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EDIFICAÇÕES_CONC_SUBS_2 0

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE 
NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES NA FORMA 
CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA – PI 
2016 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
2 
 
 
 
 
 
REITOR 
Paulo Henrique Gomes de Lima 
 
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO 
Paulo Borges da Cunha 
 
PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 
Antônio de Pádua Alves Pinto 
 
PRÓ-REITORIA DE ENSINO 
Laura Maria Andrade de Sousa 
 
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO 
Divamélia de Oliveira Bezerra Gomes 
 
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E INOVAÇÃO 
Ayrton de Sá Brandim 
 
DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO 
Ivanaldo Ribeiro de Moura 
 
DIRETORIA DE POLÍTICAS PEDAGÓGICAS 
Oridéia de Sousa Lima 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
3 
 
EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO: 
 
Presidente: Terciana Nayala Feitosa de Carvalho 
Francisco José Sampaio Melo 
Geraldo das Dores de Armendane 
Guilherme Luiz de Oliveira Neto 
Helder Pontes Gomes 
Iuri Augusto Alves Lustosa 
Jeane Machado Souza 
Maria do Livramento Alves Nascimento 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
4 
 
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: 
 
NOME DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE: Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Piauí. 
 
SIGLA: IFPI 
 
ENDEREÇO: Reitoria – Praça da Liberdade nº 1597 Bairro – Centro Teresina - Piauí 
 
CEP: 64.000-040 
 
DENOMINAÇÃO DO CURSO: Técnico em Edificações. 
 
EIXO TECNOLÓGICO: Infraestrutura. 
 
TÍTULO CONFERIDO: Técnico em Edificações. 
 
MODALIDADE DE OFERTA: Presencial. 
 
TURNO: Diurno/Noturno. 
 
ESTÁGIO: 200 horas (Não Obrigatório). 
 
 
DURAÇÃO DO CURSO: Mínima: 04 semestres e Máxima: 08 semestres. 
 
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1.200 horas. 
 
AUTORIZAÇÃO DO CURSO: Resolução CONSUP Nº 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
5 
 
Sumário 
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 6 
1. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 9 
2. OBJETIVOS ................................................................................................................... 13 
2.1 Objetivo Geral .......................................................................................................... 13 
2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................... 13 
3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ....................................................................... 14 
4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ................................................................ 15 
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 15 
5.1 Componentes Curriculares de cada etapa ............................................................... 16 
5.2 Ementas e Bibliografia Básica e Complementar ...................................................... 18 
5.3 Orientações metodológicas ...................................................................................... 33 
5.5 Estágio Profissional Supervisionado ........................................................................ 37 
6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS 
ANTERIORES ................................................................................................................... 38 
7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO .................................................... 39 
8. BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ..................................................... 41 
9. PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ........................................................... 42 
10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS A SEREM EMITIDOS ......................... 43 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 43 
 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
6 
 
 
APRESENTAÇÃO 
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI foi criado 
nos termos da Lei nº 11.892, de 30 de dezembro de 2008; é uma autarquia federal 
vinculada ao Ministério da Educação e surgiu como Escola de Aprendizes e Artífices pelo 
Decreto Presidencial nº 7.566, de 23 de setembro de 1909. O Instituto Federal do Piauí é 
constituído pela Reitoria, pelos Campi Teresina Central, Teresina Zona Sul, Floriano, 
Parnaíba, Picos, Angical, Corrente, Oeiras, Paulistana, Pedro II, Piripiri, São João do 
Piauí, São Raimundo Nonato, Cocal, Valença, Campo Maior, Uruçuí, Campi avançados 
do Dirceu Arcoverde, José de Freitas, Pio IX e o Centro de Referência de Formação e 
EAD, conforme se observa na figura 01. 
Uma instituição centenária, de base educacional humanística-técnica-científica, 
que tem seu trabalho reconhecido na sociedade piauiense pela excelência do ensino 
ministrado, marcado pela permanente preocupação de ofertar cursos que atendem às 
expectativas dos estudantes e da comunidade em geral, no que diz respeito à 
empregabilidade, demanda do setor produtivo e compromisso com o social. 
Os Institutos Federais, segundo o Art. 2º da lei 11.892 de 30 de dezembro de 
2008, são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e 
multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas 
diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e 
tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei. 
Diante do histórico do IFPI acima exposto, como instituição centenária engajado 
na política local, regional e estadual, comprometida com a formação de mão de obra 
qualificada e com missão social de oferecer e promover uma educação de excelência, 
direcionada às demandas sociais, destacando-se como instituição de referência nacional 
na formação de cidadãos críticos e éticos, dotados de sólida base científica e humanística 
e comprometidos com intervenções transformadoras na sociedade e com o 
desenvolvimento sustentável. Nessa perspectiva, o IFPI propõe-se a oferecer o Curso 
Técnico de Nível Médio em Edificações, na forma Concomitante/Subsequente, presencial, 
por entender que estará contribuindo para a elevação da qualidade de vida e dos serviços 
prestados à sociedade. 
 
 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
7 
 
Figura 01: Municípios onde o IFPI tem unidades. 
 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
8 
 
Este documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático-
pedagógicos estruturantes da Proposta Pedagógica do curso Técnico em Edificações, na 
forma Concomitante/Subsequente, presencial, referente ao Eixo Tecnológico de 
Infraestrutura em consonância com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. 
Esta proposta tem como meta principal contextualizar e definir as diretrizes 
pedagógicas e curriculares para o respectivo curso do Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI,destinado a estudantes oriundos do ensino 
fundamental. Este foi elaborado em conformidade com as bases legais do sistema 
educativo nacional e nos princípios norteadores da modalidade da educação profissional 
e tecnológica brasileira, explicitados na LDB nº 9.394/96 e atualizada pela Lei nº 
11.741/08, bem como, nas resoluções nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que define as 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, nº 6, de 20 de setembro de 2012, 
que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de 
Nível Médio e decretos que normatizam a Educação Profissional Técnica de Nível Médio 
no sistema educacional brasileiro e demais referenciais curriculares pertinentes a essa 
oferta educacional. 
Portanto, esta proposta vislumbra a readequação do Curso Profissional Técnico 
de Nível Médio em Edificações na Forma Concomitante/Subsequente, definido de acordo 
com o inciso II do art. 1º e o inciso I do parágrafo primeiro do art. 4º do Decreto nº 5.154, 
de 23 de julho de 2004. 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
9 
 
1. JUSTIFICATIVA 
O presente Projeto está fundamentado com base na Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional n° 9.394/96, no Decreto n° 5.154/04, e no conjunto de pareceres e 
referenciais curriculares que normatizam a Educação Profissional Técnica de Nível Médio 
do sistema educacional brasileiro, também se baseia nos documentos que versam sobre 
a integralização destes dois níveis que têm como pressupostos a formação integral do 
profissional-cidadão. Estão presentes também, como marco orientador desta proposta, as 
decisões institucionais traduzidas pelos objetivos desta instituição que tem como função, 
principalmente, promover educação científico-tecnológico-humanística visando à 
formação integral do profissional-cidadão crítico-reflexivo, comprometido efetivamente 
com as transformações sociais, políticas e culturais e em condições de atuar no mundo do 
trabalho, através da formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação 
profissional técnica de nível médio; da educação profissional tecnológica de graduação e 
pós-graduação; e da formação de professores, fundamentada na construção, 
reconstrução e transmissão do conhecimento. 
Dessa forma, o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI) tem um 
grande desafio a ser enfrentado na busca do cumprimento dessa função, que é a de 
formar profissionais capazes de lidar com rapidez na produção dos conhecimentos 
científicos e tecnológicos e de sua transferência e aplicação na sociedade em geral, no 
mundo do trabalho, em particular. 
A evolução da tecnologia empregada pelo mercado da Construção Civil bem como 
as alterações da legislação que regulamenta o sistema de ensino em nosso país apontam 
para a necessidade de uma reformulação do Curso de Educação Profissional Técnica em 
Edificações oferecido por esta Instituição, que o torne mais adequado ao perfil de 
formação requerido pelo mundo do trabalho. 
A indústria da construção civil no Estado de Piauí representa atualmente uma 
parcela de 6.10% do produto interno da economia local e constitui importante elemento de 
geração de emprego. Apesar de ser uma atividade que requer mão-de-obra com 
formação profissional específica, ainda emprega trabalhadores não qualificados, mas que 
por força das exigências da ISSO esse quadro vem mudando gradativamente. 
Uma outra razão da existência do curso é que, pelos indicadores do SINDUSCOM 
existe um número muito baixo de contratações de profissionais qualificados na área de 
construção civil para atender as projeções de desenvolvimento do Estado. 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
10 
 
