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Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE QUÍMICA DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA(EN-03120) TEXTO Nº 1: OBJETIVOS E MÉTODOS DA QUÍMICA ANALÍTICA. 1.Química analítica – É um ramo da química que estuda os princípios e métodos teóricos da análise química. Análise Química- É um conjunto de técnicas que permite conhecer quais as substâncias que se encontram presentes em uma determinada amostra de material e a quantidade de cada uma. 1.1 Objetivos Práticos – Consiste na determinação da composição química de substâncias ou misturas. 2. Divisão : 2.1. Análise química qualitativa – Trata dos métodos para descobrir e identificar os componentes de uma amostra. Seus resultados são expressos em palavras e símbolos. Ex.: Cobre (Cu) 2.2. Análise química quantitativa – Trata dos métodos que visam determinar a quantidade dos componentes de uma amostra. Seus resultados são expressos em valores numéricos com indicação do que estes números representam. Ex.: 5% de Si : 5g de Si / 100g da amostra. Os constituintes da amostra podem estar presentes como : elementos maiores, menores e traços (menor que 0,1%). Quase sempre a análise química qualitativa deve preceder a análise química quantitativa. Uma reação qualitativa pode dar idéia da quantidade de componentes em uma amostra. Conhecendo os componentes da substância analisada pode-se escolher o método mais adequado para a determinação de um dado componente. A análise química qualitativa inclui de um modo geral, um grande número de diferentes procedimentos dentre os métodos modernos, tais como espectrográficos, cromatográficos e nucleares. O método usado neste curso envolve a dissolução da amostra e a análise da solução através de reações. Deste modo a sua importância está mais relacionada com a contribuição na formação do químico do que com uma metodologia analítica. Na realidade este curso tem sido considerado como a maneira mais racional e de baixo custo para se ensinar as reações de química Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 2 inorgânica. Por outro lado, é neste curso que o aluno adquire uma compreensão dos equilíbrios iônicos e do equilíbrio químico de modo geral. Outro fator que justifica a inclusão deste curso no currículo de química é o desenvolver uma iniciativa considerável e a habilidade do estudante em um laboratório. A química analítica, devido seu grande número de métodos de investigação de substâncias e de suas transformações é de grande importância. Ela é de grande valor nas áreas afins com a química como a mineralogia, geologia, geoquímica, fisiologia, microbiologia, assim como nos ramos da medicina, da agronomia e da técnica. Em qualquer investigação científica ligada de uma ou outra maneira a fenômenos químicos, necessariamente serão utilizados os métodos de química analítica. A análise química tem grande valor na economia nacional; sem sua ajuda é impossível efetuar o controle químico da produção em importantíssimos campos da indústria, assim como no estudo químico de solos, fertilizantes, produtos agrícolas, matérias primas, etc. 3. Classificação dos métodos analíticos 3.1 Químicos – O elemento a ser determinado é transformado num composto que possui certas propriedades características e baseados nelas, podemos estabelecer que se formou exatamente este composto. À transformação química, denominamos de reação analítica e a substância que a provoca é denominada de reagente. Os métodos químicos de análise, como qualquer outro método experimental atuam dentro de um determinado campo de aplicação, fora do qual não serão úteis. Por exemplo, os métodos atuais nem sempre correspondem as necessidades exigidas pela ciência e pela técnica, quanto a sensibilidade, isto é, a capacidade de detectar a presença e identificar traços de impurezas diversas. A rapidez de execução de análises com tais métodos, também não satisfazem as necessidades da produção no que é extremamente importante a rapidez na obtenção de