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Capítulo 3 Planejamento de marketing digital: metodologia 8Ps do marketing digital Luciana Manfroi Iniciaremos nossos estudos com o conteúdo analítico dos 8Ps do marketing digital, que conceitua e exemplifica como poderemos realizar as estratégias digitais de marketing em um ciclo que é composto por 8 etapas. Os 8Ps do marketing digital O modelo 8Ps serve como referência de planejamento que se baseia em etapas consecutivas de como realizar ações na internet. Para nos ambientarmos com a metodologia, apresentaremos a proposta do autor Conrado Adoplho Vaz, presente em seu livro “Os 8Ps do marketing digital” (2011), em cada P a seguir. Além dos 4 P, tratados como variáveis controláveis (produto, preço, praça, promoção), o marketing na internet possibilita que as variáveis transformem-se em processos, com a seguinte classificação para o mix de marketing: pesquisa, planejamento, produção, publicação, promoção, propagação, personalização e precisão. Apresentaremos, a seguir, os 8Ps do marketing digital, ampliando cada um deles com maiores abordagens sobre cada conceito, nas seções posteriores. 1. Pesquisa: necessitamos realizar pesquisas, como um mapeamento sobre o usuário, com forte característica de investigação sobre seus hábitos, pois as mídias sociais possibilitam um estudo mais específico relacionado ao comportamento das pessoas. Dessa forma, é possível traçar um perfil mais preciso sobre o público-alvo da empresa. 2. Planejamento: o P do planejamento indica que, para produzir um website, são necessárias equipes envolvidas, trabalhando com o mesmo objetivo, ou seja, falando a mesma linguagem. A importância dessa unidade de comunicação é vital para o negócio, pois são vários profissionais envolvidos como programadores, designers, jornalistas, responsáveis pelo marketing etc. Poderemos ver, a seguir, que o planejamento de marketing digital passa por etapas, mesmo que seja para a produção de um ambiente digital para a empresa: • Análise da situação: onde estamos inseridos no mercado? • Objetivos: a meta de onde queremos chegar. • Estratégias: de que forma iremos conseguir alcançar nossos objetivos? • Táticas: detalhamento passo a passo, promovido por ações que levem a atingir as estratégias. • Plano de ação: quais são as atividades de rotina que iremos priorizar? Qual é o tempo para a realização de cada ação? Devemos indicar a frequência de cada uma (diária, semanal, mensal). • Controle: cada ação poderá ser monitorada em tempo real, o que nos faz obter resultados imediatos. 18 Universidade do Sul de Santa Catarina 3. Produção: concluída a etapa de planejamento, partiremos para a produção do website (ou ambiente de negócios) da empresa, ou seja, etapa em que realizaremos o que foi planejado. 4. Publicação: basicamente, a publicação é a disposição dos conteúdos no website. Este é um trabalho constante, que deve ser relevante para o público e precisa ter um planejamento de frequência. Em websites institucionais, a frequência de publicações não é tão alta como em um blog da empresa, por exemplo. 5. Promoção: a promoção contempla campanhas com o objetivo de promover a marca a partir do marketing de incentivo, com forte apelo à promoção por meio do engajamento e das respostas das pessoas. 6. Propagação: prioriza a divulgação da marca nas mídias sociais, com o objetivo de aumentar o tráfego e, consequentemente, a presença na web. 7. Personalização: abrange o marketing de relacionamento, optando por segmentar o mercado consumidor em nichos, caracterizando ações que contemplem as características de cada segmento. 8. Precisão: última etapa dos 8Ps do marketing no meio digital, a precisão contempla a mensuração do tráfego e a análise das metas atingidas, o que resulta nos objetivos alcançados. Para iniciar a elaboração de um planejamento de marketing digital, você deverá especificar o nome da empresa e o objetivo de marketing no meio digital. Nome do cliente: [inserir o nome da empresa]. Objetivo de marketing no meio digital: [descrever qual o objetivo do planejamento: aumentar o tráfego do site, aumentar o número de conversões etc.]. A partir disso, iniciam os estudos sobre cada etapa da metodologia dos 8 Ps do marketing digital, conforme veremos a seguir. Utilizarei a metodologia proposta como um caminho aberto, já que indicarei outras leituras e minha própria análise e experiência na área para abordagens que acrescentam o proposto. 1. Pesquisa (1º P) O primeiro P é referente à Pesquisa, que tem como foco o estudo sobre o mercado e sobre o comportamento de buscas do público. 1.1 Públicos-alvo Inicie indicando qual é o público da empresa. Além de fatores demográficos (idade, sexo, localização regional, se for o caso), alguns fatores psicográficos serão importantes, como os que se referem a hábitos e estilos de vida. Para fundamentar a pesquisa sobre o mercado, a dica é de que você poderá incluir algumas reportagens sobre o tema de sua pesquisa, indicando a fonte, conforme segue: Reportagem 1: Fonte: [A FONTE DA REPORTAGEM]. 19 Reportagem 2: Fonte: [A FONTE DA REPORTAGEM]. As reportagens devem ser seguidas de uma leitura argumentativa sobre a relação das mesmas com a pesquisa sobre o cliente. Finalize com sua argumentação e a contextualização com o negócio do cliente, conforme segue: Reportagem 1: Fonte: [A FONTE DA REPORTAGEM]. [Explicação conclusiva sobre a reportagem 1]. Reportagem 2: Fonte: [A FONTE DA REPORTAGEM]. [Explicação conclusiva sobre a reportagem 2]. 