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Letícia Soares del Rio – T6 FIMOSE Impossibilidade de exteriorizar a glande devido à estenose do meato prepucial Ao nascimento 95% das crianças possuem fimose, por volta dos 3 anos 90% não possui mais Pode ser: • Congênita • Adquirida A balanopostite ou fissura causada pelos pais através de manobras forçadas para exteriorizar a glande de pacientes com fimose congênita Classificação: Grau I = totalmente fechado, não se visibiliza o meato Grau II = se visibiliza o meato Grau III = exterioriza-se a glande toda, mas o anel fimótico no corpo do pênis formará uma parafimose se não reduzido manualmente Grau IV = excesso de prepúcio -> é o único grau que pode ser só a pele em excesso (grau IV) ou ter junto com isso, o anel fechado e ter outros graus também Corpos cavernosos ficam no dorso, então é a parte mais resistente do pênis, e a uretra fica na frente. Na parafimose garroteia a veia superficial -> edema até comprimir a mais profunda e a artéria -> necrose Complicações da fimose: balanopostite e parafimose Diagnósticos diferenciais: Fimose patológica cicatricial Balanite xerótica obliterante Freio balano prepucial -> na adolescência. Na ereção, o freio puxa mais do que devia aí expõe mais a glande Acolamento balano prepucial -> fisiológico, infância. Descola naturalmente com a idade - Esmegma (secreção sebácea produzida pela glande), descamação de céls epiteliais, cisto de retenção Tratamento: Postectomia = antes da puberdade, a glande dica parcialmente descoberta) Circuncisão = a glande fica totalmente descoberta, então o grau de queratinização é maior → mais resistente ao trauma, menor risco de DST HIPOSPÁDIAS Saída do meato uretral levemente ventral, um pouco mais abaixo que o normal Aumento da incidência: alimentos contendo soja, fitoestrógenos, agentes químicos, hormônios exógenos Meato uretral distópico, prepúcio anormal, curvatura ventral Falha no processo de fusão do mesênquima perineal. Quanto mais proximal, mais grave Prepúcio não se desenvolve na face ventral, rafe lateralizada Capuchão = falta de pele ventral e excesso de pele dorsal, recobrindo a glande, o que faz com que o prepúcio se assemelhe ao capuchão usado pelos monges Classificação: A maioria é distal: intervenção cirúrgica em 1 só tempo, bom resultado, hospitalização de 24-48h Avaliação pré-operatória: exame das gônadas, avaliação endourológica Pênis pouco desenvolvido → creme de testosterona, testosterona IM Levar em consideração: localização do meato uretral, tipo de glande, aspecto da placa uretral, grau de corda ventral Cordee = quanto mais proximal a hipospadia, mais acentuado o cordee Asa penoescrotal Desvio da rafe mediana Prova de ereção Hipospádias distais – correção: ➢ Tubulização ventral – Duplay Ortofaloplastia prévia ➢ TIP ➢ Mobilização e avanço uretral – Koff ➢ Magpi ➢ Mustardé Hipospádias proximais: Retalhos, enxertos – combinação de técnicas ➢ Retalho prepucial ➢ Enxertos Mucosa bucal, vesical, pele, veia 1º tempo: enxerto com mucosa oral 2º tempo: tubulização Sndograft Cirurgia de Bracka e curativo de Denis Browne Nas hipospádias proximais com distopias testiculares, investigar intersexo Investigar malformações urológicas associadas nas hipospádias médio-penianas e proximais Meato perineal sugere seio urogenital primitivo e escroto bífido Complicações precoces: Infecção, edema, hemorragia Estenose do meato, retração do meato Perda de retalhos cutâneos Ereção Espasmo de bexiga Obstrução do cateter de drenagem Complicações tardias: Fístulas -> ressecção ampla, desepitelização, evitar suturas no mesmo plano Fístula recidivante Estenoses A hipospádias causa: defeito estético, desconforto, constrangimento, exclusão social, obriga o paciente a urinar sentado (pelo cordee ou nas hipospádias médio-peniana paraescrotal), na puberdade a ereção é dolorosa
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