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Desnutrição Energético Proteica

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É o conjunto das condições patológicas 
decorrentes da deficiência simultânea, em 
proporções variadas de proteínas e calorias, 
que ocorre mais frequentemente em lactentes 
e crianças pequenas e que geralmente se 
associe a infecções. 
 
● Peso ao nascer 
● Alimentação 
● Cuidados de saúde e vacinação 
● Moradia e Saneamento 
● Estimulação psicomotora 
● Relações afetivas, dentre outros 
 
● Seus determinantes sociais 
● Politicas publicas promotoras da equidade 
 
 
● Controle da Homeostase Glicêmica: 
↪ Dependendo do aumento ou da diminuição da 
glicose sanguínea, são ativados processos 
anabólicos e catabólicos. 
↪ Sistema nervoso central através do nervo 
vago vai fazer com que o pâncreas produza 
insulina fazendo com que a glicose desapareça 
e o esplâncnico faz com que o fígado produza 
glucagon facilitando a produção de glicose. 
 
● Deficiência Energética. 
↪ Ocorre fome → Diminuição da produção de 
insulina → Aumento do cortisol 
 
↪ O corpo vai precisar de insulina e não vai 
encontrar → o catabolismo proteico faz com 
que haja uma perda de tecido corporal 
muscular. 
↪ A quebra das proteínas musculares garante o 
fornecimento de aminoácidos (pra gerar 
glicose) → Este mecanismo é essencial como 
fonte de energia para o cérebro. 
 ↪ Catabolismo proteico → Libera Glicose → 
Fornece energia pro S.N → Depleção muscular 
(perda de tecido muscular). 
↪ A taxa de produção de Ácidos Graxos vai 
aumentar (para ter energia e melhorar a 
homeostase) → Liberação de AG → Prod. 
Energia → Perda de Gordura Corporal. 
CRIANÇA 
COM 
DESNUTRIÇ
ÃO
CONDIÇÃO 
DE SAUDE
ASPECTO 
FAMILIAR
ASPECTOS 
SOCIAIS
ASPECTOS 
AMBIENTAIS
ASPECTOS 
CULTURAIS
Os tecidos corporais necessitam de energia para a 
sobrevivência e se a energia provinda do alimento 
não é suficiente, o corpo precisa provê-la de 
alguma forma. São os hormônios glicocorticoides 
(cortisol) então que entram em ação promovendo 
o catabolismo protéico muscular.
● Deficiência em caloria e de proteína 
↪ Aumento da Glicemia pós prandial → 
Ativação de processos anabólicos (Insulina) → 
Baixo fornecimento de aminoácidos, AG, glicerol 
para o fígado → o corpo vai buscar vias para 
sintetizar aminoácidos → vai tentar sintetizar 
albumina pela via do fígado → a mesma via 
escolhida para sintetizar albumina é a mesma 
via que sintetiza lipoproteínas (VLDL) → 
Produção em excesso de beta-lipoproteina → 
Esteatose hepática 
↪ Baixa produção de albumina (mesmo 
utilizando a via de síntese a albumina ainda é 
insuficiente) → acúmulo de líquido extracelular 
→ edema. 
→ É indicado uso de albumina venosa para 
melhorar o edema. 
Kwashiokor 
● Face de lua 
● Deficiência de 
motilidade 
● Hipotermia 
● Hepatomegalia 
 
● Edema 
● Diarreia 
● Descamação e 
despigmentação da 
pele 
● Apatia e tristeza 
 
Marasmo 
● Face de idoso 
● Pele enrugada 
● Irritação 
 
● Atrofia Muscular 
● Ausência de 
Gordura subcutânea 
● Face de idoso 
● Pele enrugada 
● Irritação 
↪ História alimentar → Amamentação → 
Introdução alimentar 
↪ História Atual → Dieta habitual, perda de 
apetite recente → quais alimentos estão 
disponíveis → alimentos preferidos pela 
criança. 
↪ História (Outros) → Modificação da 
alimentação em função da doença da criança → 
pessoa que cuida/alimenta a criança 
● Os antecedentes da criança: 
↪ Peso e estatura da criança ao nascer 
↪ Marcos de desenvolvimento (sentar, ficar em 
pé, etc.) 
↪ Participação em programa de saúde, 
recebimento de alimentos, transferência de 
renda (contexto social) 
↪ Doenças e internações anteriores, infecção, 
desnutrição (Estado de saúde da criança) 
↪ Tratamento nutricional recebido 
↪ Cor da urina e hora que urinou pela última vez 
e o uso habitual de medicamentos
 
● Condição de vida da família: 
↪ Presença de irmãos menores de 5 anos 
↪ Renda familiar e condição de emprego 
↪ Condição de moradia (água, saneamento básico) 
↪ Comportamento de risco da família (alcoolismo, tabagismo, uso de drogas) 
 
 
 
 
 
● Olhos → Lesões corneais indicativas de 
deficiência de vitamina A 
● Pele → Edema, evidencias de infecção ou de 
petequias e equimoses. 
● Abdome distendido → Sinal de piparote 
● Panículo adiposo e massa muscular 
● Olhos encovados recentemente 
● Aumento ou dor hepática ao toque e icterícia 
 
