores
Consulta Cadastro Pesquisa Atualizar Exclusão
Fornecedor:
Inscrição
Estadual:
Nº: Bairro:
CEP:Estado:
Contato:
Telefone 2:
Fax:
Email 2:
Endereço:
Cidade:
Condições
Pagamento:
Telefone 1:
Celular:
Email 1:
CNPJ:
Buscar
SairRegistroSobre
Produtos:
1 -
2 -
3 -
4 -
5 -
6 -
7 -
8 -
Figura 19 - Modelo para cadastro de fornecedores
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
Quando chega uma solicitação de compra, os colaboradores responsáveis pela atividade executam a 
busca diretamente no programa, para posteriormente realizar o contato e negociação com os fornecedo-
res, o que facilita bastante o processo.
8 Banco de dados: são espaços destinados à organização e armazenamento de dados e informações de um mesmo conteúdo. 
Por exemplo, no espaço destinado ao conteúdo dos fornecedores, são listadas somente informações sobre fornecedores. 
Introdução à logístIca 40
 FIQUE 
 ALERTA
É importante manter a equipe sempre bem treinada para fazer o cadastro de forne-
cedores e clientes. É essencial que cursos de reciclagem sobre utilização do 
software ou qualquer outro dispositivo de cadastro sejam feitos com frequência, 
para evitar erros operacionais.
Além disso, é também muito importante manter os dados dos fornecedores sempre atualizados para 
facilitar o processo decisório e evitar retrabalhos, atrasos e prejuízos nos processos que possam ocorrer 
devido a imprevistos.
3.4.2 CADASTRO DE MATERIAIS
O cadastro de materiais funciona como um catálogo. Os dados de identificação de cada produto, como 
nome, descrição e quantidade de pedido são armazenados no banco de dados do programa, conforme 
podemos observar na figura seguinte. 
F1 - Novo F2 - Alterar F3 - Excluir F8 - Sair 0
Cadastro de Materiais
Busca por Código:
Código: Tipo de Material:
Localização:
Data do Cadastramento:
Título:
Autor:
Editora \ Produtora:
Informações adicionais:
Status: Disponível
Busca por TÍtulo:
Figura 20 - Modelo para cadastro de materiais
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
É muito importante que a empresa mantenha o cadastro de materiais sempre atualizado, uma vez que 
o mesmo facilita o controle de estoque e validade dos produtos, além de facilitar também o contato e ne-
gociação com fornecedores e otimizar todo o processo de compra. 
 3 SuprimentoS 41
3.5 preStADor De Serviço (OutsOurcing)
A empresa pode utilizar serviços próprios ou terceirizados para execução das atividades. Os serviços 
próprios são desenvolvidos pela empresa e demanda investimento, já os serviços terceirizados são contra-
tados por outra empresa.
A terceirização também é chamada de Outsoursing, ou seja: o processo em que uma empresa contrata 
o serviço de outra para executar determinada atividade. Encontramos muitas práticas assim na logísti-
ca, como serviços de movimentação com empilhadeiras, serviço de limpeza, serviços de transporte e até 
mesmo de armazenagem. É importante ressaltar que a contratação do serviço deve ser feita mediante 
a necessidade da empresa, tipo de produto comercializado e, principalmente, se tiver maior viabilidade 
econômica. 
Figura 21 - Prestadores de serviço
Fonte: SENAI DR BA, 2017
Os serviços prestadores próprios são desenvolvidos pela própria empresa e demanda investimento; já 
os serviços terceirizados são contratados por outra empresa.
 SAIBA 
 MAIS
Para saber mais sobre a importância da elaboração de estratégias, consulte o livro: A 
arte da guerra, do autor Sun Tzu. 
Uma empresa pode comprar ou terceirizar veículos, espaço físico, maquinário, etc. A escolha em utilizar 
um serviço próprio ou terceirizado leva em consideração os objetivos da empresae a viabilidade financeira 
do serviço. A terceirização é uma tendência crescente entre as organizações e se torna uma boa alternativa 
para os empregadores.