Neste contexto, a formação do técnico em Edificações deve considerar esse 
cenário de mudanças e de perspectivas de investimento, tornando o, egresso apto a atuar 
nas etapas de concepção, execução e manutenção das obras contribuindo para a 
profissionalização do setor o desenvolvimento do trabalho dentro dos padrões técnicos e 
de exigência, necessários ao mercado consumidor com geração de novos empregos e 
ampliando sensivelmente o mundo do trabalho. 
A importância do Curso Técnico de Nível Médio em Edificações está na 
necessidade de promoção do desenvolvimento empresarial, uma vez que, a cada dia, 
surgem novos modelos e novos empreendimentos. Dessa forma, o conhecimento técnico 
do profissional, somado a sua formação humanística e as habilidades de comunicação, 
liderança, organização, planejamento, direção, controle, dentre outras, possibilitará 
maiores perspectivas às organizações modernas. 
Ressalta-se que a implantação do Curso Técnico de Nível Médio em Edificações, 
fundamentou-se na sua construção da participação dos docentes do curso e de áreas 
afins, também foram consultados outros segmentos importantes da sociedade, como é o 
caso da classe empresarial, Sindicato da Construção Civil, Conselho Regional de 
Engenharia e Agronomia – C.R.E.A, dentre outros. No auscultamento do empresariado, 
procurou-se identificar, através de diversos depoimentos pessoais, o novo perfil técnico 
do profissional a ser edificado, enfatizando aspectos comportamentais, carências e 
exigibilidades do mercado, experiências já realizadas com técnicos oriundos do IFPI; tudo 
isso com o propósito de ofertar um curso adequado à realidade do mercado. 
Diante do exposto, objetivando-se, ainda, maior segurança em relação ao curso 
que doravante será colocado à disposição da comunidade, o IFPI buscou informações 
quantitativas que viessem consolidar a importância da implantação do Curso Técnico de 
Nível Médio em Edificações. 
Segundo acompanhamento efetuado pelo Serviço de Integração Escola-Empresa 
– SIEE, entidade parceira do IFPI na consecução do seu programa de estágio curricular 
supervisionado, de cada 10 (dez) estagiários solicitados pelas empresas localizadas no 
Piauí, aproximadamente 04 (quatro) são da área de Edificações. Isso se deve, em parte, à 
versatilidade dos cursos de Edificações e, em parte, em função da Construção Civil estar 
presente em todos os segmentos da ação do homem. 
De acordo com informações obtidas junto à Secretaria de Fazenda do Estado do 
Piauí, o Piauí, apesar de ostentar, ainda, um parque fabril incipiente, haja vista que o 
setor de serviços é o mais representativo para a economia piauiense – 89,7% das 
empresas pertencem ao setor terciário; 8,5% ao setor secundário; e 1,8% ao setor 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
11 
 
primário, de acordo com a Divisão de Controle de Arrecadação da Secretaria da Fazenda 
– o segmento empresarial já representa um universo potencialmente importante para a 
absorção de profissionais da área de Edificações. 
Atualmente, as mudanças nos ambientes, político, econômico, social, científico e 
tecnológico têm provocado alterações nas organizações sociais, afetando as formas de 
fazer e pensar a prática vivenciada. Aspectos como globalização do mercado, avanço 
tecnológico, consciência da cidadania e desenvolvimento econômico social sustentável 
ganharam espaço de discussão nunca antes visto. Mais do que nunca, este novo arranjo 
está a exigir, das organizações e dos indivíduos, atuação em bases científicas. Nunca o 
conhecimento foi tão indispensável. 
A globalização dos mercados, o rápido fluxo de informações e o avanço 
tecnológico propiciaram facilidades nas relações financeiras, comerciais, de produção de 
bens e serviços e também, entre as pessoas. Entre os aspectos positivos que tudo isso 
trouxe, pode-se indicar a ampliação de oportunidades de negócios,abertura de novos 
mercados, rompimento de fronteiras, entre outras. Por outro lado, como aspectos 
negativos desse novo contexto têm-se a fragilização de economias vulneráveis, 
obsolescência mais acentuada de produtos e serviços e desemprego em massa. 
Recentemente, uma grande preocupação com um crescimento social-econômico-
ambiental responsável se tornou o foco das atenções, que passaram então a questionar-
se sobre o custo de tão grande crescimento. A consciência coletiva deste início de século 
é de que o desenvolvimento deve satisfazer as necessidades da geração presente sem 
comprometer as condições de vida das gerações futuras na satisfação de suas próprias 
necessidades. E isso só poderá acontecer se houver uma efetiva participação das 
diversas camadas da população. Nesse contexto, as instituições educativas podem 
contribuir com a formação de cidadãos conscientes do seu papel transformador e 
empreendedor. 
Logo, as Instituições Educativas precisam formar profissionais capazes de 
cumprirem duas exigências fundamentais dessa nova sociedade: possuir uma sólida 
formação básica e uma excelente educação profissional. Por isso, a forma de ensino 
integrada é amplamente estimulada pela atual política de educação do Governo Federal. 
Ao integrar a formação profissional com o Ensino Médio pretende-se aliar a 
formação profissional com a contextualização do mundo contemporâneo, para que esse 
profissional ao administrar ou gerenciar um empreendimento, adote uma visão holística e 
crítica da realidade social, cultural, econômica e ambiental do meio onde está inserido. 
Nesse sentido, é necessária a articulação e a integração dos conhecimentos científicos, 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
12 
 
tecnológicos, culturais e humanísticos com o mundo do trabalho que exige a adoção da 
pesquisa e da interdisciplinaridade como princípios educativos. 
É preciso conscientizar-se que o ensino médio integrado à educação profissional 
tem por finalidade, entre outras, a preparação para o trabalho, para o exercício de 
profissões técnicas, pela integração com a formação geral, possibilitando diferentes 
percursos, ou seja, a continuidade de estudos e a participação no mundo do trabalho. 
Nesse cenário, a integração, não é a mera sobreposição de disciplinas, e sim, a 
articulação e o diálogo entre os eixos do trabalho, da ciência e da cultura em relação aos 
conhecimentos gerais, em um processo contínuo de formação, reformulação e 
problematização de suas relações. 
Com o avanço tecnológico, as tarefas estão se tornando indeterminadas pelas 
possibilidades de usos múltiplos dos próprios sistemas e a tomada de decisões passa a 
depender da captação de uma multiplicidade de informações obtidas por meio das redes 
informatizadas. O trabalho repetitivo, prescrito é substituído por um trabalho de 
arbitragem, em que é preciso diagnosticar, prevenir, antecipar, decidir e interferir em 
relação a uma dada situação concreta de trabalho. A natureza deste tipo de trabalho 
reveste-se da imprevisibilidade das situações, nas quais o administrador ou o coletivo de 
administradores tem que fazer escolhas e opções todo o tempo, ampliando-se as 
operações mentais e cognitivas envolvidas nas atividades, mas, ao mesmo tempo, em 
seus “custos subjetivos”. 
Estas características do trabalho nos setores em que vigoram os novos conceitos 
de produção, com uso da tecnologia informacional e mudanças organizacionais, tornam 
questionáveis noções como qualificação para o posto de trabalho ou qualificação para o 
emprego. 
O trabalho já não pode mais ser pensado a partir da perspectiva de um 
determinado posto, mas de famílias de ocupações que podem e devem ser consolidadas 
a partir de um conjunto de competências e habilidades. 
Trata-se da qualificação real do técnico em Edificações, compreendida como um 
conjunto de competências e habilidades, saberes e conhecimentos, que provêm de várias 
instâncias, tais como, da formação geral (conhecimento científico), da formação 
profissional (conhecimento técnico) e da experiência de trabalho e social (qualificações 
tácitas). 
O IFPI, instituição comprometida com a Educação em diversos níveis, no âmbito 
de suas atribuições e responsabilidade social no campo do ensino, pesquisa e extensão 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
13 
 
oferta o Curso Técnico em Edificações como reafirmação do seu compromisso de 
participar do processo de desenvolvimento local, regional e nacional. 
 