1.2 Estudo do comportamento de buscas Qualquer que seja o objetivo de uma pessoa na internet, quando esta realiza uma pesquisa em um buscador, a primeira atitude é a de inserir palavras-chave para a sua consulta. Essa busca é o indício de que há interesse sobre algo, e que poderá servir como referência para as ações que deverão ser tomadas no planejamento. Como exemplo, neste texto, realizamos uma busca pela palavra-chave “Oktoberfest”. Você poderá ver, na Figura 3.1, que o mês que imprime a maior busca, nos anos apresentados, é o mês que antecede ao evento (outubro) e que, portanto, as pessoas estão buscando com antecedência as informações para que possam planejar-se. Figura 3.1 – Tela de busca do Google Trends para a palavra “Oktoberfest” Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Google, 2015. Essa análise de buscas no Google Trends já anuncia o que as pessoas estão procurando e isso também pode indiciar o comportamento de compras. Por exemplo, a ferramenta analítica pode prover resultados comparativos entre as marcas, como mostra a Figura 3.2 a seguir. 20 Universidade do Sul de Santa Catarina Figura 3.2 – Tela de busca do Google Trends com comparativo entre marcas Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Google Trends, 2015. O gráfico mostra a comparação de buscas pelas marcas Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo. Algumas buscas refinadas podem ser realizadas com a ajuda de operadores como, por exemplo, a digitação do site: www.suabusca.com.br “suabusca”, que entregará exatamente os termos direcionados a esse website, os quais constam como conteúdo em seu repositório. Veja um exemplo na Figura 3.3 a seguir. Figura 3.3 – Tela de busca do Google com combinação de termos Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Google, 2015. 21 Veja que nesse exemplo buscou-se o site <www.vivacoqueiros.com> e foi indicado o operador “aspas” no termo a ser buscado. O resultado foi o filtro em todas as páginas do website pesquisado, que tem como origem a palavra “bruxas”. Essa é uma boa maneira de você pesquisar sobre o pacote de informações e conteúdos sobre o termo que você está pesquisando, principalmente em relação ao seu posicionamento quanto à produções desse termo de conteúdo e de seus concorrentes. Se o objetivo é pesquisar, as redes sociais também oferecem filtros. Como exemplo, citamos o Twitter Search, que realiza buscas nessa rede social. A título de ilustração, foifeita a pesquisa pelo nome da autora deste texto, conforme Figura 3.4 a seguir. Figura 3.4 – Tela de busca do Twitter Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Twitter, 2015. Descubra as potencialidades de filtros que o Google Trends oferece para que você consiga minerar os dados a fim de cumprir com o seu objetivo de pesquisa: <http://www.google.com.br/trends/?hl=pt-BR>. http://www.vivacoqueiros.com http://www.google.com.br/trends/?hl=pt-BR 22 Universidade do Sul de Santa Catarina 2. Planejamento (2º P) O segundo P do marketing digital é o próprio Planejamento que estamos estudando, que considera todo o processo de estudos que envolvem os 8 níveis aqui apresentados. A elaboração do planejamento requer alguns levantamentos de informações que deverão ser respondidos sobre a empresa e os seus ambientes interno e externo. Então, iremos considerar aqui que a etapa de planejamento é a composição das demais sete etapas aqui estudadas. 3. Produção (3º P) O terceiro P do marketing digital é relativo à Produção. Produção significa “botar a mão na massa”, em termos de pensar o ambiente digital da empresa. As tarefas aqui apresentadas têm o foco nas áreas de arquitetura da informação, web design, usabilidade, experiência do usuário (UX User Experience), ambientes responsivos, conteúdo e Search Engine Optimization (SEO), entre outras que envolvem a produção de interfaces amigáveis. 3.1 Etapas de execução do projeto: análise geral Segundo Vaz (2011), são quatro as etapas gerais que compõem a execução do projeto: 1. briefing e pesquisa sobre quais os pontos mais relevantes para o público-alvo; 2. escopo das páginas do site (levando-se em conta a estratégia de SEO e o CMS); 3. criação de wireframe da página principal levando-se em conta o que é mais relevante para o público-alvo; 4. layout da página principal. 3.2 Etapas do projeto: análise específica por etapa O projeto deverá ser dividido em 13 etapas específicas, baseadas nas etapas gerais. São elas: 1. Planejamento (entregue nesse documento). 2. Desenvolvimento de layout da página principal (entregue nesse documento). 3. Aprovação do layout da página principal (prazo do cliente). 4. Desenvolvimento dos layouts das páginas internas (prazo estimado: duas semanas após a finalização da etapa relativa ao item 3). Os layouts das páginas internas só começarão a ser desenvolvidos após a aprovação do layout da página principal por parte do cliente. Tais layouts usarão todos os elementos utilizados na página interna para manter a coesão da identidade visual do site. 5. Aprovação dos layouts das páginas internas (prazo do cliente). 6. Desenvolvimento do site somente no HTML (prazo estimado: quatro semanas após a finalização da etapa relativa ao item 5). 23 7. Aprovação do HTML (testes de navegação e usabilidade. Prazo de acordo com o tempo de aprovação por parte do cliente). 