Introdução à logístIca 42
 reCApituLAnDo
Chegamos ao fim do terceiro capítulo do livro Introdução a Logística, em que aprendemos um pouco 
sobre o conceito e importância dos suprimentos. Entendemos que os suprimentos são fundamen-
tais para funcionamento de uma empresa e podem ser encontrados nas formas de matéria-prima, 
matéria-prima em processo, componentes comprados ou materiais de consumo. 
Estudamos os conceitos e a importância das máquinas e equipamentos para o processamento de 
materiais. Vimos que o controle do lead time é fundamental para manter uma empresa competitiva, 
compreendendo que o lead time do cliente considera o intervalo de tempo entre o pedido realizado 
e a entrega do produto pela empresa, e o lead time da empresa considera o intervalo de tempo que 
o material passa por todas as etapas da cadeia de suprimentos. 
Entendemos que a realização de coleta de dados e os cadastros otimizam a realização das atividades 
de busca, análise e controle. E, por fim, compreendemos as diferenças entre os serviços prestadores 
próprios e terceirizados e aprendemos que a escolha pelo tipo de serviço leva em consideração os 
objetivos da empresa e viabilidade financeira do serviço.
 3 SuprimentoS 43
Produção
4
A produção é a etapa onde ocorre todo o processo de transformação das matérias-primas 
em produtos acabados. Por isso, deve ser monitorada constantemente para que todas as ati-
vidades ocorram conforme planejamento realizado e para que ao final o produto esteja com a 
qualidade estabelecida. Para que a produção ocorra é necessário o auxílio de máquinas, equi-
pamentos e mão de obra. 
O planejamento e controle de alguns fatores, como determinação da sequência de produ-
ção, escolha do mix de produção, elaboração das estratégias para movimentação de materiais 
e peças, escolha do tipo de mão de obra que será utilizada, são essenciais para o desenvolvi-
mento da fase de produção. Além disso, há ainda variáveis que permitem o controle da produ-
ção e auxílio na tomada de decisões, como o cálculo da taxa de ocupação das máquinas.
Figura 22 - Produção
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Neste capítulo do livro abordaremos sobre o conceito de produção e os itens essenciais para 
seu desenvolvimento. Iniciaremos com o conceito de sequência de produção, tendo como se-
quência o conceito de mix de produção; posteriormente veremos como é realizado o cálculo 
Introdução à logístIca 46
da taxa de ocupação de máquinas, tipos de equipamentos utilizados para movimentação de materiais e 
peças e finalizaremos o capítulo, apresentando o conceito de alocação de mão de obra.
4.1 ConCeitos de seQUÊnCiA de PRodUÇÃo
Para que a etapa de produção seja realizada com eficiência, é necessário que siga uma determinada 
ordem. A sequência de produção determina o momento em que cada processo deverá ser executado e é 
iniciada quando as matérias-primas entram na fase de produção e finalizam quando são transformadas em 
produtos acabados. 
O planejamento da sequência de produção envolve toda a programação dos recursos, etapas de pro-
dução, quantidade a ser processada, a ordem das atividades, local, tempo de início e a duração de toda a 
atividade. Além disso, proporciona flexibilidade e segurança para tomada de decisão. As etapas da produ-
ção podem ser representadas por meio de fluxogramas9.
Início Medir Cortar Colar Pintar
Secar
Fim
Figura 23 - Fluxograma da produção de uma caixa de madeira
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
A figura anterior demonstra a sequência da produção de uma caixa de madeira utilizada para o trans-
porte de materiais. Nota-se que o fluxo já se encontra estabelecido e que uma etapa só ocorre após a fina-
lização da etapa anterior.
Você sabia que existem modelos que descrevem o fluxo da produção? Quando a produção é realizada 
para abastecimento do estoque, temos o modelo de produção empurrada. Já quando a produção só é 
realizada após recebimento de algum pedido (encomenda), temos o modelo de produção puxada.
