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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES NA FORMA CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE TERESINA – PI 2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 2 REITOR Paulo Henrique Gomes de Lima PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Borges da Cunha PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Antônio de Pádua Alves Pinto PRÓ-REITORIA DE ENSINO Laura Maria Andrade de Sousa PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Divamélia de Oliveira Bezerra Gomes PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E INOVAÇÃO Ayrton de Sá Brandim DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO Ivanaldo Ribeiro de Moura DIRETORIA DE POLÍTICAS PEDAGÓGICAS Oridéia de Sousa Lima Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 3 EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO: Presidente: Terciana Nayala Feitosa de Carvalho Francisco José Sampaio Melo Geraldo das Dores de Armendane Guilherme Luiz de Oliveira Neto Helder Pontes Gomes Iuri Augusto Alves Lustosa Jeane Machado Souza Maria do Livramento Alves Nascimento Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: NOME DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. SIGLA: IFPI ENDEREÇO: Reitoria – Praça da Liberdade nº 1597 Bairro – Centro Teresina - Piauí CEP: 64.000-040 DENOMINAÇÃO DO CURSO: Técnico em Edificações. EIXO TECNOLÓGICO: Infraestrutura. TÍTULO CONFERIDO: Técnico em Edificações. MODALIDADE DE OFERTA: Presencial. TURNO: Diurno/Noturno. ESTÁGIO: 200 horas (Não Obrigatório). DURAÇÃO DO CURSO: Mínima: 04 semestres e Máxima: 08 semestres. CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1.200 horas. AUTORIZAÇÃO DO CURSO: Resolução CONSUP Nº Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 5 Sumário APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 6 1. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 9 2. OBJETIVOS ................................................................................................................... 13 2.1 Objetivo Geral .......................................................................................................... 13 2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................... 13 3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ....................................................................... 14 4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ................................................................ 15 5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 15 5.1 Componentes Curriculares de cada etapa ............................................................... 16 5.2 Ementas e Bibliografia Básica e Complementar ...................................................... 18 5.3 Orientações metodológicas ...................................................................................... 33 5.5 Estágio Profissional Supervisionado ........................................................................ 37 6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ................................................................................................................... 38 7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO .................................................... 39 8. BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ..................................................... 41 9. PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ........................................................... 42 10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS A SEREM EMITIDOS ......................... 43 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 43 Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 6 APRESENTAÇÃO O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI foi criado nos termos da Lei nº 11.892, de 30 de dezembro de 2008; é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação e surgiu como Escola de Aprendizes e Artífices pelo Decreto Presidencial nº 7.566, de 23 de setembro de 1909. O Instituto Federal do Piauí é constituído pela Reitoria, pelos Campi Teresina Central, Teresina Zona Sul, Floriano, Parnaíba, Picos, Angical, Corrente, Oeiras, Paulistana, Pedro II, Piripiri, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Cocal, Valença, Campo Maior, Uruçuí, Campi avançados do Dirceu Arcoverde, José de Freitas, Pio IX e o Centro de Referência de Formação e EAD, conforme se observa na figura 01. Uma instituição centenária, de base educacional humanística-técnica-científica, que tem seu trabalho reconhecido na sociedade piauiense pela excelência do ensino ministrado, marcado pela permanente preocupação de ofertar cursos que atendem às expectativas dos estudantes e da comunidade em geral, no que diz respeito à empregabilidade, demanda do setor produtivo e compromisso com o social. Os Institutos Federais, segundo o Art. 2º da lei 11.892 de 30 de dezembro de 2008, são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei. Diante do histórico do IFPI acima exposto, como instituição centenária engajado na política local, regional e estadual, comprometida com a formação de mão de obra qualificada e com missão social de oferecer e promover uma educação de excelência, direcionada às demandas sociais, destacando-se como instituição de referência nacional na formação de cidadãos críticos e éticos, dotados de sólida base científica e humanística e comprometidos com intervenções transformadoras na sociedade e com o desenvolvimento sustentável. Nessa perspectiva, o IFPI propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em Edificações, na forma Concomitante/Subsequente, presencial, por entender que estará contribuindo para a elevação da qualidade de vida e dos serviços prestados à sociedade. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 7 Figura 01: Municípios onde o IFPI tem unidades. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 8 Este documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático- pedagógicos estruturantes da Proposta Pedagógica do curso Técnico em Edificações, na forma Concomitante/Subsequente, presencial, referente ao Eixo Tecnológico de Infraestrutura em consonância com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Esta proposta tem como meta principal contextualizar e definir as diretrizes pedagógicas e curriculares para o respectivo curso do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI,destinado a estudantes oriundos do ensino fundamental. Este foi elaborado em conformidade com as bases legais do sistema educativo nacional e nos princípios norteadores da modalidade da educação profissional e tecnológica brasileira, explicitados na LDB nº 9.394/96 e atualizada pela Lei nº 11.741/08, bem como, nas resoluções nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, nº 6, de 20 de setembro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e decretos que normatizam a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no sistema educacional brasileiro e demais referenciais curriculares pertinentes a essa oferta educacional. Portanto, esta proposta vislumbra a readequação do Curso Profissional Técnico de Nível Médio em Edificações na Forma Concomitante/Subsequente, definido de acordo com o inciso II do art. 1º e o inciso I do parágrafo primeiro do art. 4º do Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 9 1. JUSTIFICATIVA O presente Projeto está fundamentado com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394/96, no Decreto n° 5.154/04, e no conjunto de pareceres e referenciais curriculares que normatizam a Educação Profissional Técnica de Nível Médio do sistema educacional brasileiro, também se baseia nos documentos que versam sobre a integralização destes dois níveis que têm como pressupostos a formação integral do profissional-cidadão. Estão presentes também, como marco orientador desta proposta, as decisões institucionais traduzidas pelos objetivos desta instituição que tem como função, principalmente, promover educação científico-tecnológico-humanística visando à formação integral do profissional-cidadão crítico-reflexivo, comprometido efetivamente com as transformações sociais, políticas e culturais e em condições de atuar no mundo do trabalho, através da formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de nível médio; da educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação; e da formação de professores, fundamentada na construção, reconstrução e transmissão do conhecimento. Dessa forma, o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI) tem um grande desafio a ser enfrentado na busca do cumprimento dessa função, que é a de formar profissionais capazes de lidar com rapidez na produção dos conhecimentos científicos e tecnológicos e de sua transferência e aplicação na sociedade em geral, no mundo do trabalho, em particular. A evolução da tecnologia empregada pelo mercado da Construção Civil bem como as alterações da legislação que regulamenta o sistema de ensino em nosso país apontam para a necessidade de uma reformulação do Curso de Educação Profissional Técnica em Edificações oferecido por esta Instituição, que o torne mais adequado ao perfil de formação requerido pelo mundo do trabalho. A indústria da construção civil no Estado de Piauí representa atualmente uma parcela de 6.10% do produto interno da economia local e constitui importante elemento de geração de emprego. Apesar de ser uma atividade que requer mão-de-obra com formação profissional específica, ainda emprega trabalhadores não qualificados, mas que por força das exigências da ISSO esse quadro vem mudando gradativamente. Uma outra razão da existência do curso é que, pelos indicadores do SINDUSCOM existe um número muito baixo de contratações de profissionais qualificados na área de construção civil para atender as projeções de desenvolvimento do Estado. