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Teoria das Estruturas Parte 1 Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira – São Paulo - SP Esforços internos: - Vigas - Vigas Gerber - Pórticos 2 - Tipos de apoios a) Apoio do primeiro gênero ou Charriot: impede o deslocamento em apenas uma direção. Este apoio apresenta as seguintes representações gráficas. y x ou deslocamento X: livre deslocamento X: fixo deslocamento Y: fixo deslocamento Y: livre rotação: livre rotação: livre Este apoio não impede as rotações. b) Apoio do segundo gênero ou rótula: impede o deslocamento em duas direções. Este apoio apresenta as seguintes representações gráficas. y x ou deslocamento X: fixo deslocamento X: fixo deslocamento Y: fixo deslocamento Y: fixo rotação: livre Este apoio não impede as rotações. c) Apoio do terceiro gênero ou Engaste: impede o deslocamento em duas direções e as rotações. Este apoio apresenta as seguintes representações gráficas. y x deslocamento X: fixo deslocamento X: fixo deslocamento Y: fixo deslocamento Y: fixo rotação em torno X e de Y: fixo - Estaticidade de uma estrutura a) Estrutura Isostática: o número de reações de apoio (N. R. A.) é igual ao número de equações de equilíbrio (N. E. E.) e os apoios garantem que a estrutura seja estável = estática = não desloca. As equações de equilíbrio são: ΣFx =0; ΣFy =0; ΣM =0 Ex.1: HA A B Ex.2: HA A B MA VA VB VA N. R. A. = 3 = N. E. E. N. R. A. = 3 = N. E. E. A estrutura não desloca; A estrutura não desloca; ESTRUTURA ISOSTÁTICA ESTRUTURA ISOSTÁTICA R1 R2 R1 R1 R2 R1 R1 R3 R1 R2 R3 R1 R2 3 b) Estrutura Hipostática: quando o número de apoios da estrutura não é suficiente para garantir que a estrutura seja estável = estática = não desloca. As equações de equilíbrio são: ΣFx = 0; ΣFy = 0; ΣM = 0 Ex.1: A B Ex.2: A B C VA VB VA VB VC N. R. A. = 2 < N. E. E. = 3 N. R. A. = 3 = N. E. E. A estrutura desloca; A estrutura desloca; ESTRUTURA HIPOSTÁTICA ESTRUTURA HPOSTÁTICA Ex.3: A B C D Ex.4: HA A B HB VA VB VC VD VA N. R. A. = 4 > N. E. E. = 3 N. R. A. = 3 = N. E. E. A estrutura desloca; A estrutura desloca; ESTRUTURA HIPOSTÁTICA ESTRUTURA HIPOSTÁTICA c) Estrutura Hiperestática: o número de reações de apoio (N. R. A.) é maior que o número de equações de equilíbrio (N. E. E.) e os apoios garantem que a estrutura seja estável = estática = não desloca. As equações de equilíbrio são: ΣFx = 0; ΣFy = 0; ΣM = 0 Ex.1:HA A B Ex.2: A B C MA HB VA VB VA VB VC N. R. A. = 4 > N. E. E. = 3 N. R. A. = 5 > N. E. E. =3 A estrutura não desloca; A estrutura não desloca; ESTRUTURA HIPERESTÁTICA ESTRUTURA HIPERESTÁTICA Ex.3:HA A B Ex.4: A B C HA MA HB MA HB VA VB VA VB VC N. R. A. = 4 > N. E. E. = 3 N. R. A. = 3 = N. E. E. A estrutura não desloca; A estrutura não desloca; ESTRUTURA HIPERESTÁTICA ESTRUTURA HIPERESTÁTICA 4 - Tipos de esforços simples: a) Esforço Normal (N): N (+) quando traciona a seção da estrutura;N (-) quando comprime a seção da estrutura; N (-) N (+) S N (+) N (-) Seção S b) Esforço Cortante (Q): Q (+) quando corta a seção e tende a provocar um giro da seção no sentido horário; Q (-) corta a seção e tende a provocar um giro da seção no sentido anti-horário; S Q (+) Q (-) Seção S c) Momento Fletor (M): Para momento fletor não se utiliza uma convenção de sinais (positivo ou negativo), mas indica o seu módulo (valor absoluto) e as fibras da estrutura que estão tracionadas: tracionando fibra inferior (t. f. i.); tracionando fibra superior (t. f. s.); Esta convenção facilita a confecção das peças (vigas, pilares, lajes, etc.) de concreto armado, pois o concreto não resiste bem aos esforços de tração. Assim ao indicar o valor do momento e as fibras das peças que estão sobre tração informa-se automaticamente o local onde deve ser posicionada a armadura (barras de aço). Ex: Momento tracionando fibras inferiores Momento tracionando fibras inferiores armadura armadura 5 - Vigas simples Isostáticas: As vigas simples isostáticas são classificadas em três tipos básicos: vigas biapoiadas, vigas biapoiadas com balanço e vigas engastadas e livres. Vigas biapoiadas Vigas biapoiadas com balanço Vigas engastadas e livres - Análise de Vigas Isostáticas: Esta análise tem o objetivo de determinar as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes: Diagrama de esforço Normal (DN); Diagrama de esforço Cortante (DQ); Diagrama de Momento fletor (DM); Para realizar esta análise deve-se utilizar o seguinte procedimento: I - Identificar as seções que devem ser consideradas na análise: . seções sobre os apoios: a, b . seções sob cargas concentradas: c, d . seções sob cargas momento: e . seções no inicio e final de cargas distribuídas: f, g . seções sobre as extremidades das vigas: h, i Na maioria dos casos as seções que devem ser consideradas se sobrepõem. II - Identificar e calcular as reações de apoio: . apoio a: reação vertical (Va) . apoio b: reação vertical (Vb) reação horizontal (Hb) Vb P1 g a c b d f h i e P1 P2 q M b a d e c P3 q M P2 a b c d f g h i e P1 P2 q M Va Hb 6 As reações de apoio são determinadas por das equações de equilíbrio: ΣFx = 0; ΣFy = 0; ΣM = 0 esta equação estabelece que o somatório do momento em qualquer seção da estrutura (ex: viga, pilar) é sempre igual a zero. Esta equação é utilizada em relação a uma das seções sobre apoio, o que possibilita obter as reações de apoio com maior facilidade. Outro ponto relevante que deve ser esclarecido é a diferença entre o valor do momento e o somatório do momento em uma determinada seção S de uma estrutura. ΣMS = 0 SEMPRE SERÁ ZERO. MS = PODE SER ZERO OU NÃO. O momento fletor nas extremidades das estruturas é nulo (zero) exceto nos casos em que estas estejam submetidas a cargas momentos, conforme os exemplos apresentados a seguir. O SENTIDO DO GIRO DA SETA DO MOMENTO INDICA O LADO TRACIONADO: Tracionando as fibras inferiores t. f. i. Tracionando as fibras superiores t. f. s. EX1: Mc = 0; Mb = 4 t.m (t. f. i.); OU OU EX2: Mc = 1 t.m (t.f.i.); Mc = 5 t.m (t.f.s.); OU OU OU OU III – Determinar o valor dos esforços solicitantes em cada seção considerada na análise. A determinação dos esforços solicitantes em cada seção considerada na análise permitirá a construção dos diagramadas de esforços solicitantes (DN; DQ; DM). c M= 4 t.m b a c b a c M= 4 t.m b a c M= 4 t.m M= 5 t.m M= 5 t.m M= 5 t.m b a b a c b a c M= 1 t.m M= 1 t.m M= 1 t.m 7 Exemplo1: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga isostática apresentada a seguir. Resolução: OBS: Para casos, como este acima, o diagrama de momento fletor em cada trecho da viga sob a carga distribuída uniforme será necessário construir a parábola de 20 grau. 1 - calcular as reações de apoio: + Σ Fx = 0 + Hd = 0 + Σ Fy = 0 Vb + Vd = R1 + R2 + 2 - 8 - 4 Vb + Vd = 2,5 t Σ Md = 0 + -12 - Vb . 5,0 - 8 . 5,0 + R1 . 3,75 + 2 . 2,5 + R2 . 1,25 - 9 = 0 5,0 Vb = -34,125 t Vb = -6,825 t Vb = 6,83 t ***ponto crucial dos erros: corrigir Σ Fy: - Vb + Vd = 2,5 t -6,83 + Vd = 2,5 t Vd = 9,33 t Considerações para determinar os esforços em cada seção: a análise pode ser feita da esquerda para direita ou a análise pode ser feita da direita para esquerda cada seção será analisada: imediatamente antes (décimosde milímetro à esquerda) e imediatamente após (décimos de milímetro à direita) Exemplo seção c: ce: Análise da esquerda para a direita Nce = x1 ; Qce = y1 ; Mce = w1 Análise da direita para a esquerda Nce = x1 ; Qce = y1 ; Mce = w1 cd: Análise da esquerda para a direita Ncd = x2 ; Qcd = y2 ; Mcd = w2 Análise da direita para a esquerda Ncd = x2 ; Qcd = y2 ; Mcd = w2 O valor do esforço em cada seção deve ser o mesmo independente do lado escolhido para fazer a análise. Se o valor for diferente existe um erro na análise. 2 t 2,5 m 2,5 m 2,0 m q1 = 1 t/m 2 t 2,5 m 2,5 m 2,0 m R1 = 2,5 t R2 = 10 t a b c d Vd Hd Vb 1,25 m 1,25 m 1,0 m 12 t.m 9 t.m 9 t.m 12 t.m c ce cd q2 = 4 t/m 4 t 8 t 4 t 8 t 8 2 - calcular o esforço normal: não existe neste caso 3 - calcular o esforço cortante: Análise p/esquerda Qad = 0 t / Qbe = 0 t / Qbd = 8 - Vb = 1,17 t Qce = 1,17 - R1 = 1,17 - 2,5 = - 1,33 t / Qcd = - 1,33 - 2,0 = - 3,33 t / Qde = - 3,33 - 10 = - 13,33 t 4 - calcular o momento fletor: Análise p/esquerda Mad = 12 t.m (t. f. i.)/ Mbe = Mbd = 12 t.m (t. f. i.) Análise p/direita Mce = Mcd = (Vd . 2,5 + 4 .2,5) (t. f. i.) - (R2. 1,25 + 9) (t. f. s.) = = 33,325 (t. f. i.) - 21,5 (t. f. s.) = 11,825 t.m (t. f. i.) Mde = 9 t.m (t. f. s.) 2 t 2,5 m 2,5 m 2,0 m 8 t R1 = 2,5 t R2 = 10 t a b c d Hd Vb=6,83 t 1,25 m 1,25 m 1,0 m 12 t.m 9 t.m Vd= 9,33 t 4 t 9 10 OBS1: Dedução da equação do momento de uma carga distribuída uniforme sobre uma viga isostática (M = qL2/ 8): Diagrama de Cortante: O cortante é nulo no meio do vão. Seção com cortante nulo o momento fletor é máximo. O valor do momento no meio do vão (Ms) é dado por: Ms = Va . L/2 - { R. [(L/2) /2 ] } = q.L/2 . L/2 - q.L/2 . L/4 Ms = q.L2/4 - q.L2/8 = ( 2q.L2 - q.L2)/ 8 Ms = q.L2/8 a b q L Va Vb Ha a b L Va = q.L/2 Vb = q.L/2 Ha = 0 R = q.L a b qL/2 qL/2 L/2 a b L/2 Va = q.L/2 Vb = q.L/2 Ha = 0 R = q.L/2 s s 11 OBS2: No trecho sob carga distribuída uniforme, o diagrama de momento fletor é parabólico (parábola do 20 grau). Neste trecho do diagrama é utilizado um processo gráfico para