2. OBJETIVOS 
2.1 Objetivo Geral 
Formar profissional legalmente habilitado, que possua competência para atuar em 
escritórios de projetos, orçamentos, levantamentos de material para estimativa de custos, 
laboratórios de materiais de construção de solos, levantamentos topográficos, 
planejamentos e execução de obras de construção civil, coordenação de equipes de 
trabalho, seleção de treinamentos de pessoal, realização de interfaces entre áreas 
técnicas e administrativas de construção. 
O Curso Técnico em Edificações na forma Integrada tem objetivo oferecer a 
preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, 
de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento 
posteriores possibilitando o prosseguimento de estudos, bem como, formar profissionais-
cidadãos empreendedores, competentes, com conhecimentos técnicos, eticamente 
responsáveis e comprometidos com o bem estar da coletividade e que saibam associar a 
teoria à prática, fazendo uso das habilidades e atitudes compatíveis com a área de 
Infraestrutura. 
2.2 Objetivos Específicos 
Promover a formação do educando como pessoa humana, incluindo a formação 
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
Promover a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos 
produtivos, relacionando a teoria com a prática; 
Preparar profissionais Técnicos de Nível Médio em Edificações, com 
conhecimento técnico-científico inerente às exigibilidades de um mercado globalizado e 
em permanente estado de transformação, capazes de contribuírem para o 
desenvolvimento da sociedade, por meio de uma contribuição efetiva ao crescimento dos 
negócios e do fortalecimento das organizações; 
Preparar o profissional para projetar e executar obras de acordo com os 
procedimentos legais, propondo alternativas do uso de técnicas de materiais de 
construção, elaborando o planejamento e o orçamento necessário à escolha da melhor 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
14 
 
solução a ser adotada na ocupação do solo, tendo como premissa o respeito e a 
preservação ambiental 
Desenvolver a formação de profissionais conscientes de seu potencial e de suas 
responsabilidades, na participação e na construção do mundo do trabalho, como 
membros ativos da sociedade em que vivemos. 
Realizar acompanhamento e controle dos processos de manutenção em obras de 
edificações. 
Criar condições objetivas para o reconhecimento da importância do 
empreendedorismo pelos profissionais formados no Curso Técnico de Nível Médio em 
Edificações – na forma integrada do IFPI, como mecanismo de alavancar o 
desenvolvimento socioeconômico, em especial, na geração de emprego e renda; 
Conhecer e dominar as técnicas e processos de gestão mais modernos, 
aplicando-os, de forma mais adequada, às exigências do mercado; 
Desenvolver os conhecimentos e habilidades necessárias ao fortalecimento das 
organizações seja no aspecto técnico, comportamental e de comunicação, facilitando a 
fluência das relações empresariais; 
Possibilitar a formaçãode um profissional eclético, capaz de atuar nas diversas 
áreas de uma organização, e; 
Mostrar a importância atual da Construção Civil como uma atividade 
imprescindível na melhoria das organizações e na melhoria de vida na sociedade 
moderna. 
 
 
3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 
Para ingresso ao curso Técnico em Edificações na forma 
Concomitante/Subsequente, o candidato deverá estar cursando ou ter concluído o Ensino 
Médio. O acesso ocorrerá por meio de processo seletivo público - Exame Classificatório -
obedecendo ao Edital do certame que determinará o número de vagas e os critérios de 
seleção dos candidatos, devendo o número de vagas atender ao que está designado no 
Projeto de Curso em conformidade com as capacidades físicas e técnicas do Campus. 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
15 
 
4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 
O Técnico em Edificações na modalidade integrado é o profissional capaz de 
dominar os conhecimentos das tecnologias relacionadas à execução de projetos de 
edificações, o planejamento, execução e elaboração de orçamentos de obras, a 
assistência técnica ao estudo e desenvolvimento de projetos na área de edificações. 
 . O profissional concluinte do Curso Técnico em Edificações oferecido pelo IFPI 
deve apresentar um perfil que o habilite a desempenhar atividades voltadas para a 
Construção Civil. Esse profissional deverá demonstrar as capacidades de: 
 Realizar levantamentos topográficos; 
 Desenvolver projetos sob supervisão; 
 Planejar o trabalho de execução de obras civis; 
 Orçar obras; 
 Providenciar suprimentos e serviços 
 Supervisionar execução de obras; 
 Executar controle tecnológico de materiais e solo; 
 Treinar mão-de-obra; 
 Executar a manutenção e conservação de obras; 
 Elaborar cronogramas e orçamentos, orientando, acompanhando e 
controlando as etapas da construção; 
 Controlar a qualidade dos materiais, de acordo com as normas técnicas. 
 Coordenar o manuseio, o preparo e o armazenamento dos materiais e 
equipamentos. 
 Preparar processos para aprovação de projetos de edificações em órgãos 
públicos. 
 Executar e auxiliar trabalhos de levantamentos topográficos, locações e 
demarcações de terrenos. 
 Acompanhar a execução de sondagens e realizar suas medições. 
 Realizar ensaios tecnológicos de laboratório e de campo. 
 
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 
O Curso Técnico em Edificações do Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Piauí – Campus Floriano, Parnaíba e Teresina Zona Sul na forma 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
16 
 
Concomitante/Subsequente, foi estruturado em 4 (quatro) módulos com um total de 21 
(vinte e uma) disciplinas. 
O Curso de Educação Profissional Técnica em Edificações na forma 
Concomitante/Subsequente, do IFPI, será desenvolvido em regime semestral, 
diurno/noturno, sendo o semestre civil de, no mínimo, 100 dias letivos de trabalho escolar 
efetivo. 
 
5.1 Componentes Curriculares de cada etapa 
O curso foi estruturado numa sequência lógica e contínua de apresentação das 
diversas áreas do conhecimento e ainda das suas interações no contexto da formação do 
profissional. Os componentes curriculares de cada etapa estão apresentados na matriz 
curricular a seguir: 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
17 
 
Matriz Curricular 
OBS: Hora-aula de 50 minutos. 
AS= Aulas semanais. 
CHS= Carga Horária Semestral. 
NTA= Número Total de Aulas. 
 
O desenho curricular do curso Técnico em Edificações Concomitante/Subsequente 
aqui proposto observa as determinações legais presentes na Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/96 e atualizada pela Lei nº 11.741/08, bem como 
nas Resoluções nº 6, de 20 de setembro de 2012, que definem as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Resolução Nº 2, de 30 
de janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. 
 
DISCIPLINAS 
1º Módulo 2º Módulo 3º Módulo 4° Módulo 
AS CHS AS CHS AS CHS AS CHS 
Mecânica dos Solos Aplicada 4 60 
Desenho Técnico 4 60 
Informática Básica 2 30 
Introdução à Teoria das Estruturas 4 60 
Legislação, Normas e Licenciamento 
ambiental 
4 60 
Empreendedorismo 2 30 
Segurança do Trabalho 4 60 
Topografia 4 60 
Desenho Arquitetônico I 4 60 
Materiais de Construção Civil I 4 60 
Resistência dos Materiais 4 60 
Tecnologia das Construções I 4 60 
Instalações Prediais I 4 60 
Sistemas Estruturais I 4 60 
Desenho Arquitetônico II 4 60 
Materiais de Construção Civil II 4 60 
Tecnologia das Construções II 4 60 
Instalações Prediais II 4 60 
Planejamento, Orçamento e Custo de 
Obras 
 6 90 
Sistemas Estruturais II 4 60 
Qualidade na Construção Civil 2 30 
TOTAL DE AULAS SEMANAIS 20 20 20 20 
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1.200 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
18 
 
5.2 Ementas e Bibliografia 
O quadro a seguir contém as ementas, cargas horárias e as bibliografias de todas 
as disciplinas do Curso Técnico em Edificações. 
 
Disciplina: MECÂNICA DOS SOLOS APLICADA 
1ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Introdução: noções preliminares, conceitos e definições; Propriedades das partículas 
sólidas; Permeabilidade dos solos; Investigação do subsolo; Tensões admissíveis; 
Recalque; Noções de geologia; Tipos de solos; Solos colapsíveis. 
Bibliografia 
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2008. 3 v. 
 
CRAIG, R.F. Craig: mecânica dos solos. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 
 
PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 3. ed. 
São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 
 
VARGAS, Milton. Introdução à mecânica dos solos. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 
1977. 
 
Disciplina: DESENHO TÉCNICO 
1ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Fundamentos do desenho técnico; introdução ao desenho com instrumentos – régua, 
esquadro, compasso, escala; noções de desenho geométrico; normas da ABNT; tipos de 
projeções; projeções ortogonais; vistas ortográficas: principais, seccionais e auxiliares. 
Noções de geometria descritiva. Ponto, reta e plano. Paralelismo e perpendicularismo de 
retas e planos. Figuras planas e suas projeções. Cotagem. Perspectivas axonométricas e 
cilíndrica oblíquo. 
Bibliografia 
OBERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. 
 
Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: Ao Livro 
Técnico, 2008. 
NEIZEL, Ermst. Desenho técnico para a construção civil. São Paulo: EPU, Edusp, 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
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1974. 2 v. 
 