9 Fluxogramas: são diagramas que representam o passo a passo de um processo.
 4 PRodUÇÃo 47
CAsos e ReLAtos
Sucesso de uma fábrica
Uma fábrica de móveis foi fundada no ano de 2004. Dois anos depois, ainda iniciante no ramo da 
movelaria, já conseguia produzir em grandes quantidades e repassar os produtos a grandes lojas de 
móveis.
 Com o crescimento da demanda, Sr. Luiz, dono da fábrica, achou que era interessante investir em 
produção empurrada, ou seja, produzir para gerar grandes quantidades de estoques e, assim, quan-
do as lojas solicitassem os móveis, já teria no estoque para entregar. A ideia funcionou, mas o suces-
so durou pouco tempo.
No ano de 2008, os estoques da fábrica começaram a ficar muito altos e os produtos estavam fican-
do ultrapassados. Além disso, muitas máquinas estavam quebrando e gerando altos custos para 
manutenção ou troca. O Sr. Luiz viu que era necessário ter um planejamento e controle da produção 
eficiente que reduzisse a quantidade de estoques. 
Assim, migrou para o método de produção puxado, ou seja, mantinha estoque de segurança, mas 
geralmente produzia com base nos pedidos dos seus clientes. Além disso, padronizou sua sequência 
de produção e passou a utilizar ferramentas para controle da produção, como acompanhamento da 
taxa de ocupação das suas máquinas, entre outros.
Com as melhorias implantadas, o Sr. Luiz percebeu que seus estoques foram minimizados; o desem-
penho da produção foi otimizado, as manutenções das máquinas passaram a ser realizadas perio-
dicamente sem comprometer a produção e, assim, sua fábrica passou a se expandir cada vez mais.
Agora que já aprendemos sobre os conceitos de sequência de produção, veremos a seguir sobre mix de 
produção, etapa importante nos lucros da empresa.
Introdução à logístIca 48
4.2 Mix de PRodUÇÃo 
O mix de produção é o planejamento da produção. O melhor mix de produção é aquele que será mais 
lucrativo para a empresa ou auxiliará no alcance de alguma meta. A escolha do mix pode ser realizada a 
partir de cálculos matemáticos.
CURIOSIDADES
O mix de produção possibilita a variação da produção, ou seja, quando 
uma produção estiver em baixa, outra poderá estar em alta, e com isso a 
empresa não correrá o risco de perder seus lucros.
No mix são determinados os tipos e quantidades que serão fabricados de cada produto, em busca da 
otimização dos recursos e maximização dos lucros para a empresa. A determinação deve levar em consi-
deração os objetivos da empresa e algumas variáveis internas e externas que influenciam no desenvolvi-
mento da empresa. 
Como variáveis internas, têm-se as restrições10 da empresa, como por exemplo, capacidade de produ-
ção das máquinas, tipos de recursos que serão utilizados, mão de obra, e como variáveis externas têm-se a 
demanda pelo produto, concorrência, entre outros. 
4.3 oCUPAÇÃo de MáQUinAs
A ocupação de máquinas corresponde a relação entre a taxa de utilização da máquina e a sua capacida-
de total de produção. O cálculo da taxa pode ser utilizado para verificar se a máquina está operando con-
forme sua capacidade máxima ou se está operando abaixo da sua capacidade, gerando custos adicionais 
para a empresa. 
O resultado obtido com o cálculo da ocupação de máquinas pode ser utilizado para analisar o desem-
penho da produção e elaborar estratégias de melhorias, como manutenção ou troca da máquina, se for 
necessário.
Exemplo: Suponha-se que uma máquina possua capacidade de processar 50 peças/hora. O colaborador 
encaminhou 50 itens para serem processados e se deslocou para outro setor da empresa. No período de 
produção de 12 até as 13, a máquina só processou 20 peças e 30 itens ficaram em espera. Logo, a taxa de 
ocupação da máquina para esse período foi de:
(20 peças/hora)
(50 peças/hora) 
= 40%
10 Restrições: são limites enfrentados pela empresa e que devem ser levadosem consideração no planejamento das atividades. 