sua construção, o qual é descrito a seguir. PASSO1 PASSO2 PASSO3 PASSO4 d b 8,0 t.m 20,3 t.m l/2 d b 8,0 t.m 20,3 t.m l (q. l2)/8 Liga-se o ponto G aos momentos das extremidades G Marca-se o ponto médio de cada trecho JJ A parábola tangencia estes pontos 1 2 3 1 2 3 Liga-se os momentos das extremidades por uma linha auxiliar linha auxiliar 1 2 3 1 2 3 Traça-se uma linha vertical no meio do trecho, a partir do encontro com a linha auxiliar marca-se duas 2 vezes o valor (q. l2 )/8 ( q.l2)/8 l/2 d b 8,0 t.m 20,3 t.m l (q. l2)/8 l/2 l Divide cada trecho G1 e G2 em 4 partes iguais G1 G G Liga-se os pontos: 1,3 2,2 3,1 G2 l/2 l (q. l2)/8 d b 8,0 t.m 20,3 t.m JJ JJ JJ Obs: a parábola sempre tangencia o ponto abaixo da linha auxiliar 1 vez o valor (q. l2)/ 8 G 12 Exemplo2: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga isostática apresentada a seguir. Resolução: F1x = 4 . cos 600 = 2,0 t F1y = 4 . sen 600 = 3,46 t 1 - calcular as reações de apoio: + Σ Fx = 0 4 + Ha - F1x + 1 = 0 Ha = -3,0 t Ha = 3,0 t O sinal - de indica que Ha é para esquerda. + Σ Fy = 0 Va + Vb + R1 - 1 - F1y - 1 - R2 = 0 Va + Vb = 1,46 t Σ Ma = 0 + Vb . 8,5 + 8 - R2 . 6,25 - 1. 4,0 - F1y . 4,0 + 15 + R1 .1,5 = 0 Vb = 3,89 t Va = -2,43 t Va = 2,43 t Considerações para determinar os esforços em cada seção: a análise pode ser feita da esquerda para direita ou a análise pode ser feita da direita para esquerda cada seção será analisada: imediatamente antes (décimos de milímetro à esquerda) e imediatamente após (décimos de milímetro à direita) Exemplo seção c: ce: Análise da esquerda para a direita Nce = x1 ; Qce = y1 ; Mce = w1 Análise da direita para a esquerda Nce = x1 ; Qce = y1 ; Mce = w1 cd: Análise da esquerda para a direita Ncd = x2 ; Qcd = y2 ; Mcd = w2 Análise da direita para a esquerda Ncd = x2 ; Qcd = y2 ; Mcd = w2 O valor do esforço em cada seção deve ser o mesmo independente do lado escolhido para fazer a análise. Se o valor for diferente existe um erro na análise. c1,5 m 600 8 t.m 4 t 1 t q2= 2 t/m 15 t.m 4 t 1 t 4,5 m 1,0 m 3,0 m 600 8 t.m 4 t 1 t R2 = q2 . 4,5 = 9,0 t 15 t.m 4 t 1 t 4,5 m 1,0 m 3,0 m a Va Vb Ha d b 2,25 m 600 4 t F1Y F1X c ce cd q1=4 t/m R1 = q1 . 3 = 12 t 13 Ha = 3,0 t Vb = 3,89 t Va = 2,43 t 2 - calcular o esforço normal: Análise pela/esquerda Nad = - 4 + Ha = -1,0 t / Nce = -1,0 t / Ncd = -1,0 t / Nde = -1,0 t Ndd = -1,0 + F1x = 1,0 t / Nbe = 1,0 t Verificação: p/direita Este passo foi realizado para demonstrar que o valor do esforço é o mesmo independente do sentido de análise utilizado. Nbe = 1,0 t / Ndd = 1,0 t / Nde = 1,0 - F1x = -1,0 t / Ncd = -1,0 t Nce = -1,0 / Nad = -1,0 t 3 - calcular o esforço cortante: Análise p/esquerda Qad = -Va = - 2,43 t / Qce = -2,43 + R1= 9,57 t / Qcd = 9,57 t / Qde = 9,57 t / Qdd = 9,57 - F1Y - 1,0 = 5,11 t / Qbe = 4,95 - R2 = - 3,89 t Verificação: p/direita Qbe = -Vb = - 3,89 t / Qdd = - 3,89 + R2 = 5,11 t/ Qde = 5,11 + 1,0 + F1Y = 9,57 t 4 - calcular o momento fletor: Análise p/esquerda Mad = 0 / Mce = Va . 3,0 (t. f. s.) - R1 .1,5 (t. f. i.) = - 10,71 t.m (t. f. i.) 10,71 t.m (t. f. i) Mcd = 10,71 (t. f. i.) - 15 (t. f. s.) = - 4,29 t.m (t. f. s.) 4,29 t.m (t. f. s.) Mde = Mdd = Va . 4,0 + 15 (t. f. s) - R1 .2,5 (t. f. i.) = = 9,72 + 15 ( t. f. s.) - 30,0 (t. f. i.) = - 5,28 t.m (t. f. i) 5,28 t.m (t. f. i) Mbe = Va . 8,5 + 15 + F1y . 4,5 + 1,0. 4 ,5 + R2 . 2,25 (t. f. s.) - R1 .7,0 (t. f. i.) = = 20,655 + 15 + 15,57 +4,5 + 20,25 (t. f. s.) – 90 (t. f. i.) = -8,025 t.m (t. f. i) Mbe ≅ 8,0 t.m (t. f. i) Na prática o Mbe é feito automaticamente pela direita mais rápido e fácil Mbe = 8,0 t.m (t. f. i.) Verificação: p/direita Mde = Mde = Vb. 4,5 + 8,0 (t. f. i.) - R2 . 2,25 (t. f. s.) = 17,51 + 8,0 (t. f. i) - 20,25 (t. f. s.) = 5,26 t.m (t. f. i.) OBS: Análise pela direita Mde = Mde = 5,26 t.m (t. f. i.) Análise pela esquerda Mde = Mde = 5,28 t.m (t. f. i.) DIFERENÇA INSIGNIFICANTE DEVIDO AOS ARREDONDAMENTOS; F1Y = 3,46 t F1X = 2,0 t c 1,5 m 8 t.m 1 t R2 = q2 . 4,5 = 9,0 t 15 t.m 4 t 1 t 4,5 m 1,0 m 3,0 m a Va Vb Ha d b 2,25 m R1 = q1 . 3 = 12 t Momento não tem sinal 14 15 1 Lista de exercícios: Determine os diagramas dos esforços solicitantes (DN; DQ; DM) das vigas apresentadas a seguir: a) b) c) d) 5 t 3 t 5 t 8 t.m 4 t 3,0 m 4,0 m 4,0 m 600 4 t q = 3 t/m 3 t 1,5 m 1,5 m 4,0 m q = 3 t/m 3 t.m 1 t 3,0 m 1,5 m 2,0 m 3 t q = 2 t/m 3 t.m 2 t.m q = 4 t/m 5 t 3,5 t 2,0 m 3,0 m 3,0 m 16 e) f) g) h) 2 t.m q = 4 t/m 450 4 2 t 2,5 t 2,0 m 3,0 m 3,0 m 3 t 5 t 8 t.m 4 t 3,0 m 4,0 m 4,0 m q = 2 t/m 5 t.m 3 t.m 4 t q = 3 t/m 3 t 1,5 m 1,5 m 4,0 m 3 t.m 6 t.m 4 t.m 5 t q = 3 t/m 3 t.m 1 t 3,0 m 1,5 m 2,0 m 3 t 17 Exemplo3: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga isostática apresentada a seguir. Resolução: F1x = 3 . cos 450 = 2,12 t F2x = 2 . cos 600 = 1,0 t F1y = 3 . sen 450 = 2,12 t F2y = 2 . sen 600 = 1,73 t 1 - calcular as reações de apoio: + Σ Fx = 0 - 2 + Ha + F1x + F2x = 0 Ha = -1,12 t Ha = 1,12 t O sinal - de indica que Ha é para esquerda. + Σ Fy = 0 Va = F1y + F2y + R Va = 12,85 t Σ Ma = 0 + Ma + 17 - F1y . 