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Lesões de Pele

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Laís Rios Saad – T9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infecção de pele comum na infância causada por Sthapylococcus ou Streptococcus, mais frequente em 
face e extremidades. Acontece após pequeno trauma de pele. 
Mais comum ser causada por S. aureus e, menos comum, por S. pyogeneses. 
 
 
LESÕES DE PELE LESÕES DE PELE 
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TRATAMENTO 
Principal: limpeza e remoção das crostas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Infecção aguda da pele envolvendo a derme e o subcutâneo. Mais comumente causada pelo S. 
Pyogenes. Acomete principalmente idosos, debilitados e mulheres. 
 
IMPETIGO BOLHOSO 
Vesículas e bolhas desenvolvem-se em pele 
normal, sem eritema ao redor. As lesões 
localizam-se no tronco, face, mãos, áreas 
intertriginosas, tornozelo ou dorso dos pés, 
coxas e nádegas. O conteúdo seroso ou sero-
pustulento desseca-se, resultando em crosta 
amarelada que é característica do impetigo. 
Quando não tratada tem tendência à 
disseminação. A lesão inicial muitas vezes é 
referida como se fosse uma bolha de 
queimadura de cigarro. 
 
IMPETIGO NÃO BOLHOSO 
Geralmente inicia-se com lesões eritematosas 
seguida da formação de vesículas e pústulas 
que se rompem rapidamente formando áreas 
erosadas com as típicas crostas de coloração 
amarelada. Localizam-se preferencialmente 
na face, braços, pernas e nádegas. É comum 
a presença de lesões satélites que ocorrem por 
auto-inoculação. As lesões do impetigo 
duram dias ou semanas. Quando não 
tratadas podem envolver a derme o que 
constitui o ectima, com ulceração extensa e 
crosta hemorrágica. 
 
NÃO COMPLICADO SE EXTENSO 
→ Mupirocina 2% pomada 3 vezes ao dia por 7 
dias; 
→ Ácido fusídico creme 20 mg/g 3 vezes ao dia 
por 7 dias; 
→ Limpeza e remoção das crostas com 
antissépticos (limpeza com água boricada) e 
água morna; 
→ Cefalexina crianças 50 a 100 mg/dia – adultos 2 
g/dia. 
 
 
Febre, anorexia, calafrios, outros sintomas gerais, leucocitose e lesão cutânea em placa 
eritematosa, edematosa e dolorosa. Podem ter origem faixas eritematosas ao longo do trajeto 
de vasos linfáticos (linfangites). 
Eritema bem delimitado que dissemina progressivamente, quente, tensa e endurada. 
TRATAMENTO 
Repouso no leito é essencial, principalmente quando é acometido o membro inferior, que deve ser mantido elevado. 
Antibioticoterapia: 10-14 dias de penicilina procaína 400-600.000 UI; IM 12/12 horas; 
OBS: em pessoas alérgicas à penicilina, usar eritromicina 500 mg 6/6 horas por 7 dias e cefalexina 2 g/dia por 10 -14 dias 
Em crianças e debilitados, o ideal é internar. 
 
 
 
 
 
 
Infecção da derme profunda e do tecido subcutâneo profundo. Mais comumente causada pelo S. Pyogenes e 
S. aureus. Em pacientes imunocompetentes há quebra da barreira cutânea; em imunossuprimidos ocorre por 
via hematogênica. 
São fatores de risco: linfedema, uso de drogas EV, alcoolismo e diabetes mellitus. 
 
Febre, calafrios, mal-estar. Na área afetada, há dor, calor, 
rubor e edema, as bordas são mal definidas, não palpáveis. 
Em casos mais graves há bolha, pústulas e tecido necrótico. 
Nas crianças acomete cabeça e pescoço principalmente e, em 
adultos, extremidades. Já em usuários de drogas, afeta os 
membros superiores. 
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TRATAMENTO 
Casos leves: cefalexina 2 g/dia por 
10 -14 dias; 
Casos graves: 
internar. 
 