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 10 Neste contexto, a formação do técnico em Edificações deve considerar esse cenário de mudanças e de perspectivas de investimento, tornando o, egresso apto a atuar nas etapas de concepção, execução e manutenção das obras contribuindo para a profissionalização do setor o desenvolvimento do trabalho dentro dos padrões técnicos e de exigência, necessários ao mercado consumidor com geração de novos empregos e ampliando sensivelmente o mundo do trabalho. A importância do Curso Técnico de Nível Médio em Edificações está na necessidade de promoção do desenvolvimento empresarial, uma vez que, a cada dia, surgem novos modelos e novos empreendimentos. Dessa forma, o conhecimento técnico do profissional, somado a sua formação humanística e as habilidades de comunicação, liderança, organização, planejamento, direção, controle, dentre outras, possibilitará maiores perspectivas às organizações modernas. Ressalta-se que a implantação do Curso Técnico de Nível Médio em Edificações, fundamentou-se na sua construção da participação dos docentes do curso e de áreas afins, também foram consultados outros segmentos importantes da sociedade, como é o caso da classe empresarial, Sindicato da Construção Civil, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – C.R.E.A, dentre outros. No auscultamento do empresariado, procurou-se identificar, através de diversos depoimentos pessoais, o novo perfil técnico do profissional a ser edificado, enfatizando aspectos comportamentais, carências e exigibilidades do mercado, experiências já realizadas com técnicos oriundos do IFPI; tudo isso com o propósito de ofertar um curso adequado à realidade do mercado. Diante do exposto, objetivando-se, ainda, maior segurança em relação ao curso que doravante será colocado à disposição da comunidade, o IFPI buscou informações quantitativas que viessem consolidar a importância da implantação do Curso Técnico de Nível Médio em Edificações. Segundo acompanhamento efetuado pelo Serviço de Integração Escola-Empresa – SIEE, entidade parceira do IFPI na consecução do seu programa de estágio curricular supervisionado, de cada 10 (dez) estagiários solicitados pelas empresas localizadas no Piauí, aproximadamente 04 (quatro) são da área de Edificações. Isso se deve, em parte, à versatilidade dos cursos de Edificações e, em parte, em função da Construção Civil estar presente em todos os segmentos da ação do homem. De acordo com informações obtidas junto à Secretaria de Fazenda do Estado do Piauí, o Piauí, apesar de ostentar, ainda, um parque fabril incipiente, haja vista que o setor de serviços é o mais representativo para a economia piauiense – 89,7% das empresas pertencem ao setor terciário; 8,5% ao setor secundário; e 1,8% ao setor Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 11 primário, de acordo com a Divisão de Controle de Arrecadação da Secretaria da Fazenda – o segmento empresarial já representa um universo potencialmente importante para a absorção de profissionais da área de Edificações. Atualmente, as mudanças nos ambientes, político, econômico, social, científico e tecnológico têm provocado alterações nas organizações sociais, afetando as formas de fazer e pensar a prática vivenciada. Aspectos como globalização do mercado, avanço tecnológico, consciência da cidadania e desenvolvimento econômico social sustentável ganharam espaço de discussão nunca antes visto. Mais do que nunca, este novo arranjo está a exigir, das organizações e dos indivíduos, atuação em bases científicas. Nunca o conhecimento foi tão indispensável. A globalização dos mercados, o rápido fluxo de informações e o avanço tecnológico propiciaram facilidades nas relações financeiras, comerciais, de produção de bens e serviços e também, entre as pessoas. Entre os aspectos positivos que tudo isso trouxe, pode-se indicar a ampliação de oportunidades de negócios,abertura de novos mercados, rompimento de fronteiras, entre outras. Por outro lado, como aspectos negativos desse novo contexto têm-se a fragilização de economias vulneráveis, obsolescência mais acentuada de produtos e serviços e desemprego em massa. Recentemente, uma grande preocupação com um crescimento social-econômico- ambiental responsável se tornou o foco das atenções, que passaram então a questionar- se sobre o custo de tão grande crescimento. A consciência coletiva deste início de século é de que o desenvolvimento deve satisfazer as necessidades da geração presente sem comprometer as condições de vida das gerações futuras na satisfação de suas próprias necessidades. E isso só poderá acontecer se houver uma efetiva participação das diversas camadas da população. Nesse contexto, as instituições educativas podem contribuir com a formação de cidadãos conscientes do seu papel transformador e empreendedor. Logo, as Instituições Educativas precisam formar profissionais capazes de cumprirem duas exigências fundamentais dessa nova sociedade: possuir uma sólida formação básica e uma excelente educação profissional. Por isso, a forma de ensino integrada é amplamente estimulada pela atual política de educação do Governo Federal. Ao integrar a formação profissional com o Ensino Médio pretende-se aliar a formação profissional com a contextualização do mundo contemporâneo, para que esse profissional ao administrar ou gerenciar um empreendimento, adote uma visão holística e crítica da realidade social, cultural, econômica e ambiental do meio onde está inserido. Nesse sentido, é necessária a articulação e a integração dos conhecimentos científicos, Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 12 tecnológicos, culturais e humanísticos com o mundo do trabalho que exige a adoção da pesquisa e da interdisciplinaridade como princípios educativos. É preciso conscientizar-se que o ensino médio integrado à educação profissional tem por finalidade, entre outras, a preparação para o trabalho, para o exercício de profissões técnicas, pela integração com a formação geral, possibilitando diferentes percursos, ou seja, a continuidade de estudos e a participação no mundo do trabalho. Nesse cenário, a integração, não é a mera sobreposição de disciplinas, e sim, a articulação e o diálogo entre os eixos do trabalho, da ciência e da cultura em relação aos conhecimentos gerais, em um processo contínuo de formação, reformulação e problematização de suas relações. Com o avanço tecnológico, as tarefas estão se tornando indeterminadas pelas possibilidades de usos múltiplos dos próprios sistemas e a tomada de decisões passa a depender da captação de uma multiplicidade de informações obtidas por meio das redes informatizadas. O trabalho repetitivo, prescrito é substituído por um trabalho de arbitragem, em que é preciso diagnosticar, prevenir, antecipar, decidir e interferir em relação a uma dada situação concreta de trabalho. A natureza deste tipo de trabalho reveste-se da imprevisibilidade das situações, nas quais o administrador ou o coletivo de administradores tem que fazer escolhas e opções todo o tempo, ampliando-se as operações mentais e cognitivas envolvidas nas atividades, mas, ao mesmo tempo, em seus “custos subjetivos”. Estas características do trabalho nos setores em que vigoram os novos conceitos de produção, com uso da tecnologia informacional e mudanças organizacionais, tornam questionáveis noções como qualificação para o posto de trabalho ou qualificação para o emprego. O trabalho já não pode mais ser pensado a partir da perspectiva de um determinado posto, mas de famílias de ocupações que podem e devem ser consolidadas a partir de um conjunto de competências e habilidades. Trata-se da qualificação real do técnico em Edificações, compreendida como um conjunto de competências e habilidades, saberes e conhecimentos, que provêm de várias instâncias, tais como, da formação geral (conhecimento científico), da formação profissional (conhecimento técnico) e da experiência de trabalho e social (qualificações tácitas). O IFPI, instituição comprometida com a Educação em diversos níveis, no âmbito de suas atribuições e responsabilidade social no campo do ensino, pesquisa e extensão Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 13 oferta o Curso Técnico em Edificações como reafirmação do seu compromisso de participar do processo de desenvolvimento local, regional e nacional. 