 4 PRodUÇÃo 49
Isso significa que a máquina trabalhou abaixo da sua capacidade, o que, dependendo dos objetivos da 
empresa, pode significar desperdício de tempo e perda de produção. Porém, não se sabe os motivos que 
levaram ao baixo rendimento da máquina, por isso, é importante que a empresa realize uma análise mais 
profunda do acontecido, uma vez que o resultado obtido pode indicar inúmeros fatores, como necessida-
de de manutenção, troca da máquina, necessidade de um acompanhamento, entre outros. 
4.4 MoviMentAÇÃo de MAteRiAis e PeÇAs
A movimentação de materiais e peças envolve o transporte de mercadorias no interior da empresa. A 
realização do planejamento é muito importante para que todo o fluxo ocorra de forma eficiente. 
 No planejamento, devem ser consideradas todas as variáveis que interferem na movimentação de ma-
teriais e peças, como as embalagens dos produtos, o percurso a ser realizado, meios para a conservação e 
segurança dos produtos. 
 FIQUE 
 ALERTA
O planejamento da movimentação de peças e materiais deve ser realizado com bas-
tante cautela, seguindo as normas de segurança, pois condições inseguras podem 
provocar graves acidentes.
Os equipamentos mais utilizados para a movimentação de materiais e peças são: veículos industriais; 
equipamentos para elevação e transferência e transportadores contínuos. Vamos conhecer um pouco 
mais sobre cada um deles.
a) Veículos industriais: são muito comuns em indústrias e em grandes atacados, podendo ser ou 
não motorizados. Temos como exemplo de veículo industrial motorizado, a empilhadeira; e não 
motorizado, o carrinho hidráulico. Observe o quadro a seguir.
VEÍCULOS INDUSTRIAIS
Empilhadeira
(veículo motorizado)
Carrinho hidráulico
(veículo não motorizado)
Quadro 4 - Tipos de veículos industriais
Fonte: SENAI DR BA, 2017; SHUTTERSTOCK, 2017.
Introdução à logístIca 50
b) Equipamentos para elevação e transferência: são utilizados para retirar ou colocar cargas em 
grandes alturas. Temos como exemplo o guindaste, observe a imagem dele a seguir. 
Figura 24 - Guindaste
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
c) Transportadores contínuos: são equipamentos utilizados para transferência de cargas de um 
ponto a outro, através de movimentos contínuos. Temos como exemplos as rampas e esteiras 
industriais. Observe a imagem a seguir.
Figura 25 - Esteira industrial
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2017.
 4 PRodUÇÃo 51
Na movimentação de materiais e peças, as embalagens são essenciais. Elas são usadas para armazenar 
e conservar maiores quantidades de peças e/ou materiais. 
Figura 26 - Caixa palete
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
Na figura anterior, podemos observar a caixa palete, um tipo de embalagem bastante utilizado devido 
a sua otimização no processo de movimentação.
 SAIBA 
 MAIS
A NR 11 é a norma regulamentadora que trata sobre o transporte, armazenagem e ma-
nuseio de materiais. Acesse o site do Ministério do Trabalho para saber mais detalhes 
sobre essa NR.
Vimos que a movimentação de materiais e peças é uma atividade importante. Além disso, é de extrema 
importância a utilização de equipamentos de segurança e sinalizações adequadas, bem como a realização 
de treinamento para os colaboradores que irão manusear as máquinas de transportes. 
Introdução à logístIca 52
4.5 ALoCAÇÃo dA MÃo de obRA
A alocação de mão de obra está relacionada à prestação externa de serviço especializado. As empresas 
que trabalham com alocação de mão de obra prestam serviços específicos a várias empresas e/ou pessoas. 
Figura 27 - Alocação de mão de obra
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Na área de logística, os serviços que mais possuem prestação de serviços especializados ocorrem nas 
áreas de manutenção de máquinas e serviços de informática. Serviços terceirizados são atividades solicita-
das em períodos específicos e mantê-las como serviços próprios seria inviável para a empresa.