1,0 - F2y . 2,0 - R . 3,5 = 0 Ma = 20,08 t.m Ha = 1,12 t Va = 12,85 t Ma = 20,08 t.m 600 2 t q = 3 t/m 450 3 t 17 t.m 2 t 3,0 m 1,0 m 1,0 m 600 2 t R = 3. 3 = 9 t 450 3 t 17 t.m 2 t 3,0 m 1,0 m 1,0 m a b c d Va Ha Ma 1,5 m 450 3 t F1Y F1X 600 2 t F2Y F2X 18 Ha = 1,12 t Va = 12,85 t Ma = 20,08 t.m 2 - calcular o esforço normal: Análise p/esquerda Nad = Ha = 1,12 t / Nbe = 1,12 t / Nbd = 1,12 - F1x = -1,0 t / Nce = -1,0 t Ncd = -1,0 - F2x = -2,0 t / Nde = -2,0 t Verificação: p/direita Nde = - 2,0 t / Ncd = - 2,0 t / Nce = - 2,0 + F2x = - 1,0 t / Nbd = - 1,0 t Nbe = - 1,0 + F1x = 1,12 t / Nad = 1,12 t 3 - calcular o esforço cortante: Análise p/esquerda Qad = +Va = 12,85 t / Qbe = 12,85 t / Qbd = 12,85 - F1Y = 12,85 - 2,12 = 10,73 t Qce = 10,73 t / Qcd = 10,73 - F2Y =9,0 t / Qde = 9 - R = 0 Verificação: p/direita Qde = 0 / Qcd = 9 t / Qce = 9 F2Y = 19,73 t 4 - calcular o momento fletor: Análise p/esquerda Mad = Ma (t. f. s.) = 20,08 t. m (t. f. s.) / Mbe = 20,08 (t. f. s.) - Va . 1,0 (t. f. i.) Mbe = 7,23 t.m (t. f. s.) Mbd = 7,23 (t. f. s.) + 17 (t. f. s.) = 24,23 t.m (t. f. s.) Mce = Mcd = 20,08 (t. f. s.) - Va . 2,0 (t. f. i.) + F1y . 1,0 (t. f. s.) + 17(t. f. s.) Mce = Mcd = 13,5 t.m (t. f. s.) Mde = 20,08 (t. f. s.) - Va . 5,0 (t. f. i.) + F1y . 4,0 (t. f. s.) + 17(t. f. s.) + F2y . 3,0 (t. f. s.) + R . 1,5 (t. f. s.) Mde = 0 Verificação: p/direita Mde = 0 / Mce = Mcd = R. 1,5 (t. f. s.) = 13,5 t.m (t. f. s.) Mbd = R. 2,5 (t. f. s.) + F2y . 1,0 (t. f. s.) = 24,23 t.m (t. f. s.) Mbe = R. 2,5 (t. f. s.) + F2y . 1,0 (t. f. s.) - 17 (t. f. i.) = 7,23 t.m (t. f. s.) F1x = 2,12 t R = 3. 3 = 9 t 17 t.m 2 t 3,0 m 1,0 m 1,0 m a b c d Va Ha Ma 1,5 m F1Y = 2,12 t F2Y = 1,73 t F2X = 1,0 t 19 20 2 Lista de exercícios: Determine os diagramas dos esforços solicitantes (DN; DQ; DM) das vigas apresentadas a seguir: a) b) c) d) e) 3,5 t.m 2,0 m 2,0 m 4,0 m 450 6 t q = 2 t/m 1 t 2,0 m 3,0 m 3,0 m q = 1 t/m 2 t.m 4 t 4,0 m 2,0 m q = 3 t/m 45 0 4 2 t 3,0 m 2,0 m 3 t 600 3 t 600 4 t q = 2 t/m q = 4 t/m 2 t.m q = 4 t/m 4 t.m 6 t.m q = 3 t/m 4 t 5 t.m 5 t q = 2 t/m 1 t 2,0 m 3,0 m 3,0 m q = 4 t/m 4 t.m 21 - Viga Gerber: A viga Gerber é composta por uma associação de vigas simples. Esta associação (união, ligação) é obtida por meio de rótulas. As rótulas utilizadas para ligar as vigas simples podem ser classificadas da seguinte forma: Tipo 1: permite deslocamento horizontal e rotação. Este tipo de rótula apresenta a seguinte representação gráfica. Este tipo de rótula possui um comportamento semelhante ao de um apoio interno de 1 gênero; = Tipo 2: permite apenas rotação. Este tipo de rótula apresenta a seguinte representação gráfica. Este tipo de rótula possui um comportamento semelhante ao de um apoio interno de 2 gênero; = A seguir são apresentados alguns casos práticos que ilustram os diferentes Tipos de rótulas; Rótula Tipo1: permite deslocamento horizontal e rotação Este tipo de rótula é muito comum em vigas compostas de concreto armado e de aço. Estas vigas são apoias uma sobre as outras e utilizam como elementos de ligação: Caso 1-- roletes de aço: Representação gráfica: esquemática para cálculo; = 22 Apoio bom Apoio ruim: danificado Representação esquemática do apoio instalado na cabeceira da ponte 23 Caso 2 -- Aparelhos de rolamento, de escorregamento: Representação gráfica: esquemática para cálculo; = -- Aparelho de apoio do tipo escorregamento (almofadas de material resiliente – almofadas de NEOPRENE) Sanduíche:placa de aço + placa de Neoprene Neoprene: borracha sintética (polímero) Modelo em Neoprene Modelo da Empresa Sneha Bearings: 24 Rótula Tipo2: permite apenas rotação Este tipo de rótula além de ser utilizada em vigas compostas de concreto armado é utilizada para unir vigas de aço. Estas vigas são conectadas por meio de pinos: Caso 1 -- Aparelhos de rolamento (aço), em vigas de concreto: Representação gráfica: esquemática para cálculo; = -- Aparelhos de rolamento (aço) Modelos em aço Modelos da Empresa Sneha Bearings: 25 Caso 2 – Pinos utilizados para conectar vigas de aço:CORTE: AB Representação gráfica: esquemática para cálculo; = A B 26 Um exemplo muito comum de viga Gerber são as pontes e viadutos