Disciplina: INFORMÁTICA BÁSICA 
1ª Módulo Carga horária: 30h Aulas semanais: 02 
Ementa 
Conceitos Básicos. Memória e armazenamento. Sistema operacional e softwares 
básicos. O computador: histórico e classificação. Sistema Computacional: Definição e 
caracterização de hardware, software e Peopleware. Representação da informação. 
Redes de computadores: tipos, tipologias, meios e modos de transmissão utilizados. 
Internet: serviços e segurançade computadores. Planilhas Eletrônicas. 
Bibliografia 
BROOKSHEAR, J. G. Ciência da computação: uma visão abrangente. 7ª Ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2004. 
 
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: 
Pearson Printice Hall, 2004. 
 
GUEDES, G. Introdução ao Processamento de Dados. 
 
NORTON, P. Introdução à informática. Editora Makron Books, 1997. 
 
 
Disciplina: INTRODUÇÃO À TEORIA DAS ESTRUTURAS 
1ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Estudo dos conceitos físicos fundamentais pertinentes ao estudo do comportamento 
estrutural das edificações e elaboração de modelos representativos desses fenômenos. 
Generalidades. Conceitos de estruturas. Modelo estrutural. Morfologia. Morfologia: 
elementos básicos. Função. Terminologia. Noções de ligações e vínculos. Graus de 
liberdade: apoios. Composição e decomposição de forças coplanares. Identificação de 
estruturas estatisticamente determinadas e indeterminadas. Noções de sistemas 
reticulados. Esforços em estruturas planas isostáticas: vigas, pórticos e arcos: reações e 
diagramas de estado – esforço normal, esforço cortante e momento flector. 
Bibliografia 
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ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. São Paulo: 
Edgard Blucher, 1989. 
 
ARRIVABENE, Vladimir. Resistência dos materiais. São Paulo: Makron Books, 1994. 
 
BEER, Ferdinand P; JOHNSTON JR, E. Russel. Resistência dos materiais. 3. ed. São 
Paulo: Pearson Makron Books, 1995. 
 
CARNASCIALI, Carlos Celso. Estruturas metálicas na prática. São Paulo: McGraw Hill 
do Brasil;Brasília, INL, 1974. 
 
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: 
Pini, 1995. 
 
GERE, James M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 
2003. 
 
HELENE, Paulo. Manual de reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. 2. ed. 
São Paulo: Pini, 1992. 
 
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 
 
HUME-ROTHERY, W. Estruturas das ligas de ferro: introdução elementar. São Paulo: 
Edgard Blucher, 1968. 
 
MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São 
Paulo: Edgard Blucher, 1995. 
 
ROCHA, Aderson Moreira da. Teoria e prática das estruturas: isostática. Rio de 
Janeiro: Editora Científica, 1973. 3 v. 
 
______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 1. 5. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Científica, 1976. 3 v. 
 
______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 2. 4. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Científica, [1977]. 3 v. 
 
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e 
reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. 
 
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural 1: estruturas isostáticas. 8. ed. 
Porto Alegre/Rio de Janeiro: Globo, 1984. 2 v. 
 
______. Curso de análise estrutural 2: deformações em estruturas: método das forças. 
8. ed. Porto Alegre/Rio de Janeiro: Globo, 1984. 2 v. 
VAN VLACK, Laurence. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo Edgard 
Bluncher, 1970. 
 
 
 
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Disciplina: LEGISLAÇÃO, NORMAS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
1ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Uso, ocupação e parcelamento do solo urbano de Teresina; Código de Obras de 
edificações da cidade de Teresina; Noções de Normas técnicas; Normatização no Brasil; 
Normas da série ISSO 9.000 e ISO 14.000; Introdução: Principais conceitos e 
definições; Histórico da Avaliação de Impacto Ambiental; Aspectos legais da avaliação 
de impactos ambientais no Brasil; O processo de Avaliação de Impacto Ambiental e 
seus objetivos; Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental; 
Identificação e Previsão de Impactos Ambientais; Metodologias de Avaliação de 
Impactos Ambientais; Utilização e aplicações da Avaliação de Impactos Ambientais no 
Brasil e no Mundo; Análise de Risco Ambiental; Etapas e procedimentos de 
licenciamento; Audiências Públicas; Tendências do licenciamento ambiental. 
 
Bibliografia 
Lei Municipal XXXXX – Ocupação do Solo Urbano; 
 
Lei Municipal XXXXX – Uso do Solo Urbano; 
 
Lei Municipal XXXX – Código de Obras e Edificações; 
 
Apostilas. 
 
Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas (Lei n° 6.514, de 22 de 
dezembro de 1977 e Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria 3214, de 
8 de junho de 1978), Edição Atualizada, Editora Atlas. 
 
MENDONÇA, Marcelo Correa. Engenharia legal: teoria e prática profissional. 2. ed. São 
Paulo: Pini, 2003. 
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de sobrevivência do engenheiro e do 
arquiteto recém-formados. São Paulo: Pini, 1992. 
 
Almeida, J.R.; et al. Política e Planejamento Ambiental. Ed. Thex, RJ, 2004. 
 
PHILIPPI JR., Arlindo. Curso de gestão ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004. 
 
SANTOS, Luciano M. M. dos. Avaliação ambiental de processos industriais. São 
Paulo, SP: Signus, 2002. 
Sánches, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental. Ed. Oficina de Textos. São 
Paulo, 2008. 
 
 
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Disciplina: EMPREENDEDORISMO 
1ª Módulo Carga horária: 30h Aulas semanais: 02 
Ementa 
Ambiente empresarial. Vantagem competitiva. Forças de mercado. Estratégias 
fundamentais. Competência e inovação empresarial. Análise de oportunidades e 
negócio. Processo de mudança. Negociação. O ambiente empresarial do setor de 
construção civil. As estratégias na indústria da construção civil. 
Bibliografia 
ARANTES, N. Sistemas de gestão empresarial: conceitos permanentes na 
administração de empresas válidas. São Paulo: Atlas, 1996. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2.ed. São Paulo: 
Campus, 1999. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um negócio?. São Paulo: Makron Books, 1995. 
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): 
prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em 
negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
Disciplina: SEGURANÇA DO TRABALHO 
2ª Módulo Carga horária: 60 h Aulas semanais: 04 
Ementa 
A Engenharia de Segurança do Trabalho: uma ferramenta de gestão para a qualidade e 
produtividade; Política de Segurança de Trabalho; Acidente de Trabalho; Agentes de 
risco; Mapa de Risco; Equipamentos de Proteção Individual-EPI; Programas de 
Prevenção de Acidentes de Trabalho; Legislação Trabalhista e Previdenciária; 
Responsabilidade Civil e Criminal em Acidentes de Trabalho. 
Bibliografia 
FALCÃO, César; ROUSSELET, Edilson da Silva. A segurança na obra: manual técnico 
de segurança do trabalho em edificações prediais. Rio de Janeiro: Editora Interciência 
Ltda, 2003. 
 
TAVARES, José da Cunha. Noções de prevenção e controle de perdas em 
segurança do trabalho. 6. ed. São Paulo: Senac, 1996. 
MENDONÇA, Marcelo Correa. Engenharia legal: teoria e prática profissional. 2. ed. 
São Paulo: Pini, 2003. 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
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Disciplina: TOPOGRAFIA 
2ª Módulo Carga horária: 60 h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Topografia: definição, importância e divisão; Unidades de medidas na topografia; Rumo, 
azimute e coordenadas topográficas; Coordenadas UTM e Noções de GPS; Prática 
instrumental e levantamento topográfico de campo; Cálculo de cadernetas, poligonais e 
divisão de áreas. Altimetria: nivelamento,curva de nível, sistematização. 
Bibliografia 
BORGES, A. Campo. Exercícios de Topografia. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 
1975. 
 
CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio. Topografia 
geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 
 
MCCOMARC, Jack. Topografia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 
BOTELHO, Manuel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros do 
engenheiro e do arquiteto. São Paulo: Edgard Blucher, 1984 
 
 
Disciplina: DESENHO ARQUITETÔNICO I 
2ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
O projeto arquitetônico e seus componentes. A representação gráfica do projeto 
arquitetônico. Normas da ABNT: simbologia e convenções. Adequação de escalas 
conforme a natureza do projeto. Desenho de plantas, cortes, fachadas e detalhes 
arquitetônicos. Utilização dos sistemas CAD (Projeto auxiliado por computador). 
Metodologia de desenvolvimento de desenhos em sistema CAD. Conceitos, 
ferramentas, funções e utilização de desenho auxiliado por computador. Introdução à 
aplicação do CAD no desenho arquitetônico. Criação, manipulação de desenhos 
bidimensionais em software CAD; Personalização de sistemas CAD: geração de 
bibliotecas, criação de menus e programação. 
Bibliografia 
OBERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979. 
 
NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas e prescrições 
sobre construção, instalações, distribuição e programa de necessidades, dimensões de 
edifícios, locais e utensílios. 5.ed. São Paulo, Gustavo Gili do Brasil, 1976. 
 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
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BALDAM, Roquemar de Lima. Utilizando totalmente o Autocad R. 14 2D, 3D e 
avançado. São Paulo: Erica, 1997. 
 
BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2008: utilizando totalmente. 
São Paulo: Erica, 2008. 
BORGES, Alberto de Campos; MONTEFUSCO, Elizabeth; LEITE, Jaime Lopes. 
Práticas das pequenas construções. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 
 
PLANTAS de prefeituras, plantas baixas, projetos, detalhes. São Paulo: Edgard Blucher, 
2000. 
 
Disciplina: MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL I 
2ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Introdução à Ciência dos Materiais; Especificação técnica; Normalização; Propriedades 
Gerais dos Corpos; Aglomerantes; Agregados; Cimento Portland; Propriedades básicas 
das argamassas e dos concretos; Aditivos; Estudo da dosagem de concreto e 
argamassas; Preparo, transporte, lançamento, adensamento e cura; Propriedades do 
concreto fresco; Propriedades do concreto endurecido; Ensaios laboratoriais básicos dos 
componentes do concreto e argamassas; Ensaios não-destrutivos do concreto; Ensaios 
acelerados para previsão da resistência do concreto; Controle tecnológico do concreto. 
Bibliografia 
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. São Paulo: Pini, 1984. 
 
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro:LTC 2000. 2 v. 
 
PETRUCCI, Eládio G. R. Materiais de construção. 11. ed. São Paulo: Globo, 1998. 
VERÇOZA, Enio José. Materiais de construção. 3.ed. Porto Alegre: Sagra, 1983. 2 v. 
 
Disciplina: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 
2ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Conceito de estrutura. Revisão da: 
a) Morfologia; b) terminologia; c) ligações; d) vínculos. 
Graus de liberdade. Modelos estruturais. Estruturas estatisticamente determinadas e 
indeterminadas. Sistemas reticulados. Estaticidade. Lei de formação. Geometria das 
massas. Esforços em estruturas planas isostáticas e hiperestáticas: vigas e pórticos 
planos. Princípios gerais da resistência. Tração e Compressão. Lei de Hooke. Tensão 
admissível. Coeficiente de segurança. Corte puro. Tensão de cisalhamento. Flexão 
simples. Cisalhamento na flexão. Noções de flambagem. Verificação estrutural. 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
25 
 
Bibliografia 
ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. São Paulo: 
Edgard Blucher, 1989. 
 
ARRIVABENE, Vladimir. Resistência dos materiais. São Paulo: Makron Books, 1994. 
BEER, Ferdinand P; JOHNSTON JR, E. Russel. Resistência dos materiais. 3. ed. São 
Paulo: Pearson Makron Books, 1995. 
 
CARNASCIALI, Carlos Celso. Estruturas metálicas na prática. São Paulo: McGraw Hill 
do Brasil;Brasília, INL, 1974. 
 
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de armar as estruturas de concreto. São 
Paulo: Pini, 1995. 
 
GERE, James M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 
2003. 
 
HELENE, Paulo. Manual de reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. 2. ed. 
São Paulo: Pini, 1992. 
 
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 
 
HUME-ROTHERY, W. Estruturas das ligas de ferro: introdução elementar. São Paulo: 
Edgard Blucher, 1968. 
 
MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São 
Paulo: Edgard Blucher, 1995. 
 
ROCHA, Aderson Moreira da. Teoria e prática das estruturas: isostática. Rio de 
Janeiro: Editora Científica, 1973. 3 v. 
 
______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 1. 5. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Científica, 1976. 3 v. 
 
______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 2. 4. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Científica, [1977]. 3 v. 
 
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e 
reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. 
 
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de análise estrutural 1: estruturas isostáticas. 8. ed. 
Porto Alegre/Rio de Janeiro: Globo, 1984. 2 v. 
 
 
Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I 
3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
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Ementa 
Canteiro de obras; locação de obras; fundações; sistemas estruturais de edifícios; 
execução de estruturas de concreto: fôrmas e escoramentos, armadura, concretagem; 
vedações verticais; cobertura. 
Bibliografia 
AZEREDO, H. A. de. O edifício até sua cobertura. São Paulo, Edgard Blucher, Edição 
Atualizada. 
AZEREDO, H. A. Edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 1987. 
TECNOLOGIA de edificações. São Paulo: Pini, 1988. 
THOMAZ, Ecio. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. São 
Paulo: Pini, 2001. 
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. V.I. São Paulo: Edgard 
Blücher, 1993. 
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. V.II. São Paulo: Edgard 
Blücher, 1993. 
 
Disciplina: INSTALAÇÕES PREDIAIS I 
3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Noções gerais de hidráulica; Instalações prediais de água fria e quente; 
Dimensionamento de reservatório; Instalações de esgotos sanitários; Instalações de 
águas pluviais; Instalações combate a incêndios; Instalações de gás; Tecnologia de 
materiais hidráulicos e sanitários; Esquema de distribuição; Noções de instalações para 
portadores de deficiência física; Desenho em sistema CAD (Projeto auxiliado por 
computador). 
Bibliografia 
BAPTISTA, Márcio Benedito; COELHO, Márcia Maria Lara Pinto. Fundamentos de 
engenharia hidráulica. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 
 
CAVALIN, C.; Cervin, S. Instalações elétricas. São Paulo: Érica. Edição Atualizada. 
 
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. São Paulo: PINI. Edição Atualizada. 
 
______. Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: Editora PINI; Edição 
Atualizada. 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
27 
 
 
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2003.MELO, Vanderley de Oliveira; AZEVEDO NETTO, José M. de. Instalações hidráulico-
sanitárias. São Paulo: Edgard Blucher, 1988. 
 
GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2. ed. 
São Paulo: Edgard Blucher, 1976. 
 
NEGRISOLI, Manoel E. M. Instalações elétricas: projetos prediais em baixa tensão. 
São Paulo, Edgard Blucher, Edição Atualizada. 
TANACA, Takudy. Instalações prediais hidráulicas e sanitárias. Livros Técnicos e 
Científicos Editora Ltda; Edição Atualizada. 
 
NISKIER, Julio;.MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações elétricas. 4. ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2000. 
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2001. 
 
Disciplina: SISTEMAS ESTRUTURAIS I 
3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Conceitos básicos e propriedades sobre o concreto e o aço; Estados limites; 
Lançamento da estrutura; Avaliação das cargas nas estruturas; Normas técnicas; Lajes: 
lajes isoladas armadas em uma direção e em duas direções; Lajes contínuas; Lajes pré-
moldadas e pré-fabricadas. Dimensionamento e armação de lajes; Desenho estrutural 
de lajes; Vigas: noções de dimensionamento e armação de pilares; Desenho estrutural 
de pilares; Fundações: blocos, sapatas isoladas, sapatas corridas; Tubulões; Noções de 
dimensionamento e armação das fundações; Desenho estrutural das fundações; 
Detalhamento de elementos especiais: escada, caixa d’água, marquise e laje nervurada. 
Bibliografia 
BOTELHO, M. H. C.; MARCHETTI, O. Concreto Armado: eu te amo. São Paulo: 
Edgard Blücher, 2007. 2 v. 
 
CARVALHO, C. R. e FIGUIREIDO FILHO, J. R.: Calculo e Detalhamento de 
Estruturas de Concreto. São Carlos, EdUFSCar, Edição Atualizada. 
 
PFEIL, W.: Concreto Protendido. Rio de Janeiro, LTC, v.1. Edição Atualizada. 
 
ROCHA, Aderson Moreira da. Teoria e prática das estruturas: isostática. Rio de 
Janeiro: Editora Científica, 1973. 3 v. 
 
______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 1. 5. ed. Rio 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
28 
 
de Janeiro: Editora Científica, 1976. 3 v. 
______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 2. 4. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Científica, [1977]. 3 v. 
 
CONCRETOS: massa, estrutural, projetado e compactado com rolo: ensaios e 
propriedades. São Paulo: Pini, 1997. 
 
