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Aula 3 – Oncologia Câncer De Pulmão Generalidades: · Idade mais frequente entre 50 - 60 anos; · Faixa etária vem diminuindo – início precoce do fumo. · Fumo é o maior fator causal – em 90% dos casos está relacionado; · Incidência aumentou muito nas mulheres. · “Cumulativo” – quanto tempo fumou e quantos cigarros/dia fumava. · Maconha 10x mais carcinogênica que o cigarro (a diferença é a quantidade fumada). · 80% são de não pequenas células e 20% são de pequenas células; · Pequenas células – quase 100% associado ao fumo. · O número de mortes por câncer de pulmão é maior que o 2º, 3º e 4º líderes em morte por câncer combinados. Incidência - Ano 2012 · 226.160 novos casos USA; · 160.340 mortes; · Sobrevida 5 anos 15%; · 40% doença metastática – Estágio IV 40% dos pcts no momento do dx já apresentam doença metastática – dça incurável – alta mortalidade. · 40 – 70 % recorrência estágio I – III. · 1.000.000 novos casos de câncer de pulmão por ano no mundo; · 250.000 pacientes são candidatos à cirurgia; · 40 a 70% dos pacientes operados vão recorrer da doença. Estratégia (para qualquer tipo de câncer) · Prevenção · Não se tem métodos de screening para grandes populações. · Não fumar. · Diagnóstico · Tratamento Fator prognóstico: como a doença vai evoluir. Tipos: · Não Pequenas Células · Pequenas Células · Essa classificação já não é mais tão importante, o importante é saber a histologia. · A histologia do adenocarcinoma é pior, cresce mais rápido. · Crescimento norteia as características do tumor e a forma de tratamento. · Quanto maior o número de mitoses, maior o crescimento tumoral e as metástases. · Quanto mais rápido o crescimento do tumor, mais responsivo ao tratamento. · NÃO PEQUENAS CÉLULAS · 80-85% · Adenocarcinoma: + frequente · Epidermóide · Grande Células · PEQUENAS CÉLULAS – 20% Fatores Prognósticos – Doença operável · Presença de sintomas pulmonares · Qt mais sintomas, maior tumor, mais tempo decorrido. · Tumor volumoso ( > 3 cm ) · Quanto maior o volume, maior o risco de disseminação. · Histologia Não Epidermóide · Adenoca tem pior prognóstico – crescem + rápido. · Metástases Ganglionares · Sinal de mal prognóstico. · Linfonodo positivo – fator prognóstico importante – dça já não é mais localizada. · Invasão vascular · Estadiamento · Serve para definir tratamento, prognóstico e unificar a informação pelo mundo. · Fatores que podem causar recidiva depois de operar. · Molecular Fatores Prognósticos – Doença inoperável · Performance Status ( 0,1 vs 2 ) · 0,1 é o ideal pra tratar o paciente. · 2 = regular · 3 e 4 = ruim · Como está o estado geral do paciente? · O paciente aguenta o tratamento? Está acamado? Caquético? · Quanto pior o estado geral – pior o prognóstico. · Expectativa de vida muito curta – muitas vezes não faço nem QT. Exceto: Ca de células de multiplicação muito rápida. · Perda de Peso > 10 % ( > 5 % ) · Doença evoluída, com grande consumo de energia. Diagnóstico · Quadro clínico · Exame físico · Rx tórax · Citologia escarro · Broncoscopia · Biópsia transtorácica · Biópsia de gânglio Exames · Preciso de bastante material para fazer o exame adequado para dx de Ca de pulmão!!! · Como chega ao diagnóstico? Agulha fina tem pouca possibilidade. Precisa de mais material. A patologia da imunohistoquímica é fundamental – trata de forma diferente dependendo do tipo de câncer. · Adenocarcinoma é o mais frequente e são nódulos periféricos. · A broncoscopia tem dificuldade de chegar. · Importante saber o “nome”e “sobrenome”do Ca de pulmão – imunohistoquímica. · Bx + imunohistoquímica – subtipo e dados moleculares. · PROVA: Paciente com nódulo periférico de 2cm – o que fazer? Coletar bastante material para fazer imunohistoquímica. Histologia do câncer de Pulmão · Relevância dos subtipos histopatológicos do câncer de pulmão · Problemas com subtipos em pequenas amostras (bx FNA ou citologia) · O papel dos marcadores