de concreto armado. A seguir é apresentada uma ponte esquematizada, que é um exemplo típico de viga Gerber. A seguir é apresentada a representação gráfica do exemplo de viga Gerber ilustrada acima. Esta representação será utilizada ao longo da apostila. Os pontos c, d transmitem apenas forças, porém não são capazes de transmitir momento algum, ou seja, não impedem a rotação da estrutura nestes pontos. Os pontos c, d são denominados por rótulas, ou seja, conexão capaz de transmitir apenas forças. Esta conexão é representada conforme ilustrado na figura acima Obs1: O momento à direita e à esquerda da rótula é nulo, exceto nos casos com carga momento aplicado à direita ou à esquerda da rótula, conforme apresentado a seguir. Mse = M1 Mse = 0 Mse = M3 Msd = 0 Msd = M2 Msd = M3 Para resolver uma viga Gerber e necessário fazer sua decomposição, ou seja, dividi-la em vigas simples. Porém, ao fazer esta divisão podem ser encontradas vigas simples isostáticas bem como vigas simples hiperestáticas, conforme ilustrado a seguir. c d a b c d e f a b e f s s s M1 M2 M3 M3 27 Viga hiperestática N.R.A.= 4 N.E.E.= 3 Viga isostática Viga isostática N.R.A.= 3 N.R.A.= 3 N.E.E.= 3 N.E.E.= 3 Por enquanto serão calculados apenas os casos em que as Vigas Gerber podem ser divididas em várias VIGAS SIMPLES ISOSTÁTICAS. PROCEDIMENTO PARA RESOLVER UMA VIGA GERBER: - Realizar sua decomposição, ou seja, dividir a viga Geber em várias: Vigas simples isostáticas com no máximo três reações de apoio. A seguir são apresentadas algumas dicas para facilitar a decomposição. Dica 1: o trecho entre duas rótulas consecutivas fica sempre apoiado sobre os trechos vizinhos. As rótulas são consideradas como apoios destes trechos. Lembrete: = = Lembrete: = = 28 Dica 2: a viga Gerber sempre será um associação dos seguintes casos de vigas simples isostáticas (três reações de apoio no MÁXIMO) . Porém, nem sempre uma viga Gerber é composta por todos os casos apresentados a seguir. Viga biapoiada simples Viga biapoiada com balanço simples Viga engastada e livre Dica 3: durante o processo de decomposição deve-se verificar se a estrutura é estável. A seguir são apresentados alguns exemplos de estruturas que não são estáveis, ou seja, estruturas instáveis = ESTRUTURA HIPOSTÁTICA. EX1: Estrutura instável a estrutura pode mover-se na horizontal. EX2: Estrutura instável trecho funciona como uma gangorra (balanço). EX3: Estrutura instável trecho funciona como uma gangorra (balanço). Estrutura instável = ESTRUTURA HIPOSTÁTICA Conforme a dica 1 o trecho entre duas rótulas fica sempre apoiado sobre os trechos vizinhos. Porém, o trecho à direita não é instável. Neste caso o trecho funciona como uma gangorra (balanço). 29 Exemplos: Realizar a decomposição das vigas Gerber, indicar a ordem de resolução e verificar a estabilidade da estrutura (Estrutura estável ou instável); 30 31 3 Lista de exercícios: Realizar a decomposição das vigas Gerber, indicar a ordem de resolução e verificar a estabilidade da estrutura (Estrutura estável ou instável); a) b) c) d) e) f) g) 32 h) i) j) l) m) n) o) p)33 q) r) 34 Exemplo4: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga Gerber apresentada a seguir. Resolução: 1 - Decompor a viga Gerber: F1x = 4,0 . cos 450 = 2,83 t F1y = 4,0 . sen 450 = 2,83 t 2 - calcular as reações de apoio: Viga 1: + Σ Fx = 0 He + F1x - 1 = 0 He = -1,83 t He = 1,83 t + Σ Fy = 0 Vd + Ve = F1y Vd + Ve = 2,83 t Σ Md = 0 + Ve . 3,0 - 4,0 = 0 Ve = 1,33 t ; Vd = 1,50 t Viga 2: + Σ Fx = 0 Hb= 0 + Σ Fy = 0 Vb + Vc = R2 + Vd’ Vb + Vc = 13,5 t Σ Mb = 0 + Vc . 4,0 - 3,0 - R2 . 2,0 - Vd’ . 5,5 = 0 Vc = 8,81 t ; Vb = 4,69 t ; Viga 3: + Σ Fx = 0 Ha = 0 + Σ Fy = 0 Va = R1 + Vb’ = 0 Va = 7,69 t Σ Ma = 0 + - Vb’ . 3,0 + 3.0 - R1 . 1,5 - Ma = 0 Ma = - 15,57 t.m Ma = 15,57 t.m d F1X 450 Vb’ R1= 3 t 1,5 m 4 t.m Vd’ 3 t.m 1,5 m 4,0 m 3 m q1 = 1 t/m 3 t.m q2 = 3 t/m 3,0 m 1 t 450 4,0 t 3 m b a e d 1,5 m 2 m 3,0 m 4,0 m Vb Vc He R2 = 12 t Ve Vd Va Ha 1 3 2 4 t.m 4,0 t F1Y Ma 3 t.m 1 t 450 4,0 t Hb Hb’ 35 Resolução: Ma = 15,57 t.m; Va = 7,69 t; Ha = 0; Vb = 4,69 t; Vc = 8,81 t; Hc = 0 ; Vd = 1,50 t; Ve = 1,33 t; He = 1,83 t 3 - calcular o esforço normal: Análise p/esquerda Nad = 0 t / Nbe = 0 t / Nbd = 0 / Nce = 0 t/ Ncd = 0 t / Nde = 0 t / Ndd = - F1x = - 2,83 t Nee = -2,83 t Obs: análise p/direita: por exemplo: Nee = -1,0 - He = - 2,83 t 4 - calcular o esforço cortante: Análise p/esquerda Qad = 7,69 t / Qbe = Va = 7,69 t - R1 = 4,69 t / Qbd = Vb = 4,69 t / Qce = 4,69 - R2 = - 7,31 t Qcd = - 7,31 + Vc = 1,50 t / Qde = Vd’ = 1,50 t / Qdd = Vd - F1y = + 1,50 - 2,83 = -1,33 t / Qde = - 1,33 t Obs: análise p/direita: por exemplo: Qbe = Vb’ = 4,69 t / Qde = Qcd = Vd’ = 1,50 t 5 - calcular o momento fletor: Pelo lado mais fácil Mad = 15,57 t.m (t. f. s.) / Mbe = Mbd = 3 t.m (t. f. i.) Mce = Mcd = Vd’ . 