resultados a tempo, de modo a se poder regular o processo tecnológico, evitando desta forma, uma produção defeituosa. Ex. : Cl-(aq) + AgNO3(aq) ↔ AgCl(s) ↓ + NO-3(aq) Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 3 3.2 Físicos – Os métodos físicos se baseiam na medição de um certo parâmetro do sistema que seja função da composição. Ex.: Análise Espectral – estuda-se o espectro da luz emitida, ao expor a substância a uma fonte de excitação, como a chama de um bico de gás, arco elétrico, etc, se o espectro da amostra apresenta linhas características de um dado elemento, fica comprovada sua presença na substância analisada; pode-se determinar a quantidade do elemento em questão. Este método apresenta alta sensibilidade( 10-6 a 10-8 g), exige pouco tempo para execução da análise e são usadas pequenas quantidades de substâncias em tais análise (1 – 100 mg). Análise Luminescente (método fluorimétrico) observa-se a luminescência da amostra, isto é, a excitação luminosa provocada comumente pela excitação das moléculas da substância estudada sob a ação da radiação ultravioleta. Como fonte de radiação ultravioleta pode-se utilizar uma lâmpada de quartzo a vapor de mercúrio com um filtro que deixa passar a radiação invisível da linha brilhante do mercúrio, 365 nm, que interfere com a luz visível. Sob a ação dos raios ultravioletas ou de outros tipos de radiação a substância estudada emite uma luz característica. A análise luminescente é mais sensível que a espectral ( < 10-10 g). 3.3 Físico-Químicos – Fazem medidas de um parâmetro físico que está associado a composição química através de uma reação analítica. Ex.: Métodos Colorimétricos – são baseados na dependência que existe entre a intensidade de coloração de uma solução e a concentração da espécie colorida na mesma (íons ou moléculas) assim como o método cromatográfico. Neste método a solução em estudo é passada através de uma coluna com o adsorvente sólido. No início do século 20, os químicos passaram a explorar outros fenômenos distintos daqueles observados nos métodos clássicos para resolver problemas analíticos. Com isso, medidas de propriedades físicas dos analitos tais como a condutividade elétrica, absorção ou emissão de luz passaram a ser utilizada na análise química quantitativa de uma grande variedade de analitos inorgânicos, orgânicos e biológicos. Com isso, novas técnicas como a cromatografia líquida de alta eficiência, espectroscopia e técnicas eletroanalíticas passaram a ser utilizada para a realização de análises cada vez mais sofisticadas. Esses novos métodos de separação e determinação de espécies químicas passaram a ser conhecidos como métodos instrumentais de análise. Seu crescimento foi favorecido pelo avança tecnológico dos dispositivos eletrônicos e dos computadores. Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 4 4.Classificação dos métodos de análise química qualitativa segundo a quantidade de substância usada nas reações analíticas : 4.1 Macroanálise – Se ensaiam 0,5 – 1,0g (quantidades grandes) ou 20 – 25 mL de solução. As reações se efetuam em tubos de ensaio comuns, a precipitação é feita em béquer e os precipitados são separados mediante filtração através de papel de filtro. 4.2 Microanálise – Usam-se quantidades 100 vezes menores que na macroanálise, aproximadamente : 5 a 10 mg ou 0,2 – 0,5 mL. Apresentam reações de alta sensibilidade, compreendem as reações empregadas nos métodos microcristaloscópicos e da gota. 4.2.1 Método Microcristaloscópicos – as reações efetuam-se em porta objetos, identificam-se o íon (ou elemento) na forma de cristais, que são observados pelo microscópio. 4.2.2 Método da gota – se utiliza reações que são acompanhadas de mudança de coloraçãoou de formação de precipitados coloridos. As reações são efetuadas em tiras de papel de filtro onde são adicionados gota a gota, em ordem determinada de adição, a solução ensaiada e os reativos, como resultado aparece uma mancha colorida, cuja cor comprova a presença do íon a identificar. 