8. Ajustes pedidos pelo cliente (prazo a ser calculado de acordo com a demanda). Dependendo da demanda do cliente, tais ajustes poderão ser cobrados ou não à parte. Caso o ajuste pedido seja diferente do que já foi aprovado anteriormente no layout da página, será cobrado. 9. Implementação do CMS (prazo estimado: oito semanas após a aprovação da etapa relativa ao item 8). Nesta etapa, será feita toda a parte de inserção dos critérios de SEO baseados em programação. Nesta etapa também será feita a inserção do código do Google Analytics e ferramentas para webmaster. 10. Inserção de conteúdo (prazo estimado: feito em paralelo com a etapa relativa ao item 9). Nesta etapa, será feita toda a parte de inserção dos critérios de SEO baseados em conteúdo. 11. Testes de navegação por parte do fornecedor (prazo estimado: uma semana após a etapa relativa ao item 10). 12. Aprovação final do projeto (prazo do cliente). 13. Publicação do site (prazo estimado: uma semana após a aprovação final – etapa relativa ao item 13). 3.2.1 Wireframe O que é um wireframe? Um wireframe é o desenho básico utilizado em um design de interface, ou seja, é uma ilustração que pode ser comparada ao layout de elementos fundamentais de uma interface. Veja um exemplo na Figura 3.5 a seguir. Figura 3.5 – Modelo de wireframe do site YouTube Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site <http://www.mockflow.com/>, 2015. http://www.mockflow.com/ 24 Universidade do Sul de Santa Catarina 3.2.2 Layout A partir do wireframe, desenvolve-se um layout inicial da página principal do site. O layout e a sua defesa são mostradas, a seguir, na Figura 3.6. Figura 3.6 – Layout do site YouTube (2015) Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Youtube, 2015. 3.3.3 Search Engine Optimization − SEO a) Conceito SEO, do inglês, Search Engine Optimization, é um conjunto de estratégias criadas para melhorar o posicionamento de um site, por meio da busca orgânica, no ranking das páginas que aparecem nos buscadores. Para aplicar o SEO, existem técnicas que seguem os critérios 1 de otimização que são estipulados pelos buscadores e programados em seus algoritmos, principalmente, no motor de busca do Google. Existem duas categorias de critérios para trabalhar a otimização de uma página: os critérios internos, que dizem respeito à própria página de quem está produzindo conteúdo; e os 1. Leia mais sobre os critérios do PageRank no próprio Google: <http://www.google.com/intl/pt-BR/why_use.html>. Acesso em: 15 maio 2015. http://www.google.com/intl/pt-BR/why_use.html 25 critérios externos, que são relativos ao ambiente no qual o site encontra-se – na web – e a sua relação (hiperlincagem) com outros sites. b) Critérios externos (off-page) Critérios PageRank O critério PageRank é referente ao número que o buscador dá para cada página da web. Esse número, que é medido de 0 (zero) a 10 (dez), é calculado a partir de alguns fatores externos, ou seja, critérios conquistados out-page. Quanto mais páginas relevantes em otimização e com a malha semântica semelhantes apontam para o seu website, maior é a possibilidade de aumento no número da sua PageRank. A malha semântica é referente ao universo semântico que os dois websites trabalham seus conteúdos – com as palavras-chave semelhantes também. É essa relação que imprime a qualidade para a mensuração e, consequentemente, a possibilidade de adição de dígitos à sua página. Veja o exemplo de como funciona o hiperlink externo. Se os dois sites trabalham os conteúdos e a otimização com as palavras-chave “marketing” e “digital” e um deles aponta para o outro, isso quer dizer que o buscador encontra uma ligação semântica relevante entre eles. Se a página A aponta para a página B, na qual é identificada a relação de relevância entre os termos, e a página A tiver uma pontuação maior do que a página B no ranking da PageRank, os algoritmos de busca do Google identificarão a página B como sendo uma boa página por ser indicada pela página A. A classificação das páginas (PageRank) confia na natureza excepcionalmente democrática da web, usando sua vasta estrutura de links como um indicador do valor de uma página individual. Essencialmente, o Google interpreta um link da página A para a página B como um voto da página A na página B. Mas o Google olha além do volume de votos, ou links, que uma página recebe; ele analisa, também, a página que dá o voto. Os votos dados por páginas “importantes” têm mais relevância e, por isso, ajudam a tornar outras páginas “importantes”. Fonte: PAGERANK, 2015. Disponível em: <http://www.google.com.br/why_use.html>. Acesso em: 15 maio 2015. Você sabe o que é Link Building? Link Building 2 é um conjunto de estratégias com o objetivo de construir links externos que apontam para determinado site, com a finalidade de influenciar e melhorar a popularidade dele nos mecanismos de busca, além de gerar tráfego. 