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Resumo - Anamnese

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Anamnese 
A importância da anamnese deve-se ao fato de que, na 
quantificação de acertos de diagnósticos utilizando diferentes 
métodos - anamnese, exame físico e adicionais - cerca de 56% 
foram obtidos por meio dela. Isso nos demonstra a eficácia dessa 
ferramenta e como ‘apenas’ uma boa história colhida pode nos 
guiar para o viés correto. 
Estratégias Diagnósticas 
Reconhecimento 
Nesse método de diagnóstico, o médico busca por um estereótipo 
típico de alguma patologia por meio de contato visual, olfatóáio, 
gustativo, auditivo e tátil. 
Ramificação Múltiplas → Algoritmo 
É um método que utiliza especificações algorítmicas para a busca 
na possível hipótese diagnóstica. 
Pouco utilizado no meio médio, porém, útil para realização de 
triagens. 
História Completa 
Técnica que não é seguida por muito tempo por médicos mais 
experientes. É coletado muitos dados e informações. 
Dados = fatos relatados pelo paciente; 
Informações = dados + conhecimento. 
Hipotética-dedutiva 
Essa estratégia faz uso de uma ideia e levantam-se conclusões para 
que elas sejam confirmadas ou excluídas com o decorrer da lógica 
clínica ou métodos adicionais. 
Anamnese 
O termo anamnese significa: ana = retoma e mnesis = memória. 
Portanto, significa fazer com que sejam trazido a tona todos os 
fatos relacionados à doença e à pessoa doente. 
Ela é a parte mais importante para o desenvolvimento da relação 
médico-paciente. (Você entrevista, mas também é analisado, com 
certeza!) 
A anamnese é a base de todo ato médico, sendo a parte mais 
valiosa da medicina. 
A essência da anamnese é a busca da construção de uma história 
com um objetivo maior: o bem estar do paciente. Ela é uma 
conversa que necessita ter um objetivo para poder ser rica em 
informações e, também, uma certa sensibilidade para que não 
pareça um interrogatório qualquer. 
Ela deve ser feita por meio de uma comunicação efetiva e com 
habilidades relacionais, ou seja, a conversa deve ser feita com 
postura e gestos coerente diante da situação, utilização de 
vocabulário, expressões e tom de voz adequados. Além disso, 
deve-se evitar a emissão de qualquer possível julgamento. 
Lembre-se sempre que não se deve ter pressa e pensamentos pré-
concebidos. A pressa é o defeito da técnica mais grosseiro e, se 
houver, pensamentos pré-concebidos erroneamente será difícil de 
consertá-los na sequência. 
A anamnese pode ser conduzida de duas maneiras: 
1º → Deixando o paciente relatar livre e espontaneamente suas 
queixas sem qualquer interferência do médico, que se limita a 
ouvi-lo. Essa técnica é recomendada e seguida por muitos clínicos. 
2º → Da outra maneira, que pode denominar-se anamnese 
dirigida, o médico, tendo na mente um esquema básico - roteiro 
-, conduz a entrevista de modo mais objetivo. 
Estrutura 
A estrutura ideal da anamnese é composta por um formato 
estrutural pré-determinado e um processo para que essa estrutura 
seja fluida e relacionável entre si. 
A maneira da condução da anamnese também pode variar de 
acordo com o perfil do paciente. Isso significa que, para pacientes 
novos é mais comum a realização de anamnese completa ou 
dirigida a especialidade, para pacientes provenientes de um 
retorno pode ser feita de maneira subjetiva, objetiva, avaliativa 
ou pela conduta e pacientes em emergência deve ser dirigida 
para o melhor esclarecimento possível e em mais de 1 tempo. 
Situações Atípicas 
Em algumas situações podem ocorrer momentos de certa 
estranheza ou de dúvida como reagir. Portanto, o entrevistado 
deve estar preparado para todos os tipos. 