imunohistoquímicos · Identificação do tecido – prognóstico e fatores preditivos (potencialmente útil para seleção da terapêutica) Estadiamento · Quadro clínico · Exame físico · Broncoscopia · Distância da Carina. · Tomografia do tórax e abdome superior · SEMPRE para todos os pcts com Ca de pulmão!!! · Tropismo pelas supra renais e fígado · Se periférico, por exemplo: punção por TC (? Perguntar p/ Julia) · Laboratório · Mediastinoscopia (quando fazer?) · Se positivo: 3A ou 3B · PET – CT · Exame mais sofisticado que avalia a extensão da doença através da emissão de pósitrons pela captação de glicose pelos tecidos inflamação ou tumor = hipercaptação. · Existe captação fisiológica na bexiga, rins e cérebro é bom para esses órgãos? · Serve para definir prognóstico e tratamento do pct – 15% mais sensível que a TC para avaliar principalmente linfonodos mediastinais!!! · Extremamente importante para o câncer de pulmão!!! · Fator limitante: o tamanho mínimo que ele capta é 0,5. · Não fazer PET no pós-op recente, pois pode identificar inflamação que não é tumor. · Falso positivos: grande possibilidade, por isso que uma pessoa normal não deve fazer. · RNM se preciso fazer exame para metástase cerebral · Se sintomas · Ou estadiamento mais avançado Estudo sobre as características do PET-CT no estadiamento: 102 Pacientes - Detecção de metástases linfonodais PET – CT CT Sensibilidade 91 % 75 % Especificidade 86 % 66 % VPN 95 % VPP 74 % · Falso negativo · Pequenos tumores – não adianta fazer PET-CT para dx de Ca se o tumor ainda é muito pequeno. · Lesão contigua com linfoadenopatia: se tumor junto com o gânglio, capta tudo junto. · Falso Positivo · Doença Inflamatória Benigna: abcesso pulmonar, processos inflamatórios. Estudo sobre as características do PET-CT no pré-operatório · Realização do PET: serve para evitar cirurgias desnecessárias. · Podem ter casos que posso tratar de outra forma com a mesma % de sobrevida/prognóstico. · TC opero bem mais pacientes do que se fizesse PET. · Importância do PET-CT: cirurgia ou não? · A finalidade do PET-CT é evitar cirurgias fúteis, pois detecta com mais sensibilidade os LFN acometidos. Ex. pcte está cheio de linfonodos mediastinais e está sendo operado. Se fizer só TC, leva muito mais paciente para a cirurgia desnecessariamente. · Se o paciente precisa de cirurgia faz o PET-CT e se der LFN + faz mediastinoscopia para confirmar que é LFN +. Se PET-CT-, fazer cirurgia. · Conclusão sobre o PET CT: · O uso de PET-CT para estadiamento pré-operatório de NSCLC reduziu tanto o número total de toracotomias como número de toracotomias fúteis, mas não afetou a mortalidade global. · Metástase cerebral = RNM de crânio!!! CA DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS Metástases cerebrais · Metástase cerebral = RNM de crânio!!! · 332 pacientes – Estudo randomizado · Potencialmente operáveis – Sem sintomas cerebrais · RNM > TC = P 0.069 · Estágio - I, II - 4 % 8/200 III - 11.4 % 15/132 Ca de Pulmão e MTx cerebrais: · RNM é superior a TC para metástases cerebrais!!! · Ca de pulmão tem afinidade pelo cérebro. O cérebro é o local de doença mestastática em que o PET-CT não consegue identificar. · Ca com gd número de mitoses alta fração de crescimento; · Qt mais rápido ele se multiplica mais rápido atinge o volume mais rápido vai espalhar; · Estágio mais avançado maior possibilidade de ter doença disseminada para o cérebro; · Estágio inicial não é necessário pedir RNM correndo, pois a chance de ter MTx no cérebro é pequena; · Não se pede RNM em pctes assintomáticos. Mas se pcte já tiver doença avançada, ex. metástase hepática, é importante investigar. Desenho da Elisa da torneira e do balde · História natural da doença aumento do tumor. · Câncer com grande número de mitoses mais rápido ele cresce mais rápido ele atinge um volume mais rápido ele dámetástases. · Isso de chama: FRAÇÃO DE CRESCIMENTO. · Através de: bem diferenciado, moderado diferenciado, indiferenciado. · Isto