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Formar profissional legalmente habilitado, que possua competência para atuar em escritórios de projetos, orçamentos, levantamentos de material para estimativa de custos, laboratórios de materiais de construção de solos, levantamentos topográficos, planejamentos e execução de obras de construção civil, coordenação de equipes de trabalho, seleção de treinamentos de pessoal, realização de interfaces entre áreas técnicas e administrativas de construção. O Curso Técnico em Edificações na forma Integrada tem objetivo oferecer a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores possibilitando o prosseguimento de estudos, bem como, formar profissionais- cidadãos empreendedores, competentes, com conhecimentos técnicos, eticamente responsáveis e comprometidos com o bem estar da coletividade e que saibam associar a teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes compatíveis com a área de Infraestrutura. 2.2 Objetivos Específicos Promover a formação do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; Promover a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática; Preparar profissionais Técnicos de Nível Médio em Edificações, com conhecimento técnico-científico inerente às exigibilidades de um mercado globalizado e em permanente estado de transformação, capazes de contribuírem para o desenvolvimento da sociedade, por meio de uma contribuição efetiva ao crescimento dos negócios e do fortalecimento das organizações; Preparar o profissional para projetar e executar obras de acordo com os procedimentos legais, propondo alternativas do uso de técnicas de materiais de construção, elaborando o planejamento e o orçamento necessário à escolha da melhor Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 14 solução a ser adotada na ocupação do solo, tendo como premissa o respeito e a preservação ambiental Desenvolver a formação de profissionais conscientes de seu potencial e de suas responsabilidades, na participação e na construção do mundo do trabalho, como membros ativos da sociedade em que vivemos. Realizar acompanhamento e controle dos processos de manutenção em obras de edificações. Criar condições objetivas para o reconhecimento da importância do empreendedorismo pelos profissionais formados no Curso Técnico de Nível Médio em Edificações – na forma integrada do IFPI, como mecanismo de alavancar o desenvolvimento socioeconômico, em especial, na geração de emprego e renda; Conhecer e dominar as técnicas e processos de gestão mais modernos, aplicando-os, de forma mais adequada, às exigências do mercado; Desenvolver os conhecimentos e habilidades necessárias ao fortalecimento das organizações seja no aspecto técnico, comportamental e de comunicação, facilitando a fluência das relações empresariais; Possibilitar a formaçãode um profissional eclético, capaz de atuar nas diversas áreas de uma organização, e; Mostrar a importância atual da Construção Civil como uma atividade imprescindível na melhoria das organizações e na melhoria de vida na sociedade moderna. 3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO Para ingresso ao curso Técnico em Edificações na forma Concomitante/Subsequente, o candidato deverá estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio. O acesso ocorrerá por meio de processo seletivo público - Exame Classificatório - obedecendo ao Edital do certame que determinará o número de vagas e os critérios de seleção dos candidatos, devendo o número de vagas atender ao que está designado no Projeto de Curso em conformidade com as capacidades físicas e técnicas do Campus. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 15 4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O Técnico em Edificações na modalidade integrado é o profissional capaz de dominar os conhecimentos das tecnologias relacionadas à execução de projetos de edificações, o planejamento, execução e elaboração de orçamentos de obras, a assistência técnica ao estudo e desenvolvimento de projetos na área de edificações. . O profissional concluinte do Curso Técnico em Edificações oferecido pelo IFPI deve apresentar um perfil que o habilite a desempenhar atividades voltadas para a Construção Civil. Esse profissional deverá demonstrar as capacidades de: Realizar levantamentos topográficos; Desenvolver projetos sob supervisão; Planejar o trabalho de execução de obras civis; Orçar obras; Providenciar suprimentos e serviços Supervisionar execução de obras; Executar controle tecnológico de materiais e solo; Treinar mão-de-obra; Executar a manutenção e conservação de obras; Elaborar cronogramas e orçamentos, orientando, acompanhando e controlando as etapas da construção; Controlar a qualidade dos materiais, de acordo com as normas técnicas. Coordenar o manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais e equipamentos. Preparar processos para aprovação de projetos de edificações em órgãos públicos. Executar e auxiliar trabalhos de levantamentos topográficos, locações e demarcações de terrenos. Acompanhar a execução de sondagens e realizar suas medições. Realizar ensaios tecnológicos de laboratório e de campo. 5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Curso Técnico em Edificações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Floriano, Parnaíba e Teresina Zona Sul na forma Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 16 Concomitante/Subsequente, foi estruturado em 4 (quatro) módulos com um total de 21 (vinte e uma) disciplinas. O Curso de Educação Profissional Técnica em Edificações na forma Concomitante/Subsequente, do IFPI, será desenvolvido em regime semestral, diurno/noturno, sendo o semestre civil de, no mínimo, 100 dias letivos de trabalho escolar efetivo. 5.1 Componentes Curriculares de cada etapa O curso foi estruturado numa sequência lógica e contínua de apresentação das diversas áreas do conhecimento e ainda das suas interações no contexto da formação do profissional. Os componentes curriculares de cada etapa estão apresentados na matriz curricular a seguir: Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 17 Matriz Curricular OBS: Hora-aula de 50 minutos. AS= Aulas semanais. CHS= Carga Horária Semestral. NTA= Número Total de Aulas. O desenho curricular do curso Técnico em Edificações Concomitante/Subsequente aqui proposto observa as determinações legais presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/96 e atualizada pela Lei nº 11.741/08, bem como nas Resoluções nº 6, de 20 de setembro de 2012, que definem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Resolução Nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. DISCIPLINAS 1º Módulo 2º Módulo 3º Módulo 4° Módulo AS CHS AS CHS AS CHS AS CHS Mecânica dos Solos Aplicada 4 60 Desenho Técnico 4 60 Informática Básica 2 30 Introdução à Teoria das Estruturas 4 60 Legislação, Normas e Licenciamento ambiental 4 60 Empreendedorismo 2 30 Segurança do Trabalho 4 60 Topografia 4 60 Desenho Arquitetônico I 4 60 Materiais de Construção Civil I 4 60 Resistência dos Materiais 4 60 Tecnologia das Construções I 4 60 Instalações Prediais I 4 60 Sistemas Estruturais I 4 60 Desenho Arquitetônico II 4 60 Materiais de Construção Civil II 4 60 Tecnologia das Construções II 4 60 Instalações Prediais II 4 60 Planejamento, Orçamento e Custo de Obras 6 90 Sistemas Estruturais II 4 60 Qualidade na Construção Civil 2 30 TOTAL DE AULAS SEMANAIS 20 20 20 20 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1.200 Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 18 5.2 Ementas e Bibliografia O quadro a seguir contém as ementas, cargas horárias e as bibliografias de todas as disciplinas do Curso Técnico em Edificações. Disciplina: MECÂNICA DOS SOLOS APLICADA 1ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Introdução: noções preliminares, conceitos e definições; Propriedades das partículas sólidas; Permeabilidade dos solos; Investigação do subsolo; Tensões admissíveis; Recalque; Noções de geologia; Tipos de solos; Solos colapsíveis. Bibliografia CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 3 v. CRAIG, R.F. Craig: mecânica dos solos. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. VARGAS, Milton. Introdução à mecânica dos solos. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1977. Disciplina: DESENHO TÉCNICO 1ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Fundamentos do desenho técnico; introdução ao desenho com instrumentos – régua, esquadro, compasso, escala; noções de desenho geométrico; normas da ABNT; tipos de projeções; projeções ortogonais; vistas ortográficas: principais, seccionais e auxiliares. Noções de geometria descritiva. Ponto, reta e plano. Paralelismo e perpendicularismo de retas e planos. Figuras planas e suas projeções. Cotagem. Perspectivas axonométricas e cilíndrica oblíquo. Bibliografia OBERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2008. NEIZEL, Ermst. Desenho técnico para a construção civil. São Paulo: EPU, Edusp, Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 19 1974. 2 v. Disciplina: INFORMÁTICA BÁSICA 1ª Módulo Carga horária: 30h Aulas semanais: 02 Ementa Conceitos Básicos. Memória e armazenamento. Sistema operacional e softwares básicos. O computador: histórico e classificação. Sistema Computacional: Definição e caracterização de hardware, software e Peopleware. Representação da informação. Redes de computadores: tipos, tipologias, meios e modos de transmissão utilizados. Internet: serviços e segurançade computadores. Planilhas Eletrônicas. Bibliografia BROOKSHEAR, J. G. Ciência da computação: uma visão abrangente. 7ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson Printice Hall, 2004. GUEDES, G. Introdução ao Processamento de Dados. NORTON, P. Introdução à informática. Editora Makron Books, 1997. Disciplina: INTRODUÇÃO À TEORIA DAS ESTRUTURAS 1ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Estudo dos conceitos físicos fundamentais pertinentes ao estudo do comportamento estrutural das edificações e elaboração de modelos representativos desses fenômenos. Generalidades. Conceitos de estruturas. Modelo estrutural. Morfologia. Morfologia: elementos básicos. Função. Terminologia. Noções de ligações e vínculos. Graus de liberdade: apoios. Composição e decomposição de forças coplanares. Identificação de estruturas estatisticamente determinadas e indeterminadas. Noções de sistemas reticulados. Esforços em estruturas planas isostáticas: vigas, pórticos e arcos: reações e diagramas de estado – esforço normal, esforço cortante e momento flector. Bibliografia Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 20 ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. São Paulo: Edgard Blucher, 1989. ARRIVABENE, Vladimir. Resistência dos materiais. São Paulo: Makron Books, 1994. BEER, Ferdinand P; JOHNSTON JR, E. Russel. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1995. CARNASCIALI, Carlos Celso. Estruturas metálicas na prática. São Paulo: McGraw Hill do Brasil;Brasília, INL, 1974. FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1995. GERE, James M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2003. HELENE, Paulo. Manual de reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. 2. ed. São Paulo: Pini, 1992. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. HUME-ROTHERY, W. Estruturas das ligas de ferro: introdução elementar. São Paulo: Edgard Blucher, 1968. MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São Paulo: Edgard Blucher, 1995. ROCHA, Aderson Moreira da. Teoria e prática das estruturas: isostática. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1973. 3 v. ______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 1. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1976. 3 v. ______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 2. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Científica, [1977]. 3 v. SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural 1: estruturas isostáticas. 8. ed. Porto Alegre/Rio de Janeiro: Globo, 1984. 2 v. ______. Curso de análise estrutural 2: deformações em estruturas: método das forças. 8. ed. Porto Alegre/Rio de Janeiro: Globo, 1984. 2 v. VAN VLACK, Laurence. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo Edgard Bluncher, 1970. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 21 Disciplina: LEGISLAÇÃO, NORMAS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL 1ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Uso, ocupação e parcelamento do solo urbano de Teresina; Código de Obras de edificações da cidade de Teresina; Noções de Normas técnicas; Normatização no Brasil; Normas da série ISSO 9.000 e ISO 14.000; Introdução: Principais conceitos e definições; Histórico da Avaliação de Impacto Ambiental; Aspectos legais da avaliação de impactos ambientais no Brasil; O processo de Avaliação de Impacto Ambiental e seus objetivos; Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental; Identificação e Previsão de Impactos Ambientais; Metodologias de Avaliação de Impactos Ambientais; Utilização e aplicações da Avaliação de Impactos Ambientais no Brasil e no Mundo; Análise de Risco Ambiental; Etapas e procedimentos de licenciamento; Audiências Públicas; Tendências do licenciamento ambiental. Bibliografia Lei Municipal XXXXX – Ocupação do Solo Urbano; Lei Municipal XXXXX – Uso do Solo Urbano; Lei Municipal XXXX – Código de Obras e Edificações; Apostilas. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas (Lei n° 6.514, de 22 de dezembro de 1977 e Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria 3214, de 8 de junho de 1978), Edição Atualizada, Editora Atlas. MENDONÇA, Marcelo Correa. Engenharia legal: teoria e prática profissional. 2. ed. São Paulo: Pini, 2003. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de sobrevivência do engenheiro e do arquiteto recém-formados. São Paulo: Pini, 1992. Almeida, J.R.; et al. Política e Planejamento Ambiental. Ed. Thex, RJ, 2004. PHILIPPI JR., Arlindo. Curso de gestão ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004. SANTOS, Luciano M. M. dos. Avaliação ambiental de processos industriais. São Paulo, SP: Signus, 2002. Sánches, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental. Ed. Oficina de Textos. São Paulo, 2008. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 22 Disciplina: EMPREENDEDORISMO 1ª Módulo Carga horária: 30h Aulas semanais: 02 Ementa Ambiente empresarial. Vantagem competitiva. Forças de mercado. Estratégias fundamentais. Competência e inovação empresarial. Análise de oportunidades e negócio. Processo de mudança. Negociação. O ambiente empresarial do setor de construção civil. As estratégias na indústria da construção civil. Bibliografia ARANTES, N. Sistemas de gestão empresarial: conceitos permanentes na administração de empresas válidas. São Paulo: Atlas, 1996. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2.ed. São Paulo: Campus, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um negócio?. São Paulo: Makron Books, 1995. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Disciplina: SEGURANÇA DO TRABALHO 2ª Módulo Carga horária: 60 h Aulas semanais: 04 Ementa A Engenharia de Segurança do Trabalho: uma ferramenta de gestão para a qualidade e produtividade; Política de Segurança de Trabalho; Acidente de Trabalho; Agentes de risco; Mapa de Risco; Equipamentos de Proteção Individual-EPI; Programas de Prevenção de Acidentes de Trabalho; Legislação Trabalhista e Previdenciária; Responsabilidade Civil e Criminal em Acidentes de Trabalho. Bibliografia FALCÃO, César; ROUSSELET, Edilson da Silva. A segurança na obra: manual técnico de segurança do trabalho em edificações prediais. Rio de Janeiro: Editora Interciência Ltda, 2003. TAVARES, José da Cunha. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. 6. ed. São Paulo: Senac, 1996. MENDONÇA, Marcelo Correa. Engenharia legal: teoria e prática profissional. 2. ed. São Paulo: Pini, 2003. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 23 Disciplina: TOPOGRAFIA 2ª Módulo Carga horária: 60 h Aulas semanais: 04 Ementa Topografia: definição, importância e divisão; Unidades de medidas na topografia; Rumo, azimute e coordenadas topográficas; Coordenadas UTM e Noções de GPS; Prática instrumental e levantamento topográfico de campo; Cálculo de cadernetas, poligonais e divisão de áreas. Altimetria: nivelamento,curva de nível, sistematização. Bibliografia BORGES, A. Campo. Exercícios de Topografia. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1975. CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007. MCCOMARC, Jack. Topografia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. BOTELHO, Manuel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros do engenheiro e do arquiteto. São Paulo: Edgard Blucher, 1984 Disciplina: DESENHO ARQUITETÔNICO I 2ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa O projeto arquitetônico e seus componentes. A representação gráfica do projeto arquitetônico. Normas da ABNT: simbologia e convenções. Adequação de escalas conforme a natureza do projeto. Desenho de plantas, cortes, fachadas e detalhes arquitetônicos. Utilização dos sistemas CAD (Projeto auxiliado por computador). Metodologia de desenvolvimento de desenhos em sistema CAD. Conceitos, ferramentas, funções e utilização de desenho auxiliado por computador. Introdução à aplicação do CAD no desenho arquitetônico. Criação, manipulação de desenhos bidimensionais em software CAD; Personalização de sistemas CAD: geração de bibliotecas, criação de menus e programação. Bibliografia OBERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979. NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas e prescrições sobre construção, instalações, distribuição e programa de necessidades, dimensões de edifícios, locais e utensílios. 5.ed. São Paulo, Gustavo Gili do Brasil, 1976. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 24 BALDAM, Roquemar de Lima. Utilizando totalmente o Autocad R. 14 2D, 3D e avançado. São Paulo: Erica, 1997. BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2008: utilizando totalmente. São Paulo: Erica, 2008. BORGES, Alberto de Campos; MONTEFUSCO, Elizabeth; LEITE, Jaime Lopes. Práticas das pequenas construções. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. PLANTAS de prefeituras, plantas baixas, projetos, detalhes. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. Disciplina: MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL I 2ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Introdução à Ciência dos Materiais; Especificação técnica; Normalização; Propriedades Gerais dos Corpos; Aglomerantes; Agregados; Cimento Portland; Propriedades básicas das argamassas e dos concretos; Aditivos; Estudo da dosagem de concreto e argamassas; Preparo, transporte, lançamento, adensamento e cura; Propriedades do concreto fresco; Propriedades do concreto endurecido; Ensaios laboratoriais básicos dos componentes do concreto e argamassas; Ensaios não-destrutivos do concreto; Ensaios acelerados para previsão da resistência do concreto; Controle tecnológico do concreto. Bibliografia RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. São Paulo: Pini, 1984. BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro:LTC 2000. 2 v. PETRUCCI, Eládio G. R. Materiais de construção. 11. ed. São Paulo: Globo, 1998. VERÇOZA, Enio José. Materiais de construção. 3.ed. Porto Alegre: Sagra, 1983. 2 v. Disciplina: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Conceito de estrutura. Revisão da: a) Morfologia; b) terminologia; c) ligações; d) vínculos. Graus de liberdade. Modelos estruturais. Estruturas estatisticamente determinadas e indeterminadas. Sistemas reticulados. Estaticidade. Lei de formação. Geometria das massas. Esforços em estruturas planas isostáticas e hiperestáticas: vigas e pórticos planos. Princípios gerais da resistência. Tração e Compressão. Lei de Hooke. Tensão admissível. Coeficiente de segurança. Corte puro. Tensão de cisalhamento. Flexão simples. Cisalhamento na flexão. Noções de flambagem. Verificação estrutural. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 25 Bibliografia ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. São Paulo: Edgard Blucher, 1989. ARRIVABENE, Vladimir. Resistência dos materiais. São Paulo: Makron Books, 1994. BEER, Ferdinand P; JOHNSTON JR, E. Russel. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1995. CARNASCIALI, Carlos Celso. Estruturas metálicas na prática. São Paulo: McGraw Hill do Brasil;Brasília, INL, 1974. FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1995. GERE, James M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2003. HELENE, Paulo. Manual de reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. 2. ed. São Paulo: Pini, 1992. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. HUME-ROTHERY, W. Estruturas das ligas de ferro: introdução elementar. São Paulo: Edgard Blucher, 1968. MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São Paulo: Edgard Blucher, 1995. ROCHA, Aderson Moreira da. Teoria e prática das estruturas: isostática. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1973. 3 v. ______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 1. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1976. 3 v. ______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 2. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Científica, [1977]. 3 v. SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural 1: estruturas isostáticas. 8. ed. Porto Alegre/Rio de Janeiro: Globo, 1984. 2 v. Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I 3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 26 Ementa Canteiro de obras; locação de obras; fundações; sistemas estruturais de edifícios; execução de estruturas de concreto: fôrmas e escoramentos, armadura, concretagem; vedações verticais; cobertura. Bibliografia AZEREDO, H. A. de. O edifício até sua cobertura. São Paulo, Edgard Blucher, Edição Atualizada. AZEREDO, H. A. Edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 1987. TECNOLOGIA de edificações. São Paulo: Pini, 1988. THOMAZ, Ecio. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. São Paulo: Pini, 2001. BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. V.I. São Paulo: Edgard Blücher, 1993. BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. V.II. São Paulo: Edgard Blücher, 1993. Disciplina: INSTALAÇÕES PREDIAIS I 3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Noções gerais de hidráulica; Instalações prediais de água fria e quente; Dimensionamento de reservatório; Instalações de esgotos sanitários; Instalações de águas pluviais; Instalações combate a incêndios; Instalações de gás; Tecnologia de materiais hidráulicos e sanitários; Esquema de distribuição; Noções de instalações para portadores de deficiência física; Desenho em sistema CAD (Projeto auxiliado por computador). Bibliografia BAPTISTA, Márcio Benedito; COELHO, Márcia Maria Lara Pinto. Fundamentos de engenharia hidráulica. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. CAVALIN, C.; Cervin, S. Instalações elétricas. São Paulo: Érica. Edição Atualizada. CREDER, Hélio. Instalações elétricas. São Paulo: PINI. Edição Atualizada. ______. Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: Editora PINI; Edição Atualizada. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 27 COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.MELO, Vanderley de Oliveira; AZEVEDO NETTO, José M. de. Instalações hidráulico- sanitárias. São Paulo: Edgard Blucher, 1988. GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1976. NEGRISOLI, Manoel E. M. Instalações elétricas: projetos prediais em baixa tensão. São Paulo, Edgard Blucher, Edição Atualizada. TANACA, Takudy. Instalações prediais hidráulicas e sanitárias. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda; Edição Atualizada. NISKIER, Julio;.MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações elétricas. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Disciplina: SISTEMAS ESTRUTURAIS I 3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Conceitos básicos e propriedades sobre o concreto e o aço; Estados limites; Lançamento da estrutura; Avaliação das cargas nas estruturas; Normas técnicas; Lajes: lajes isoladas armadas em uma direção e em duas direções; Lajes contínuas; Lajes pré- moldadas e pré-fabricadas. Dimensionamento e armação de lajes; Desenho estrutural de lajes; Vigas: noções de dimensionamento e armação de pilares; Desenho estrutural de pilares; Fundações: blocos, sapatas isoladas, sapatas corridas; Tubulões; Noções de dimensionamento e armação das fundações; Desenho estrutural das fundações; Detalhamento de elementos especiais: escada, caixa d’água, marquise e laje nervurada. Bibliografia BOTELHO, M. H. C.; MARCHETTI, O. Concreto Armado: eu te amo. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. 2 v. CARVALHO, C. R. e FIGUIREIDO FILHO, J. R.: Calculo e Detalhamento de Estruturas de Concreto. São Carlos, EdUFSCar, Edição Atualizada. PFEIL, W.: Concreto Protendido. Rio de Janeiro, LTC, v.1. Edição Atualizada. ROCHA, Aderson Moreira da. Teoria e prática das estruturas: isostática. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1973. 3 v. ______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 1. 5. ed. Rio Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 28 de Janeiro: Editora Científica, 1976. 3 v. ______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 2. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Científica, [1977]. 