4.3 Semimicroanálise – utiliza-se cerca de 50 mg de sólido ou 1 mL de solução. Ocupa posição intermediária entre macro e micro. Usa tubos de ensaio especiais e centrífuga para separar os precipitados das soluções. 4.4 Ultramicroanálise – Se utiliza quantidades menores que 1 mg. Quase todas as operações são executadas observando-as com um microscópio. Somente as reações que vêm acompanhadas de algum efeito externo encontram aplicação na análise química qualitativa, isto é, transformações facilmente identificáveis as quais permitem confirmar a reação correspondente. Tais efeitos externos são: (a) A mudança de coloração; (b) Precipitação (ou dissolução); (c) Desprendimento gasoso. Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 5 5. Sensibilidade das reações Ao realizar-se qualquer reação analítica, é necessário criar-se determinadas condições para seu desenvolvimento, caso contrário o resultado não será satisfatório. a) Meio adequado – há certas reações que se processam em meio ácido, alcalino ou neutro. Então deve-se ajustar uma faixa de pH mais adequada para que a reação ocorra satisfatoriamente. Por exemplo, se o precipitado é solúvel em ácidos como em álcalis, então devem-se formar em meio neutro. Ex.: Ca+2(aq) + C2O4-2(aq) ↔ CaC2O4(s) ↓ b) Temperatura da solução – os precipitados cuja solubilidade aumentam com o aumento da temperatura, as reações correspondentes devem ser desenvolvidas a frio. Às vezes é necessário aquecer a solução, para que a reação ocorra. Ex.: PbCl2(s) ↓ + H2O(l) ↔ Pb2+(aq) + 2 Cl-(aq) quente c) Concentração do íon a identificar na solução – Se a concentração do íon a ser precipitado é muito baixa, não ocorrerá a precipitação. Isto se deve ao fato de que uma substância só precipita se sua concentração na solução for maior que a sua solubilidade nas condições dadas. Se a solubilidade da substância é baixa, ela precipitará ainda sendo mínima a concentração do íon a identificar. Neste caso a reação é dita ser sensível. No caso contrário, se a solubilidade do produto formado é bastante elevada, a reação será pouco sensível e só dará resultado positivo se a concentração do íon a identificar for relativamente alta. A sensibilidade das reações é definida quantitativamente por dois índices que se inter-relacionam: a) Limite de identificação ou quantidade mínima detectável (m) – é a menor quantidade de substância ou de íon que se pode identificar dando resultados positivos. Como esta quantidade é muito pequena, se expressa melhor em microgramas (µg). 1µg = 10-6g. Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 6 Somente o limite de identificação não caracteriza completamente a sensibilidade da reação, pois esta massa pode estar dissolvida em quantidades variáveis de solvente, sendo às vezes possível não se identificar o íon devido a diluição ser elevada. Portanto, a diluição limite também é considerada b) Diluição ou Concentração Limite (D.L) – caracteriza a menor concentração da substância ou do íon que dá sempre uma reação positiva. A diluição limite é expressa pela seguinte proporção : DL = 1 : G; sendo G igual à quantidade em peso do solvente correspondente a uma unidade de peso da substância ou íon a identificar. 5.1 Determinação experimental da sensibilidade de uma reação Efetua-se a mesma, repetidamente, usando de cada vez soluções de concentrações bem definidas da substância ou do íon a identificar na qual tais concentrações vão diminuindo progressivamente, até que a reação dê teste negativo para aquela concentração, isto é, até encontrarmos a menor concentração em que ela poderá ser realizada. Se a concentração do íon a identificar for consideravelmente maior que a diluição limite, então o resultado da reação (por exemplo, a precipitação) aparecerá imediatamente. Exemplo : Para determinar a sensibilidade de uma reação para o Fe+3 foi preparada uma solução contendo 1g de ferro por litro. Encontrou-se que o teste não dá bons resultados quando a diluição ultrapassa 1000 vezes. Sabendo-se que o teste foi executado com 2 mL da solução de ferro