 4 PRodUÇÃo 53
 ReCAPitULAndo
Chegamos ao fim do quarto capítulo do livro Introdução à Logística, em que aprendemos sobre uma 
etapa muito importante da cadeia de Suprimentos, a Produção. Aprendemos sobre a importância 
em determinar uma sequência de produção. Vimos que a escolha do mix de produção é muito im-
portante para que a empresa aumente sua lucratividade. 
Vimos como é realizado o cálculo da taxa de ocupação de máquinas e entendemos que a taxa é uma 
importante variável de controle da produção, uma vez que o resultado obtido pode indicar que as 
máquinas estão operando como planejado ou, caso o resultado esteja abaixo do esperado, pode 
indicar a necessidade de manutenção das máquinas, trocas da máquina ou ainda necessidade de 
um acompanhamento constante.
Aprendemos a importância da elaboração do planejamento para movimentação de materiais e pe-
ças e conhecemos alguns equipamentos utilizados para movimentação. Ao final do capítulo, apren-
demos o conceito de alocação de mão de obra e vimos que a prestação de serviços especializados/
alocação de mão de obra é muito comum para serviços de manutenção de máquinas e serviços de 
informática.
Distribuição
5
O processo de distribuição é uma etapa vital da cadeia de suprimentos e envolve todas as 
atividades relacionadas à transferência até a entrega dos produtos ao consumidor. O processo 
de distribuição é responsável por elaborar estratégias para armazenagem de produtos, seleção 
do modal de transporte que proporcione segurança, conservação dos produtos, escolha de 
veículos adequados, roteirização, entre outros. 
A escolha do modal de transporte é muito importante para o processo de distribuição, pois 
busca garantir a conservação do produto, cumprimento de prazo estabelecido, bem como mi-
nimização de custos para empresa. 
Para auxiliar na armazenagem e transporte dos produtos, as cargas são unitizadas, ou seja, 
grandes quantidades são agrupadas em locais específicos. A distribuição é responsável ainda 
por participar de forma ativa das práticas que reduzem o impacto ambiental. 
Figura 28 - Distribuição
Fonte: FREEPIK, 2017.
Neste capítulo abordaremos sobre o conceito de distribuição e as principais variáveis que 
interferem em seu desenvolvimento. Iniciaremos o capítulo com a apresentação dos conceitos 
e dos tipos de modais de transporte; posteriormente, veremos sobre o conceito de agrupa-
Introdução à logístIca 56
mentos de cargas e disponibilidade de veículos, conhecendo as variáveis de prazo e custo. Finalizaremos 
abordando o impacto ambiental no processo de distribuição.
5.1 ConCeitos De moDais 
O transporte é utilizado para movimentação de produtos e corresponde ao maior custo das atividades 
logísticas. Os meios de transporte, na maioria das vezes, são muito utilizados para transferência de produ-
tos do fabricante ao centro de distribuição e do centro de distribuição aos clientes. 
Centros de Distribuição são locais específicos, destinados ao armazenamento temporário de produtos, 
para posteriores transferências a clientes e filias. As atividades dos Centros de Distribuição podem ser ge-
renciadas com auxílio do software Warehouse Management System  (WMS)11, que traduzido para a língua 
portuguesa significa sistema de gerenciamento de armazém.
 Os modais de transporte são os meios de transporte/veículo utilizados para transferência de produtos. 
A seleção do tipo de transporte que será utilizado para distribuição é de extrema importância, pois deve 
considerar algumas variáveis, como redução de custos, conservação e segurança do produto, entre outros. 
A empresa pode optar por usar apenas um modal de transporte e um tipo de veículo para uma rota, 
chamado de transporte unimodal. Caso necessite utilizar o mesmo modal de transporte, com utilização de 
mais de um veículo, tem-se a seleção sucessiva. Já se a empresa optar pela utilização de mais de um modal 
de transporte, tem-se o transporte intermodal, multimodal e segmentado. A diferença ocorre devido ao 
tipo de regime de contrato. 
Existem cinco tipos de modais de transporte:
a) Aquaviário;b) Ferroviário;
c) Rodoviário;
d) Dutoviário;
e) Aeroviário. 