3 v. CONCRETOS: massa, estrutural, projetado e compactado com rolo: ensaios e propriedades. São Paulo: Pini, 1997. Disciplina: DESENHO ARQUITETÔNICO II 3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Noções de projetos de edificações de pequeno e médio porte. Aplicação de metodologias relativas a análise do sítio. Ênfase no exercício de simbolização e expressão estética, resolução dos aspectos ambientais e construtivos. Organização espacial: espaço público/ privado, interior/ exterior, coletivo/ individual, permanência/ transição. Formatação de desenho de plantas, cortes, fachadas e detalhes arquitetônicos de projetos de edificações em CAD. Manipulação de desenhos bidimensionais e criação, manipulação de desenhos tridimensionais em software CAD. Personalização de sistemas CAD: geração de bibliotecas, criação de menus e programação. Bibliografia OBERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979. NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas e prescrições sobre construção, instalações, distribuição e programa de necessidades, dimensões de edifícios, locais e utensílios. 5.ed. São Paulo, Gustavo Gili do Brasil, 1976. BALDAM, Roquemar de Lima. Utilizando totalmente o Autocad R. 14 2D, 3D e avançado. São Paulo: Erica, 1997. BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2008: utilizando totalmente. São Paulo: Erica, 2008. BORGES, Alberto de Campos; MONTEFUSCO, Elizabeth; LEITE, Jaime Lopes. Práticas das pequenas construções. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. PLANTAS de prefeituras, plantas baixas, projetos, detalhes. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II 3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 29 Materiais metálicos: propriedades, aplicação e ensaios; Materiais cerâmicos: propriedades, fabricação, aplicação e ensaios; Vidros: propriedades, fabricação, aplicação e ensaios; Madeiras: propriedades, aplicação e ensaios; Esquadrias; Telhas e telhados; Revestimentos protetores e decorativos; Tintas, vernizes, lacas e esmaltes; Plástico; Pedras; Impermeabilizantes; Isolantes térmicos e acústicos; Materiais utilizados nas instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de telecomunicações e de incêndio. Bibliografia BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro:LTC 2000. 2 v. AZEREDO, Hélio Alves. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 1987. GUIMARÃES, José Epitácio Passos. A Cal: fundamentos e aplicações na engenharia civil. São Paulo: Pini, 1997. FIORITO, Antonio J. S. I. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e procedimentos de execução. São Paulo: Pini, 1994. TECNOLOGIA de edificações. São Paulo: Pini, 1988. Thomaz, Ecio. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. São Paulo: Pini, 2001. GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 4. ed. São Paulo: Pini, 2005. MEYER, Karl Fritz. Construções com tubos: projeto e introdução ao cálculo. Belo Horizonte: KM Engenharia, 2002. Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II 4ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Impermeabilização; isolamentos térmico e acústico; Instalações hidráulicas e sanitárias: embutimento de tubulações para redes hidráulicas e sanitárias em vedações verticais e estruturas; Instalações elétricas: embutimento de tubulações para redes elétricas em vedações verticais e estruturas; noções de instalações complementares; esquadrias; revestimentos horizontais e verticais; pisos e pavimentações; noções de elevador. Bibliografia Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 30 AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1997. AZEREDO, H. A. O edifício até seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1987. YAZIGI, W. A técnica de edificar. 2 ed. São Paulo: Pini, 1999. IPT. Tecnologia das construções. São Paulo: Pini, 1988. THOMAZ, ERCIO. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. RIPPER, E. Como evitar erros na construção. 2 ed. São Paulo: Pini, 1984. CHING, F.; ADAMS, C.; SALGADO, L.M.. Técnicas de construção ilustradas. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2001. HIRSCHFELD, Henrique. A construção civil fundamental: modernas tecnologias. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005. Disciplina: INSTALAÇÕES PREDIAIS II 4ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Noções de Instalações elétricas prediais: dimensionamento de eletrodutos; condutores e dispositivos de manobras e proteção; Compartimento de medidores; Circuitos de iluminação e força; Diagrama Unifilar e Trilifilar; Balanceamentos de fases; Noções de Elevadores; Noções de Ar-condicionado; Noções de Pára-raios e Aterramento; Instalações telefônicas e de intercomunicação; Desenho em sistema de CAD (Projeto auxiliado por computador). Bibliografia NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald Joseph, Instalações elétricas - 5.ed. / 2008 - Livros - Acervo 226317. CREDER, Hélio, Instalações elétricas - 15. ed. / 2007 - Livros - Acervo 239111. NBR 5410 – Norma Brasileira de Instalações Elétricas em Baixa Tensão. COTRIM, Ademaro Alberto Machado Bittencourt, Instalações elétricas - 5. ed. / 2009 - Livros - Acervo 239499. MAMEDE FILHO, João, Instalações elétricas industriais - 8. ed. / 2010 -Livros - Acervo 241664. NEGRISOLI, Manoel Eduardo Mirand; Instalações Elétricas – Projetos Prediais em Baixa Tensão, 3. Ed. Acervo 621.31924 N392i. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 31 CARVALHO JUNIOR, Roberto de; Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura; 2. Ed.; Acervo 621.31924c331i. WALENIA, Paulo S.; Projetos Elétricos Prediais - Base Editora. Sites de fabricantes de equipamentos elétricos. Disciplina: PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E CUSTO DE OBRAS 4ª Módulo Carga horária: 90h Aulas semanais: 06 Ementa Processo de Planejamento e controle da produção; Modelos de planejamento e controle da produção para empresas de construção; A coordenação de projetos; Organização e gestão de empresas de projetos; Técnicas de redes de precedências – Program Evaluation and Review Technique (PERT), Critical Path Method (CPM), Gráfico de Barras (Gantt); Introdução aos Custos de edificações; Levantamento quantitativo; Custos: conceituação, classificação e composição; Fatores que influenciam os custos de produção; Produtividade e perdas; Introdução ao orçamento de obras; Técnicas para apuração e análise de custos; Apuração por estimativa; Apuração por orçamentação: orçamento por composições unitárias, orçamento operacional; Noções da Bonificação de Despesas Indiretas (BDI). Bibliografia TCPO: Tabelas e Composição de Preços para Orçamento. São Paulo, Pini, 1999. PARGA, Pedro. Cálculo do preço de venda na construção civil. São Paulo: Pini, 1995. GIAMMUSSO, Salvador E. Orçamento e custos na construção civil. 2. ed. São Paulo: Pini, 1991. GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil brasileira. 4. ed. São Paulo: Pini, 2004. Guedes, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 4. ed. São Paulo: Pini, 2005. Disciplina: SISTEMAS ESTRUTURAIS II 4ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 Ementa Conceitos básicos e propriedades dos aços estruturais; Noções dos métodos de cálculo: normas. Peças tracionadas; Conectores: soldas; Noções de verificação estrutural: peças comprimidas; Flambagem; Flexão e torção; Vigas de alma cheia; Vigas mistas. Vigas treliçadas; Ligações, emendas, apoios e desenho e detalhamento estrutural de Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 32 estruturas de aço; Conceitos básicos e propriedades físicas e mecânicas da madeira; Construção, ensaios, noções de cálculo e dimensionamento; Ligações de peças estruturais; Peças tradicionais, emendas; Peças comprimidas, flambagem; Vigas. Treliças; Desenho e detalhamento estrutural de estruturas de madeira. Bibliografia BOTELHO, M. H. C.; MARCHETTI, O. Concreto Armado: eu te amo. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. 2 v. CARVALHO, C. R. e FIGUIREIDO FILHO, J. R.: Calculo e Detalhamento de Estruturas de Concreto. São Carlos, EdUFSCar, Edição Atualizada. PFEIL, W.: Concreto Protendido. Rio de Janeiro, LTC, v.1. Edição Atualizada. ROCHA, Aderson Moreira da. Teoria e prática das estruturas: isostática. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1973. 3 v. ______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 1. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1976. 3 v. ______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 2. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Científica, [1977]. 3 v. CONCRETOS: massa, estrutural, projetado e compactado com rolo: ensaios e propriedades. São Paulo: Pini, 1997. ROCHA, Aderson Moreira da. Concreto armado. São Paulo: Nobel, 1999. 4 v. FUNDAÇÕES: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pini, 1998. ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de fundações. São Paulo: Edgard Blucher, 1983. NEVILLE, Adam M. Propriedades do concreto. 