diluída. Calcular a diluição limite e a quantidade mínima detectável. Solução: Uma diluição 1000 vezes significa adicionar 999 litros de água a 1 litro da solução original, perfazendo 1000.000 mL de solução. Como a densidade da água é 1,0 g/mL e admitindo-se que a densidade da solução é igual a densidade da água , então o volume da solução diluída pesará 1000.000 g. Assim, Diluição limite = águademassa Fedemassa 3 = g g 000.000.1 1 = 1 : 1.000.000 Como a solução foi diluida 1000 vezes, podemos escrever que, 1.000.000 mL de solução -------------- 1 g de Fe3+ Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 7 2,00 mL de solução ---------------- m g de Fe3+ 000.000.1 00,2 m 0,000002g = 2. 10-6 g = 2 µg de Fe3+ A quantidade mínima detectável é, portanto, igual a 2 µg de Fe3+ . A sensibilidade das reações que servem para identificar um mesmo íon pode ser muito variada, como se demonstra pelos dados da Tabela 1.1. Tabela 1.1. Sensibilidade de diferentes reações para o íon Cu+2 (*) REAGENTE COMPOSTO FORMADO EFEITO DA REAÇÃO LIMITE DE IDENTIFICAÇÃO, µg DILUIÇÃO LIMITE HCl H[CuCl3] Col. verde da solução 1 1/50.000 NH3 [Cu(NH3)4]Cl2 Col. azul da solução 0,2 1/250.000 K4[Fe(CN)6] Cu2[Fe(CN)6] Precipitado marron 0,02 1 / 2.500.000 (*) Teste efetuado com 0,05 mL de solução. Esta tabela mostra que a reação com K4[Fe(CN)6] é a mais sensível e permite identificar uma quantidade 50 vezes menor de cobre na solução que na reação com HCl , e 10 vezes menor que com amônia. A sensibilidade das reações pode variar dentro de certos limites, de acordo com vários fatores. Por exemplo, nas reações de precipitação a sensibilidade pode ser elevada pela adição à solução sob análise, de álcool etílico, que causa uma diminuição na solubilidade dos compostos inorgânicos em solução. O aumento da sensibilidade também ocorre pela agitação da mistura reativa aquosa com algum líquido orgânico imiscível com a água ( p. ex.: benzeno, tetracloreto de carbono, etc.). O precipitado se acumula no limite de separação das fases dos líquidos e, por isso, se distingue com mais facilidade. Reações que não são acompanhadas por precipitação, como as de formação de complexos solúveis, podem ter sua sensibilidade elevada pela adição de dissolventes orgânicos miscível com a água, reprimindo sua dissociação. Por outro lado a adição de um dissolvente orgânico não miscível com a água ocasiona a extração do íon complexo que passa para a fase orgânica, tornando a cor mais intensa. Deve ser lembrado, contudo, que ao se elevar a sensibilidade das reações se aumenta a possibilidade de erro por causa das impurezas dos reativos, que podem ser confundidas com a presença dos íons no material investigada. Para evitar este Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 8 inconveniente, faz-se um ensaio em branco, isto é, um experimento com todos os reagentes presentes exceto a substância a ser analisada.2 6.Especificidade e Seletividade das reações 6.1 Especificidade das reações – reações específicas são aquelas que permitem identificar o íon em uma mistura com outros íons. Um exemplo deste tipo de reação é a identificação do íon amônio, NH4+ , pela ação de uma base forte sob aquecimento. Esta reação é acompanhada por desprendimento de amônia, NH3, que se reconhece facilmente por seu odor e outras propriedadescaracterísticas: NH4+ (aq) + OH-(aq) ↔ NH3(g) + H2O(l) Dos compostos comumente encontrados em análise, somente os sais de amônio produzem NH3 nas condições dadas. Portanto, uma reação com um álcali é específica para a identificação do íon amônio. Contudo, são conhecidas poucas reações específicas. 