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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC ATIVIDADE DE CONSOLIDAÇÃO DO CONHECIMENTO 2020.1 CURSO ENFERMAGEM TURNO DISCIPLINA INTERPRETAÇÃO DE EXAMES PARA APOIO DIAGNÓSTICO SEMESTRE 2020.2 PROFESSOR DEISE ROCHA DE A. BLÓS DATA DA AVALIAÇÃO 16.11.2020 DATA DA DEVOLUTIVA 16/11/2020 B.B.B., sexo masculino, de 58 anos, comerciante, branco, natural e residente de Salvador, encaminhado para a consulta com o hepatologista por conta de “alterações nos exames do fígado” Obeso, hipertenso, diabético tipo II e dislipidêmico misto há mais de 10 anos. Vinha em uso de metformina e sinvastatina, referindo retirada progressiva por conta própria de anti-hipertensivos por melhor controle pressórico associada à perda de peso. Vem apresentando, ainda, astenia, inapetência, e nega outros sintomas. Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. Nega alergia, cirurgias/internações prévias. Atualmente, não faz uso de medicamento regular. Pai e mãe com passado de doença cerebrovascular e diabetes tipo 2. Exame físico geral: REG, lúcido, hidratado, fácies atípica, anictérico. PA 130x85mmHg, 75bpm, 15ipm. Peso: 112kg. Circunferência Abdominal: 120cm. Altura: 1,75m. Presença de teleangiectasias nos MMSS, eritema palmar e Acantose Nigricans. Exame físico de abdome: abdome globoso, às custas de panículo adiposo, indolor à palpação, sem sinal de peritonite. RHA preservados. Ausência de sopros. Sinais de ascite negativos. Hepatimetria: 14cm em LD e 9cm em LE. Fígado palpável 4 cm abaixo do rebordo costal, indolor. Espaço de Traube livre. Foi feita a hipótese de doença hepática, e foram solicitados exames laboratoriais para avaliação de função hepática e complicações, bem como o diagnóstico etiológico. Em consulta de retorno, apresentou os seguintes resultados: hemoglobina, 13,1 hematócrito, 38,6% leucócitos, 9.620 neutrófilos, 7.100 plaquetas, 110.000 hemoglobina glicada, 8,6% creatinina, 1,0 ureia, 36 AST, 58 (limite superior: 28) ALT, 53 (limite superior: 45) fosfatase alcalina, 151 (limite: 120) gama-GT, 36 (limite: 29) bilirrubina total, 0,9 albumina, 4,2 INR, 1,02 sorologias com anti-HCV negativo HBsAg negativo Anti-HBc negativo Anti-HBs positivo (pós-vacinal) Além dos exames laboratoriais, foi solicitado um USG de abdome superior com fígado de dimensões aumentadas, ecogenicidade aumentada, textura heterogênea, superfície nodular. Diante dos achados, a principal hipótese foi de esteato-hepatite não alcoólica e iniciada investigação de outras etiologias possíveis com solicitação de ferritina, ferro, saturação de transferrina, sorologia para hepatite A e autoanticorpos (FAN, antimúsculo liso, anti-LKM-1). Com base no caso clínico responda: a. Quais as alterações hepáticas identificadas através dos exames de laboratório? R. Hepatite aguda, anemia ferropriva. b. O que indicam as alterações nas enzimas hepáticas? R. Lesões nos hepatócitos. c. Que tipo de lesão são identificadas através da dosagem de AST e ALT? R. A medida da aspartato aminotransferase (AST) em geral é usada em conjunto com outra enzima hepática, a alanina aminotransferase (ALT), e outros exames para diagnóstico de doenças hepáticas, como fosfatase alcalina, proteínas totais, albumina e bilirrubinas. Discentes: Anaxsandra Santos Costa; Anna Raquel Mota Barros; Beatriz Cardoso; Bruna Neide Cavalcante Rodrigues; Bruna Theodora Oliveira Souza; Crismithef Santos Oliveira; Danielle De Almeida Fonseca; Ellen Morgana Bomfim Gonçalves; Graziele Da Invenção Ramos; Giselle Da Silva Bispo De Jesus; Gabriele Moreira Felix; Isabella Cruz Silva; Joice Ferraz De Brito; Lucas Mendes Macêdo; Midiã Pereira Cardoso; Naisa Silva De Souza; Paulo Wesley Do Evangelho; Tamara Gabrielle; Vanessa De Souza França; Valdirene Desiderio Dos Santos.
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