Alguns pacientes podem expressar curiosidade de saber ‘quem é 
você?’, ansiedade, sedução e medo. Deve-se saber lidar de maneira 
profissional e seguir com o diálogo da maneira com que o 
paciente se sinta mais confortável. Além disso, pode haver uma 
instauração de silêncio no diálogo. Nesse caso, não se acelera o 
paciente a quebrar o silêncio. É um momento de reflexão do 
mesmo, pode resultar em confissões que serão importantes para o 
desfecho da história. 
Ainda existem situações em que o paciente conta mentiras ou 
histórias fantasiosas para tentar camuflar certas situações. 
Para desenvolver a anamnese em todas essas situações basta 
utilizar das seguintes técnicas: facilitação, reflexão, 
esclarecimento, confrontação, interpretação e respostas 
empáticas. Todas essas serão explicadas mais a frente. 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Lembre-se: O sintoma-guia nem sempre é a primeira 
queixa do paciente. De maneira geral, deve escolher 
como sintoma-guia a queixa de mais longa duração ou o 
sintomas mais salientado pelo paciente.
Preliminares 
Antes de realizar a anamnese do paciente é importante a 
realização de alguns passos para que tudo ocorra da maneira mais 
confortável e articulada. São eles: 
Revisão do Prontuário 
Verificar dados de identificação, evoluções anteriores, motivo da 
avaliação que você fará. 
Sempre se pergunte: Estou pronto para se apresentar ao 
paciente? 
Ambiente 
O entrevistador deve estar acomodado no mesmo nível do 
paciente em uma distância razoável (proximidade = intimismo e 
distância = paralelismo). 
O ambiente deve ser arejado, iluminado e privativo dentro do 
possível de acordo com a situação. Lembre-se: um bom ambiente 
promove vínculos. 
Comportamento e Aparência Pessoal 
O momento é de análise profissional do paciente, mas não se 
engane, o paciente também analisará você! 
Tenha sempre em mento o seu estilo de anamnese para que esteja 
preparado para todas as situações. 
Utilize jaleco, sapatos fechados, crachá de identificação e roupas 
preservadas. 
Anotações 
Anote os sintomas-chave e faça um rascunho/esboço somente do 
diálogo para que o paciente seja o centro da atenção. 
JAMAIS faça anotações em momentos delicados (confi ssão, 
choro, decepção, etc). 
Cumprimento ao Paciente 
No primeiro momento, apresente-se pelo nome e defina o seu 
cargo para que cesse a curiosidade do paciente. 
Não use termos como ‘seu’, ‘dona’, ‘vovô’, ‘vovó’, ‘mãe’, ‘pai’ e 
apelidos. 
Se houver acompanhantes, cumprimente-as e pergunte seus 
nomes. 
NÃO TENTE ADIVINHAR NADA → p.e., relação do acompanhante 
com o paciente. 
Situações Desconfortáveis 
Tente resolvê-las antes de iniciar a anamnese para que seja 
proveitosa. 
Se o paciente estiver com dor, verifique se é possível ajudá-lo 
(medicação, mudança de posição, etc). Além disso, se o paciente 
estiver precisando ir ao banheiro, dê a oportunidade para que ele 
vá antes do início. 
Semiotécnica da Anamnese 
A anamnese deve possuir as seguintes perguntas iniciais: ‘O que 
o senhor está sentindo?’ , ‘ Por que foi internado?’ → 
sempre do genérico ao mais específico. 
Sempre faça perguntas com que a resposta possa ser aberta para 
que não induza o paciente a concordar e não contrariar o médico. 
Faça uma pergunta de cada vez e sempre use uma linguagem que 
o paciente possa compreender de maneira fácil. 
Facilitação 
É o ato de encorajar o paciente a falar mais sobre o assunto, 
mesmo sem especificar o tópico ou o problema. 
O gesto de balançar a cabeça, por exemplo, pode indicar ao 
paciente que você compreende e ele pode continuar naquela 
linha de raciocínio. 
Reflexão 
Consiste na repetição das últimas palavras para formar melhor a 
explicação e detalhamentos. 