 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=AfzxegBJ6bwYcM&tbnid=8fpqduNeQc84HM:&ved=0CAUQjRw&url=http://pt-br.facebook.com/pages/Celulite-infec%C3%A7%C3%A3o/112590192089930?nr&ei=wNsnUq7iB4zG9gSC-4HwBA&bvm=bv.51773540,d.eWU&psig=AFQjCNFq4t1SEUeDVsbot1XaMaWOiH_Qsg&ust=1378430221978576
Laís Rios Saad – T9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causada pelo HPV 1, 2 e 4. Podem cursar com o aumento de número e tamanho das lesões, apresentar infecção 
bacteriana secundária e involuir espontâneamente. 
Manifestam por pápulas com hiperceratoses que aparecem 
em qualquer lugar, sendo mais comuns nos dedos 
(periungueais) e dorso das mãos. 
TRATAMENTO 
Imiquimod 5% 3 x semana por 4 semanas; 
Ácidos: ATA, ácido salicílico; 
Podofilina; Criocirurgia; eletrocirurgia. 
 
 
 
 
 
VERRUGA VULGAR 
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O herpes simples vírus é comumente associado a lesões de membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade 
oral (herpes orolabial) e da genitália (herpes anogenital). Há dois tipos de vírus: o tipo-1, responsável por 
infecções na face e tronco, e o tipo-2, relacionadas às infecções na genitália e de transmissão geralmente sexual. 
A primo-infecção herpética é, em geral, sub-clínica e passa despercebida; o indivíduo torna-se portador do 
vírus sem apresentar sintomas. Em pequena porcentagem de indivíduos, a infecção é grave e prolongada, 
perdurando por algumas semanas. Após a infecção primária, o vírus pode ficar em estado de latência em 
gânglios de nervos cranianos ou da medula. Quando reativado por várias causas, o vírus migra através de 
nervo periférico, retorna à pele ou mucosa e produz a erupção do herpes simples recidivante. 
Infecção assintomática. 3 a 7 dias após exposição: 
Pródromo antes do surgimento das lesões, vesículas sobre 
base eritematosa que ulceram ou progridem para pústulas. 
Dor e ardor intensos. Regride em 2 a 6 semanas. 
 
TRATAMENTO 
Aciclovir 200mg 5 vezes ao dia por 5 dias podendo ser 
estendido nas primo-infecções (dose dobre em 
imunocomprometidos); 
Pode ser usado também Valaciclovir 500mg 12/12 5 
dias. 
Em formas disseminadas usar 5mg/k IV a cada 8 
horas. 
 
 
 
 
 
 
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Geralmente, é decorrente da reativação do vírus da varicela em latência, ocorrendo em adultos e pacientes 
imunocomprometidos, como portadores de doenças crônicas, neoplasias, aids e outras. Após a fase de 
disseminação hematogênica, em que atinge a pele, caminha centripetamente pelos nervos periféricos até os 
gânglios nervosos, onde poderá permanecer, em latência, por toda a vida. 
A maioria dos doentes refere, antecedendo às 
lesões cutâneas, dores nevrálgicas, além de 
parestesias, ardor e prurido locais, 
acompanhados de febre, cefaléia e mal-estar. 
A lesão elementar é uma vesícula sobre base 
eritematosa. A erupção é unilateral, 
raramente ultrapassando a linha mediana, 
seguindo o trajeto de um nervo. Surgem de 
modo gradual, levando de 2 a 4 dias para se 
estabelecerem. Quando não ocorre infecção 
secundária, as vesículas se dissecam, formam-
se crostas e o quadro evolui para a cura em 2 a 
4 semanas. 
Síndrome Hamsey-Hunt 
Paralisia facial, lesões no conduto auditivo externo 
e tímpano. Pode acompanhar zumbido, vertigem e 
surdez. Acometimento de nervo facial. 
TRATAMENTO 
Aciclovir 800mg de 4/4h por 7-10 dias; 
Pode ser usado também Valaciclovir 1g 12/12h 
por 7 dias. 
Em casos de Sind Hamsey-hunt, usar aciclovir 
10 mg/kg de 8/8h + predinisona. 
 
 
 
 
Doença viral, frequente na infância, principalmente, em crianças atópicas. Causa por um poxvirus. Acomete 
pelee excepcionalmente as mucosas. 
Consiste de pápulas, lisas, brilhantes, de cor rósea ou 
da pele normal, apresentando depressão central 
característica (pápula umbilicada). Localizam-se de 
preferência nas axilas, face lateral do tronco, regiões 
genitais, perianal e face. Em imunodeprimidos, as 
lesões são numerosas, tendem a ser disseminadas e 
podem assumir grandes dimensões. 
MOLUSCO CONTAGIOSO 
TRATAMENTO 
Curetagem ou expressão manual ou com pinça 
das lesões, seguida de pincelagem com tinturas de 
iodo. 
 