Disciplina: DESENHO ARQUITETÔNICO II 
3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Noções de projetos de edificações de pequeno e médio porte. Aplicação de 
metodologias relativas a análise do sítio. Ênfase no exercício de simbolização e 
expressão estética, resolução dos aspectos ambientais e construtivos. Organização 
espacial: espaço público/ privado, interior/ exterior, coletivo/ individual, permanência/ 
transição. Formatação de desenho de plantas, cortes, fachadas e detalhes 
arquitetônicos de projetos de edificações em CAD. Manipulação de desenhos 
bidimensionais e criação, manipulação de desenhos tridimensionais em software CAD. 
Personalização de sistemas CAD: geração de bibliotecas, criação de menus e 
programação. 
Bibliografia 
OBERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979. 
 
NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas e prescrições 
sobre construção, instalações, distribuição e programa de necessidades, dimensões de 
edifícios, locais e utensílios. 5.ed. São Paulo, Gustavo Gili do Brasil, 1976. 
 
BALDAM, Roquemar de Lima. Utilizando totalmente o Autocad R. 14 2D, 3D e 
avançado. São Paulo: Erica, 1997. 
 
BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2008: utilizando totalmente. 
São Paulo: Erica, 2008. 
 
BORGES, Alberto de Campos; MONTEFUSCO, Elizabeth; LEITE, Jaime Lopes. 
Práticas das pequenas construções. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 
PLANTAS de prefeituras, plantas baixas, projetos, detalhes. São Paulo: Edgard Blucher, 
2000. 
 
Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II 
3ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
29 
 
Materiais metálicos: propriedades, aplicação e ensaios; Materiais cerâmicos: 
propriedades, fabricação, aplicação e ensaios; Vidros: propriedades, fabricação, 
aplicação e ensaios; Madeiras: propriedades, aplicação e ensaios; Esquadrias; Telhas e 
telhados; Revestimentos protetores e decorativos; Tintas, vernizes, lacas e esmaltes; 
Plástico; Pedras; Impermeabilizantes; Isolantes térmicos e acústicos; Materiais 
utilizados nas instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de telecomunicações e de 
incêndio. 
Bibliografia 
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro:LTC 2000. 2 v. 
 
AZEREDO, Hélio Alves. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 
1987. 
 
GUIMARÃES, José Epitácio Passos. A Cal: fundamentos e aplicações na engenharia 
civil. São Paulo: Pini, 1997. 
 
FIORITO, Antonio J. S. I. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e 
procedimentos de execução. São Paulo: Pini, 1994. 
 
TECNOLOGIA de edificações. São Paulo: Pini, 1988. 
 
Thomaz, Ecio. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. São Paulo: 
Pini, 2001. 
 
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 4. ed. São Paulo: Pini, 2005. 
 
MEYER, Karl Fritz. Construções com tubos: projeto e introdução ao cálculo. Belo 
Horizonte: KM Engenharia, 2002. 
 
Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II 
4ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Impermeabilização; isolamentos térmico e acústico; Instalações hidráulicas e sanitárias: 
embutimento de tubulações para redes hidráulicas e sanitárias em vedações verticais e 
estruturas; Instalações elétricas: embutimento de tubulações para redes elétricas em 
vedações verticais e estruturas; noções de instalações complementares; esquadrias; 
revestimentos horizontais e verticais; pisos e pavimentações; noções de elevador. 
Bibliografia 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
30 
 
AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 
1997. 
AZEREDO, H. A. O edifício até seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 
1987. 
YAZIGI, W. A técnica de edificar. 2 ed. São Paulo: Pini, 1999. 
IPT. Tecnologia das construções. São Paulo: Pini, 1988. 
THOMAZ, ERCIO. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. 
RIPPER, E. Como evitar erros na construção. 2 ed. São Paulo: Pini, 1984. 
CHING, F.; ADAMS, C.; SALGADO, L.M.. Técnicas de construção ilustradas. 2. ed. 
Porto Alegre, RS: Bookman, 2001. 
HIRSCHFELD, Henrique. A construção civil fundamental: modernas tecnologias. 2. 
ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005. 
 
Disciplina: INSTALAÇÕES PREDIAIS II 
4ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Noções de Instalações elétricas prediais: dimensionamento de eletrodutos; condutores e 
dispositivos de manobras e proteção; Compartimento de medidores; Circuitos de 
iluminação e força; Diagrama Unifilar e Trilifilar; Balanceamentos de fases; Noções de 
Elevadores; Noções de Ar-condicionado; Noções de Pára-raios e Aterramento; 
Instalações telefônicas e de intercomunicação; Desenho em sistema de CAD (Projeto 
auxiliado por computador). 
Bibliografia 
NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald Joseph, Instalações elétricas - 5.ed. / 2008 - 
Livros - Acervo 226317. 
CREDER, Hélio, Instalações elétricas - 15. ed. / 2007 - Livros - Acervo 239111. 
NBR 5410 – Norma Brasileira de Instalações Elétricas em Baixa Tensão. 
COTRIM, Ademaro Alberto Machado Bittencourt, Instalações elétricas - 5. ed. / 2009 - 
Livros - Acervo 239499. 
MAMEDE FILHO, João, Instalações elétricas industriais - 8. ed. / 2010 -Livros - 
Acervo 241664. 
NEGRISOLI, Manoel Eduardo Mirand; Instalações Elétricas – Projetos Prediais em 
Baixa Tensão, 3. Ed. Acervo 621.31924 N392i. 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
31 
 
CARVALHO JUNIOR, Roberto de; Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura; 
2. Ed.; Acervo 621.31924c331i. 
WALENIA, Paulo S.; Projetos Elétricos Prediais - Base Editora. 
Sites de fabricantes de equipamentos elétricos. 
 
Disciplina: PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E CUSTO DE OBRAS 
4ª Módulo Carga horária: 90h Aulas semanais: 06 
Ementa 
Processo de Planejamento e controle da produção; Modelos de planejamento e controle 
da produção para empresas de construção; A coordenação de projetos; Organização e 
gestão de empresas de projetos; Técnicas de redes de precedências – Program 
Evaluation and Review Technique (PERT), Critical Path Method (CPM), Gráfico de 
Barras (Gantt); Introdução aos Custos de edificações; Levantamento quantitativo; 
Custos: conceituação, classificação e composição; Fatores que influenciam os custos de 
produção; Produtividade e perdas; Introdução ao orçamento de obras; Técnicas para 
apuração e análise de custos; Apuração por estimativa; Apuração por orçamentação: 
orçamento por composições unitárias, orçamento operacional; Noções da Bonificação 
de Despesas Indiretas (BDI). 
Bibliografia 
TCPO: Tabelas e Composição de Preços para Orçamento. São Paulo, Pini, 1999. 
 
PARGA, Pedro. Cálculo do preço de venda na construção civil. São Paulo: Pini, 
1995. 
 
GIAMMUSSO, Salvador E. Orçamento e custos na construção civil. 2. ed. São Paulo: 
Pini, 1991. 
 
GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na 
construção civil brasileira. 4. ed. São Paulo: Pini, 2004. 
 
Guedes, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 4. ed. São Paulo: Pini, 2005. 
 
 
Disciplina: SISTEMAS ESTRUTURAIS II 
4ª Módulo Carga horária: 60h Aulas semanais: 04 
Ementa 
Conceitos básicos e propriedades dos aços estruturais; Noções dos métodos de cálculo: 
normas. Peças tracionadas; Conectores: soldas; Noções de verificação estrutural: peças 
comprimidas; Flambagem; Flexão e torção; Vigas de alma cheia; Vigas mistas. Vigas 
treliçadas; Ligações, emendas, apoios e desenho e detalhamento estrutural de 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
32 
 
estruturas de aço; Conceitos básicos e propriedades físicas e mecânicas da madeira; 
Construção, ensaios, noções de cálculo e dimensionamento; Ligações de peças 
estruturais; Peças tradicionais, emendas; Peças comprimidas, flambagem; Vigas. 
Treliças; Desenho e detalhamento estrutural de estruturas de madeira. 
Bibliografia 
BOTELHO, M. H. C.; MARCHETTI, O. Concreto Armado: eu te amo. São Paulo: 
Edgard Blücher, 2007. 2 v. 
 
CARVALHO, C. R. e FIGUIREIDO FILHO, J. R.: Calculo e Detalhamento de 
Estruturas de Concreto. São Carlos, EdUFSCar, Edição Atualizada. 
 
PFEIL, W.: Concreto Protendido. Rio de Janeiro, LTC, v.1. Edição Atualizada. 
 
ROCHA, Aderson Moreira da. Teoria e prática das estruturas: isostática. Rio de 
Janeiro: Editora Científica, 1973. 3 v. 
______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 1. 5. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Científica, 1976. 3 v. 
 