2. ed. São Paulo: Pini, 1997. SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São Paulo: Edgard Blucher, 1995. FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de armar de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1995. Disciplina: QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 4ª Módulo Carga horária: 30h Aulas semanais: 02 Ementa Estruturas organizacionais; Ciclo de vida dos empreendimentos; A motivação e o Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 33 treinamento da mão-de-obra; Capacitação da mão-de-obra e de subempreiteiros; A participação da mão-de-obra no processo de modernização empresarial; Melhoria da produção; Combate ao desperdício; Padronização; Controle da qualidade; Ciclo PDCA. Programa 5S; Seis Sigmas; Qualidade total; Gestão Total da Qualidade (TQM); Certificação da qualidade; Bibliografia PALADINI, E. P. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. São Paulo: Atlas, 2009. SLACK, N. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2002. YAZIGI, W. A técnica de edificar. São Paulo: Pini, 2008. Complementar FORMOSO, C. T., INO, A. Inovação, gestão da qualidade e produtividade e disseminação do conhecimento na construção habitacional. Porto Alegre: Coletânea Habitare, Volume 2, 2003. Disponível em: <http://www.habitare.org.br> SOUZA, Roberto de et al. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996. SOUZA, Roberto de e outros. Sistema de gestão da qualidade para empresas construtoras. São Paulo: Pini, 1996. Revista “Construção”, Editora PINI. Revista “Téchne”, Editora PINI. 5.3 Orientações metodológicas Os princípios filosóficos, epistemológicos, pedagógicos e legais que subsidiam a organização dos cursos de Educação Profissional Técnica, são definidos pelo MEC, para o qual a relação teoria-prática é um princípio fundamental que, associado à estrutura curricular do curso conduz a um fazer pedagógico em que as atividades como seminários, visitas técnicas, práticas de laboratoriais e desenvolvimento de projetos, dentre outros, estão presentes em todos os períodos letivos. A metodologia educacional proposta para desenvolver o currículo neste curso deve evidenciar, sobretudo as competências de forma a conduzir a aprendizagem individual, considerando as características especificas de cada educando, seus interesses, condições de vida e de trabalho, além de observar os conhecimentos prévios, orientando- os na (re) construção dos conhecimentos escolares. Também serão adotados procedimentos didáticos pedagógicos que possam auxiliar Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 34 os educandos nas suas construções intelectuais tais como: Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes; Reconhecer a tendência ao erro e à ilusão; Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na sociedade; Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer- se de considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do educando; Adotar a pesquisa como um princípio educativo; Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes; Adotar atitude inter e transdisciplinar nas práticas educativas; Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos, sem perder de vista a (re) construção do saber escolar; Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a transformação das informações em conhecimentos diantedas situações reais da vida; Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento dos seus conhecimentos prévios; Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e atividades em grupo; Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas; Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como princípios a contextualização, a trans e a interdisciplinaridade; Integrar recursos tecnológicos em atividades pedagógicas. Promover momentos coletivos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem a fim de que todos os agentes envolvidos nesse processo possam refletir, repensar e reorientar decisões e ações. Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários, debates, atividades individuais e outras atividades em grupo. Para operacionalizar esses procedimentos, serão adotadas as seguintes estratégias de ensino. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 35 Neste projeto pedagógico a metodologia é entendida como o conjunto de procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da Educação Básica com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral do estudante. Durante o desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas o docente deve levar em consideração as características individuais de cada estudante contemplando entre outros procedimentos: Aulas Teóricas – a realizarem-se no âmbito da sala de aula. O assunto será exposto por meio da interação entre o professor e os alunos. Serão disponibilizados ao professor, recursos como quadro de acrílico, pincéis, aparelho DVD, televisor, data show, etc.; Aulas Práticas – serão realizadas nos laboratórios de Informática Aplicada, laboratório de solos, laboratório desenho, de topografia, e ambientes em que o educando possa vivenciar situações práticas. Poderão ser disponibilizados também recursos como computadores, softwares, sobre vários campos de Edificações, DVD, televisor, etc. Orientação para Utilização dos laboratórios REGRAS GERAIS: Os materiais, inclusive bolsas, deverão ser deixados na entrada do laboratório para melhor desenvolvimento das técnicas; Fora do horário de suas respectivas aulas é dever do aluno trazer o seu material; Os materiais de uso dos laboratórios somente serão fornecidos no interior dos mesmos, não sendo permitido o empréstimo; Todos os materiais utilizados nas Práticas deverão ser deixados sobre a mesa para que os mesmos sejam guardados pelo responsável do laboratório. DOS DIREITOS E DEVERES: Utilizar os laboratórios para estudos, sob supervisão de Monitor, Técnico ou Professor; Ter o laboratório em ordem para utilização do mesmo para fins acadêmicos; Respeitar todas as normas e políticas de utilização fixadas no laboratório. TÉCNICO DE LABORATÓRIO: Orientar os usuários para a utilização dos materiais; Zelar e manter em ordem os laboratórios; Preparar com antecedência de no mínimo 24h, os materiais para as devidas práticas previamente agendadas; Verificar e solicitar junto ao coordenador do Curso os materiais para reposição; Agendar as práticas solicitadas pela coordenação, professores ou monitores; Desenvolver relatórios semanais da utilização dos laboratórios. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Os horários de funcionamento dos laboratórios estarão fixados na entrada dos laboratórios e estarão estabelecidos de acordo com o calendário acadêmico vigente. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 36 Palestras e/ou Seminários – a realizarem-se em sala de aula ou no auditório do IFPI. Oportunidade em que serão debatidos temas de real interesse para a formação profissional do aluno, abordando-se aspectos relevantes da sociedade e do eixo de infraestrutura em geral, e das atividades de Edificações. Visitas Técnicas – feitas a empresas públicas e privadas de construção de edifícios, canteiro de obras, escritórios. Sempre com a presença de um professor, responsável pela atividade, essas visitas servirão para o educando confrontar as teorias abordadas em sala de aula com a realidade dos locais que possuem obras de construção civil. Os educandos, por solicitação dos professores, deverão elaborar relatórios técnicos descrevendo as situações vivenciadas, os processos tecnológicos identificados adotados pelos locais visitados. Será disponibilizado pelo IFPI o transporte para a condução de professores e alunos nos programas de visitas técnicas. Elaboração de projetos – a partir de uma situação-problema o aluno será estimulado e orientado a desenvolver uma proposta de trabalho que contemple a elaboração, gestão e execução de um projeto de construção civil. 5.4 Prática Profissional Segundo o Parecer CNE/CEB Nº16/99, na educação profissional, não deverá haver dissociação entre teoria e prática. O ensino deve contextualizar competências, visando significativamente à ação profissional. Assim sendo, a prática se configura não como situações ou momentos distintos, mas como elemento que constitui e organiza o currículo, devendo ser a ele incorporado no Plano de Curso, como uma metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação o aprendizado. Considerando o Artigo 21 da Resolução CNE/CEB Nº 6, de 20 de setembro de 2012, que, ao tratar da prática profissional, afirma: “a prática profissional, prevista na organização curricular do curso, deve estar continuamente relacionada aos fundamentos científicos e tecnológicos, orientada pela pesquisa como princípio pedagógico que possibilita ao educando enfrentar o desafio do desenvolvimento da aprendizagem permanente”. Nesse sentido, a prática profissional será desenvolvida, ao longo de todo o curso, através de situações de vivência, aprendizagem e trabalho tais como: - Estudos de caso; - Pesquisas individuais e em equipes; - Projetos de pesquisa e/ou intervenção; Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 37 - Projetos de extensão; - Congressos; - Seminários; - Semanas de estudo; - Monitorias; - Visitas técnicas; - Simulações de situações problemas; - Organização de feiras e eventos; - Aulas práticas em laboratórios; - Estágio não-obrigatório. 