Esclarecimento 
Neste caso, o médico procura definir/dissecar de maneira mais 
clara a queixa do paciente. 
Confrontação 
Consiste em mostrar ao paciente algo acerca de suas próprias 
palavras ou comportamento. Questionar atitudes e relatos quando 
a aparência não é compatível com eles. 
Interpretação 
É um observação/resumo em voz alta de como está vendo o 
paciente. 
‘O senhor me parece preocupado com esses exames.’ 
Resposta Empática 
É uma maneira de demonstrar apoio emocional, por atitude ou 
olhar, ao que está sendo referido pelo paciente. 
Pode ser feita através da colocação da mão sobre o braço do 
paciente, oferecendo um lenço, etc. Porém, é necessário cuidadopara não desencadear uma reação inesperada ou contrária. 
Silêncio 
É um momento de refletir, porém, muito perigoso para perder o 
controle da anamnese. 
Expandindo os Achados 
Sempre de maneira individualizada (uma pergunta de cada vez) 
deve ser passado de perguntas abertas para perguntas 
dirigidas, ou seja, pergunte o que deseja saber sobre 
determinado sintoma. 
Exemplo: ‘Mas o senhor está evacuando sangue?’ 
Se for possível, peça para que o paciente gradue a intensidade da 
queixa → ‘De 0-10 qual a intensidade dessa dor?’, ‘Em 
quantidade, era muito sangue, como uma xícara cheia, ou pouco 
sangue, como um copinho de café descartável?’. Traga coisas 
comuns do cotidiano para utilizar como referência. 
Quando o paciente não consegue responde perguntas de maneira 
expontânea ofereça várias opções de respostas para que não haja 
uma indução. 
Em momentos que o paciente relatar uma queixa e você 
‘desconfiar’ que ele utilizou algum termo de maneira diferente da 
usual, peça para que ele esclareça o que ele quis dizer → ‘ O que é 
prisão de ventre?’ Estimule a utilização de conectivos discursivos 
para que ele desenrole a queixa. 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Como analisar um sintoma? 
Os seguintes elementos podem ser utilizados para análise de 
qualquer sintoma relatado pelo paciente: 
- Início 
- Duração 
- Característica (de quando começou) 
- Evolução 
- Relação com outras queixas 
- Situação atual do sintoma 
O início do sintoma deve ser caracterizada primeiro com relação à 
época, se possível com a definição do dia, mês ou ano. Além 
disso, a maneira como ele surgiu - súbito ou gradativo - é 
importante. Nesse momento, deve-se perguntar se houve alguma 
situação ou fator que contribuísse para o desencadeamento do 
sintoma. 
A duração é estabelecida de acordo com a época do início do 
sintoma e, se houver, até o fim do mesmo. 
A característica do sintoma no momento em que ele começou é 
definida pela localidade, intensidade e relação da queixa 
com funções do organismo. 
A evolução se baseia no comportamento ao longo do tempo, 
dependendo de sua duração, e no decorrer do dia, de acordo com 
sua modificação das características relacionadas anteriormente. Na 
evolução, deve-se considerar a influência de tratamentos 
realizados previamente. 
A relação com outras queixas é analisada de acordo com 
relações anatômicas ou funcionais. Por exemplo, se o paciente 
refere dor torácica, deve-se pesquisar relação com tosse, dispneia, 
palpitação, etc. 
A situação atual encerra a análise da queixa e promove a junção 
do conjunto relatado. 
Sugestão de Anamnese Completa 
A anamnese é classicamente composta pelas seguintes partes: 
- Data da anamnese 
- Identificação 
 - Fonte de encaminhamento 
 - Fonte da anamnese 
- Queixa principal (QP) / Motivo da Baixa (MB) 
- História da doença atual (HDA) 
- História patológica pregressa (HPP) 
- História pessoa (HP) 
- História Familiar (HF) 
- Revisão de sistemas (RS) 
Agora, expandiremos cada um desses componentes para a melhor 
sugestão de como realizar uma anamnese completa. Lembrando 
que, a adaptação e flexibilização da mesma deve ser feita de 
acordo com o perfil do médico, perfil do paciente e especialidade. 
