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União Nacional de Instituições de Ensino Superior Particular FACULDADE DUQUE DE CAXIAS Curso de Graduação em Enfermagem ENFERMAGEM CIRÚRGICA MOMENTO OPERATÓRIO Será decidida levando-se em consideração o momento propício à realização do tratamento cirúrgico em relação a evolução do quadro clínico do cliente, bem como da avaliação acerca das vantagens e desvantagens da espera, consideradas as condições do cliente. QUEM ESTÁ FALTANDO? QUEM? ACERTOU... ENFERMEIROS TERMINOLOGIA CIRÚRGICA É a forma de linguagem que permite a comunicação entre os profissionais de saúde. Sua formação agrega elementos gregos e latinos. A construção da terminologia cirúrgica dá-se através da união da RAIZ e do SUFIXO RAIZ – Parte da palavra que remete ao órgão que será operado. SUFIXO – Parte da palavra que descreve a intervenção cirúrgica que ocorrerá. SUFIXOS ECTOMIA “retirada” SUFIXOS SCOPIA “VISUALIZAÇÃO INTERNA” SUFIXOS TOMIA “ABERTURA” SUFIXOS STOMIA “ABERTURA DE UMA BOCA” SUFIXOS PEXIA “TERMO ESPECIAL FIXAÇÃO” SUFIXOS RAFIA “SUTURA” UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO O centro cirúrgico (CC) é definido como uma área complexa e de acesso restrito, que pertence a um estabelecimento de saúde. Sendo assim, sua arquitetura e área física devem atender à legislação vigente (SOBECC, 2007). O MS segundo a RDC 50 de 2002, preconiza áreas para o centro cirúrgico quer permita a realização de procedimentos cirúrgicos, endoscópicos, ou seja, recepção e transferência de pacientes, execução de cirurgias em situação de rotina ou emergência, realização de relatórios médicos e de enfermagem, elaboração de registros das cirurgias, assistência pós-operatórias, apoio ao diagnóstico se necessário e armazenamento adequado dos órgãos para transplantes. FINALIDADE DO CENTRO CIRÚRGICO Realizar procedimento cirúrgico; Servir de campo de estágio para formação; Campo de treinamento e desenvolvimentos de recursos humanos; Sediar programas e projetos de pesquisas, voltados para o desenvolvimento científico. ZONEAMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO Área Restrita Área Semi-Restrita Área Não-Restrita ÁREA RESTRITA CORREDOR INTERNO SALA DE OPERAÇÃO LAVABO LAVABO CORREDOR INTERNO ÁREA SEMI-RESTRITA RPA SALA DE MATERIAL ESTERELIZADO CONFORTO MÉDICO E DE ENFERMAGEM SALA DE MATERIAL E EQUIPAMENTO NÃO - RESTRITA VERTIÁRIO EXPURGO ÁREA DE TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE Maca de transposição COMPOSIÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA Define-se por equipe cirúrgica o conjunto de profissionais que prestam assistências integradas e dinâmicas, sistemáticas e globalizadas ao cliente durante sua permanência no Centro Cirúrgico. Componentes - Cirurgião; - Assistente ou auxiliar do cirurgião; - Instrumentador; - Anestesiologista; - Enfermeiro; - Técnico de enfermagem; - Auxiliar de enfermagem (circulante) - Complementares - Atendente operacional de serviços diversos (AOSD) ou ASG e Escriturário. INTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA Resolução COFEN 214/1998. Especialidade, qualificação, a ser desenvolvida por profissionais com formação básica na área de saúde. “É uma atividade de enfermagem mas não é um ato privativo da mesma” ANIC – Associação Nacional de Instrumentação cirúrgica. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO PROCEDIMENTOS DO INSTRUMENTADOR TEMPOS CIRÚRGICOS Denominam-se tempos cirúrgicos ou operatórios os procedimentos ou manobras consecutivos realizados pelo cirurgião desde o início até o término da cirurgia. De modo geral, todas as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro tempos básicos e fundamentais: a diérese, a hemostasia, a cirurgia propriamente dita e a síntese. DIÉRESE Diérese Consiste na separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região. Na realidade é o rompimento da continuidade e contigüidade dos tecidos. A diérese pode ser mecânica ou física, sendo a mecânica realizada com o uso de instrumentos cortantes, como o bisturi e a tesoura; e a física com a utilização de uma fonte de elétrica que produz calor, como por exemplo, o bisturi elétrico. DIÉRESE FÍSICA DIÉRESE MECÂNICA Tipos de diérese mecânica Punção – é a introdução de uma agulha ou trocarte nos tecidos, sem contudo seccioná-los. DIÉRESE MECÂNICA A diérese mecânica é feita com instrumental cortante, como bisturi e tesoura, e outros instrumentos específicos. DIÉRESE MECÂNICA DIÉRESE MECÂNICA DE PUNÇÃO Punção – é a introdução de uma agulha ou trocarte nos tecidos, sem contudo seccioná-los; DIÉRESE MECÂNICA DE SECÇÃO Secção – segmentação dos tecidos com uso de material cortante; DIÉRESE MECÂNICA POR DIVULSÃO Divulsão – afastamento dos tecidos nos planos anatômicos, com tesouras de bordas rompas ou afastadores; DIÉRESE MECÂNICA POR CURETAGEM Curetagem – raspagem de superfície de um órgão com o auxílio da cureta; HEMOSTASIA PARADA DE SANGRAMENTO CURATIVA TEMPORÁRIA MEDICAMENTOSA EXERÉSE CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA SÍNTESE TEMPO FINAL SUTURA
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