2. Saiba mais em: <http://www.seomarketing.com.br/link-building.php>. http://www.google.com.br/why_use.html http://www.seomarketing.com.br/link-building.php26 Universidade do Sul de Santa Catarina Para melhorar o desempenho do ambiente digital da empresa (site, blog etc.), fique atento aos seguintes critérios externos de SEO: • quantidade de sites que apontam (links) para o seu site (páginas); • relevância dos links apontados para o seu site; • quantidade de pessoas que visita a página via busca orgânica. c) Critérios internos Os critérios internos são considerados variáveis controláveis do marketing, ou seja, o que a equipe de marketing poderá realizar para melhorar seu desempenho e sua performance na web. Como são questões internas, requerem o investimento humano e capital da empresa, e não necessitam de aplicações ao mercado. Para melhorar o desempenho do ambiente digital da empresa (site, blog etc.), fique atento aos seguintes critérios de SEO. Título da página O título da página é muito importante para os motores de busca identificarem qual é o assunto que seu post irá tratar. Se pensar em títulos para uma matéria de jornal, ou para redações para vestibulares, é esse o foco que deve ter: ir direto ao ponto. É importante colocar a palavra-chave principal do site logo nas primeiras palavras do título, entre 60 a 70 caracteres, assim como se deve fazer uso da palavra-chave durante o texto da postagem. Alguns erros que são apontados pelo Google sobre os títulos, e que devem ser corrigidos para que não se perca pontos com relação à otimização e, por conseguinte, ao PageRank: • títulos muito longos (mais de 70 caracteres); • títulos muito curtos (1 ou 2 caracteres); • ausência de título (páginas com títulos em branco); • título sem relação com o texto – palavras-chave do título não condizem com as do texto. Metatags – Heading Tags As tags <h1>, <h2>, <h3> etc. são recursos de programação em Html e, por isso, são importantes para a organização da postagem, para uma boa leitura e para, com certeza, a otimização. As tags indicam o tema (h1) que será abordado no post, como exemplo da tag h1 ser utilizada no título do texto. Em seguida, as tags consequentes irão abordar assuntos específicos (subtítulos), relacionados à tag h1. Veja, a seguir, um exemplo das Heading Tags na Figura 3.7. 27 Figura 3.7 − Heading Tags Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Wordpress, 2015. Veja que no gerenciador de conteúdo do Wordpress, o título contém uma das palavras-chave do blog (Coqueiros), logo no início. Em seguida, a Heanding Tag (H1), que é indicada como cabeçalho 1, indica o título que também contém a palavra-chave e o assunto que será tratado. Continuando, vamos analisar, agora, as H2 e H3, na Figuras 3.8. Figura 3.8 − Heading Tags H2 e H3 Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Wordpress, 2015. Nessa análise, podemos observar que o H2 é um subtema do H1, assim como o H3 é um subtema do H2. 28 Universidade do Sul de Santa Catarina Então, temos a seguinte sequência: H1 − Blog Viva Coqueiros do bairro de Coqueiros em Florianópolis completa dois anos. H2 − Seus lindos! Da categoria de pessoas e instituições que fazem a diferença em Coqueiros. H3 − Seus lindos! Categoria, Quem é daqui faz assim. Veja que em todas as H1,2,3 seguem em sequência, do geral para o específico. Com isso, fica fácil para o buscador rastrear e identificar que há uma coerência no texto, a partir de abordagens sobre o mesmo tema. Veja, agora, como fica os H1,2,3 em códigos-fonte da página. Essa é a leitura que os robôs de busca utilizam para realizar a varredura e indexar as páginas. Os robôs (ou robots) são aplicativos utilizados na varredura de conteúdos das páginas que servem para realizar a indexação das mesmas. Os robots do Google são denominados de Googlebot, do Bing, Bingbot e os do Yahoo!, de Yahoobot. Na sequência, a Figura 3.9 mostra um exemplo de como os robots fazem a leitura dos códigos-fonte. Figura 3.9 – Leitura dos Robots a partir de códigos fonte da página do exemplo acima, que analisava os H1,2,3 Fonte: Imagem capturada e editado pela autora a partir do site SEOMarketing, 2015. Palavras-chave e conteúdo As palavras-chave são consideradas imprescindíveis para que as indexações dos robots sejam realizadas. É por meio dessas palavras que os buscadores interpretam o tema do seu texto. Dessa forma, devemos trabalhar bem o texto e indicar suas palavras-chave. Seguem algumas dicas: • Procure considerar apenas uma palavra-chave por página. Você poderá incluir as palavras-chave do site/blog, mas busque uma palavra-chave que identifique o tema específico que trata o texto a ser trabalhado. 29 • Distribua por toda a página as palavras-chave, moderada e uniformemente. Busque equilibrar as palavras-chave em alguns parágrafos. • Utilize negrito em algumas palavras-chave. O negrito, em qualquer tipo de escrita, serve para alertar sobre a importância da palavra, destacando-a das demais. Na escrita para a internet, a regra é a mesma. • Uma boa técnica, também, até para não ficar maçante a utilização das palavras-chave no texto é substituí-las por sinônimos. O Google já reconhece palavras afins. Cuidado! Se você repetir exageradamente uma palavra-chave em uma página, o Google poderá compreender que você está utilizando uma técnica ilegal, a Black Hat, chamada de Keyword Stuffing. Para se ter uma ideia, em casos extremos, o Google penalizará o seu site/blog. Veja em <http://www.seomarketing.com.br/penalizado-pelo-Google.php> as penalidades aplicadas pelo Google. O texto âncora é um texto (frase) que carrega em si um hiperlink ativo que, clicado, levará a outra página do mesmo site/blog (outra página interna) ou a uma página fora do site/blog, página externa. O texto âncora também é o responsável pela boa performance do site/blog no parâmetro para PageRank, pois está estruturado em links. URL e idade de domínio A URL (abreviatura de Uniform Resource Locator, ou Localizador Padrão de Recursos, em português) pode ser concebida