está implicado com fator prognóstico. · T – tamanho do tumor. Volume + relação com estruturas vizinhas. · N – linfonodos. Topografia do gânglio. O negativo é N0, se positivo: N1 (hilar homolateral), N2 (mediastinal homo), N3 (mediastinal contralateral). · M – metástases. Doença metastática. Estadiamento É a história natural da doença. T =Tumor T0 = Não evidenciado. T1 = ≤ 3 cm, periférico. T2 = > 3 e ≤ 7 cm ou com atelectasia, distância >2 cm da carina, invasão de pleura visceral. T3 = >7 cm, invasão de parede torácica, diafragma, pleura mediastinal, <2 cm da carina, atelectasia de todo pulmão , nódulos separados mesmo lobo. T4 = invasão mediastino, coração, grandes vasos, traquéia, esôfago, carina, nódulos separados em diferentes lobos ipsilateral. N = Nódulos linfáticos N0 = sem metástase em linfonodo. N1 = linfonodos peribrônquicos e hilares ipsilaterais. N2 = linfonodos em mediastino ipsilateral e subcarinais. N3 = linfonodos em mediastino contralateral, hilo contralateral, supraclavicular. M = Metástase M0 = ausência de metástase. M1 = metástase à distância (nódulos separados em lobos contralaterais, nódulos pleurais, derrame pleural, osso, SNC, suprarrenal, fígado. Tumor Operável Tumor Inoperável Estágio I: (T1-T2) N0M0 Estágio II: (T1-T2) N1M0 T3N0M0 Estágio IIIA: T3(N0-2?)M0 (T1-T3)N(2 ?)M0 Estágio IIIB: T4(N0-3)M0 (T1-T4)N3M0 Estágio IV: qTqNM1 Anotações Julia (não entendi): · Estagio 3: N2. · Estágio 2: linfonodo hilar. · N1: homolateral. · N3: mediastino contralateral. · Se na TC não mostrar nada no mediastino, importante fazer o PET-CT ou mediastinoscopia. Anotações slides: · Adenoca, epidermóides, grandes células. · O LFN joga o estadiamento um passo pra frente, por isso que ele é ruim. Se tenho N1, estágio 2; Se N2, estágio 3 é pior prognóstico. · Se tem LFN + depois da cirurgia, tem 80% de chance de recorrer. Recidiva Importante: · Se tem paciente com doença em estágio 1 ou 2, 10% recidivam a nivel torácico. · IIIA: N2 - 15% volta no tórax e 60% a distância. · Não adianta operar estágio 3: a chance de voltar de forma sistêmica é muito grande. · Não pequenas células: maioria estágio III e IV. Câncer de Pulmão · Estágio I – III: 40 – 70 % chance de recorrência e morte após ressecção completa. · Existe algo que se possa fazer para reduzir o numero de mortes? Anotação Julia: Quais eu opero então? Apenas I e II? Tratamento Cirurgia · Tratamento adjuvante: complementa a cirurgia (pós cirurgia). Intenção é diminuir a recorrência. · Tratamento neoadjuvante: antes da cirurgia (p/ diminuir tumor antes de operar). · Tratamento doença metastática: paliativo. Quimioterapia Radioterapia Biológicos · No período subclínico, em que o tumor esta crescendo ele cria depósitos, micrometástases. · Como defino se vale a pena tratar? Fatores prognósticos (qual a chance do câncer voltar?). · Tempo livre da doença: tempo que demorou até voltar a doença. · Tempo livre de doença: operei hoje – dça voltou 2 anos depois = tempo livre de doença 2 anos. Não tem nada a ver com sobrevida. Mas sim com qualidade de vida. · QT adjuvante aumenta o tempo livre de doença!!! · Em um estudo observou-se que a QT foi mais importante para retardar a recorrência da doença do que para aumentar a sobrevida. Ainda assim mostra que os pacientes com CA de pulmão devem fazer a QT adjuvante, pois tem benefício na sobrevida. (?) · Se paciente é operado e tinha gânglio positivo, ou seja, 3A no pós-operatório tem vantagem de fazer quimio. · Tumores pequenos, sem gânglios não tem benefício fazer quimio. Quem tem beneficio de QX adjuvante? (após operar) · Estágio III melhora a sobrevida. · Estagio II somente tumores acima de 4 cm. · Nenhum benefício no estagio I qualidade de vida do pct já é boa, QT não vai alterar muita coisa. Estágio III: Onde estão as maiores discussões. · Estágio 1: não faz. · Estágio 2: se tumor for grande. Tratamento do estágio IIIA N2 NSCLC · Menos de 40% dos pacientes com NSCLC