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INFECCÇÃO NA GESTAÇÃO. STORCH. - mais fácil a contaminação no terceiro trimestre. Os casos são mais complicados no primeiro trimestre. TOXOPLASMOSE. - transmissão: fezes do gato, carnes mal cozidas, frutas e verduras contaminadas, solo contaminado. - a maioria da população já tem imunidade, IgG positivo. - apresentação clinica: sintomas inespecíficos, fadiga, febre, adenopatias. 80 a 90% são assintomáticos. Toxoplasmose congênita: - ocorre transmissão da infecção para o bebe com maiores chances no ultimo trimestre. - coriorretinite, hidrocefalite, calcificações cranianas. - pneumonia, anemia, trombocitopenia, retardo mental. - diagnostico: IgG – e IgM -: sem infecção, não tem imunidade. Controle trimestral. IgG + e IgM -: imunidade. IgG+ ou – e IgM +: investigar avidez de IgG. Alta avidez, infecção há mais de 16 semanas. Baixa avidez, infecção há menos de 16 semanas. Se tem infecção recente, fazer avaliação de contaminação fetal: ultrassonografia e amniocentese com PCR nas 18 semanas. - tratamento: infecção materna com espiramicina 3g/dia e infecção fetal com pirimetamina + sulfadiazina + acido folinico por 3 semanas, intercaladas com 3 semanas de espiramicina. - conduta: rastreio nas primeiras consultas. Se tiver IgM positivo e IgG de baixa avidez, fazer amniocentese para ver contaminação fetal. Iniciar tratamento. RUBÉOLA. - fora da gestação, não há complicações. - sintomas: rash maculopapular, febre, coriza, linfonodos aumentados. - infecção fetal: pode causar aborto, restrição de crescimento. O comprometimento é maior no inicio da gestação. Após 17 semanas é baixo o comprometimento do feto. - síndrome da rubéola congênita: microcefalia, surdez neonatal. - diagnostico: IgM positivo confirma infecção. IgM – e IgG + pode ter infecção se IgG subir muito. - manejos: imunoglobulina para gestante contaminada. Vacinação 28 dias antes de engravidar, não pode ser feito na gestação. CITOMEGALOVÍRUS. - febre baixa, faringite, linfadenopatia. - incubação de 4 a 12 semanas. - maioria assintomáticos. - transmissão na primoinfeccao ou recorrências. - pode causar aborto no inicio da gestação. - o recém nascido pode ter trombocitopenia, surdez, coriorretinite, retardo mental. - rastreamento de rotina é realizado nas consultas particulares, no SUS não. - diagnostico: IgM + e IgG + com baixa avidez indica infecção. Para avaliar infecção fetal, faz amniocentese para ver PCR e ultrassonografia. - tratamento: não há indicação, pois não diminui infecção fetal. - não tem vacinas. VARICELA. - transmissão: lesões na pele ou inalação de partículas. - maioria dos casos nas crianças, poucas gestantes contaminadas. - a transmissão já começa dois dias antes de aparecer sintomas e só acaba após remissão dos sintomas. - sintomas: rash cutâneo (maculas, vesículas e crostas), na gestação pode evoluir para pneumonia. Fora da gestação é autolimitada, não costuma ter complicações. - pouca infecção antes das 20 semanas. - síndrome da varicela congênita: catarata, retardo mental, restrição de crescimento. - tratamento: aciclovir por 5 dias reduz tempo e gravidade da infecção materna, mas não diminui infecção fetal. Imunoglobulina para varicela para gestantes não imunes, expostas pela primeira vez na gestação. STREPCOCOS DO GRUPO B. - fatores de risco: filho anterior com sepse, febre, prematuridade, cultura positiva para streptococos, rupreme. - precoce: 1 a 7 dias. - tardia: 7 a 89 dias. - dignostico: é feito rastreio universal para streptococos do grupo B por swab vaginal e retal nas 35 as 37 semanas. - nas pacientes com trabalho de parto prematuro, como nas 35 semanas, fazer profilaxia com penicilina. - indicação de tratamento: fazer no intraparto, não faz no pré natal, penicilina cristalina de 4/4 até o parto. Fazer nas paciente com swab positivo, recém nascido anterior infectado, urocultura positiva. ZIKA VÍRUS. - infecção exantematosa, com tropismo para o SNC do feto, transmissão sexual. - febre, conjuntivite, exantema, dor abdominal, diarreia. - diagnostico por PCR até duas semanas após contaminação. - tratamento sintomático. - prevenção com repelentes, uso de roupas compridas, prevenção da disseminação do mosquito, portas e janelas com mosquiteiros.
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