aqui como o endereço do site/blog. A melhor dica para a escolha de sua URL é que ela contenha uma ou mais palavras-chave e que seja amigável, no sentido de não ser complicada e que seja de fácil memorização. Em relação à idade de domínio de um site/blog para a classificação de PageRank do Google, a diferença é que um registro mais antigo tem mais valor (pontuação) do que um registro mais novo. Imagens Um dos fatores importantes para a identificação de imagens na área de “Imagens” do Google e de outros buscadores é o salvamento dessas imagens. Conforme já estudamos sobre a importância das palavras-chave, também, no salvamento das imagens, devemos proceder da mesma forma. Em vez de salvar as suas imagens com o número que elas vêm da câmera, você deve atribuir palavras-chave da página a elas. Veja um exemplo, a seguir, na Figura 3.10. http://www.seomarketing.com.br/penalizado-pelo-Google.php 30 Universidade do Sul de Santa Catarina Figura 3.10 – Exemplo de busca por imagens realizada no Google Fonte: Imagem capturada e editado pela autora a partir do site Google, 2015. Veja, na Figura 3.11, sequência, que a imagem de um trapiche, já otimizada pelo Google, foi salva com as palavras-chave do blog + a palavra-chave do post: “trapiche-coqueiros- florianopolis.jpg”. Figura 3.11 – Imagem salva com as palavras-chave Fonte: Imagem capturada e editado pela autora a partir do site Google, 2015. Toda a produção de conteúdo deverá seguir os critérios que estudamos até aqui. A partir das técnicas de otimização para uma melhor indexação nos buscadores, poderemos pensar em aplicar e oferecer melhores conteúdos com as técnicas já implantadas, que é o que estudaremos a seguir. 4. Publicação (4º P) A publicação do conteúdo é a maior responsável pelo ambiente digital existir. Para se ter uma ideia de seu papel preponderante, em 1996, quando ainda estávamos na era da Web 1.0, Bill Gates deu uma declaração sobre a importância do conteúdo para a internet, que teve como foco a expressão que se popularizou por diversoscanais: “o conteúdo é o rei”. Em um artigo 31 publicado em 1996, sob o título Content is King, Bill Gates declara a sua opinião sobre o futuro dos negócios: “O conteúdo é como imagino que boa parte do dinheiro de verdade será ganho na internet”. O que Gates queria dizer é que a internet só é a grande rede de computadores que é porque é alimentada por conteúdo, e que somente o conteúdo é o que diferencia um ambiente digital de outro. Estatisticamente, nunca se produziu tanto conteúdo na história da humanidade quanto se está produzindo em nossos tempos. Eric Schmidt, CEO do Google, disse em uma conferência (http://techonomy.com/) em 2010, que “A cada dois dias produzimos tanta informação como a que produzimos desde o início da civilização até 2003.” Do original: Every 2 Days We Create As Much Information As We Did Up To 2003 3. É importante conhecer alguns pontos para que você consiga oferecer um maior e melhor portfólio de produtos de comunicação para o seu usuário ou para o seu prospect. Vamos analisar, na Figura 3.12, alguns critérios que temos para oferta de conteúdo na plataforma de gerenciamento de conteúdo do Wordpress. Figura 3.12 – Critérios para a plataforma de gerenciamento de conteúdo no Wordpress Fonte: Imagem capturada e editado pela autora a partir do site Wordpress, 2015. Veja que, no círculo destacado, encontramos alguns formatos para a publicação do conteúdo: padrão – nota – galeria – imagem – link – citação – vídeo. Essas são as possibilidades de variação de formatos que poderemos oferecer ao usuário. Agora, veja, na Figura 3.13, as categorias oferecidas também pelo Google. Figura 3.13 – Formatos de publicação de conteúdo oferecidos pelo Google Fonte: Imagem capturada e editado pela autora a partir do site Google, 2015. 3. Veja mais em: <http://techcrunch.com/2010/08/04/schmidt-data/>. Acesso em: 20 maio 2015. http://techonomy.com/ http://techcrunch.com/2010/08/04/schmidt-data/ 32 Universidade do Sul de Santa Catarina As determinantes do formato de conteúdo que foi marcado no Wordpress serão redirecionadas para as categorias do Google, aqui destacadas: web (padrão) – imagens – vídeos – notícias – mapas – mais. Portanto, para poder estar presente como um produtor de conteúdo variado (diversos formatos) além de vasto (frequência de publicação), você deverá articular uma produção diversa, para que seja vista em diversas categorias. Além da diversidade de categorias e formatos, publique contextos como, por exemplo: • podcasts; • infográficos; • vídeos; • slides; • memes; • games; • pesquisas/enquetes. Lembre-se: quanto mais formatos você publicar e indicar a categoria na plataforma de gerenciamento de conteúdo, mais você estará presente em diversas categorias dos buscadores. O marketing de conteúdo é o uso do conteúdo em volume e quantidade suficientes para permitir que o consumidor encontre, goste e se relacione. Após a publicação, você terá que realizar a divulgação de seu produto de comunicação. É o que veremos a seguir. 