● Hemograma completo 
→ HB < 4,0 g/dl (anemia muito grave) 
→ HB < 6,0 g/dl (anemia grave) 
● Glicose sanguínea (plasma ou soro): 54,0 
mg/dl 
● Exame de sumário de cultura de urina 
● Exame de fezes 
● Exame de cultura (hemo, copro, urocultura e 
nasofaringe) 
 
● FASE I (ESTABILIZAÇÃO): 
→ Tratar ou prevenir: Hipoglicemia, 
Hipotermia, Desidratação, Choque séptico, 
distúrbios hidroeletrolíticos, infecção, 
deficiência de micronutrientes, não inserir ferro 
na dieta (por conta da diarreia) 
→ Corrigir deficiências nutricionais especificas 
→ Reverter as alterações metabólicas 
→ Iniciar a alimentação (transição gradual) 
● Máximo (100kcal/kg/dia) → Mínimo 
(80kcal/kg/dia) → aumentar conforme 
avaliação clínica laboratorial 
● Oferta hídrica: 130ml/kg/dia 
● Proteína: 1 a 1,5g/kg/dia 
● Baixa osmolaridade (<280mOsmol/litro) 
● Baixa lactose (<13g/L/dia) 
Se a ingestão inicial for < 60 a 
70kcal/kg/dia → TNENTERAL 
OBS: Aumento gradual de volume → Redução 
gradual da frequência → Doenças associadas 
que cursam com má absorção grave → formula 
extensamente hidrolisada ou a base de 
aminoácidos. 
● FASE II (REABILITAÇÃO): 
→ Corrigir deficiências de micronutrientes + 
ferro 
→ Alimentação com preparo alimentar de 
crescimento rápido 
→ Aumentar a oferta de nutrientes 
→ Fazer estimulação emocional e física 
→ Preparar alta 
● Aumentar 1,5X as recomendações para os 
nutrientes 
● Mínimo (150kcal/kg/dia) → Máximo 
(220kcal/kg/dia) → Aumentar conforme 
avaliação clínica e laboratorial 
● Oferta Hídrica: 150 – 200ml/kg/dia 
● Proteína: 3 a 5g/kg/dia 
● Baixa lactose (<13g/l) 
● FASE III (ACOMPANHAMENTO): 
→ A criança pode ter alta antes de sua completa 
recuperação, desde que com a garantia de seu 
acompanhamento nos ambulatórios dos 
hospitais ou centros de saúde, nos centros de 
recuperação nutricional, e nas visitas 
domiciliares pela equipe estratégica da saúde 
da família. 
 
→ Como observar o ganho de peso → 
calculando o ganho médio de peso semanal: 
● GANHO MÉDIO DE PESO POR DIA: 
PESO ATUAL – PESO ADMISSIONAL 
SE EU DIVIDIR O RESULTADO POR 7 CONSIGO 
TER UMA MÉDIA DE GANHO POR DIA, MAS ISSO 
NÃO SIGNIFICA QUE ELE GANHOU EXARAMENTE 
AQUELE PESO, PODE GANHAR DE FORMA 
ALEATÓRIA. 
● GANHO MÉDIO DE PESO/DIA/KG DE PESO DA 
CRIANÇA DIA: 
PESO ADMISSIONAL + PESO ATUAL / 2 
 
● GANHO MÉDIO DE PESO NO PERÍODO: 
→ Para cada kg que ele tem, quanto ele 
ganhou? → Ganho médio de peso no período. 
GANHO MÉDIO P/DIA / GANHO PESO MÉDIO 
↪ O resultado é uma média de peso entre 2 
pesos, p/ cada kg que ele tem, ele ganhou X 
gramas. Esse valor vai ser usado para verificar o 
ganho de peso (bom, moderado, insuficiente). 
INSUFICIENTE < 5G/KG 
PESO/DIA 
Necessita de 
reavaliação 
completa 
MODERADO 5-10G/KG 
PESO/DIA 
Verificar se a 
meta de 
ingestão 
calculada esta 
atingida e se há 
infecção 
BOM >10G/KG 
PESO/DIA 
A criança evoluiu 
bem continuar 
procedimento 
→ Principalmente para fortalecer a moradia + 
atuar no processo de cicatrização ou elaboração 
de enzimas 
● VITAMINA A: 
↪ Criança com desnutrição precisa de 
suplementação → Um dos sinais clínicos é a 
mancha de bitot → def. de vitamina A 
↪ Todas as vitaminas devem ser 
suplementadas → Hidrossolúvel e lipossolúvel 
→ A suplementação deve ocorrer desde o 
primeiro dia de tratamento. 
● FERRO: 
↪ A OMS recomenda inicia o tratamento com 
ferro a partir do momento em que a criança 
começa a ter bom apetite e ganhar peso 
(geralmente na segunda semana) 
↪ 3 a 4 mg/kg peso/dia via oral 
● ZINCO: 
↪ É comum a deficiência na kwashiokor 
↪ Importante no processo de cicatrização e 
sistemaimune 
↪ Usar soluções de acetato de Zinco a 1,5% 
(15g de acetato de zinco em 1 litro de água). 
Administrar via oral 1ml/kg de peso/dia dessa 
solução.

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