Data da Anamnese 
É necessário o registro do momento (dia) em que está ocorrendo a 
anamnese para futuras conferências. Além disso, em casos 
excepcionais, como em UTI’s, deve-se acrescente o horário e turno. 
Identificação 
São obrigatórios elementos como: nome completou/iniciais, 
idade, sexo, raça, naturalidade, residência, estado civil, profissão, 
local de trabalho, religião e outros (plano de saúde, doador de 
órgãos e tecidos, capacidade de auto-cuidados, etc). 
Além disso, é necessário a fonte de encaminhamento (EF) 
contendo o nome, telefone, cidade e motivo do mesmo. 
Por último, nesse bloco, deve-se acrescentar quem é a fonte da 
anamnese (FA), se não for o próprio paciente e mencionar o 
motivo. 
Queixa Principal (QP)/ Motivo da Baixa ou Internação (MB/MI) 
Em poucas palavras, utiliza-se as palravas do paciente para 
representar qual o motivo da procura do médico. 
Evite registrar diagnóstico e sim, queixas. Por exemplo, se o 
paciente disse ‘pressão alta’ ou ‘menopausa’, busque esclarecer o 
sintoma que ficou subentendido. 
Ao anotar as palavras do paciente pode colocá-las entre aspas ou 
escrever sic. 
História da Doença Atual (HDA) 
É a parte principal da anamnese e costuma ser a chave-mestra para 
se chegar ao diagnóstico. 
É o relato claro e cronológico dos problemas que levaram o 
paciente ao médico. **NUNCA ESQUEÇA DA CRONOLOGIA - 
QUANTO TEMPO? INÍCIO? MAIS DE UMA VEZ?** 
Deve ser descrita com terminologia médica e filtrar certas 
informação é necessário. 
Aqui devem ser descritos e expandidos os sintomas negativos do 
sistema envolvido no ‘sintoma-chave’. 
Quando dor pode-se utilizar do mnemônico: LITIPADA. 
L → localização? 
I → irradia-se? 
T → tipo? 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Possibilidades e Objetivos da Anamnese 
1 - Estabelecer condições para a relação médico-paciente; 
2 - Fazer história clínica e conhecer os fatores pessoas; 
3 - Estabelecer os aspectos do exame físico que merecem 
mais investigação; 
4 - Definir a estratégia a ser seguida em cada paciente 
quantos aos exames complementar; 
5 - Escolher procedimentos terapêuticos mais adequados 
em função do diagnóstico e do conhecimento global do 
paciente. 
I → intensidade? 
P → fator de piora? 
A → fator de alívio? 
D → duração ? 
A → associados (sintomas)? 
História Patológica Pregressa 
Nesse momento registra-se doenças típicas ocorridas na infância, 
doenças da idade adulta, tratamentos prolongados realizados, 
diagnósticos psiquiátricos, acidentes e traumatismos sofridos, 
cirurgias previamente realizadas e informações hospitalares 
prévias. 
Não deve-se confundir doenças que o paciente já teve e foi curado 
com patologias preexistentes ao sintoma-chave que ainda está 
atualmente em evolução/ocorrência/tratamento. Esse último pode 
ser relatado no bloco a seguir, história pessoal. 
História Pessoal (HP) 
Aqui questiona-se o paciente sobre tabagismo, etilismo, alergias 
existentes (medicamentosa, alimentar, etc), uso de drogas ilíticas, 
dieta/alimentação, vacinas… 
Sempre que o paciente relatar uso de medicamento, perguntar se 
ele sabe o nome. 
No caso de mulheres, questionar sobre idade em que ocorreu 
menarca e menopausa. Se passou por gestações (quantas?), partos 
(quantos?), cesarianas (quantas? intercorrências?) e abortos. 
Além disso, deve-se questionar a realização de exames de check-
up, a história sexual (em momento adequado), a qualidade do 
sono, condições de saneamento da residência e origem dos 
alimentos ingeridos nas refeições. 