são curados com cirurgia. · E menos de 10 – 20% do estágio IIIA N2 · Operável IIIAN2 · Desconhecido antes da cirurgia: não tinha nada na TC, mas depois da cirurgia acho um linfonodo vou fazer adjuvante. a. Chamamos de: incidental a patologia vê. b. Intraoperatorio: o cirurgião vê. · Conhecido antes da cirurgia · Inoperável IIIAN2: doença volumosa. IIIA0 Ext. Local IIIA1 Incidental IIIA2 Intraoperatório IIIA3 Pretoracotomia IIIA4 Bulky Subgrupos de estágio III · IIIA mínimo - pacientes com somente um nível lifonodal envolvido na mediastinoscopia (1 ou 2 linfonodos sem invasão extracapsular). · IIIA não mínimo - envolvimento de dois ou mais níveis linfonodais na mediastinoscopia (frequentemente com envolvimento macroscópico). Sobrevida de pacientes com N2 ressecados: 702 pacientes analisados · mN2 – não visível na TC pré-op · cN2 – aumento na TC pré-op · L1 só 1 nível de lfn + · L2 mais de 1 nïvel de lfn + Se na TC já tiver gânglio grande, sobrevida é ruim. Resultados: 5 anos de sobrevida mN2L1- 34% cN2L1- 8% mN2L2- 11% cN2L2- 3% Qual é o rol da quimioterapia no estagio IIIA N2 NSCLC? Quimioterapia ou neoadjuvante? Vale a pena fazer QT de indução ou fazer o neoadjuvante? · Estágio 1: opera e não faz complementar. · Estágio 2: faz complementar QT e RX. · Estágio 3: faz complementar QT e RX. Linfonodo comprometido: teoricamente nao opero, só faco QT e RT. (Anotação Julia – mas posso discutir tudo isso...) Indução da quimioterapia x Quimioterapia pós-operatória no NSCLC Vantagens: · 90% dos pacientes recebem dose planejada x 60-70% dos tratamentos adjuvantes. · Redução do estadiamento obtido em 50% dos casos levando a maior número de ressecções. · Tratamento precoce das micrometástases. Desvantagens: · Estadiamento subótimo (clínico). · Progressão / Retardo da possibilidade cirúrgica. · Toxicidade da quimioterapia pode ter impacto negativo. Conduta atual no estágio III: · Estagio III com N2 – consenso geral em fazer quimio e radio. · Categoria 1: quimio e radio e não operar o pcte. · Existem exceções: pcts jovens Anotações Julia: · Tratamento definitivo: QT + RT · No N2: não opera, faz QT e RT, pode selecionar alguns para neoadjuvante: 1 estação LFN, jovem, mas dentro de protocolos rigidos. (OBS: Tirei a parte do estudo e do gráfico porque estava muito confuso e não dava para entender nada). · Paciente com gânglio positivo no mediastino, discute-se se vale a pena operar ou não. · Operar um N2 não altera sobrevida do paciente. · Tempo livre da enfermidade aumentou, mas não aumentou a vida dos pacientes nos não operados. · Não tem diferença de sobrevida se faz QT ou RT antes ou depois. · Então não tem diferença de sobrevida se o paciente fazer RT e QT antes de operar e aqueles que só fazem QT e RT. · Se paciente tiver que fazer pneumectomia, é pior a sobrevida. Porque a função pulmonar piora depois da quimio e radio. · N2: tratamento ideal é a quimio e radio. · Neo: nao traz benefício não adianta fazer. · Se PET-CT e tem linfonodo: sobrevida 20%, o que eu vou fazer? Não opero e mando pra QT e RT. Como tratar estágio IIIA volumoso e o IIIB? · Tem na TC grande volume tumoral QT e RT (concomitante é melhor do que a sequencial). · IIIA acidental: faz complementar. · Se pensarmos em operar, a dose de quimio e radio é maior. · IIIB: é o doente que tem gânglio contralateral QT + RT. Não há benefício operar o paciente. · I e II: pode operar - tem que ter tecido adequado para saber o subtipo na imunohistoquímica. Fazer PET-CTpara ver se tem LFN +. · No I não faz QT adjuvante, na II se faz. Tratamento não cirúrgico Estágio III QT + RT é superiorà radioterapia isolada. · Quimio XRT sequencial · Quimio/XRT concomitante · Quimio indução Quimio/XRT · Quimio/XRT Quimio Ideal é QT + RT concomitante, mas cuidar com a toxicidade (ppte idosos e pcts com estado geral comprometido). Pcte com tumor volumoso IIIA ou IIIB: tto é QT + RT concomitante. Estratégia IIIA Podemos separar: · Doente que tem grande