1,5 (t. f. s.) = 2,25 t.m (t. f. s.) / Mde = Mdd = 0 (t. f. s.) Mee = 4 t.m (t. f. s.) F1X = 2,83 t Vb’ R1= 3 t 1,5 m Vd’ 3 t.m 3 m b a e d 1,5 m 2 m 3,0 m 4,0 m Vb Vc He R2 = 12 t Ve Vd Va Ha 1 3 4 t.m F1Y = 2,83 t Ma 3 t.m 1 t Hb 36 37 Exemplo5: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga Gerber apresentada a seguir. a) Resolução: 1 - Decompor a viga Gerber: F1x = 3 . cos 300 = 2,60 t F2x = 2 . cos 600 = 1,0 t F1y = 3 . sen 300 = 1,50 t F2y = 2 . sen 600 = 1,73 t 2 - calcular as reações de apoio: Viga 1: + Σ Fx = 0 Ha= 0 + Σ Fy = 0 Va + Vb = 4 t Σ Ma = 0 + Vb . 3,0 + 5,0 - 4,0 . 3,0 = 0 Vb = 2,33 t ; Va = 1,67 t Viga 2: + Σ Fx = 0 F1x + F2x + Hd = 0 Hd = - F1x - F2x Hd = - 2,6 - 1,0 Hd = - 2,6 Hd = 2,6 t + Σ Fy = 0 Vc + Vd = Vb’ + F1y + R1 + F2y = 0 Vc + Vd = 16,06 t Σ Md = 0 + - 5,0 + Vb’. 4,5 + F1y . 3,5 - Vc . 3,5 + R1 .1,75 - 3,0 = 0 3,5. Vc = 26,11 Vc = 7,46 t Vd = 8,60 t Viga 3: + Σ Fx = 0 Hd’ + He = 0 He = - 3,60 t He = 3,60 t + Σ Fy = 0 - Vd’ + Ve = 0 Ve = 8,60 t Σ Me = 0 + Vd’ . 2,5 + 3,0 - Me = 0 Me = 24,5 t.m b 1 m 3 t.m b 300 1 m 300 4 t 3 t 60 0 2 t 5 t.m 3 t.m q1 = 3 t/m 3,5 m 3,0 m 2,5 m 4 t 5 t.m 3,0 m Va Vb 1 3 t 600 2 t 5 t.m 2 a Ha c d Vc Vd 3,5 m 2,5 m 3 t.m d e Ve He Me Vb’ Vd’ 3 Hd’ 300 3 t F1Y F1X 600 2 t F2Y F2X 1,75 m R1 = 10,5 t c d Hd 38 Resolução: Va = 1,67 t; Vb = 2,33 t; Vc = 7,46 t; Vd = 8,60 t; Hd = 3,60 t He = 3,60 t; Ve = 8,60 t; Me = 24,50 t.m 3 - calcular o esforço normal: Análise p/esquerda Nad = 0 / Nbe = Nbd = 0 / Nce = 0 / Ncd = - F1x = - 2,60 t / Nde = - 2,60 t / Obs: análise p/direita: por exemplo: Nde = + F1x - Hd = +1,0 - 3,60 Nde = -2,60 t Ndd = - Hd’ = - 3,60 t / Nee = - 3,60 t Obs: análise p/direita: por exemplo: Nee = - He = - 3,60 t 4 - calcular o esforço cortante: Análise p/esquerda Qad = Va = 1,67 t / Qbe = 1,67 t / Qbd = - Vb’ = - 2,33 t / Qce = - 2,33 t Qcd = - 2,33 - F1y + Vc = 3,63 t / Qde = 3,63 - R1 = - 6,87 t / Qdd = Vd’ = - 8,60 t Qee = - 8,60 t Obs: análise p/direita: por exemplo: Qde = - Vd + F2Y = - 6,87 t / Qee = - Ve = - 8,60 t 5 - calcular o momento fletor: Pelo lado mais fácil Mad = 0/ Mbe = Mbd = 5,0 t.m (t. f. i.) Mce = Mcd = Vb’ . 1,0 (t. f. s.) - 5,0 (t. f. i.) = - 2,67 t.m (t. f. i.) como mencionado o momento não tem sinal, mas a fibra tracionada, então: Mce = Mcd = 2,67 t.m (t. f. i.) Mde = Mdd = 3,0 t.m (t. f. s.) / Mee = Me =24,50 t.m (t. f. s.) 5 t.m 1 m 3 t.m b 4 t 3,0 m Va Vb 1 5 t.m 2 a b Ha c d Vc Vd 3,5 m 2,5 m 3 t.m d e Ve He Me Vb’ Vd’ 3 Hd’ F1Y=1,50 t 1,75 m R1 = 10,5 t F1x=2,60 t F2Y=1,73 t F2x=1,0 t Hd 39 40 4 Lista de exercícios: Determine os diagramas de esforços solicitantes das vigas Gerber a seguir. a) b) c) d) e) 5 t 3 t q = 2 t/m q = 2 t/m 4,0 m 2,0 m 3,0 m 2 m 3 t q = 2 t/m 4,0 m 3,0 m 2,0 m 3,0 m q = 3 t/m 4 t.m 5 t 7 t.m 3,5 t 4 t.m 1,5 m 4,0 m 3 m q2 = 4 t/m 2 t.m q1 = 2 t/m 3,0 m 450 q = 3 t/m 5 t 2 t 3 t q = 2 t/m q = 2 t/m 4,0 m 2,0 m 3,0 m 2 m 2,0 m 2,0 m q = 3 t/m 3 t 2 t.m q = 4 t/m 5 t 3,5 t 2,0 m 3,0 m 3,0 m 4,0 m q = 2 t/m 450 41 f) g) h) 3,0 m 3 t 3 t q = 4 t/m 2,0 m 1,5 m 3,0 m 1 m 1 m 4,0 m 1,5 m q = 2 t/m 60 0 6 t.m 2 t 450 4 t 4t 3,0 m 3,0 m 1,5 m q = 3 t/m 7 t.m 3 t 6 t.m 1,5 m 450 4 t q = 3 t/m 3 t 1,5 m 1,5 m 4,0 m 3 t.m 6 t.m 4 t.m 8 t.m 5,5 m q = 2 t/m 4,0 m 42 Exemplo 6: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga Gerber apresentada a seguir. Resolução: 1 - Decompor a viga Gerber: F1x = 3 . cos 300 = 2,60 t F2x = 6 . cos 450 = 4,24 t F1y = 3 . sen 300 = 1,50 t F2y = 6 . sen 450 = 4,24 t 2 - calcular as reações de apoio: Viga 1: Para a viga 1 ser estável + Σ Fx = 0 F1X - F2X = -1,64 t (-) para a esquerda surge na extremidade esquerda uma força Fc = 1,64 t para direita + Σ Fy = 0 Vc + Vd = F1Y + R3 + F2Y Vc+ Vd = 12,74 Σ Mc = 0 + Vd . 3,5 + 8,0 - F2Y . 3,5 - R3 . 1,75 = 0 Vd = 5,45 t ; Vc = 7,29 t Viga 2a: + Σ Fx = 0 Ha + F1x - F2x = 0 Ha + 2,60 - 4,24 = 0 Ha = 1,64 t + Σ Fy = 0 Va + Vb = 4,0 + R1 + R2 + Vc’ Va + Vb = 23,29 t Σ Ma = 0 + -Vc’. 4,0 - R2 . 3,5 + 5,0 + Vb . 3,0 - R1 .1,5 = 0 3,0. Vb = 48,16 Vb = 16,05 t ; Va = 7,24 t Viga 2b: + Σ Fx = 0 He = 0 + Σ Fy = 0 - Vd’ + Ve = 0 Ve = 5,45 t Σ Me = 0 + Vd’ . 