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Anamnese A importância da anamnese deve-se ao fato de que, na quantificação de acertos de diagnósticos utilizando diferentes métodos - anamnese, exame físico e adicionais - cerca de 56% foram obtidos por meio dela. Isso nos demonstra a eficácia dessa ferramenta e como ‘apenas’ uma boa história colhida pode nos guiar para o viés correto. Estratégias Diagnósticas Reconhecimento Nesse método de diagnóstico, o médico busca por um estereótipo típico de alguma patologia por meio de contato visual, olfatóáio, gustativo, auditivo e tátil. Ramificação Múltiplas → Algoritmo É um método que utiliza especificações algorítmicas para a busca na possível hipótese diagnóstica. Pouco utilizado no meio médio, porém, útil para realização de triagens. História Completa Técnica que não é seguida por muito tempo por médicos mais experientes. É coletado muitos dados e informações. Dados = fatos relatados pelo paciente; Informações = dados + conhecimento. Hipotética-dedutiva Essa estratégia faz uso de uma ideia e levantam-se conclusões para que elas sejam confirmadas ou excluídas com o decorrer da lógica clínica ou métodos adicionais. Anamnese O termo anamnese significa: ana = retoma e mnesis = memória. Portanto, significa fazer com que sejam trazido a tona todos os fatos relacionados à doença e à pessoa doente. Ela é a parte mais importante para o desenvolvimento da relação médico-paciente. (Você entrevista, mas também é analisado, com certeza!) A anamnese é a base de todo ato médico, sendo a parte mais valiosa da medicina. A essência da anamnese é a busca da construção de uma história com um objetivo maior: o bem estar do paciente. Ela é uma conversa que necessita ter um objetivo para poder ser rica em informações e, também, uma certa sensibilidade para que não pareça um interrogatório qualquer. Ela deve ser feita por meio de uma comunicação efetiva e com habilidades relacionais, ou seja, a conversa deve ser feita com postura e gestos coerente diante da situação, utilização de vocabulário, expressões e tom de voz adequados. Além disso, deve-se evitar a emissão de qualquer possível julgamento. Lembre-se sempre que não se deve ter pressa e pensamentos pré- concebidos. A pressa é o defeito da técnica mais grosseiro e, se houver, pensamentos pré-concebidos erroneamente será difícil de consertá-los na sequência. A anamnese pode ser conduzida de duas maneiras: 1º → Deixando o paciente relatar livre e espontaneamente suas queixas sem qualquer interferência do médico, que se limita a ouvi-lo. Essa técnica é recomendada e seguida por muitos clínicos. 2º → Da outra maneira, que pode denominar-se anamnese dirigida, o médico, tendo na mente um esquema básico - roteiro -, conduz a entrevista de modo mais objetivo. Estrutura A estrutura ideal da anamnese é composta por um formato estrutural pré-determinado e um processo para que essa estrutura seja fluida e relacionável entre si. A maneira da condução da anamnese também pode variar de acordo com o perfil do paciente. Isso significa que, para pacientes novos é mais comum a realização de anamnese completa ou dirigida a especialidade, para pacientes provenientes de um retorno pode ser feita de maneira subjetiva, objetiva, avaliativa ou pela conduta e pacientes em emergência deve ser dirigida para o melhor esclarecimento possível e em mais de 1 tempo. Situações Atípicas Em algumas situações podem ocorrer momentos de certa estranheza ou de dúvida como reagir. Portanto, o entrevistado deve estar preparado para todos os tipos. Alguns pacientes podem expressar curiosidade de saber ‘quem é você?’, ansiedade, sedução e medo. Deve-se saber lidar de maneira profissional e seguir com o diálogo da maneira com que o paciente se sinta mais confortável. Além disso, pode haver uma instauração de silêncio no diálogo. Nesse caso, não se acelera o paciente a quebrar o silêncio. É um momento de reflexão do mesmo, pode resultar em confissões que serão importantes para o desfecho da história. Ainda existem situações em que o paciente conta mentiras ou histórias fantasiosas para tentar camuflar certas situações. Para desenvolver a anamnese em todas essas situações basta utilizar das seguintes técnicas: facilitação, reflexão, esclarecimento, confrontação, interpretação e respostas empáticas. Todas essas serão explicadas mais a frente. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Lembre-se: O sintoma-guia nem sempre é a primeira queixa do paciente. De maneira geral, deve escolher como sintoma-guia a queixa de mais longa duração ou o sintomas mais salientado pelo paciente. Preliminares Antes de realizar a anamnese do paciente é importante a realização de alguns passos para que tudo ocorra da maneira mais confortável e articulada. São eles: Revisão do Prontuário Verificar dados de identificação, evoluções anteriores, motivo da avaliação que você fará. Sempre se pergunte: Estou pronto para se apresentar ao paciente? Ambiente O entrevistador deve estar acomodado no mesmo nível do paciente em uma distância razoável (proximidade = intimismo e distância = paralelismo). O ambiente deve ser arejado, iluminado e privativo dentro do possível de acordo com a situação. Lembre-se: um bom ambiente promove vínculos. Comportamento e Aparência Pessoal O momento é de análise profissional do paciente, mas não se engane, o paciente também analisará você! Tenha sempre em mento o seu estilo de anamnese para que esteja preparado para todas as situações. Utilize jaleco, sapatos fechados, crachá de identificação e roupas preservadas. Anotações Anote os sintomas-chave e faça um rascunho/esboço somente do diálogo para que o paciente seja o centro da atenção. JAMAIS faça anotações em momentos delicados (confi ssão, choro, decepção, etc). Cumprimento ao Paciente No primeiro momento, apresente-se pelo nome e defina o seu cargo para que cesse a curiosidade do paciente. Não use termos como ‘seu’, ‘dona’, ‘vovô’, ‘vovó’, ‘mãe’, ‘pai’ e apelidos. Se houver acompanhantes, cumprimente-as e pergunte seus nomes. NÃO TENTE ADIVINHAR NADA → p.e., relação do acompanhante com o paciente. Situações Desconfortáveis Tente resolvê-las antes de iniciar a anamnese para que seja proveitosa. Se o paciente estiver com dor, verifique se é possível ajudá-lo (medicação, mudança de posição, etc). Além disso, se o paciente estiver precisando ir ao banheiro, dê a oportunidade para que ele vá antes do início. Semiotécnica da Anamnese A anamnese deve possuir as seguintes perguntas iniciais: ‘O que o senhor está sentindo?’ , ‘ Por que foi internado?’ → sempre do genérico ao mais específico. Sempre faça perguntas com que a resposta possa ser aberta para que não induza o paciente a concordar e não contrariar o médico. Faça uma pergunta de cada vez e sempre use uma linguagem que o paciente possa compreender de maneira fácil. Facilitação É o ato de encorajar o paciente a falar mais sobre o assunto, mesmo sem especificar o tópico ou o problema. O gesto de balançar a cabeça, por exemplo, pode indicar ao paciente que você compreende e ele pode continuar naquela linha de raciocínio. Reflexão Consiste na repetição das últimas palavras para formar melhor a explicação e detalhamentos. Esclarecimento Neste caso, o médico procura definir/dissecar de maneira mais clara a queixa do paciente. Confrontação Consiste em mostrar ao paciente algo acerca de suas próprias palavras ou comportamento. Questionar atitudes e relatos quando a aparência não é compatível com eles. Interpretação É um observação/resumo em voz alta de como está vendo o paciente. ‘O senhor me parece preocupado com esses exames.’ Resposta Empática É uma maneira de demonstrar apoio emocional, por atitude ou olhar, ao que está sendo referido pelo paciente. Pode ser feita através da colocação da mão sobre o braço do paciente, oferecendo um lenço, etc. Porém, é necessário cuidadopara não desencadear uma reação inesperada ou contrária. Silêncio É um momento de refletir, porém, muito perigoso para perder o controle da anamnese. Expandindo os Achados Sempre de maneira individualizada (uma pergunta de cada vez) deve ser passado de perguntas abertas para perguntas dirigidas, ou seja, pergunte o que deseja saber sobre determinado sintoma. Exemplo: ‘Mas o senhor está evacuando sangue?’ Se for possível, peça para que o paciente gradue a intensidade da queixa → ‘De 0-10 qual a intensidade dessa dor?’, ‘Em quantidade, era muito sangue, como uma xícara cheia, ou pouco sangue, como um copinho de café descartável?’. Traga coisas comuns do cotidiano para utilizar como referência. Quando o paciente não consegue responde perguntas de maneira expontânea ofereça várias opções de respostas para que não haja uma indução. Em momentos que o paciente relatar uma queixa e você ‘desconfiar’ que ele utilizou algum termo de maneira diferente da usual, peça para que ele esclareça o que ele quis dizer → ‘ O que é prisão de ventre?’ Estimule a utilização de conectivos discursivos para que ele desenrole a queixa. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Como analisar um sintoma? Os seguintes elementos podem ser utilizados para análise de qualquer sintoma relatado pelo paciente: - Início - Duração - Característica (de quando começou) - Evolução - Relação com outras queixas - Situação atual do sintoma O início do sintoma deve ser caracterizada primeiro com relação à época, se possível com a definição do dia, mês ou ano. Além disso, a maneira como ele surgiu - súbito ou gradativo - é importante. Nesse momento, deve-se perguntar se houve alguma situação ou fator que contribuísse para o desencadeamento do sintoma. A duração é estabelecida de acordo com a época do início do sintoma e, se houver, até o fim do mesmo. A característica do sintoma no momento em que ele começou é definida pela localidade, intensidade e relação da queixa com funções do organismo. A evolução se baseia no comportamento ao longo do tempo, dependendo de sua duração, e no decorrer do dia, de acordo com sua modificação das características relacionadas anteriormente. Na evolução, deve-se considerar a influência de tratamentos realizados previamente. A relação com outras queixas é analisada de acordo com relações anatômicas ou funcionais. Por exemplo, se o paciente refere dor torácica, deve-se pesquisar relação com tosse, dispneia, palpitação, etc. A situação atual encerra a análise da queixa e promove a junção do conjunto relatado. Sugestão de Anamnese Completa A anamnese é classicamente composta pelas seguintes partes: - Data da anamnese - Identificação - Fonte de encaminhamento - Fonte da anamnese - Queixa principal (QP) / Motivo da Baixa (MB) - História da doença atual (HDA) - História patológica pregressa (HPP) - História pessoa (HP) - História Familiar (HF) - Revisão de sistemas (RS) Agora, expandiremos cada um desses componentes para a melhor sugestão de como realizar uma anamnese completa. Lembrando que, a adaptação e flexibilização da mesma deve ser feita de acordo com o perfil do médico, perfil do paciente e especialidade. Data da Anamnese É necessário o registro do momento (dia) em que está ocorrendo a anamnese para futuras conferências. Além disso, em casos excepcionais, como em UTI’s, deve-se acrescente o horário e turno. Identificação São obrigatórios elementos como: nome completou/iniciais, idade, sexo, raça, naturalidade, residência, estado civil, profissão, local de trabalho, religião e outros (plano de saúde, doador de órgãos e tecidos, capacidade de auto-cuidados, etc). Além disso, é necessário a fonte de encaminhamento (EF) contendo o nome, telefone, cidade e motivo do mesmo. Por último, nesse bloco, deve-se acrescentar quem é a fonte da anamnese (FA), se não for o próprio paciente e mencionar o motivo. Queixa Principal (QP)/ Motivo da Baixa ou Internação (MB/MI) Em poucas palavras, utiliza-se as palravas do paciente para representar qual o motivo da procura do médico. Evite registrar diagnóstico e sim, queixas. Por exemplo, se o paciente disse ‘pressão alta’ ou ‘menopausa’, busque esclarecer o sintoma que ficou subentendido. Ao anotar as palavras do paciente pode colocá-las entre aspas ou escrever sic. História da Doença Atual (HDA) É a parte principal da anamnese e costuma ser a chave-mestra para se chegar ao diagnóstico. É o relato claro e cronológico dos problemas que levaram o paciente ao médico. **NUNCA ESQUEÇA DA CRONOLOGIA - QUANTO TEMPO? INÍCIO? MAIS DE UMA VEZ?** Deve ser descrita com terminologia médica e filtrar certas informação é necessário. Aqui devem ser descritos e expandidos os sintomas negativos do sistema envolvido no ‘sintoma-chave’. Quando dor pode-se utilizar do mnemônico: LITIPADA. L → localização? I → irradia-se? T → tipo? Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Possibilidades e Objetivos da Anamnese 1 - Estabelecer condições para a relação médico-paciente; 2 - Fazer história clínica e conhecer os fatores pessoas; 3 - Estabelecer os aspectos do exame físico que merecem mais investigação; 4 - Definir a estratégia a ser seguida em cada paciente quantos aos exames complementar; 5 - Escolher procedimentos terapêuticos mais adequados em função do diagnóstico e do conhecimento global do paciente. I → intensidade? P → fator de piora? A → fator de alívio? D → duração ? A → associados (sintomas)? História Patológica Pregressa Nesse momento registra-se doenças típicas ocorridas na infância, doenças da idade adulta, tratamentos prolongados realizados, diagnósticos psiquiátricos, acidentes e traumatismos sofridos, cirurgias previamente realizadas e informações hospitalares prévias. Não deve-se confundir doenças que o paciente já teve e foi curado com patologias preexistentes ao sintoma-chave que ainda está atualmente em evolução/ocorrência/tratamento. Esse último pode ser relatado no bloco a seguir, história pessoal. História Pessoal (HP) Aqui questiona-se o paciente sobre tabagismo, etilismo, alergias existentes (medicamentosa, alimentar, etc), uso de drogas ilíticas, dieta/alimentação, vacinas… Sempre que o paciente relatar uso de medicamento, perguntar se ele sabe o nome. No caso de mulheres, questionar sobre idade em que ocorreu menarca e menopausa. Se passou por gestações (quantas?), partos (quantos?), cesarianas (quantas? intercorrências?) e abortos. Além disso, deve-se questionar a realização de exames de check- up, a história sexual (em momento adequado), a qualidade do sono, condições de saneamento da residência e origem dos alimentos ingeridos nas refeições. Quando relatado o tabagismo, a dependência pode ser avaliada pela Escala de Fagerström da dependência à nicotina. Essa escala é uma ferramenta muito útil porém toma certo tempo e nem sempre é utilizado na rotina clínica. Além disso, é possível mensurar a carga tabágica por meio da fórmula C.T.=(maços/dia) x (anos fumando). Quando o resultado for igual ou superior a 20 maços/ano é muito provável que o paciente apresente um quadro de DPOC. No caso do relato de etilismo, ele pode ser avaliado por meio do Questionário C.A.G.E. Nesse questionário, quando houver 2 respostas positivas = 75% de sensibilidade e ele apresente 95% de especificidade. História Familiar (HF) Os antecedentes começam com a menção ao estado de saúde (quando vivos) dos pais, irmãos, filhos, avôs e avós do paciente. Se for casado, inclui-se o cônjuge. Quando houver algum doente na família, esclarecer a natureza da enfermidade. Em caso de falecimento, questionar a causa do óbito e a idade em que ocorreu. Além disso fatores como, HAS, DM, TAB, dislipidemia, AVC, nefropatias, câncer (mama, próstata, ovário e cólon especialmente), artrite, anemia, alergias, asma, cefaleia, epilepsias, doenças psiquiátricas, drogadição,tireoidopatias e suicídio possuem caráter