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Proj eto Ori entação Vocaci onal Processo de deci são!!! Escol a Mundaí Te ma: Ori ent ação Vocacional Processo de Decisão!!!! Obj eti vo: Facilitar o moment o da escol ha profissional, obj eti vando estabelecer a rel ação entre os ele ment os soci ais, familiares e psicol ógi cos que a i nfl uenci a m. Obj eti vos Específicos: Desenvol ver mel hor a percepção de si mes mo; Expl orar novas possi bilidades de profissões, al ém das cogitadas no i ní cio do pr ocesso de orient ação profissi onal; At enuar a ansiedade nat ural deste mo ment o de vi da; Auxiliar a construir/ planej ar o percurso profissi onal, tendo e m vista o projet o de vi da do orient ando; Fort alecer o compr omi sso do j ove m com sua escolha (engaja ment o). A orientação consiste em conversas com psi cólogo especi alizado no qual os jovens vi venci a m e compartil ha m suas dúvi das e ansi edades diante da escolha, do vesti bular e da carreira pr ofissi onal. Tudo é feito de um j eito di verti do, com debat es, jogos e di nâ mi cas. Partici pando do programa o j ove m t e m a possi bili dade traçar o seu percurso profissi onal de uma maneira aut ônoma, reflexi va e com menos sofri ment o. Justificati va: A pr opost a de Ori entação Profissi onal, é muit o i mportante para os al unos do ensi no médi o, consi derando que a grande mai oria desses j ovens, carece m de aj uda para realizar a escol ha profissi onal. Na mai oria das vezes, esses j ovens se encontra m duvi dosos a respeit o de qual profissão seguir, e muitas vezes essas dúvi das os leva m à má escol ha. E essa questão precisa ser trabal hada, a fi m de proporci onar a esses i ndi ví duos possi bili dade de conhecer as profissões e assim conseguir fazer uma escol ha mai s consci ente. Nesse caso, a Ori entação Vocaci onal se trata de proporci onar a esses j ovens as especifici dades das profissões de for ma a i nstrui-lo nesse processo. Precisamos le mbrar també m que os j ovens concl ui nt es do ensi no médio al é m de suas dificul dades indi vi duais para efet uar uma escol ha profissi onal, ai nda enfrent a m i nfl uencias de a mi gos, fa mília, e infl uenci a fi nanceira, e esses são só al guns dos fat ores que pode m i nt erferir positi va ment e ou negati va ment e no processo de escol ha. Port ant o, este proj et o j ustifica-se por possi bilitar ao al uno for mas de mel hor identificar sua(s) área(s) de i nteresse. Met odol ogi a: O proj et o terá como públ ico-al vo os al unos do terceiro ano do Ensi no Médi o. O pr ocesso de Ori ent ação profissi onal acont ecerá durante t odo o ano leti vo de 2021 e será segui do um model o comporta ment al baseado e m três etapas: 1) Aut oconheci ment o; 2) Conheci ment o da Reali dade Profissi onal; 3) Apoio à Tomada de Decisão. Assi m como mostra a fi gura 1. Instrument os: Os i nstrument os de avaliação que serão utilizados durant e o processo de Orient ação est ão especificados a seguir: 1. Instrument o de Pré e Pós- Ori entação: elaborado e adapt ado a partir de Vasconcell os, Oli veira e Car val ho (1976), de for ma a avaliar o repert óri o do adol escent e quant o à escol ha profissional. 