Quando relatado o tabagismo, a dependência pode ser avaliada 
pela Escala de Fagerström da dependência à nicotina. Essa 
escala é uma ferramenta muito útil porém toma certo tempo e 
nem sempre é utilizado na rotina clínica. 
Além disso, é possível mensurar a carga tabágica por meio da 
fórmula C.T.=(maços/dia) x (anos fumando). Quando o 
resultado for igual ou superior a 20 maços/ano é muito provável 
que o paciente apresente um quadro de DPOC. 
No caso do relato de etilismo, ele pode ser avaliado por meio do 
Questionário C.A.G.E. Nesse questionário, quando houver 2 
respostas positivas = 75% de sensibilidade e ele apresente 95% 
de especificidade. 
História Familiar (HF) 
Os antecedentes começam com a menção ao estado de saúde 
(quando vivos) dos pais, irmãos, filhos, avôs e avós do paciente. Se 
for casado, inclui-se o cônjuge. Quando houver algum doente na 
família, esclarecer a natureza da enfermidade. 
Em caso de falecimento, questionar a causa do óbito e a idade em 
que ocorreu. 
Além disso fatores como, HAS, DM, TAB, dislipidemia, AVC, 
nefropatias, câncer (mama, próstata, ovário e cólon 
especialmente), artrite, anemia, alergias, asma, cefaleia, 
epilepsias, doenças psiquiátricas, drogadição,tireoidopatias e suicídio possuem caráter familiar comum e 
deve ser questionado a presença dos mesmos. 
Revisão de Sistemas 
É um complemento da HDA e indispensável para o conjunto do 
exame clínico. 
Faz-se um interrogatório sintomatológico abrangendo todos os 
sistemas do organismos para que permita o médico levantar 
possibilidades e reconhecer enfermidades que não guardam 
relação com o quadro sintomatológico registrado na HDA. São 
eles: 
Sintomas Gerais 
- Febre → sensação de aumento de temperatura corporal 
acompanhado ou não de outros sintomas (cefaleia, calafrios, 
sede, etc); 
- Astenia → sensação de fraqueza; 
- Alteração do peso → variação de peso e tempo decorrente; 
Dica = utilize a referência do tamanhos das roupas; 
- Sudorese → noturna/vespertina; Eliminação abundante de 
suor. Generalizada ou predominante nas mãos e pés; 
- Calafrios → sensação momentânea de frio com ereção de pelos 
e arrepiamento da pele. Relação com febre; 
- Câimbras 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Pele e Fâneros 
- Sensibilidade 
- Prurido 
- Feridas → não cicatrizantes; 
- Cicatrizes 
- Queda de cabelo 
- Unhas quebradiças 
- Pelos em quantidade maior/Hirsutismo 
- Palidez 
- Cianose 
- Rubor 
- Verrugas 
Cabeça e Pescoço 
- Dor → localizar mais corretamente possível; 
- Tumorações 
- Adenomegalias 
Olhos 
- Uso de lentes/óculos 
- Qualidade visual 
- Dor/queimação/cefaeleia 
- Sensação de corpo estranho → desagradável quase sempre 
acompanhada de dor; 
- Lacrimejamento 
- Xeroftalmia → sensação de secura 
- Discromatopsia → daltonismo 
- Xantopsia → visão amarelada 
- Iantopsia → visão violeta 
- Cloropsia → visão verde 
- Amaurose → total ou parcial; diminuição ou perda da visão; 
súbita ou gradual; Relação com luminosidade; 
- Diplopia → visão duplas; constante ou intermitente; 
- Fotofobia 
- Escotomas → manchas ou pontos escuros no campo visual, 
descritas como manchas, moscas que voam diante dos olhos ou 
pontos luminosos; 
Ouvidos 
- Dor → localizada ou irradiada de outra região; 
- Otorragia → perda de sangue pelo canal auditivo Relação com 
traumatismo; 
- Otorréia → cor e cheiro; 
- Uso de aparelhos auditivos; 
- Acuidade auditiva → uni ou bilateral; súbita ou progressiva; 
- Zumbidos/Acúfenos 
- Vertigem objetiva e subjetiva → girando em torno de objetos 
(subjetiva) e objetos girando em torno de si (objetiva); 
Nariz 
- Dor → nariz ou face; expandir características; 
- Prurido; 
- Espirros → isolados ou em crises? 
