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PCC 2020 FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA INFÂNCIA

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA INFÂNCIA
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
 
Tutor: Rejane Aparecida Meneghini Kobori. 
Discente: .
Curso: Pedagogia.
QUEIMADOS - RJ
2020
Introdução:
	Este trabalho tem a finalidade de apresentar a proposta de prática como componente curricular, relacionando os temas abordados nas aulas desta disciplina com os tópicos e pesquisas do portal https://labedu.org.br/. 
Objetivos:
· Reconhecer aspectos do desenvolvimento infantil: Ambiente e teorias.
· Construir uma análise crítica dos estudos realizados à luz das diferentes teorias do desenvolvimento e da aprendizagem diante das diferenças sociais.
· A pesquisa questiona: Qual a relação entre a pobreza e a educação? Quais as suas implicações na aprendizagem escolar? Qual o papel da escola nesse processo? Propõe uma análise sobre a questão da pobreza no Brasil, bem como sua relação com a educação e quais as implicações e consequências na aprendizagem, causadas por uma situação de carência e exclusão social.
Relatório da Observação: 
 
	O período da educação infantil compreende crianças de 0 – 6 anos, de acordo com a lei de diretrizes e bases da educação brasileira. Esse é cientificamente considerado o momento crucial para o desenvolvimento motor, sensorial e linguístico, bem como para a aquisição de capacidades socioemocionais que permitirão o aprimoramento de habilidades futuras cada vez mais complexas. Pesquisas apontam que 6 meses é o tempo de defasagem que um bebê de um ano e meio em situação de pobreza apresenta, se comparado a seus pares que vivem em condições menos adversas.
 	Em classes menos favorecidas a baixa renda familiar tem como consequência uma alimentação inadequada e moradia precária sem condições de descanso ou ambiente adequado para o estudo. Além disso, a maioria dessas pessoas só tem contato com livros e outros bens culturais de um modo geral quando vão para escola e veem nela a oportunidade de mudar as suas condições de vida. No entanto, muitas vezes quando chegam à escola se deparam com um ambiente com problemas, causados principalmente pela falta de recursos que comprometem a infraestrutura e o trabalho educacional. A relação pobreza e escola estão intimamente relacionadas, as condições sociais interferem na aprendizagem escolar, e as desigualdades sociais se traduzem, de forma geral, em desigualdades escolares, e vice-versa.
	É fato que a pobreza influencia na aprendizagem, mas não é a única responsável, os problemas são bem mais complexos e interferem direta e indiretamente na educação. As políticas educacionais não atendem satisfatoriamente as necessidades básicas de grande parte das escolas, empobrecendo o sistema educacional no que se refere aos subsídios necessários para o bom funcionamento das escolas.
	Estamos diante de uma sociedade capitalista em constante evolução social e tecnológica que se intensificou ainda mais com a globalização. Essa nova realidade tem gerado uma nova demanda na formação do cidadão principalmente com relação à qualificação profissional. Sendo assim exige-se cada vez mais da educação buscando a qualificação necessária no desenvolvimento, e acima de tudo uma equalização no ensino de modo geral, no intuito de minimizar essa disparidade social crescente, em parte causada pela desigualdade nas condições da aprendizagem. 
	A meritocracia escolar não diminui as desigualdades sociais, ao contrário, tende a evidenciar ainda mais, pois aquele sujeito que se encontra em situação de pobreza, que de uma forma ou de outra teve acesso à escola não tem garantido o seu sucesso, uma vez que a desigualdade social pode deixar marcas na trajetória escolar. Em outras palavras, os resultados escolares sempre farão parte das preferências no acesso, principalmente ao mercado de trabalho.
	A escola como instituição representante de um relativo poder do Estado não pode se omitir diante de situações adversas livrando-se do problema, ou seja, é preciso admitir que necessite de mudanças nos métodos de trabalho, contribuindo dessa forma para que todos os alunos independentemente da situação econômica tenham condições de aprender e se desenvolver. Além da falta de incentivo aos profissionais da educação, gerando desmotivação e falta de condições para investir numa formação continuada, que vise um aperfeiçoamento da prática docente necessária para uma educação de qualidade.
Conclusão:
	A escola pode ser um agente de transformação desse cenário, voltando os olhares para a realidade do aluno fomentando essa mudança em cada um de seus educandos, com práticas educativas que possibilitem uma reflexão a cerca da própria condição e das possibilidades de transformação a partir de si próprio. Portanto é fundamental que todos os envolvidos no processo ensino/aprendizagem tenham consciência de que podem ser agentes de transformação de muitas realidades, dentro e fora da escola e cabe ao pedagogo ser a ponte nesse processo, direcionando os olhares, uma vez que, no espaço educativo ele é o principal articulador.
Abaixo temos fotos das diferenças sociais, crianças de classes sociais mais favorecidas além de terem um ambiente escolar padronizado e estimulador possuem toda uma estrutura familiar que possibilita o desenvolvimento, ao contrario das crianças que vivem a pobreza.

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