2. Escal a de Mat uri dade para a Escol ha Profissi onal – EMEP, de Nei va (1999), que avalia o ní vel de maturi dade para escol ha profissi onal através de várias sub-escal as, como det er mi nação, responsabili dade, i ndependênci a, aut oconheci ment o e conheci ment o da reali dade educati va e soci oprofissi onal. 3. AI P – Avaliação dos Int eresses Profissi onais - que te m como obj eti vo avaliar os i nteresses profissi onais dos jovens Procedi ment o: O pr ocesso será desenvolvi do e m três etapas: ETAPA 1: Avaliação Pré- Ori ent ação – Todos os al unos serão entrevist ados indi vi dual ment e ant es do iníci o dos grupos. Nest a entrevista serão esclarecidos os obj eti vos e o for mat o geral do progra ma de Ori ent ação Profissi onal. Todos os adol escent es responderão ao Instrument o de Pré- Ori ent ação e à Escala de Mat uri dade para a Escolha Profissi onal ( EMEP) para o levant a ment o preli mi nar de sua sit uação e m relação à escol ha da profissão. ETAPA 2: Ori entação - O progra ma de Ori entação Profissi onal (e m anexo) const ará e m aproxi madament e 08 (oit o) sessões estrut uradas para discussão da pr obl e mática vocaci onal do adol escent e e di vi didas e m três fases: FASE 1: desenvol vi ment o do aut oconheci ment o quant o a i nteresses e habili dades – sessões de 1 a 3; FASE 2: i nformação sobre profissões, cursos, carreiras e mercado de trabal ho – sessões de 4 a 6, e FASE 3: apoi o ao processo de t omada de decisão – sessões 7 e 8. As sessões serão a pri ncí pi o mensais, com duas aproxi madament e duas horas de duração. ETAPA 3: Avaliações Pós- Ori ent ação - após o encerra ment o dos grupos, realizar-se-á com cada adol escent e nova entrevista indi vi dual na qual responderão aos i nstrument os de avaliação final: Instrument o de Pós-Int ervenção, EMEP e Test e Vocaci onal AI P. (obs: no últi mo encontro, realizar-se-á uma entrevist a de devol uti va indi vi dual com pais e/ ou responsáveis e fil ho) Segue descrição do Progra ma, (discri mi nação das sessões): DESCRI ÇÃO DO PROGRA MA DE ORI ENTAÇÃO PROFI SSI ONAL OBJ ETI VOS ( os adol escentes deve m apr esentar os segui ntes comporta ment os) PROCEDI MENT OS ( os ori entadores deve m conduzi r a sessão segui ndo os passos pr escritos) SESSÃO 1 • Conhecer e i ntegrar-se ao grupo; • Apresentação geral dos el ement os do grupo; • Expor as expectati vas em rel ação ao pr ocesso de Ori entação Profi ssi onal; • Exposi ção da proposta de Ori entação Pr ofi ssi onal e estabel eci ment o do contrat o de trabal ho. • Di scri mi nar as vari ávei s que estão di fi cul tando a tomada de deci são pr ofi ssi onal. • Reali zação de um rel ato escrito a partir da pr oposi ção " O que me trouxe para o processo de ori entação profi ssi onal ", i dentifi cando as expectati vas, as difi cul dades envol vi das na tomada de deci são e possibili dades de resol ução do probl ema (Soares, 1987, p. 96); Lei tura ou exposi ção dos rel atos por cada parti ci pante; Di scussão quant o aos aspect os em comu m, enf ati zando a responsabilidade de cada um e m rel ação à resol ução do probl e ma de tomada de deci são; • Defi ni ção do probl ema de escol ha pr ofi ssi onal como sendo de aprendi zage m de tomada de deci são, escl arecendo que a ori entação dará subsí di os para tal apr endi zage m. SESSÃO 2 • Di scri mi nar as caracterí sticas pessoai s, habili dades e ati vi dades de i nteresse; • Reali zação do "Exercí ci o Co mbi nado de Aut oconheci ment o" ( Moura, 2001) • Di scutir a rel ação i nteresses X habili dades X pot enci al de aprendi zage m e suas i mpli cações para o dese mpenho de qual quer ati vi dade profi ssi onal. • Di scussão do exercí ci o quant o às habili dades e i nteresses que se sobressaí ra m e m rel ação às de mai s; o que pode estar facilitando ou di fi cul tando a reali zação das ati vi dades