familiar comum e deve ser questionado a presença dos mesmos. Revisão de Sistemas É um complemento da HDA e indispensável para o conjunto do exame clínico. Faz-se um interrogatório sintomatológico abrangendo todos os sistemas do organismos para que permita o médico levantar possibilidades e reconhecer enfermidades que não guardam relação com o quadro sintomatológico registrado na HDA. São eles: Sintomas Gerais - Febre → sensação de aumento de temperatura corporal acompanhado ou não de outros sintomas (cefaleia, calafrios, sede, etc); - Astenia → sensação de fraqueza; - Alteração do peso → variação de peso e tempo decorrente; Dica = utilize a referência do tamanhos das roupas; - Sudorese → noturna/vespertina; Eliminação abundante de suor. Generalizada ou predominante nas mãos e pés; - Calafrios → sensação momentânea de frio com ereção de pelos e arrepiamento da pele. Relação com febre; - Câimbras Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Pele e Fâneros - Sensibilidade - Prurido - Feridas → não cicatrizantes; - Cicatrizes - Queda de cabelo - Unhas quebradiças - Pelos em quantidade maior/Hirsutismo - Palidez - Cianose - Rubor - Verrugas Cabeça e Pescoço - Dor → localizar mais corretamente possível; - Tumorações - Adenomegalias Olhos - Uso de lentes/óculos - Qualidade visual - Dor/queimação/cefaeleia - Sensação de corpo estranho → desagradável quase sempre acompanhada de dor; - Lacrimejamento - Xeroftalmia → sensação de secura - Discromatopsia → daltonismo - Xantopsia → visão amarelada - Iantopsia → visão violeta - Cloropsia → visão verde - Amaurose → total ou parcial; diminuição ou perda da visão; súbita ou gradual; Relação com luminosidade; - Diplopia → visão duplas; constante ou intermitente; - Fotofobia - Escotomas → manchas ou pontos escuros no campo visual, descritas como manchas, moscas que voam diante dos olhos ou pontos luminosos; Ouvidos - Dor → localizada ou irradiada de outra região; - Otorragia → perda de sangue pelo canal auditivo Relação com traumatismo; - Otorréia → cor e cheiro; - Uso de aparelhos auditivos; - Acuidade auditiva → uni ou bilateral; súbita ou progressiva; - Zumbidos/Acúfenos - Vertigem objetiva e subjetiva → girando em torno de objetos (subjetiva) e objetos girando em torno de si (objetiva); Nariz - Dor → nariz ou face; expandir características; - Prurido; - Espirros → isolados ou em crises? - Rinorreia → cor e cheiro; Obstrução nasal; Aspecto aquoso, purulento ou sanguinolento; - Epistaxe → hemorragia nasal; - Rinolalia → voz nasalada; - Cacosmia, Hiperosmia, Hiposmia e Anosmia → alteração no olfato; Cavidade Bucal - Dores → dor de dente, nas glândulas salivares, na língua, etc; - Próteses dentárias; - Hiperfagia e Hipofagia; - Perversão do apetite → síndrome de pica; - Sialorreia → aumento da produção de saliva; - Halitose - Lesões - Sangramento - Úlceras orais → aftas Faringe - Dor/queimação - Otodínia - Disfagia alta → dificuldade de deglutir localizada na orofaringe; - Dispneia → dificuldade de respirar relacionada com a faringe; - Tosse → seca ou produtiva; - Roncos - Pigarra Laringe - Dor → espontânea ou à deglutição; - Dispneia - Tosse - Alteração de voz → disfoina, afonia, rouquidão; Tireoide - Dor - Tumorações - Sensação de compressão - Dispneia no pescoço ao deitar Tórax - Parede - Dor ventilatório-dependente - Alteração na forma - Dispneia Pulmões e Vias Aéreas - Dor - Tosse → seca ou produtiva; aspecto; cor; cheiro; frequência; relação com decúbito; - Hemoptise - Vômica → eliminação de substância através da glote de quantidade abundante de pus ou líquido de aspecto mucoide ou seroso; - Dispneia - Chiados e roncos Diafragma e Mediastino - Dor - Soluço - Dispneia Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Mamas - Dor - Nódulos - Secreção mamilar → uni ou bilateral; espontânea? provocada? cor; cheiro; galactorreia? Esôfago - Dor - Disfagia → progressiva ou que ‘tranca’? Alta ou baixa? - Odinofagia → dor retroesternal durante a deglutição; - Pirose - Regurgitação - Eructação → relação com ingestão de alimentos ou com alteração emocional; - Hematêmese Coração - Dor - Palpitação - Dispneia - Dispneia paroxístico noturna - Ortopneia - Platipneia - Síncope - Cianose - Edema - Alteração de sono - Astenia Abdome - Parede O interrogatório sobre os sintomas das doenças abdominais inclui vários sistema, mas, por comodidade, é melhor restringirmos aos órgãos do sistema digestivo. - Dor - Alteração de forma → hérnias, crescimento abdominal, tumorações; Estômago - Dor → região epigástrica; - Disfagia → progressiva ou que ‘tranca’? Alta ou baixa? - Náuseas e vômito → horário; relação com alimentos; aspecto do vômito; - Dispepsia → conjunto de sintomas de desconforto epigástrico, empanzinamento, sensação de distensão por gases, náuseas, intolerância a certos alimentos; - Piorse - Hematêmese Intestino Delgado - Dor → contínua ou cólica? - Distensão - Flatulência - Diarreia → duração, volume, consistência, aspecto e cheiro; - Esteatorreia - Hemorragia digestiva → aspecto em borra de café (melena); sangue vivo (enterorragia); Cólon, Reto e Ânus - Dor - -Diarreia → diarreia baixa; aguda ou crônica; disenteria; - Constipação → obstipação intestinal; - Prurido anal - Enterorragia →hematoquezia; - Fezes → cor (acolia?), forma (fita?), consistência. - Tenesmo → desejo de defecar frustrado; - Acolia - Hemorroidas - Fissuras Fígado e Vias Biliares - Dor → localizada no hipocôndrio direito; contínua ou em cólica; - Icterícia - Colúria - Acolia Pâncreas - Dor - Icterícia Rins e Vias Urinárias - Dor - Alterações miccionais → incontinência, hesitação, modificação de jato urinário e retenção urinária; - Tenesmo - Oligúria - Disúria - Anúria - Poliúria - Polaciúria - Nictúria - Noctúria - Hematúria - Edema Genital Masculino - Dor - Lesões - Prurido - Priapismo → ereção persistente, dolorosa e sem desejo sexual; - Corrimento uretral - Anorgasmia - Ejaculação precoce - Hemospermia - Jato urinário Genital Feminino - Tensão pré-menstrual - Tensão da menopausa - Ciclo menstrual → menarca - Hemorragias - Dispareunia - Corrimento → cor, cheiro Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG - Amenorreia - Oligomenorreia - Hipomenorreia - Polimenorreia - Hipermenorreia - Menorragia - Dismenorreia - Menostase Hemato-linfopoiético - Astenia - Febre - Sudorese noturna - Icterícia - Descorado - Hipocordado - Hipercorado - Adenomegalias - Petéquias → várias manchinhas; início de hematoma; - Equimoses → hematomas; - Eritemas - Palidez Neurológico - Estado de consciência - Cefaleia - Tontura e vertigem - Equilíbrio - Memória - Amnésia → álcool? - Acuidade visual - Audição - Força - Sensibilidade - Coordenação motora - Convulsões Músculo-articular - Dor articular - Rigidez matinal - Deformidades - Crepitação articular - Limitação de movimentos - Fraqueza muscular - Atrofia muscular - Espasmos musculares Artérias, Veias e Vasos Linfáticos - Dor no trajeto do vaso - Adenomegalias - Claudicação - Formigamentos - Edema, calor e rubor - Frio e palidez - Varizes Sistema Endócrino Hipófise - Galactorreia - Alterações visuais - Síndromes Poliúricas - Alteração no desenvolvimento físico - Alteração desenvolvimento sexual Tireoide - Volume - Rouquidão - Disfafia - Dispneia - Sufocamento ao decúbito dorsal - Sudorese - Taquicardia - Tremor - Irritabilidade - Diarreia - Frio excessivo - Ganho de peso - Sonolência - Obstipação - Pele seca - Bradicardia Paratireoide - Espasmos musculares - Arritimias- Queda de cabelo - Unhas fracas Adrenal - Ganho de peso - Fraqueza muscular - Infertilidades - HAS Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG - Poliúria - Polifagia - Polidipsia - Anorexia - Náuses - Hiperpigmentação - HAS - Astenia - Câimbras - Sudorese - Taquicardia - Palpitação - Tremores Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG
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