5. Promoção (5ºP) O objetivo do 5º P é o de promover a marca/empresa e/ou o produto no meio digital. Para isso, vamos ver como poderemos trabalhar a promoção de forma a atingir um número considerável de pessoas, sem que a comunicação espalhe-se por públicos não qualificados. Para otimizar a promoção, é necessário que a comunicação seja, inicialmente, segmentada. A segmentação deve partir de uma prévia identificação do público alfa 4 da empresa. Em se tratando de público alfa, poderemos pensar que eles estão mais perto da marca do que poderíamos imaginar. Se a sua empresa tem um blog, certamente possui também um canal para que o usuário possa inscrever-se para receber as atualizações, certo? Veja alguns exemplos como o mostrado pelas Figura 3.14, 3.15 e 3.16. Figura 3.14 – Exemplo de canal de inscrição de usuário para assinar posts de um blog Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Resultados Digitais, 2015. 4. Alfa são consumidores que, classicamente, poderemos denominar de advogados da marca, ou seja, são fiéis e defendem a marca, como advogados. 33 Figura 3.15 – Exemplo de canal de assinatura gratuita de usuário para assinar posts de um blog Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Resultados Digitais, 2015. Figura 3.16 – Exemplo de canal de inscrição gratuita de e-mail para o usuário receber o conteúdo da página e vínculo para a página da empresa no Facebook Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Navegg, 2015. Se o usuário encontrou o conteúdo que estava buscando, a chance de ele inscrever-se (assinar) o seu blog para receber por e-mail o conteúdo via mala direta é grande. Nesse caso, poderemos considerar que os usuários que assinam o blog fazem parte de um público qualificado. Sendo qualificado, poderemos tratá-lo como usuário alfa. Em se tratando de rede social, também poderemos analisar as interações de fãs ou seguidores e, se pudermos analisar (quantitativa e qualitativamente) essas interações, poderemos notar que algumas pessoas estão mais próximas da uma determinada página do que outras pessoas. Essas pessoas também poderão ser qualificadas como público alfa. Veja um exemplo, a seguir, na Figura 3.17. 34 Universidade do Sul de Santa Catarina Figura 3.17 – Exemplo de seguidores de uma página em rede social Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Viva Coqueiros, 2015. Com certeza, a chance de que essas pessoas (cadastradas no blog e ativas nas redes sociais) disseminem a informação (produto de comunicação) que a sua empresa publicar será maior do que as que não estiverem “por perto”. Portanto, o que devemos fazer é impulsionar a comunicação para esse público, segmentado, para que, a partir de seus compartilhamentos, atinja outros possíveis públicos, ainda não qualificados (prospects). O objetivo da promoção é que a comunicação atinja o nível viral, e que consiga uma divulgação para além dos usuários, ou seja, que encontre, também, os prospects. Se a sua mensagem for relevante para o alfa e para os seus públicos, denominados de multiplicadores, com certeza, ela ganhará força e será compartilhada. Quanto mais pessoas aderirem à sua mensagem e a compartilharem, mais exposição ela terá, e mais possibilidade de tornar-se um viral. Então, podemos pensar que o P da Promoção é a comunicação para os consumidores alfa com uma proposta viral. Logo, a promoção do quinto P não é somente uma promoção, mas uma promoção voltada para a propagação da mensagem. Esse é o ponto que iremos estudar, a partir de agora, no sexto P do marketing digital. Para melhor compreender a formação de públicos (advocates) da empresa, você também poderá pesquisar sobre personas. Na Figura 3.18, apresentada na sequência, poderemos ver que o gráfico indica o perfil do público desse ambiente de e-commerce. 35 Figura 3.18 – Gráfico indicativo do perfil de público em um ambiente de e-commerce Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site Navegg, 2014. Para explorar ainda mais as possibilidades de segmentação e identificação dos públicos das empresas, os clusters retratam aglomerados de pessoas com diversas personalidades dos consumidores. Veja um bom exemplo na Figura 3.19 a seguir. Figura 3.19 – Representação de clusters de consumidores Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site DIGIFILIA, 2011. Para a análise e identificação de menções sobre a empresa, essa segmentação em aglomerados de pessoas que falam sobre um assunto é muito importante. A partir do que se forma (opinião) no cluster, a empresa poderá articular qualquer ação sobre o tema. A partir da promoção, chegamos ao 6º P do marketing digital, o da propagação, que veremos a seguir. 36 Universidade do Sul de Santa Catarina 6. Propagação (6º P) O 6º P do marketing digital, como o próprio nome diz, é o P responsável pela propagação da comunicação. Poderemos compreender a propagação como sendo a divulgação da mensagemnas redes sociais, com o objetivo de buscar uma viralização da mensagem. A propagação está relacionada, portanto, ao marketing viral, que busca atingir um maior número de pessoas e fazer com que estas multipliquem-se na internet. Um dos métodos para avaliar o envolvimento das pessoas é a lei dos 90/9/1 - Ninety Nine One (90:9:1). O que é a lei Ninety Nine One? A lei dos 90/9/1 apresenta como resultado que 1% do mercado é constituído por público alfa (influenciadores), 9% pelos multiplicadores (os que são mais ativos e participam das postagens: editam, curtem, retuitam, comentam, remixam o conteúdo) e 90% são consumidores passivos. Nesse sentido: • 90% dos usuários são chamados de lurkers (ou audiência). São passivos. Podem analisar o conteúdo, mas não participam de sua propagação. • 9% são os editors (editores) – usuários que contribuem de alguma maneira para a propagação. São mais ativos e participativos. • 1% representa os denominado creators (criadores) – são os formadores de opinião e conduzem as atividades ao criar tendências. Portanto, um dos maiores objetivos ao propagar uma mensagem é o de identificar o 1% do público que irá formar uma opinião e, também, os 9% dos que irão participar da mensagem, ativamente. Contudo, o grande desafio, para que a mensagem vire uma comunicação viral, é conseguir atingir os lukers e transformar a sua passividade em atividade. 