volume QT + RT. · Pequeno volume pode-se pensar em operar (mas raramente opera). Doença Metastática Tratamento Quimioterápico: · Primeira linha: tratamento mais importante. · Segunda linha: quando para de funcionar o primeiro tratamento. · O paciente que tem metástase tem benefício em ser tratado. · Média de sobrevida com metástase: 7-9 meses. Opções de tratamento: (não precisa decorar as drogas) · Carbo-taxol ( +/- bevacizumab ) · Cis-taxotere · Carbo-taxotere · Cis-navelbine · Cis-gemcitabine · Cisplatino-pemetrexede · Carbo-navelbine/gemcitabine · Taxotere-gemcitabine · Gemcitabine-navelbine Anotações Julia: Um dos mais utilizados – anti-angiogênico. Aumento da sobrevida era muito pequena no passado (QT baseada em platina em NSCLC). Seleção Tratamento NSCLC · Antigamente · Empírico · Comparações de TR, PFS e OS em trials randomizados · Melhores números = Standard of care · Atualmente: · Racional · Ênfase na “targeted therapy”: tratamento alvo especifico para a célula tumoral . · Histologia guia as opções terapêuticas Diversidade molecular do adenocarcinoma de pulmão: as mutações no câncer. É nisso que se baseia o tratamento – biologia molecular, imunohistoquímica. Inibidor da EGFR: mais importante na QT. Quimioterapia selecionada por histologia: Bezacizumab É um anti angiogenico, aumenta sobrevida quando associado à QT. · Aprovado pelo FDA para tratamento de primeira linha de NSCLC não escamoso · ECOG 4599 · Paclitaxel and carboplatina vs. paclitaxel/carboplatina/bevacizumab · AVAiL confirmou eficácia com outro esquema QT (gemcitabina/cisplatina) ECOG 4599 · Aumento sobrevida média · 12.3m com bevacizumab · 10.3m com QT isolada · Melhores taxa de resposta (35% vs. 15%) e progression-free survival (6.2 ms vs. 4.5 ms) * Outra coisa importante: diminuir a toxicidade!!! Diagnóstico Molecular · Mutação KRAS resistência TKI · Importante descobrir se pcte tem mutação do KRAS por isso se torna resistente à terapia com inibidor EGFR. · Mutação EGFR · 10% no ocidente · 50% nos asiáticos · Principalmente: adenocarcinoma, mulheres, não fumante, não mucinoso. · Sao drogas alvo-específico · Os pacientes tem mutação: exon 21 ou deleção 19. · Os pacientes com essa mutação respondem 54,5% ao invés de 9% como os normais. (essa porcentagem está certa?) · Isso mostra a importância do diagnostico molecular!!! Identificar a mutação tratar com a droga específica. · Todo paciente metastático precisa fazer esses testes de mutações. · Mais positivo: não fumante e mulher. · Metástases disseminadas, mutação do exon tratamento: comprimido de erlotinib. A primeira linha não é a quimio nesse tipo de paciente. · Se paciente não tem mutação e não seja um Ca epidermóide utiliza anti-angiogênico (bevacizumab). · Se for epidermóide quimio direto. Opções de Tratamento · Estágio I: cirurgia. · Estágio II: cirurgia + QT adjuvante. · Estágio III: · III A: cirurgia acidental ou pequeno. · III B: QT + RT – sempre!!! TNM status em NSCLC/5 anos sobrevida Quimioterapia Neoadjuvante · Quimioterapia neoadjuvante induz uma significante redução tumoral no estágio IIIA. · Os pacientes que alcançam resposta completa são os que apresentam maior benefício com a quimioterapia com real impacto na sobrevida. · N2 NSCLC, benefício na sobrevida não está comprovada. · Adição da RDT + QT adiciona eficácia, mas aumenta a toxicidade . · Avaliação patológica de N2 e ressecção completa são fatores prognóstico importantes. Slide importante faltante: · Doença avançada: (paciente com estado geral bom) · Existem 4 possiblidades: · Mutação EGFR: no Adenocarcinoma: Erlotinib (1cp /dia) e não faz QT. · Mutação no ALK: no Adenocarcinoma: Erlotinib · Sem mutação: · Adenocarcinoma: Bevacizumab (não tem especificidade – anti-angiogênese) + QT. · Se ele não pode fazer Bevacizumab, fazer Cetuximab. · Se não tem mutação no EFGR, nem ALK: · Escamoso: QT + Cetuximab (beneficio não tão importante).
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