2,5 - 8,0 - Me = 0 Me = 5,625 t.m d 6 t F2X 3 t F1X F2Y d b 8 t.m 1 m 300 4 t 3 t 450 6 t 5 t.m 8 t.m q2 = 2 t/m 3,5 m 3,0 m 2,5 m 5 t.m 3,0 m Va Vb 2a 4 t 1 a Ha c d Vc Vd 3,5 m 2,5 m 8 t.m e Ve He Me Vc’ Vd’ 2b Fc’ 300 F1Y 450 1,75 m R3 = 7,0 t c q1 = 3 t/m 450 6 t 300 3 t 1,0 m c R1 = 9,0 t R2 = 3,0 t Fc 43 Resolução: Ha = 1,64 t; Va = 7,24 t; Vb = 16,05 t; Vc = 7,29 t; Vd = 5,45 t; He = 0 t; Ve = 5,45 t; Me = 5,625 t.m 3 - calcular o esforço normal: Análise p/esquerda Nad = -1,64 t / Nbe = Nbd = -1,64 t / Nce = -1,64 t / Ncd = - F1x - Fc = -2,60 - 1,64 = - 4,24 t Nde = - 4,24 t Ndd = 0 / Nee = 0 Obs: análise p/direita: por exemplo: Nde = - F2x = - 4,24 t 4 - calcular o esforço cortante: Análise p/esquerda Qad = Va - 4 = 3,24 t / Qbe = 3,24 - R1 = -5,76 t / Qbd = -5,76 + Vb = 10,29 t / Qce = 7,29 t Qcd = - F1y + Vc = 5,79 t / Qde = 5,794 - R1 = - 1,21 t / Qdd = Vd’ = - 5,45 t Qee = - 5,45 t Obs: análise p/direita: por exemplo: Qde = - Vd + F2Y = - 1,21 t / Qee = - Ve = - 5,45 t 5 - calcular o momento fletor: Pelo lado mais fácil Mad = 0/ Mbe = Va . 3,0 (t. f. i.) - 4 . 3,0 (t. f. s.) - R1 . 1,5(t. f. s.) = - 3,78 t.m (t. f. s.) Mbe = 3,78 t.m (t. f. s.) Mbd = 3,78 (t. f. s) + 5,0 t.m (t. f. s.) = 8,78 t.m (t. f. s.) Mce = Mcd = 0 / Mde = 8,0 t.m (t. f. i.) Mdd = 8,0 t.m (t. f. i.) / Mee = 5,625 t.m (t. f. s.) Obs: análise p/direita: por exemplo: Mbe = Vc’ . 1 (t. f. s.) + R2 . 0,5 (t. f. s.) - 5,0 (t. f. i) = 3,79 t.m (t. f. s.) Fc= 1,64 t F1x = 2,60 t d b 8 t.m 5 t.m 3,0 m Va Vb 2a 4 t 1 a Ha c d Vc Vd 3,5 m 2,5 m 8 t.m e Ve He Me Vc’ Vd’ 2b Fc’ 1,75 m R3 = 7,0 t 1,0 m c R1 = 9,0 t R2 = 3,0 t F1Y = 1,50 t F2Y = 4,24 t F2x = 4,24 t 44 455 Lista de exercícios: Determine os diagramas de esforços solicitantes das vigas Gerber a seguir. a) b) c) d) e) f) 3,0 m 3,0 m 3,0 m 1,5 m 1,5 m 4 t 6 t q = 3 t/m q = 2 t/m 4,0 m 2,0 m 3,0 m 2 m 4,0 m 3 t 3 t q = 3 t/m 2,5 m 4,0 m 1 m 4,0 m 1,5 m q = 2 t/m 60 0 5 t.m 6 t 450 4t q = 2 t/m 7 t.m 3 t 8 t.m 3 t q = 2 t/m 4,0 m 3,0 m 2,0 m 3,0 m q = 3 t/m 2 t.m 5 t 4 t.m 450 5 t 600 3 t.m 300 3 t 450 5 t 1 m 5 t.m 300 6 t q = 1 t/m 2 t 3 t q = 2 t/m q = 1 t/m q = 3 t/m 4,0 m 2,0 m 3,0 m 2 m 4,0 m 3 t 600 2 t.m 300 4 t 2,5 m 1 m 450 3 t 3,0 m q2 = 2 t/m 4 t.m q1= 3 t/m 3,5 m 600 3 t 300 6 t 4,5 t 450 4,5 t 46 - Viga Inclinada: A viga Inclinada está presente em muitas estruturas usuais, entre estas, estão as escadas, as rampas, lajes inclinadas, entre outras. Escada Rampa Os casos possíveis de viga Inclinada são os mesmos das vigas horizontais simples, ou seja, viga biapoiada, viga biapoiada com balanço e viga engastada e livre O procedimento para determinar as reações de apoio, os esforços solicitantes (esforço Normal, esforço Cortante e Momento Fletor) é o mesmo das vigas horizontais. Vale lembrar que os diagramas dos esforços solicitantes são construídos marcando-se o valor do esforço em cada seção de forma perpendicular ao eixo viga. Assim, os diagramas dos esforços solicitantes para as vigas inclinadas assumem o seguinte aspecto: Para determinar o valor do esforço Normal e do esforço cortante para uma dada seção s qualquer de uma viga inclinada utiliza-se o seguinte procedimento: Esforço Normal na seção s: ΣF . cos αi Σ (componentes normais das forças) NS = F1 . cos α1 + F2 . cos α2 + .... + Fn . cos αn Esforço Cortante na seção s: ΣF . sen αi Σ (componentes perpendiculares das forças) QS = F1 . sen α1 + F2 . sen α2 + .... + Fn . sen αn αn α2 α α b a b a b a c α α α PARA CADA SEÇÃO DA VIGA OS ESFORÇOS SÃO MARCADOS DE FORMA PERPENDICULAR AO EIXO DA VIGA α1 F1 F2 Fn S 47 Exemplo7: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga inclinada apresentada a seguir. Resolução: 1 - calcular as reações de apoio: + Σ Fx = 0 Ha + 4 = 0 Ha = - 4,0 t Ha = 4,0 t O sinal - de indica que Ha é para esquerda. + Σ Fy = 0 Va + Vb= R Va + Vb = 8,0 t Σ Ma = 0 + - 3,0 - 4,0 . 4,5 + Vb .4,0 - R . 2,0 = 0 4,0 . Vb = 37 Vb = 9,25 t ; Va = -1,25 t Va = 1,25 t sinal - de indica que Va é para baixo. α1 4 t 3 t.m q = 2 t/m 4,0 m 2,0 m α 3,0 m 1,5 m 4 t 3 t.m R = 2 . 4 = 8 t 4,0 m 2,0 m α 3,0 m 1,5 m a b c α = tan-1 (3/4) α = 36,870 α1 = 900 - 36,870 = 53,130 2,0 m α1 α α Va Ha Vb α1 α Va Ha 48 Resolução: Ha = 4,0 t ; Vb = 9,25 t ; Va = 1,25 t 2 - calcular o esforço normal: ΣF . cos αi Análise p/esquerda Nad = Ha . cos α + Va . cos α1 = 3,20 + 0,75 = 3,95 t Nbe = 3,95 + R . cos α1 = 3,95 + 4,80 = 8,75 t Nbd = 8,75 - Vb . cos α1 = 8,75 - 5,55 = 3,20 t / Nce = 3,20 t Verificação: p/direita Nce = 4,0 . cos α = 3,20 t 3 - calcular o esforço cortante: ΣF . sen αi Análise p/esquerda Qad = Ha . sen α - Va . sen α1 = 2,40 - 1,0 = 1,40 t Qbe = 1,40 - R . sen α1 = 1,40 - 6,40 = - 5,0 t Qbd = - 5,0 + Vb . sen α1 = - 5,0 + 7,40 = 2,40 t / Qce = 2,40 t Verificação: p/direita Qce = 4,0 . sen α = 2,40 t 4 - calcular o momento fletor: Análise p/esquerda Mad = 0 Mbe = Mbd = (Va . 4,0 + R . 2,0) t. f. s. - (Ha . 