- Rinorreia → cor e cheiro; Obstrução nasal; Aspecto aquoso, 
purulento ou sanguinolento; 
- Epistaxe → hemorragia nasal; 
- Rinolalia → voz nasalada; 
- Cacosmia, Hiperosmia, Hiposmia e Anosmia → alteração no 
olfato; 
Cavidade Bucal 
- Dores → dor de dente, nas glândulas salivares, na língua, etc; 
- Próteses dentárias; 
- Hiperfagia e Hipofagia; 
- Perversão do apetite → síndrome de pica; 
- Sialorreia → aumento da produção de saliva; 
- Halitose 
- Lesões 
- Sangramento 
- Úlceras orais → aftas 
Faringe 
- Dor/queimação 
- Otodínia 
- Disfagia alta → dificuldade de deglutir localizada na 
orofaringe; 
- Dispneia → dificuldade de respirar relacionada com a faringe; 
- Tosse → seca ou produtiva; 
- Roncos 
- Pigarra 
Laringe 
- Dor → espontânea ou à deglutição; 
- Dispneia 
- Tosse 
- Alteração de voz → disfoina, afonia, rouquidão; 
Tireoide 
- Dor 
- Tumorações 
- Sensação de compressão 
- Dispneia no pescoço ao deitar 
Tórax - Parede 
- Dor ventilatório-dependente 
- Alteração na forma 
- Dispneia 
Pulmões e Vias Aéreas 
 - Dor 
- Tosse → seca ou produtiva; aspecto; cor; cheiro; frequência; 
relação com decúbito; 
- Hemoptise 
- Vômica → eliminação de substância através da glote de 
quantidade abundante de pus ou líquido de aspecto mucoide 
ou seroso; 
- Dispneia 
- Chiados e roncos 
Diafragma e Mediastino 
- Dor 
- Soluço 
- Dispneia 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
Mamas 
- Dor 
- Nódulos 
- Secreção mamilar → uni ou bilateral; espontânea? provocada? 
cor; cheiro; galactorreia? 
Esôfago 
- Dor 
- Disfagia → progressiva ou que ‘tranca’? Alta ou baixa? 
- Odinofagia → dor retroesternal durante a deglutição; 
- Pirose 
- Regurgitação 
- Eructação → relação com ingestão de alimentos ou com 
alteração emocional; 
- Hematêmese 
Coração 
- Dor 
- Palpitação 
- Dispneia 
- Dispneia paroxístico noturna 
- Ortopneia 
- Platipneia 
- Síncope 
- Cianose 
- Edema 
- Alteração de sono 
- Astenia 
Abdome - Parede 
O interrogatório sobre os sintomas das doenças abdominais inclui 
vários sistema, mas, por comodidade, é melhor restringirmos aos 
órgãos do sistema digestivo. 
- Dor 
- Alteração de forma → hérnias, crescimento abdominal, 
tumorações; 
Estômago 
- Dor → região epigástrica; 
- Disfagia → progressiva ou que ‘tranca’? Alta ou baixa? 
- Náuseas e vômito → horário; relação com alimentos; aspecto 
do vômito; 
- Dispepsia → conjunto de sintomas de desconforto epigástrico, 
empanzinamento, sensação de distensão por gases, náuseas, 
intolerância a certos alimentos; 
- Piorse 
- Hematêmese 
Intestino Delgado 
- Dor → contínua ou cólica? 