de que gosta; o grau em que ati vi dades não prazer osas necessita m serem r eali zadas por que traze m benefí ci os a médi o e l ongo prazos; em que medi da pode mos "aprender fazer" e "aprender gostar de fazer" det er mi nadas ati vi dades para as quai s acha mos que não temos habili dade. Como as habili dades pode m ser aprendi das e desenvol vi das para o al cance de met as pessoai s e profi ssi onai s. SESSÃO 3 • Rel aci onar caracterí sti cas, capaci dades e habili dades das pessoas frent e às exi gênci as das profi ssões e áreas de atuação sel eci onadas; • Reali zação da Técni ca "Co mbi nação Pr ofi ssões - Caracterí sti cas" ( Moura, 2001) em sub- grupose apresentação do trabal ho reali zado; • Di scutir a rel ação entre as profi ssões (profi ssão- pr ofi ssão e i ndi ví duo- pr ofi ssão) e as di versas for mas de cl assifi cação e de combi nação das profi ssões; Di scussão das semel hanças e diferenças entre os critéri os de agr upa mento das profi ssões, enf ocando-se a i nterrel ação entre el as estabel eci da pel os adol escent es; • Refl etir sobre os critéri os pessoai s que auxili arão na sel eção de alter nati vas pr ofi ssi onai s e na tomada u ma deci são. • Li stage m i ndi vi dual das profi ssões de i nteresse a sere m i nvesti gadas nas próxi mas sessões; • Recomendação aos ori entadores: al ertar sobre um possí vel aumento no nú mer o de opções a sere m consi deradas, com respecti vo au ment o de senti ment os de angústi a e i ndeci são, em f unção do procedi ment o de resol ução de probl emas adot ado. Expli car que a ori entação irá pri ori zar a restri ção dos critéri os e, conseqüent e ment e das opções de escol ha SESSÕES 4 E 5 • I nvesti gar e buscar i nf ormações sobre as pr ofi ssões de i nteresse a partir da listage m da sessão anteri or, que será a mpli ada; • Comparação i ndi vi dual do seu perfil (Exercí ci o Combi nado de Aut o- Conheci ment o) com os perfi s profi ssi onai s mont ados pel os sub- grupos na sessão anteri or e sel eção das pr ofi ssões de i nteresse para pesqui sa; • Reali zar l eituras em mat eri al i nf or mati vo sobre as profi ssões de i nteresse; Ma nusei o e l eitura do materi al i nf or mati vo sobre cursos e profi ssões; • Di scutir a i mportânci a da pesqui sa e da i nf or mação pr ofi ssi onal sobr e a sel eção dos critéri os de tomada de decisão; • Apresentação i ndi vi dual da pesqui sa ao gr upo: i nf or mações rel evant es, rel ações das pr ofi ssões com seus i nteresses e caracterí sti cas, profi ssões descartadas e manti das; • Observação: A reali zação de duas sessões com os mes mos obj eti vos é recomendável por possi bilitar mai s tempo de pesqui sa e aqui si ção de i nf or mações • Taref a para casa: Reali zação de uma entrevi sta com um pr ofi ssional escol hi do i ndi vi dual ment e, tomando como ref erênci a u m rotei ro f orneci do para que cada um sel eci one as quest ões mai s perti nentes para sua entrevi sta. ( Moura, 2001) • No caso de duas sessões pode-se pl anej ar u ma ati vi dade adi ci onal como assi stir a um ví deo i nf or mati vo sobre profi ssões ou pr omover busca vi a I nternet, conf or me i nteresse do grupo. SESSÃO 6 • Apr of undar o conheci ment o das profi ssões, desf azendo i nf or mações i ncorretas ou di storci das sobre cursos e carrei ras através da obt enção de dados da reali dade pr ofi ssi onal atual; • Dra mati zação da entrevi sta reali zada: O adol escent e assumi rá o papel do profi ssi onal entrevi stado, rel atando as inf or mações obti