______. Teoria e prática das estruturas: hiperestática plana geral: parte 2. 4. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Científica, [1977]. 3 v. 
 
CONCRETOS: massa, estrutural, projetado e compactado com rolo: ensaios e 
propriedades. São Paulo: Pini, 1997. 
 
ROCHA, Aderson Moreira da. Concreto armado. São Paulo: Nobel, 1999. 4 v. 
 
FUNDAÇÕES: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pini, 1998. 
 
ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de fundações. São Paulo: Edgard Blucher, 
1983. 
 
NEVILLE, Adam M. Propriedades do concreto. 2. ed. São Paulo: Pini, 1997. 
 
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e 
reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. 
 
MOLITERNO, Antonio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São 
Paulo: Edgard Blucher, 1995. 
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de armar de estruturas de concreto. São 
Paulo: Pini, 1995. 
 
Disciplina: QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
4ª Módulo Carga horária: 30h Aulas semanais: 02 
Ementa 
Estruturas organizacionais; Ciclo de vida dos empreendimentos; A motivação e o 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
33 
 
treinamento da mão-de-obra; Capacitação da mão-de-obra e de subempreiteiros; A 
participação da mão-de-obra no processo de modernização empresarial; Melhoria da 
produção; Combate ao desperdício; Padronização; Controle da qualidade; Ciclo PDCA. 
Programa 5S; Seis Sigmas; Qualidade total; Gestão Total da Qualidade (TQM); 
Certificação da qualidade; 
Bibliografia 
PALADINI, E. P. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. 
São Paulo: Atlas, 2009. 
SLACK, N. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2002. 
YAZIGI, W. A técnica de edificar. São Paulo: Pini, 2008. 
Complementar 
FORMOSO, C. T., INO, A. Inovação, gestão da qualidade e produtividade e 
disseminação do conhecimento na construção habitacional. Porto Alegre: 
Coletânea Habitare, Volume 2, 2003. Disponível em: <http://www.habitare.org.br> 
SOUZA, Roberto de et al. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. 
São Paulo: Pini, 1996. 
SOUZA, Roberto de e outros. Sistema de gestão da qualidade para empresas 
construtoras. São Paulo: Pini, 1996. 
Revista “Construção”, Editora PINI. 
Revista “Téchne”, Editora PINI. 
 
5.3 Orientações metodológicas 
Os princípios filosóficos, epistemológicos, pedagógicos e legais que subsidiam a 
organização dos cursos de Educação Profissional Técnica, são definidos pelo MEC, para 
o qual a relação teoria-prática é um princípio fundamental que, associado à estrutura 
curricular do curso conduz a um fazer pedagógico em que as atividades como seminários, 
visitas técnicas, práticas de laboratoriais e desenvolvimento de projetos, dentre outros, 
estão presentes em todos os períodos letivos. 
A metodologia educacional proposta para desenvolver o currículo neste curso deve 
evidenciar, sobretudo as competências de forma a conduzir a aprendizagem individual, 
considerando as características especificas de cada educando, seus interesses, 
condições de vida e de trabalho, além de observar os conhecimentos prévios, orientando-
os na (re) construção dos conhecimentos escolares. 
 Também serão adotados procedimentos didáticos pedagógicos que possam auxiliar 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
34 
 
os educandos nas suas construções intelectuais tais como: 
 Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes; 
 Reconhecer a tendência ao erro e à ilusão; 
 Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem 
estabelece na sociedade; 
 Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-
se de considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do 
educando; 
 Adotar a pesquisa como um princípio educativo; 
 Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de 
saberes; 
 Adotar atitude inter e transdisciplinar nas práticas educativas; 
 Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos 
alunos, sem perder de vista a (re) construção do saber escolar; 
 Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às 
diversas dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a 
transformação das informações em conhecimentos diantedas situações reais da 
vida; 
 Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do 
levantamento dos seus conhecimentos prévios; 
 Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas 
e atividades em grupo; 
 Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas; 
 Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo 
como princípios a contextualização, a trans e a interdisciplinaridade; 
 Integrar recursos tecnológicos em atividades pedagógicas. 
 Promover momentos coletivos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem 
a fim de que todos os agentes envolvidos nesse processo possam refletir, repensar 
e reorientar decisões e ações. 
 Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários, 
debates, atividades individuais e outras atividades em grupo. 
Para operacionalizar esses procedimentos, serão adotadas as seguintes 
estratégias de ensino. 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
35 
 
Neste projeto pedagógico a metodologia é entendida como o conjunto de 
procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da 
Educação Básica com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral do 
estudante. Durante o desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas o docente 
deve levar em consideração as características individuais de cada estudante 
contemplando entre outros procedimentos: 
Aulas Teóricas – a realizarem-se no âmbito da sala de aula. O assunto será 
exposto por meio da interação entre o professor e os alunos. Serão disponibilizados ao 
professor, recursos como quadro de acrílico, pincéis, aparelho DVD, televisor, data show, 
etc.; 
Aulas Práticas – serão realizadas nos laboratórios de Informática Aplicada, 
laboratório de solos, laboratório desenho, de topografia, e ambientes em que o educando 
possa vivenciar situações práticas. Poderão ser disponibilizados também recursos como 
computadores, softwares, sobre vários campos de Edificações, DVD, televisor, etc. 
Orientação para Utilização dos laboratórios 
REGRAS GERAIS: Os materiais, inclusive bolsas, deverão ser deixados na entrada 
do laboratório para melhor desenvolvimento das técnicas; Fora do horário de suas 
respectivas aulas é dever do aluno trazer o seu material; 
Os materiais de uso dos laboratórios somente serão fornecidos no interior dos mesmos, 
não sendo permitido o empréstimo; Todos os materiais utilizados nas Práticas deverão 
ser deixados sobre a mesa para que os mesmos sejam guardados pelo responsável do 
laboratório. 
DOS DIREITOS E DEVERES: Utilizar os laboratórios para estudos, sob supervisão 
de Monitor, Técnico ou Professor; Ter o laboratório em ordem para utilização do mesmo 
para fins acadêmicos; Respeitar todas as normas e políticas de utilização fixadas no 
laboratório. 
TÉCNICO DE LABORATÓRIO: Orientar os usuários para a utilização dos 
materiais; Zelar e manter em ordem os laboratórios; Preparar com antecedência de no 
mínimo 24h, os materiais para as devidas práticas previamente agendadas; Verificar e 
solicitar junto ao coordenador do Curso os materiais para reposição; Agendar as práticas 
solicitadas pela coordenação, professores ou monitores; Desenvolver relatórios semanais 
da utilização dos laboratórios. 
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Os horários de funcionamento dos 
laboratórios estarão fixados na entrada dos laboratórios e estarão estabelecidos de 
acordo com o calendário acadêmico vigente. 
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36 
 
Palestras e/ou Seminários – a realizarem-se em sala de aula ou no auditório do 
IFPI. Oportunidade em que serão debatidos temas de real interesse para a formação 
profissional do aluno, abordando-se aspectos relevantes da sociedade e do eixo de 
infraestrutura em geral, e das atividades de Edificações. 
Visitas Técnicas – feitas a empresas públicas e privadas de construção de 
edifícios, canteiro de obras, escritórios. Sempre com a presença de um professor, 
responsável pela atividade, essas visitas servirão para o educando confrontar as teorias 
abordadas em sala de aula com a realidade dos locais que possuem obras de construção 
civil. Os educandos, por solicitação dos professores, deverão elaborar relatórios técnicos 
descrevendo as situações vivenciadas, os processos tecnológicos identificados adotados 
pelos locais visitados. Será disponibilizado pelo IFPI o transporte para a condução de 
professores e alunos nos programas de visitas técnicas. 
Elaboração de projetos – a partir de uma situação-problema o aluno será 
estimulado e orientado a desenvolver uma proposta de trabalho que contemple a 
elaboração, gestão e execução de um projeto de construção civil. 
 