5.5 Estágio Profissional Supervisionado O Estágio Supervisionado não será obrigatório. No entanto, embora não obrigatório, poderá ser realizado a partir do 3º módulo do curso, obedecendo às normas instituídas pelo IFPI. As atividades programadas para o estágio devem manter uma correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo aluno no decorrer do curso. O estágio deverá ser acompanhado por um professor orientador para cada aluno, em função da área de atuação no estágio e das condições de disponibilidade de carga- horária dos professores. São mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio: a) plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de estágio; b) reuniões do aluno com o professor orientador; c) relatório do estágio supervisionado de ensino. O estágio caracteriza-se pela experiência da observação, evoluindo para a análise da aplicabilidade de métodos. O princípio da sua realização considerará a iniciativa do estudante e sua disponibilidade de horário. Será realizado em empresas que tenham condições de propiciar experiência prática, em conformidade com o curso. Este objetiva oportunizar ao aluno: situações-experiência no mundo do trabalho, de forma a adquirir, reconstruir e aplicar conhecimentos. Caracteriza-setambém como uma forma de integração com os setores do processo produtivo, na medida em que estabelece uma Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 38 relação entre a escola e as empresas. O estágio curricular de habilitação profissional visa, também, transformar-se em instrumento de avaliação e reavaliação do curso, com vistas a atualizações e adequações curriculares, através das informações vindas das empresas em que ocorrem os estágios, bem como dos relatórios finais dos estagiários. O Estágio Supervisionado é considerado como uma Atividade Curricular NÃO OBRIGATÓRIA, ou seja, é desenvolvido como uma atividade opcional. Caso o aluno venha a realizá-lo, sua carga horária deverá ser acrescida à carga horária regular e obrigatória. 6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES A Legislação da Educação Profissional confere direitos de aproveitamento de estudos aos portadores de conhecimentos e experiências, expressos no artigo Art. 41 da LDB 9.394/96 e nos Art. 35 e 36 da Resolução CNE/CEB 06/2012. Os conhecimentos e experiências adquiridos fora do IFPI, inclusive no âmbito não formal, podem ser aproveitados mediante a avaliação com vistas à certificação desses conhecimentos que coincidam com componentes curriculares integrantes do Curso de Nível Médio em Edificações. De acordo com a Lei nº 9394/96, “o conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos” (art. 41). Diante do exposto, poderão ser aproveitados conhecimentos adquiridos: • Em qualificações profissionais ou componentes curriculares de nível técnico concluídos em outros cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio; •Em cursos destinados a formação inicial e continuada ou qualificação profissional de, no mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação do estudante; ou, • Em outros cursos de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no trabalho, por outros meios informais ou até mesmo em cursos superiores de graduação, mediante avaliação do estudante; • Por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo sistema de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação profissional. O Art. 35 da resolução que trata sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio orienta que: Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 39 A avaliação da aprendizagem utilizada para fins de validação e aproveitamento de saberes profissionais desenvolvidos em experiências de trabalho ou de estudos formais e não formais, deve ser propiciada pelos sistemas de ensino como uma forma de valorização da experiência extraescolar dos educandos, objetivando a continuidade de estudos segundo itinerários formativos coerentes com os históricos profissionais dos cidadãos. (Res.CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012). O aproveitamento de conhecimentos formais será realizado através de análise do histórico escolar do aluno e plano de curso da disciplina no qual será observada a compatibilidade de carga horária e conteúdos. Quanto aos conhecimentos não-formais, será realizada uma avaliação teórico-prática elaborada por uma banca examinadora constituída para este fim. 7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO A avaliação deve ser orientada pelos objetivos, valores, atitudes, competências, habilidades e procedimentos estabelecidos no plano didático e advindos do currículo de Educação Básica, sempre levando em consideração as características dos jovens e adultos e do contexto socioeconômico e cultural. A avaliação é, pois, parte do processo de produção do conhecimento, abrangendo todos os momentos e recursos que o professor utiliza no processo de ensino-aprendizagem. Assim, é fundamental também a participação dos próprios alunos na avaliação contínua das suas aprendizagens. Logo, o professor não deve enfatizar apenas os erros ou os desconhecimentos do aluno, mas considerar e tornar evidente tudo o que já conseguiram aprender. Nesse sentido, os instrumentos escolhidos para a avaliação devem atender às exigências do mundo do trabalho globalizado, uma vez que, atualmente, os recursos tecnológicos são cada vez mais avançados, flexíveis e dinâmicos, contendo critérios suficientes e organizados que permitam a análise dos diferentes aspectos da aprendizagem do aluno no seu desenvolvimento intelectual, afetivo, social e do planejamento da proposta pedagógica. A avaliação não deve ser realizada apenas com a finalidade de classificar, ou atribuir uma nota ao aluno, muito menos como instrumento de pressão. Ela só adquire significado e faz sentido no contexto do processo de ensino aprendizagem, se os seus resultados forem utilizados como recursos desse processo, com base nos quais o professor deverá conduzir a ação do planejamento, ou replanejamento das atividades de ensino. Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 40 Assume-se, portanto, neste plano, a avaliação da aprendizagem como um processo contínuo, seguindo o princípio da avaliação formativa, na qual o professor é chamado a desenvolver e colocar em prática, algumas competências técnicas essenciais, como por exemplo, a capacidade de observação. Os critérios e instrumentos de avaliação a serem utilizados pelos docentes na execução deste plano devem ser planejados em conformidade com o princípio da avaliação formativa, no qual, ao avaliar o aluno, deve-se: Proceder a observações sistemáticas do acompanhamento da aprendizagem do aluno; Analisar as produções dos alunos, além das atividades específicas para avaliação; Garantir que as situações de aprendizagem sejam contextualizadas e tenham real significado para o mundo profissional de cada educando; Ressaltar a auto avaliação, como forma de incentivar a autonomia intelectiva do educando, e como meio de comparar diferentes pontos de vista, tanto do aluno, quanto do professor. Na definição dos critérios e na preparação dos instrumentos de avaliação, a equipe de professores deve ter o cuidado de contemplar os princípios axiológicos do currículo e pontuar os aspectos considerados acima como importantes, a serem observados e registrados para a comprovação da aprendizagem do aluno tais como: O domínio das bases do conhecimento, (conteúdos, conceitos, princípios científicos, dados específicos, regras), ou seja, os aspectos cognitivos – o saber conhecer; A formação dos valores sociais, éticos, morais e políticos, ou seja, os aspectos sociais – o saber ser; As atitudes, interações e comportamentos, ou seja, os aspectos socioafetivos – o saber conviver; A mobilização dos saberes no domínio de habilidades específicas, ou seja, os aspectos psicomotores – o saber fazer. Outros critérios também poderão ser observados para efeito de: Avaliação dos alunos, tais como: Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, conhecimentos e competências necessárias para o desempenho eficiente de atividades requeridas pela natureza do curso, sendo levados em consideração para critérios de avaliação os Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 41 seguintes instrumentos: aulas práticas, seminários, apresentação de trabalhos científicos etc. O registro da avaliação terá
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