6.2 Seletividade das reações – reações seletivas são aquelas reações que produzem resultados idênticos ou muito parecidos com um número reduzido de íons em determinadas condições. Quanto menor o número de íons em que a reação produz resultado positivo, maior o grau de seletividade. Estes íons são chamados interferentes. Em alguns casos os efeitos interferentes dos íons estranhos podem ser prevenidos adicionando-se agentes mascaradores, isto é, substâncias que fixam estes íons em complexos bastante estáveis, baixando deste modo sua concentração na solução analisada. Por exemplo, os íons Cu2+, que formam um precipitado negro de CuS, interferem na determinação dos íons Cd2+, a medida que um precipitado amarelo brilhante de CdS é formado pela ação do H2S. Se o teste é realizado na presença de KCN, os íons Cu2+ formam um íon complexo [Cu(CN)4]3-, que não reage com o H2S. Neste caso, os íons cobre(II) são mascarados e não interferirão na determinação do Cd2+. Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 9 7. Análise fracionada e análise sistemática Utilizando as reações específicas, os íons correspondentes podem ser identificados pelo chamado método fracionado, isto é, diretamente em porções retidas da solução em estudo, sem ter em conta os outros íons nela existentes. Também não tem nenhuma importância a ordem de identificação dos íons isolados. Ex.: Método fracionado dos íons Fe3+ e Co2+ Quando não há reações seletivas muito seguras nem se pode aumentar a sua seletividade por meio de um processo qualquer, a identificação dos correspondentes íons pelo método fracionado é impossível. Nestes casos, convém elaborar uma sucessão das reações de identificação dos íons, isto é, estabelecer uma marcha sistemática da análise. Esta consiste no seguinte: a identificação de cada íon só deve iniciar-se depois de terem sido identificados e eliminados da solução todos os outros íons que impedem a sua identificação (isto é, que reagem com o reagente usado). Ex.: Análise sistemática dos íons Ca2+ e Ba2+ Cu2+, Cd2+ [KCN] [[Cu(CN)4]3-,[Cd(CN)4]2-] [H2S] [[Cu(CN)4]3-] [CdS] Amarelo Química Analítica Qualitativa – Profª Marta Pinheiro 10 LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE SENSIBILIDADE DAS REAÇÕES 1. Para determinar a sensibilidade da reação de identificação do íon Ag+ que se desenvolve segundo a reação: 2Ag+ + CrO42- Ag2CrO4(s), preparou-se uma solução de AgNO3 contendo 1 g de Ag+ (1,57 g de AgNO3) por litro de solução. Verificou-se que o teste dá positivo quando a solução original é diluída até 25 vezes, mas a uma diluição maior que esta o teste não dá resultado satisfatório. Determinar a diluição limite e a quantidade mínima detectável para a reação mencionada, se o teste foi executado com 0,02 mL da solução de Ag+ diluída. Para a água, d = 1,0g/mL.Resp.: 1/25.000 e 0,8 µg Ag+ 2. Na determinação microcristaloscópica do íon cálcio como CaC2O4, o teste foi positivo quando se usou 0,001 mL de solução 0,001 mol/L de CaCl2. Calcular a diluição limite e a quantidade mínima detectável. Resp.: 0,04 µg Ca2+ e 1/25.000. 3. A diluição limite para a reação do íon potássio com solução de NaHC4H4O6 (se forma um precipitado de KHC4H4O6) é 1/1000. Qual será a menor concentração (em mol/L) de uma solução de KCl em que o íon potássio poderá ser detectado por esta reação. Resp.: 0,026 mol/L 4. Para determinar a sensibilidade da reação de identificação do Co2+ segundo a reação: Co2+ + 4 SCN- Co(SCN)42-, foi verificado experimentalmente que o teste foi positivo quando se usava 0,05 mL de solução de cobalto contendo 10 mg Co2+/litro. Calcular a diluição limite e a quantidade mínimas detectável. Resp.: 1/100.000 e 0,5 µg Co2+ 5. Para determinar a sensibilidade da reação de identificação do íon Fe3+ segundo a reação, 4Fe3+ + 3K4[Fe(CN)6]3 Fe4[Fe(CN)6]3(s) + 12 K+, foi verificado experimentalmente que o teste foi positivo quando se usava 0,02 mL de solução 3,57.10-4 mol/L de Fe3+. Calcular a diluição limite e a quantidade mínima detectável. Resp.: 1/50.000 e 0,4 µg Fe3+ 6. Para determinar a sensibilidade da reação de identificação do íon Cu2+ segundo a reação 2Cu2+ + [Fe(CN)6]4- Cu2[Fe(CN)6](s), foi verificado experimentalmente que a reação não dá positiva quando a diluição limite ultrapassa 1/2.500.000. Considerando-se que o teste foi executado com 0,05 mL da solução de cobre, determinar a quantidade mínima detectável(g) em que esta reação dá positiva. Resp.: 0,02 µg Cu2+