5.4 Prática Profissional 
 
Segundo o Parecer CNE/CEB Nº16/99, na educação profissional, não deverá haver 
dissociação entre teoria e prática. O ensino deve contextualizar competências, visando 
significativamente à ação profissional. Assim sendo, a prática se configura não como 
situações ou momentos distintos, mas como elemento que constitui e organiza o currículo, 
devendo ser a ele incorporado no Plano de Curso, como uma metodologia de ensino que 
contextualiza e põe em ação o aprendizado. 
Considerando o Artigo 21 da Resolução CNE/CEB Nº 6, de 20 de setembro de 
2012, que, ao tratar da prática profissional, afirma: “a prática profissional, prevista na 
organização curricular do curso, deve estar continuamente relacionada aos fundamentos 
científicos e tecnológicos, orientada pela pesquisa como princípio pedagógico que 
possibilita ao educando enfrentar o desafio do desenvolvimento da aprendizagem 
permanente”. Nesse sentido, a prática profissional será desenvolvida, ao longo de todo o 
curso, através de situações de vivência, aprendizagem e trabalho tais como: 
- Estudos de caso; 
- Pesquisas individuais e em equipes; 
- Projetos de pesquisa e/ou intervenção; 
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37 
 
- Projetos de extensão; 
- Congressos; 
- Seminários; 
- Semanas de estudo; 
- Monitorias; 
- Visitas técnicas; 
- Simulações de situações problemas; 
- Organização de feiras e eventos; 
- Aulas práticas em laboratórios; 
- Estágio não-obrigatório. 
5.5 Estágio Profissional Supervisionado 
O Estágio Supervisionado não será obrigatório. No entanto, embora não 
obrigatório, poderá ser realizado a partir do 3º módulo do curso, obedecendo às normas 
instituídas pelo IFPI. As atividades programadas para o estágio devem manter uma 
correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo aluno no 
decorrer do curso. 
O estágio deverá ser acompanhado por um professor orientador para cada aluno, 
em função da área de atuação no estágio e das condições de disponibilidade de carga-
horária dos professores. São mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio: 
a) plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da 
disciplina campo de estágio; 
b) reuniões do aluno com o professor orientador; 
c) relatório do estágio supervisionado de ensino. 
O estágio caracteriza-se pela experiência da observação, evoluindo para a 
análise da aplicabilidade de métodos. O princípio da sua realização considerará a 
iniciativa do estudante e sua disponibilidade de horário. Será realizado em empresas que 
tenham condições de propiciar experiência prática, em conformidade com o curso. Este 
objetiva oportunizar ao aluno: situações-experiência no mundo do trabalho, de forma a 
adquirir, reconstruir e aplicar conhecimentos. Caracteriza-setambém como uma forma de 
integração com os setores do processo produtivo, na medida em que estabelece uma 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
38 
 
relação entre a escola e as empresas. O estágio curricular de habilitação profissional visa, 
também, transformar-se em instrumento de avaliação e reavaliação do curso, com vistas 
a atualizações e adequações curriculares, através das informações vindas das empresas 
em que ocorrem os estágios, bem como dos relatórios finais dos estagiários. 
O Estágio Supervisionado é considerado como uma Atividade Curricular NÃO 
OBRIGATÓRIA, ou seja, é desenvolvido como uma atividade opcional. Caso o aluno 
venha a realizá-lo, sua carga horária deverá ser acrescida à carga horária regular e 
obrigatória. 
 
6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS 
ANTERIORES 
A Legislação da Educação Profissional confere direitos de aproveitamento de 
estudos aos portadores de conhecimentos e experiências, expressos no artigo Art. 41 da 
LDB 9.394/96 e nos Art. 35 e 36 da Resolução CNE/CEB 06/2012. 
Os conhecimentos e experiências adquiridos fora do IFPI, inclusive no âmbito não 
formal, podem ser aproveitados mediante a avaliação com vistas à certificação desses 
conhecimentos que coincidam com componentes curriculares integrantes do Curso de 
Nível Médio em Edificações. 
De acordo com a Lei nº 9394/96, “o conhecimento adquirido na educação 
profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, 
reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos” (art. 41). 
 Diante do exposto, poderão ser aproveitados conhecimentos adquiridos: 
• Em qualificações profissionais ou componentes curriculares de nível técnico 
concluídos em outros cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio; 
•Em cursos destinados a formação inicial e continuada ou qualificação profissional 
de, no mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação do estudante; ou, 
• Em outros cursos de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no trabalho, 
por outros meios informais ou até mesmo em cursos superiores de graduação, mediante 
avaliação do estudante; 
• Por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado 
em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo sistema de 
ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação profissional. 
O Art. 35 da resolução que trata sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Profissional Técnica de Nível Médio orienta que: 
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39 
 
A avaliação da aprendizagem utilizada para fins de validação e 
aproveitamento de saberes profissionais desenvolvidos em 
experiências de trabalho ou de estudos formais e não formais, deve 
ser propiciada pelos sistemas de ensino como uma forma de 
valorização da experiência extraescolar dos educandos, objetivando 
a continuidade de estudos segundo itinerários formativos coerentes 
com os históricos profissionais dos cidadãos. (Res.CNE/CEB nº 6, 
de 20 de setembro de 2012). 
 
O aproveitamento de conhecimentos formais será realizado através de análise do 
histórico escolar do aluno e plano de curso da disciplina no qual será observada a 
compatibilidade de carga horária e conteúdos. Quanto aos conhecimentos não-formais, 
será realizada uma avaliação teórico-prática elaborada por uma banca examinadora 
constituída para este fim. 
 
7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 
A avaliação deve ser orientada pelos objetivos, valores, atitudes, competências, 
habilidades e procedimentos estabelecidos no plano didático e advindos do currículo de 
Educação Básica, sempre levando em consideração as características dos jovens e 
adultos e do contexto socioeconômico e cultural. A avaliação é, pois, parte do processo 
de produção do conhecimento, abrangendo todos os momentos e recursos que o 
professor utiliza no processo de ensino-aprendizagem. 
Assim, é fundamental também a participação dos próprios alunos na avaliação 
contínua das suas aprendizagens. Logo, o professor não deve enfatizar apenas os erros 
ou os desconhecimentos do aluno, mas considerar e tornar evidente tudo o que já 
conseguiram aprender. Nesse sentido, os instrumentos escolhidos para a avaliação 
devem atender às exigências do mundo do trabalho globalizado, uma vez que, 
atualmente, os recursos tecnológicos são cada vez mais avançados, flexíveis e 
dinâmicos, contendo critérios suficientes e organizados que permitam a análise dos 
diferentes aspectos da aprendizagem do aluno no seu desenvolvimento intelectual, 
afetivo, social e do planejamento da proposta pedagógica. 
A avaliação não deve ser realizada apenas com a finalidade de classificar, ou 
atribuir uma nota ao aluno, muito menos como instrumento de pressão. Ela só adquire 
significado e faz sentido no contexto do processo de ensino aprendizagem, se os seus 
resultados forem utilizados como recursos desse processo, com base nos quais o 
professor deverá conduzir a ação do planejamento, ou replanejamento das atividades de 
ensino. 
Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações IFPI 
40 
 
Assume-se, portanto, neste plano, a avaliação da aprendizagem como um 
processo contínuo, seguindo o princípio da avaliação formativa, na qual o professor é 
chamado a desenvolver e colocar em prática, algumas competências técnicas essenciais, 
como por exemplo, a capacidade de observação. 
Os critérios e instrumentos de avaliação a serem utilizados pelos docentes na 
execução deste plano devem ser planejados em conformidade com o princípio da 
avaliação formativa, no qual, ao avaliar o aluno, deve-se: 
Proceder a observações sistemáticas do acompanhamento da aprendizagem do 
aluno; 
Analisar as produções dos alunos, além das atividades específicas para 
avaliação; 
Garantir que as situações de aprendizagem sejam contextualizadas e tenham real 
significado para o mundo profissional de cada educando; 
Ressaltar a auto avaliação, como forma de incentivar a autonomia intelectiva do 
educando, e como meio de comparar diferentes pontos de vista, tanto do aluno, quanto do 
professor. 
Na definição dos critérios e na preparação dos instrumentos de avaliação, a 
equipe de professores deve ter o cuidado de contemplar os princípios axiológicos do 
currículo e pontuar os aspectos considerados acima como importantes, a serem 
observados e registrados para a comprovação da aprendizagem do aluno tais como: 
O domínio das bases do conhecimento, (conteúdos, conceitos, princípios 
científicos, dados específicos, regras), ou seja, os aspectos cognitivos – o saber 
conhecer; 
A formação dos valores sociais, éticos, morais e políticos, ou seja, os aspectos 
sociais – o saber ser; 
As atitudes, interações e comportamentos, ou seja, os aspectos socioafetivos – o 
saber conviver; 
A mobilização dos saberes no domínio de habilidades específicas, ou seja, os 
aspectos psicomotores – o saber fazer. 
Outros critérios também poderão ser observados para efeito de: 
Avaliação dos alunos, tais como: 
Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, conhecimentos e 
competências necessárias para o desempenho eficiente de atividades requeridas pela 
natureza do curso, sendo levados em consideração para critérios de avaliação os 
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41 
 
seguintes instrumentos: aulas práticas, seminários, apresentação de trabalhos científicos 
etc. 
O registro da avaliação terá

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