- Distensão 
- Flatulência 
- Diarreia → duração, volume, consistência, aspecto e cheiro; 
- Esteatorreia 
- Hemorragia digestiva → aspecto em borra de café (melena); 
sangue vivo (enterorragia); 
Cólon, Reto e Ânus 
- Dor 
- -Diarreia → diarreia baixa; aguda ou crônica; disenteria; 
- Constipação → obstipação intestinal; 
- Prurido anal 
- Enterorragia →hematoquezia; 
- Fezes → cor (acolia?), forma (fita?), consistência. 
- Tenesmo → desejo de defecar frustrado; 
- Acolia 
- Hemorroidas 
- Fissuras 
Fígado e Vias Biliares 
- Dor → localizada no hipocôndrio direito; contínua ou em 
cólica; 
- Icterícia 
- Colúria 
- Acolia 
Pâncreas 
- Dor 
- Icterícia 
Rins e Vias Urinárias 
- Dor 
- Alterações miccionais → incontinência, hesitação, modificação 
de jato urinário e retenção urinária; 
- Tenesmo 
- Oligúria 
- Disúria 
- Anúria 
- Poliúria 
- Polaciúria 
- Nictúria 
- Noctúria 
- Hematúria 
- Edema 
Genital Masculino 
- Dor 
- Lesões 
- Prurido 
- Priapismo → ereção persistente, dolorosa e sem desejo sexual; 
- Corrimento uretral 
- Anorgasmia 
- Ejaculação precoce 
- Hemospermia 
- Jato urinário 
Genital Feminino 
- Tensão pré-menstrual 
- Tensão da menopausa 
- Ciclo menstrual → menarca 
- Hemorragias 
- Dispareunia 
- Corrimento → cor, cheiro 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
- Amenorreia 
- Oligomenorreia 
- Hipomenorreia 
- Polimenorreia 
- Hipermenorreia 
- Menorragia 
- Dismenorreia 
- Menostase 
Hemato-linfopoiético 
- Astenia 
- Febre 
- Sudorese noturna 
- Icterícia 
- Descorado 
- Hipocordado 
- Hipercorado 
- Adenomegalias 
- Petéquias → várias manchinhas; início de hematoma; 
- Equimoses → hematomas; 
- Eritemas 
- Palidez 
Neurológico 
- Estado de consciência 
- Cefaleia 
- Tontura e vertigem 
- Equilíbrio 
- Memória 
- Amnésia → álcool? 
- Acuidade visual 
- Audição 
- Força 
- Sensibilidade 
- Coordenação motora 
- Convulsões 
Músculo-articular 
- Dor articular 
- Rigidez matinal 
- Deformidades 
- Crepitação articular 
- Limitação de movimentos 
- Fraqueza muscular 
- Atrofia muscular 
- Espasmos musculares 
Artérias, Veias e Vasos Linfáticos 
- Dor no trajeto do vaso 
- Adenomegalias 
- Claudicação 
- Formigamentos 
- Edema, calor e rubor 
- Frio e palidez 
- Varizes 
Sistema Endócrino 
Hipófise 
- Galactorreia 
- Alterações visuais 
- Síndromes Poliúricas 
- Alteração no desenvolvimento físico 
- Alteração desenvolvimento sexual 
Tireoide 
- Volume 
- Rouquidão 
- Disfafia 
- Dispneia 
- Sufocamento ao decúbito dorsal 
- Sudorese 
- Taquicardia 
- Tremor 
- Irritabilidade 
- Diarreia 
- Frio excessivo 
- Ganho de peso 
- Sonolência 
- Obstipação 
- Pele seca 
- Bradicardia 
Paratireoide 
- Espasmos musculares 
- Arritimias- Queda de cabelo 
- Unhas fracas 
Adrenal 
- Ganho de peso 
- Fraqueza muscular 
- Infertilidades 
- HAS 
Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
- Poliúria 
- Polifagia 
- Polidipsia 
- Anorexia 
- Náuses 
- Hiperpigmentação 
- HAS 
- Astenia 
- Câimbras 
- Sudorese 
- Taquicardia 
- Palpitação 
- Tremores 
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