Vamos conhecer um pouco sobre cada um deles.
a) Modal aquaviário: é um tipo de transporte lento e de custo relativamente baixo. É subdivido em 
transporte marítimo e hidroviário. O transporte marítimo ocorre em mares e oceanos. Já o trans-
porte hidroviário ocorre entre rios e lagos; 
11 Warehouse Management System (WMS): é uma ferramenta de auxílio nas atividades do armazém, como conferência de 
mercadorias, controle de recebimentos, entre outros.
 5 Distribuição 57
Transporte Marítimo Transporte Hidroviário
Quadro 5 - Modal aquaviário
Fonte: FRESHANGLEGN, 2017; WIKIPEDIA, 2008.
CURIOSIDADES
Você sabia que quando o transporte marítimo é realizado através de 
portos localizados no mesmo país de origem, é chamado de cabotagem? 
Já quando atravessa diferentes países, é chamado de transporte maríti-
mo internacional.
b) Modal ferroviário: é realizado por meio de ferrovias. É um transporte lento e de baixo custo, 
indicado para transferência de produtos não perecíveis12 e em grandes quantidades; 
Figura 29 - Modal ferroviário
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
12 Perecíveis: são produtos que perdem a validade em um período determinado.
Introdução à logístIca 58
c) Modal rodoviário: transporte mais comum no Brasil e que ocorre por meio de estradas e rodo-
vias. Pode ser realizado por meio de carros, caminhões, ônibus, entre outros. Muito utilizado para 
transporte de produtos semiacabados e acabados;
Figura 30 - Modal rodoviário
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
d) Modal dutoviário: realizado por meio de dutos. Muito utilizado para transporte de granéis13;
Figura 31 - Modal dutoviário
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
13 Granel: é a carga que se apresenta sem embalagem (unitizada).
 5 Distribuição 59
e) Modal aeroviário: indicado para transporte de produtos perecíveis em cargas leves e baixos 
volumes, devido à velocidade e segurança proporcionada pelo transporte.
Figura 32 - Modal aeroviário
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
 FIQUE 
 ALERTA
A escolha do tipo de modal deve levar em consideração vários fatores, como: tipo 
de produto que será transportado, custo do transporte, peso da mercadoria, prazo 
de entrega, a rota que será utilizada, a velocidade do transporte, entre outros.
A definição do modal de transporte é fundamental para o processo de distribuição, pois a escolha ade-
quada garantirá a conservação do produto, o cumprimento de prazo e principalmente a minimização de 
custos para empresa. 
Introdução à logístIca 60
5.2 unitização De Cargas
Para facilitar o armazenamento e transporte de cargas nos centros de distribuição, bem como em in-
dústrias e varejistas, vários produtos idênticos são colocados em dispositivos específicos. Essa união é cha-
mada de unitização e é muito utilizada para movimentação interna e externa de produtos. A unitização 
geralmente é realizada por paletes e contêineres.
PALETE CONTÊINER
Quadro 6 - Equipamentos para agrupamentos de cargas
Fonte: SENAI DR BA, 2017.
Conforme já vimos, os paletes são caixas de madeira muito utilizadas em indústria e varejistas para mo-
vimentação interna. Já os contêineres são muito utilizados para armazenamento de materiais e são usados 
em diferentes tipos de modais. 
5.3 DisPonibiLiDaDe De equiPamentos e veíCuLos
Uma boa gestão da distribuição é fundamental para que o produto chegue ao consumidor no prazo 
estabelecido e com a qualidade esperada. Para isso, deve ser realizado um planejamento e controle da 
utilização de equipamentos e veículos. 
Além disso, é necessário saber o local exato que os veículos e equipamentos se encontram, o tempo 
estimado para chegada. Desse modo, o controle ocorre desde a fase de programação da utilização dos 
equipamentos e/ou veículos até o retorno para o “local” de armazenamento na empresa ou Centro de Dis-
tribuição. O controle da utilização de equipamentos e veículos pode ser realizado com auxílio de softwares.