das num rol e- pl ayi ng co m outro me mbr o do grupo (entrevi stador); • Anali sar em grupo a compati bili dade entre caracterí sti cas pessoai s e exi gênci as das pr ofi ssões sel eci onadas; • O grupo deve auxili ar cada me mbr o a anali sar o por quê de sua escol ha sobre det er mi nado profi ssi onal e i ndi car compati bili dades observadas entre as vari ávei s da profi ssão e as caracterí sti cas pessoai s do entrevi stador • El aborar critéri os raci onais de escol ha pr ofi ssi onal. • Observação: Se o adol escent e não reali zou a entrevi sta, deverá parti ci par do rol e- pl ayi ng da mes ma f or ma, para que tenha a oportuni dade de perceber a i mportânci a desse conj unt o de i nf or mações para a composi ção de seus critéri os de escol ha. SESSÃO 7 • I dentifi car e defi ni r val ores pessoai s envol vi dos na sel eção de critéri os de deci são; • Reali zação do Exercí ci o de Análi se de Cri téri os de Escol ha (Tayl or, 1997); e Apli cação de Técni cas para tomada de Deci são ( Bal ança Deci si onal - Psi coeducação) • Defi ni r met as pessoai s li gadas ao al cance de met as profi ssi onai s a médi o e l ongo prazo; • Di scussão sobre como os aspect os evi denci ados no exercí ci o co mpõe m os critéri os i ndi vi duai s de escol ha da profi ssão; • Di scutir alternati vas de deci são profi ssi onal que atenda aos val ores pessoai s e pr ofi ssi onai s. • I dentifi cação no exercí ci o e nos rel atos de met as fantasi osas e factí veis e di scussão de for mas de adequação destas às possi bili dades concretas de vi da SESSÃO 8 • Avali ar os resul tados al cançados quant o à escol ha de uma profi ssão, restri ção das opções profi ssi onai s e/ou apr endi zage m do pr ocesso de tomada de deci são; • Aut o- avali ação i ndi vi dual por escrito, a partir da proposi ção: "E m que cresci com este grupo e em que acho que ai nda poder ei crescer". • Rel atar as met as profi ssi onai s sel eci onadas e defi ni r passos para a sua concreti zação a partir da aprendi zage m ocorri da. • Di scussão dos pont os comuns e diferentes surgi dos nos rel atos quanto aos ganhos i medi at os com a i ntervenção e ganhos posteri ores decorrent es da aprendi zage m ocorri da; • Di stri bui ção e l eitura do resu mo fi nal dos tópi cos di scuti dos ao l ongo da i ntervenção ( Moura, 2001); • Encerra ment o e Feedback. Res ultados Esperados: O trabal ho pode ser uma ativi dade de mai or val or na vi da de uma pessoa adult a, no ent ant o no perí odo da adol escênci a é que as dúvidas quant o à profissão se torna m mai s acent uadas. Por isso, a Orientação Vocaci onal visa auxiliar na identificação dos fat ores de i nfl uênci a que i nterfere m positi va ment e ou negati va ment e no processo de escol ha, al é m de levar o al uno a refletir sobre essas quest ões com um ol har mais crítico. Port ant o, espera-se que o processo de Ori entação Profissi onal, auxilie os jovens no desenvol vi ment o de suas pot enci alidades e que possi bilita a mpar o na tomada de decisões e que estes esteja m mai s confi ant es e seguros no mo ment o da escol ha profissi onal, alé m disso como resultado, o teste vocaci onal trará relatóri os ou laudos com i ndicati vos de um perfil compatí vel com as suas caract erísticas psicológicas e com a personalidade de cada al uno. Serão apont adas possi bili dades a sere m trilhadas, mas nunca u ma respost a defi niti va e det er mi nant e. Psi cól oga Poll yane Cal dei ra CRP: 03/22283
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