37 Loop viral Figura 3.20 – Esquema de fluxo da informação em um marketing viral Fonte: Quintanilha, 2013. Veja algumas dicas sobre o loop viral a partir das postulações de Quintanilha (ca. 2013]): 1. Não fique em cima do muro, as pessoas compartilham coisas emocionais mesmo que isso mexa com elas negativamente. Por isso, não tenha medo de fazer algo polêmico. 2. Faça algo inesperado, se o que você está oferecendo não for convencional, há uma chance de mexer emocionalmente com sua audiência. 3. Não faça propaganda, as pessoas compartilham algo sobre elas mesmas e não sobre você. Para criar algo que espalhe de forma viral, pense no que as pessoas costumam compartilhar. Ex.: novidades, entretenimento, informação, conhecimento, utilidade. 4. Facilite o compartilhamento, insira os botões de twittar, +1, e Curtir em suas postagens e seu conteúdo. Peça para as pessoas compartilharem. Alguns estudos comprovam que pedir para compartilhar dá um empurrão final em pessoas que já tem intenção de compartilhar algo. 5. Evite restringir o acesso, se o conteúdo não for aberto ou não tiver gratificação rápida, a tendência de ser compartilhado é bem menor. 6. Faça o grupo de usuários o maior possível, quanto maior seu público inicial, maior o número de pessoas atingidas. Para aumentar consideravelmente o grupo inicial é interessante utilizar links patrocinados: Google Adwords, Facebook Ads, outros links patrocinados). 7. Reforce o loop continuamente, use os canais que estiverem disponíveis para renovar o gás no loop viral. 8. Mensure e otimize, meça todas as partes do seu loop viral como se fosse um funil de vendas, identifique pontos de bloqueio, faça testes e pense fluxos alternativos. Fonte: Quintanilha, 2015. 38 Universidade do Sul de Santa Catarina A seguir, estudaremos o penúltimo P do marketing digital. 7. Personalização (7º P) O sétimo P tem o objetivo de trabalhar campanhas com foco no e-mail marketing, com estruturação de conteúdo em HTML e com característica de newsletter. O formato de e-mail marketing agrega valor a toda campanha de comunicação e deve ter os mesmos atributos de conteúdo e webdesign da matéria postada no blog. A segmentação de um e-mail marketing é um ponto alto, pois os inscritos fizeram a sua inscrição por livre vontade. Portanto, a sua empresa estará comunicando a quem tem interesse em receber seu e-mail. Já nos referimos antes às Iscas Digitais. Por esse motivo, é fundamental construir o próprio mailing para que as ações sejam efetivas. Segundo Vaz (2011), para fazer uma boa campanha de e-mail marketing, é preciso ter um bom mailing segmentado. Não adianta enviar um mesmo e-mail para centenas de milhares de pessoas ao mesmo tempo, uma vez que cada uma dessas pessoas tem comportamentos de compra diferentes. Segmentar é fundamental. Para o disparo de um número alto de e-mails, é necessário que a sua empresa utilize uma plataforma de e-mail marketing que administre os contatos. A plataforma sugerida é a do Mailchimp (http://mailchimp.com). Algumas dicas para otimizar o e-mail marketing: • Segmentação no Mailchimp − crie listas diferentes para cada segmento. Cada lista irá conter um grupo de e-mails para que seja enviada uma comunicação distinta para cada grupo. Veja, na sequência, na Figura 3.21, um exemplo de uso do Mailchimp. Figura 3.21 – Mailchimp Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site: <http://www.conradoadolpho.com.br> (2015). http://mailchimp.com http://www.conradoadolpho.com.br 39 • Mensure resultados − a ferramenta mensura todos os e-mails que foram enviados e aponta para quem abriu e leu, quem clicou para direcionar-se ao blog, quem não abriu etc. A Figura 3.22, a seguir, mostra um exemplo de tela de mensuração de resultados. Figura 3.22 – Tela de mensuração de resultados do Mailchimp Fonte: Imagem capturada pela autora a partir do site: <http://www.conradoadolpho.com.br> (2015). • Crie estratégias de e-mail marketing com utilizando-se de iscas digitais e outras táticas para construir mailing de consumidores opt-in, segmentá-los de acordo com os critérios já descritos para então enviar e-mails com conteúdo periodicamente. Os e-mails deverão ser em HTML com links que levem o cliente para o site ou para o blog. O conteúdo do e-mail deve ser sempre relevante para o público-alvo, enviando newsletters de conteúdo em vez de e-mails promocionais. Para cada 4 ou 5 e-mails com conteúdo, pode-se enviar um com um apelo mais promocional. Uma estatística saudável para isso é manter o conteúdo promocional somente em 20% das comunicações. (VAZ, 2011). 