Com os softwares, por exemplo, Transportation Management System, TMS, existe a possibilidade de ge-
renciar veículos. Assim, é possível checar a disponibilidade de equipamentos e veículos de uma empresa ao 
acessar seus dados. Filtros como dias ocupados ou dias livres fazem parte do banco de dados do software.
 5 Distribuição 61
5.4 variÁveis a serem ConsiDeraDas no ProCesso De Distribuição 
Além do desenvolvimento das atividades, é de extrema importância considerar algumas variáveis que 
interferem diretamente no processo de distribuição, como: prazo e custos. 
variáveis de Prazo
O prazo é o intervalo de tempo estimado para entrega do produto ao consumidor. É uma variável que 
deve ser planejada e controlada constantemente, uma vez que o não cumprimento de prazo de entrega 
de produtos é fator prejudicial para uma empresa que quer se manter competitiva no mercado. A escolha 
do modal e veículo para transporte e o processo de roteirização são fatores que interferem diretamente no 
estabelecimento de prazos de entrega dos produtos.
CUsTos
O processo de distribuição e transporte corresponde a maior parcela dos custos logísticos. O profissio-
nal da área logística deve estabelecer estratégias de distribuição que minimizem os custos com atividades 
de armazenamento, conservação dos produtos, transportes, documentação, roteirização, entre outros. 
 SAIBA 
 MAIS
Para saber mais sobre a logística e sobre o processo de distribuição, consulte: CASTI-
GLIONI, José Antônio de Mattos; PIGOZZO, Lindomar. Transporte e distribuição. 1. ed. 
São Paulo: Érica, 2014. 
 
Com uma boa estratégia de distribuição, o profissional, por meio de análise, poderá determinar qual é 
a melhor rota para a entrega dos produtos, ou seja, aquela que proporcione rapidez para o cliente e, ao 
mesmo tempo, reduz gastos para a empresa. 
5.5 imPaCto ambientaL 
A maioria das atividades relacionadas à logística provocam sérios impactos ambientais, seja na produ-
ção, transporte ou descarte dos resíduos, como poluição do meio ambiente. Desse modo, é muito impor-
tante a conscientização e a busca pela minimização desses impactos. 
Introdução à logístIca 62
Casos e reLatos
Em busca da redução dos impactos ambientais
No estado de Minas Gerais, muitas empresas utilizam práticas voltadas para redução da utilização de 
recursos ambientais e atividades relacionadas à logística reversa. 
Uma grande indústria de refrigerantes do estado também já utilizava algumas práticas sustentáveis, 
como recolhimento das embalagens plásticas de refrigerantes para reaproveitamento. Mas, a em-
presa resolveu investir um pouco mais em seus projetos.
 Além de manter a redução da utilização de recursos na produção, política de reciclagem de garrafas 
plásticas, resolveu investir na conscientização do consumo de água para toda a população. 
Várias campanhas foram realizadas pela empresa para seus fornecedores, clientes e futuros clientes. 
As palestras que foram realizadas tratavam sobre o que poderia ser realizado com a reciclagem dos 
produtos e os benefícios da utilização da redução do consumo de água. 
Na indústria foi estabelecida uma nova política para negociação com fornecedores. Ou seja, só era 
negociado com fornecedores que também defendiam e utilizavam práticas sustentáveis. Além disso, 
internamente, a empresa conseguiu aplicar projetos que reduzissem ainda mais o consumo de água. 
Em pouco mais de dois anos, a indústria de refrigerantes virou referência em relação a práticas sustentáveis.
A movimentação de pessoas por automóveis, de carga por meio de veículos terrestres, aéreos e marí-
timo se intensificaram nos últimos anos em todo o mundo, principalmente por conta do crescimento da 
economia mundial e, com isso, há aumento da emissão de gases poluentes, como o CO2, que é um dos 
responsáveis pelo aquecimento terrestre (Efeito Estufa). O controle da emissão desses gases poluentes é 
amplamente discutido entre diversos países, para que se chegue a um denominador comum de interven-
ções nesses processos.
A logística verde é uma prática que

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