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Letícia Soares del Rio – T6 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA Causas: Infecção Isquemia Arritmia TEP Uso irregular de medicamento Progressão da doença Classificação clínico hemodinâmica: Perfil B é o mais comum, depois o C, A e o menos comum é o L IC = índice cardíaco PCP = pressão capilar pulmonar Tratamento: Perfil L: hidratação Perfil B: diurético e vasodilatador Perfil C: diurético, inotrópico e vasodilatador se a pressão permitir ✓ Diuréticos = reduz o volume de fluidos Furosemida EV ✓ Vasodilatadores = reduzem a pré e pós carga Reduzem a pós carga e o consumo de O2 Diminui a pressão de enchimento e o RVP Só pode ser usado na ausência de hipotensão importante • EV Nitroprussiato: reduz a RV sistêmica, venodilatação, reduz pré carga e resistência arteriolar pulmonar. Dose inicial 0,1 mcg/kg/min Nitroglicerina: reduz o desequilíbrio entre oferta e consumo de O2 ao miocárdio, reduz pré/pós carga e o vasoespasmo coronariano, ação principal de venodilatação. Dose inicial 5 mcg/kg/min • Oral IECA, BRA, hidralazina e nitrato ✓ Inotrópico = aumenta a contratilidade Visa tratar a disfunção ventricular e hipotensão Drogas inotrópicas positivas e vasopressoras: a) Aminas simpaticomiméticas Estimula receptores adrenérgicos beta 1 Estimula receptores alfa 1 nos vasos → vasoconstrição b) Dobutamina, milridone (também é vasodilatador), levosimendan Dobutamina: catecolamina sintética, agonista beta, aumenta a contratilidade do miocárdio. Estimula adenilciclase e a produção de AMPc intracelular. Dose 2 a 20 mcg/kg/min c) Dopamina Catecolamina endógena Ação dose dependente Dose baixa (2mcg/kg/min) = atua em receptores dopaminérgicos -> vasodilatação Dose média = atua em beta 1 -> aumenta DC Dose alta = atua em alfa 1 -> vasoconstrição periférica d) Noradrenalina Catecolamina endógena Atividade adrenérgica alfa e beta Potente efeito alfa adrenérgico Vasoconstrição periférica e aumento de PA Dose inicial 2 a 12 mcg/kg/min e) Digitálicos Como inotrópico não está indicado no choque cardiogênico Pode ser usado no tratamento de arritmias, como controle de FC na FA Casos: 57 anos, cansaço aos mínimos esforços e edema em mmii, ortopneia, tosse com expectoração amarelada Miocardiopatia em tratamento, cirurgia de revascularização do miocárdio Carvedilol 12,5 mg 2x, captopril 25 mg 2x, furosemida 40 mg, AAS 100 mg, sinvastatina 40 mg FC 102, 84kg, Sat O2 89% Estase jugular a 45º, ictus desviado pra esquerda, extremidades frias, enchimento capilar > 3 seg, estertores creptantes, hepatomegalia, edema mmii 4+ ECG com torre em V5, V6, D1 e aVL -> bloqueio de ramo esquerdo Raio x de tórax: cardiomegalia BNP alto, Cr elevada, Na 132, leucocitose Dose máxima de captopril é 50 mg 3x ao dia Dose máxima de carvedilol é 100 mg/kg/dia acima de 80kg, se for < 80 kg -> 50 mg/kg/dia – dividir em 2x Enchimento capilar é no máximo 3 seg ->> ICC frio e úmido Tratamento: inotrópico, diurético 1mg/kg Furosemida 80 mg EV, dobutamina 8 mcg, rocefin e claritromicina EV pra infecção, heparina 5 mil UI SC 8/8h pra prevenir embolia, otimizar a dose do carvedilol e captopril ----- 29 anos, cansaço aos mínimos esforços e edema de mii, ortopneia Miocardiopatia dilatada idiopática, FEVE 25%, sorologia de Chagas negativa Enalapril 10 mg/dia, lasix 40 mg/dia, digoxina 0,125 mg/dia Estase jugular a 45º, ictus desviado pra esquerda, estertores, hepatomegalia, edema em mmii 4+ PA 12x7, boa perfusão Raio x tórax: cardiomegalia BNP alto, Na 13 ECG com FA, ritmo irregular e não sinusal Dose máxima de enalapril é 20 mg 2x/dia ->> quente e úmido Tratamento inicial: diurético 1mg/kg, digitálico EV pra controlar FA, heparina,
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