8. Precisão (8º P) Chegamos à última (mas não final) etapa do planejamento e da execução do marketing digital, segundo a metodologia do 8Ps. No início de nosso texto, indicamos sobre a necessidade de implantação do código do Google Analytics e as ferramentas para webmasters. A partir da análise de dados, que foram os resultados da mineração das ferramentas para monitoramento, a empresa deverá analisar o que foi positivo e negativo em todo o ciclo do planejamento. Alguns indicadores de resultado devem ser medidos, conforme o objetivo da empresa. Para tanto, parte dos dados deve ser indicada para a análise: http://www.conradoadolpho.com.br 40 Universidade do Sul de Santa Catarina • Número de conversões geradas mês a mês – o tráfego está transformando- se em clientes e negócios para a empresa? Consegue-se programar tal métrica no Google Analytics. Lembre-se do funil de vendas que estudamos no início de nossas aulas. • O trabalho de mensuração é contínuo, pois o público é ativo. Lembra-se do que foi discutido no início do nosso estudo? No 1º P, vimos qual o volume total de buscas que o negócio atingirá, uma estimativa da quantidade de visitas no mês (se o site estiver nas primeiras posições do Google nas palavras-chave que serão trabalhadas), qual a quantidade de negócios gerados dada uma taxa de conversão média do setor. O que temos que fazer é esperar pela implementação do planejamento para verificar se estamos atingindo a meta mês a mês ou não. (VAZ, 2011). Esse é o trabalho do consultor de marketing digital: verificar a execução do projeto de acordo com o que foi planejado. Caso deseje esse trabalho de continuidade com o que foi planejado, temos certeza de que o projeto que tem em mãos será implementado com muito mais eficiência. Com essa indicação, finalizamos o estudo acerca do planejamento de marketing e todas as plataformas e tecnologias que poderão participar dessa metodologia. Como foi visto, as atualizações deverão serconstantes, pois o mercado digital é muito ágil e a possibilidade de criação e produção de softwares de monitoramento, e-mail marketing, pesquisa etc., ligadas às tecnologias de informação e comunicação (TICs) é ainda mais dinâmica. Portanto, o seu investimento como profissional de marketing, com ênfase e aplicação no meio digital, deve ser diário. Referências DIGIFILIA. Mídias Sociais – Formação dos clusters de preferências e interesses. 25 out. 2011. Disponível em: <http://digifilia.com/midias-sociais-formacao-dos-clusters-de- preferencias-e-interesses/>. Acesso em: 28 maio 2015. GOOGLE. Site de busca do item “Oktoberfest”. Disponível em: <http://www.google.com.br/ trends/explore#q=oktoberfest>. Acesso em: 28 maio 2015. GOOGLE TRENDS. Disponível em: <http://www.google.com/trends/ explore#q=%2Fm%2F051kz6%2C%20%2Fm%2F056dyh&cmpt=q&tz=>. Acesso em: 28 maio 2015. ______. Disponível em: <http://www.google.com.br/trends/?hl=pt-BR>. Acesso em: 28 maio 2015. MAILCHIMP. Disponível em: <http://mailchimp.com>. Acesso em: 28 maio 2015. MOCKFLOW. Disponível em: <http://www.mockflow.com/>. Acesso em: 28 maio 2015. NAVEGG. Disponível em: <http://www.navegg.com/blog>. Acesso em: 28 maio 2015. PAGERANK. Disponível em: <http://www.google.com/intl/pt-BR/why_use.html>. Acesso em: 28 maio 2015. PROFISSIONAL de E-commerce. Vencedores ou Conservadores? Aprenda a identificar a personalidade do público-alvo. 17 fev. 2014. Disponível em: <http://www. profissionaldeecommerce.com.br/vencedores-ou-conservadores-aprenda-a-identificar-a- personalidade-do-publico-alvo/>. Acesso em: 28 maio 2015. http://digifilia.com/midias-sociais-formacao-dos-clusters-de-preferencias-e-interesses/ http://digifilia.com/midias-sociais-formacao-dos-clusters-de-preferencias-e-interesses/ http://www.google.com.br/trends/explore#q=oktoberfest http://www.google.com.br/trends/explore#q=oktoberfest http://www.google.com.br/trends/?hl=pt-BR http://mailchimp.com http://www.mockflow.com/ http://www.navegg.com/blog http://www.google.com/intl/pt-BR/why_use.html http://www.profissionaldeecommerce.com.br/vencedores-ou-conservadores-aprenda-a-identificar-a-person http://www.profissionaldeecommerce.com.br/vencedores-ou-conservadores-aprenda-a-identificar-a-person http://www.profissionaldeecommerce.com.br/vencedores-ou-conservadores-aprenda-a-identificar-a-person 41 QUINTANILHA, Pedro. Marketing Viral: Como fazer? [ca. 2013]. Disponível em: <http://www. pedroquintanilha.com.br/marketing-digital/marketing-viral-como-fazer/>. Acesso em: 28 maio 2015. RESULTADOS DIGITAIS. Disponível em: <http://www.resultadosdigitais.com.br>. Acesso em: 28 maio 2015. SEOMARKETING (2015). Disponível em: <http://www.seomarketing.com.br/heading-tags-h1- h2-h3-seo.php>. Acesso em: 28 maio 2015. TWITTER. Luciana Manfroi. Disponível em: <https://twitter.com/search?q=luciana%20 manfroi&src=sprv>. Acesso em: 28 maio 2015. VAZ, Conrado Adolpho. Os 8 Ps do marketing digital: o seu guia estratégico de marketing digital. São Paulo: Novatec Editora, 2011. VIVA COQUEIROS. Disponível em: <http://www.vivacoqueiros.com>. Acesso em: 28 maio 2015. WORDPRESS. Disponível em: <http://wordpress.com>. Acesso em: 28 maio 2015. YOUTUBE (2015). Disponível em: <http://www.youtube.com>. Acesso em: 28 maio 2015. http://www.pedroquintanilha.com.br/marketing-digital/marketing-viral-como-fazer/ http://www.pedroquintanilha.com.br/marketing-digital/marketing-viral-como-fazer/ http://www.resultadosdigitais.com.br http://www.seomarketing.com.br/heading-tags-h1-h2-h3-seo.php http://www.seomarketing.com.br/heading-tags-h1-h2-h3-seo.php https://twitter.com/search?q=luciana%20manfroi&src=sprv https://twitter.com/search?q=luciana%20manfroi&src=sprv http://www.vivacoqueiros.com http://wordpress.com http://www.youtube.com Capítulo 3 Planejamento de marketing digital: metodologia 8Ps do marketing digital
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