3,0) t. f. i. = 21 - 12 = 9,0 t.m (t. f. s.) Mce = 3,0 t.m (t. f. s.) Verificação: p/direita Mbe = Mbd = (3,0 + 4,0 . 1,5) t. f. s. = 6+3 = 9,0 t.m (t. f. s.) α1 4 t 3 t.m R = 2 . 4 = 8 t 4,0 m 2,0 m α 3,0 m 1,5 m a b c α = tan-1 (3/4) α = 36,870 α1 = 900 - 36,870 = 53,130 2,0 m α1 α1 α Va Ha Vb α1 α α Ha α1 Va b a Vb α1 α1 R = 8 t α c 4 t 49 50 Exemplo8: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga inclinada apresentada a seguir. Resolução: 1 - calcular as reações de apoio: + Σ Fx = 0 Ha + 4,5 - 2,0 = 0 Ha = - 2,5 t Ha = 2,5 tO sinal - de indica que Ha é para esquerda. + Σ Fy = 0 Va = 3,0 t ΣMa = 0 + - 3,0 . 5,0 + 2,0 . 2,5 - R . 1,75 + 6,0 - Ma = 0 Ma = - 11,875 t.m Ma = 11,875 t sinal - de indica que Ma é no sentido anti-horário. α α c Ha α 2 t α1 6 t.m q = 3 t/m 2,0 m 3,0 m α 1,0 m 1,5 m a R = 3 . 1,5 = 4,5 t α = tan-1 (2,5/5,0) α = 26,570 α1 = 900 - 26,570 = 63,430 α Va α1 3 t 2 t 6 t.m 2,0 m 3,0 m 1,0 m 1,5 m 3 t 0,75 m Ma b Ha 51 Resolução: Ha = 2,5 t ; Va = 3,0 t ; Ma = 11,875 t 2 - calcular o esforço normal: ΣF . cos αi Análise p/esquerda Nad = Ha . cos α - Va . cos α1 = 2,24 - 1,34 = 0,90 t Nbe = Nbd = 0,90 t Nce = 0,90 - R . cos α = 0,90 - 4,025 = - 3,13 t Verificação: p/direita Nce = - 2,0 . cos α - 3,0 . cos α1 = - 1,79 - 1,34 = - 3,13 t 3 - calcular o esforço cortante: ΣF . sen αi Análise p/esquerda Qad = Ha . sen α + Va . sen α1 = 1,12 + 2,68 = 3,80 t Qbe = Qbd = 3,80 t Qce = 3,80 - R . sen α = 3,80 - 2,013 = 1,79 t Verificação: p/direita Qce = 3,0 . sen α1 - 2,0 . sen α = 2,68 - 0,89 = 1,79 t 4 - calcular o momento fletor: Análise p/esquerda Mad = 11,875 t.m (t. f. s.) Mbe = (11,875) t. f. s - (Ha . 1,0 + Va . 2,0) t. f. i. = 3,375 t.m (t. f. s.) Mbd = (3,375) t. f. s + (6) t. f. s = 9,375 t.m (t. f. s.) Mce = 0 Verificação: p/direita Mbd = (3,0 . 3,0 + R . 0,75) t. f. s. - (2,0 . 1,5) t. f. i. = 12,375 - 3,0 = 9,375 t.m (t. f. s.) Mbe = (9,375) t. f. s. - (6,0) t. f. i = 3,375 t.m (t. f. s.) α α c Ha α α1 a R = 3 . 1,5 = 4,5 t α = tan-1 (2,5/5,0) α = 26,570 α1 = 900 - 26,570 = 63,430 α Va α1 2 t 6 t.m 2,0 m 3,0 m 1,0 m 1,5 m 3 t 0,75 m Ma b a α1 α Ha Va α b 2 t α1 3 t α R = 4,5 t 52 53 Exemplo9: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para a viga inclinada apresentada a seguir. Resolução: 1 - calcular as reações de apoio: + Σ Fx = 0 Ha - R. cos α1 + 3 + 4 . cos α = 0 Ha = 15 . cos α1 - 3 - 4 . cos α Ha = 2,8 t + Σ Fy = 0 Va + Vb + R . sen α1 + 4 . sen α = 0 Va + Vb = - 14,40 t Σ Ma = 0 + - 3,0 - 3,0 . 3,0 + Vb . 4,0 + R . 2,5 = 0 4,0 . Vb = - 25,5 Vb = -6,375 t Vb = 6,38 t ***ponto crucial dos erros: corrigir Σ Fy: Va - Vb = - 14,40 t Va = -8,02 t Va = 8,02 t α1 α 4 t 3 t.m q = 3 t/m 4,0 m 2,0 m α 3,0 m 1,5 m 3 t 4 t 3 t.m 4,0 m 2,0 m α 3,0 m 1,5 m 3 t a b c Va Ha Vb α = tan-1 (4,5/6) α = 36,870 α1 = 900 - 36,870 = 53,130 R = 3 . 5 = 15 t α1 α α α α α1 5 4 3 - A carga de 4,0 t não entre no somatório de momentos, visto que a força não possui braço de alavanca em relação ao ponto a; a 4 t Não existe braço de a Alavanca em relação ao ponto a; 54 Ha = 2,8 t ; Va = 8,02 t ; Vb = 6,38 t 2 - calcular o esforço normal: ΣF . cos αi Análise p/esquerda Nad = - Ha . cos α + Va . cos α1 = -2,24 + 4,81 = 2,57 t Nbe = 2,57 t Nbd = 2,57 - 3. cos α + Vb . cos α1 = 3,998 = 4,0 t Nce = 4,0 t Verificação: p/direita Nce = 4,0 t // Nbd = 4,0 t 3 - calcular o esforço cortante: ΣF . sen αi Análise p/esquerda Qad = - Ha . sen α - Va . sen α1 = -1,68 - 6,42 = - 8,10 t Qbe = -8,10 + R = 6,90 t Qbd = 6,90 - 3,0. sen α - Vb . sen α1 = 0 t Qce = 0 t Verificação: p/direita Qce = 0 t // Qbd = 0 t 4 - calcular o momento fletor: Análise p/esquerda Mad = 0 Mbe = Mbd = (Va . 4,0 + Ha . 3,0) t. f. s. - (R . 2,5) t. f. i. = Mbe = Mbd = 40,48 (t. f. s.) - 37,5 (t. f. i) = 2,98 t.m (t. f. s.) Mce = 3,0 t.m (t. f. s.) Verificação: pela esquerda: Mbe = Mbd = 2,98 t.m (t. f. s.) pela direita: Mbe = Mbd = 3,0 t.m (t. f. s.) Pequena diferença devido aos arredondamentos; α1 α 4 t 3 t.m 4,0 m 2,0 m α 3,0 m 1,5 m 3 t a b c Va Ha Vb α = tan-1 (4,5/6) α = 36,870 α1 = 900 - 36,870 = 53,130 R = 3 . 5 = 15 t α1 α α α α α1 5 4 3 - R = 15 t é perpendicular a viga, não é capaz de gerar esforço normal na viga - 4 t é paralela a viga, não é capaz de gerar esforço cortante na viga 55 56 6 Lista de exercícios: Determine os diagramas dos esforços solicitantes (DN; DQ; DM) das vigas inclinadas apresentadas a seguir: a) b) c) 1,0 m 3,5 t.m 2,0 m 2,0 m 4,0 m 3 t 100 4 t q = 2 t/m q = 4 t/m 2 t.m q = 3 t/m 2 t 3,0 m 2,0 m 4 t 5 t.m 250 6 t q = 2 t/m 1 t 3,0 m 3,0 m q = 4 t/m 4 t.m 2,0 m 200
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