 
 
MICOSES 
SUPERFICIAIS 
Afecções produzidas por fungos, limitadas às camadas superficiais queratinizadas ou semiqueratinizadas da 
pele, aos pêlos e unhas, sem lesar o tecido subcutâneo, ossos, articulações e órgãos internos. Os fatores 
endógenos que podem contribuir pras micoses são: DM, AIDS, doenças sistêmicas. Os exógenos são: umidade, 
má higiene e distrofias. 
Laís Rios Saad – T9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DERMATOFITOSES 
Utilizam queratina para sobreviver. Possuem vários tipos: 
→ Tinha do couro cabeludo (Tinea capitis) 
→ Tinha dos pés (Tinea pedis) 
→ Tinha das mãos (Tinea manun) 
→ Tinha inguinal (Tinea cruris) 
→ Tinha da barba (Tinea barbae) 
→ Tinha do corpo (Tinea corporis) 
→ Tinha das unhas (Tinea unguium) 
TRATAMENTO 
Terapêutica pode ser tópica, sistêmica ou combinada; 
Tratamento tópico: derivados imidazólicos (cetoconazol, isoconazol, 
miconazol, clotrimazol) duas vezes ao dia de 4- 6 semanas; 
Onicomicose: almorofina 5% ou ciclopiroxolamina 8% esmalte 2 a 
3 vezes por semana por pelo menos 6 meses. 
Tinea do couro cabeludo: griseofulvina 15-20 mg/kg/dia duas vezes 
ao dia por 6 a 12 semanas; 
 
TRATAMENTO 
Terapia sistêmica: lesões extensas, imunossupressão ou 
refratárias a tratamento tópico: 
→ Terbinafina: 250 mg/dia 
→ Griseofulvina 500 mg a 1 g /dia; 
→ Cetoconazol 200 mg/dia 
→ Itraconazol 100 a 200 mg/dia; 
→ Fluconazol 150 a 300 mg/semana 
Em imunodeprimidos: doses maiores por tempo 
prolongado; pulsoterapia é outra opção; 
 
PTIRÍASE VERSICOLOR 
Caracteriza-se por manchas hipocrômicas, 
eritematosas ou acastanhadas, com descamação 
fina (furfurácea) que aparecem mais 
frequentemente no pescoço, tórax e raízes dos 
membros superiores. A descamação fica mais 
evidente ao se passar a unha na lesão (sinal da 
unha) ou realizar estiramento da pele lesional 
(sinal de Zileri). 
Micose superficial extremamente comum, mais frequente nas regiões quentes e úmidas. Ceratofitose 
causada por fungos sem atividade queratolítica, que vivem sobre a pele ou ao redor dos pêlos e utilizam 
restos epiteliais ou produtos de excreção. 
TRATAMENTO 
Sulfeto de Selênio sob a forma de xampu por 
30 dias, enxaguar após 5 minutos, o mesmo é 
também aplicado na pele; ou, associado a 
antimicóticos tópicos, cetoconazol creme 2 a 3 
vezes ao dia, até o desaparecimento das lesões. 
A opção de uso sistêmico é o Cetoconazol, 
15mg/kg/dia por 10 dias e no adulto 
Cetoconazol - 200mg/dia, por 10 dias. 
 
ESCABIOSE 
Parasitose da pele causada por um ácaro cuja penetração deixa lesões. O contágio pode ser por contato 
direto com doentes, roupa de cama de doente, relações sexuais. 
 
As lesões são em forma de vesículas, pápulas ou 
pequenos sulcos, nos quais ele deposita seus ovos. As 
áreas preferenciais da pele onde se visualizam essas 
lesões são: regiões interdigitais, punhos (face 
anterior), axilas (pregas anteriores), região peri-
umbilical, sulco interglúteo, órgãos genitais externos 
nos homens. Em crianças e idosos, podem também 
ocorrer no couro cabeludo, nas palmas e plantas. O 
prurido é intenso e, caracteristicamente, maior 
durante a noite, por ser o período de reprodução e 
deposição de ovos. 
 
TRATAMENTO 
Ivermectina, dose única, VO: 
15 a 24 kg - 1/ 2 comprimido; 
25 a 35 kg - 1 comprimido; 
36 a 50 kg - 1 1/2 comprimidos; 
51 a 65kg - 2 comprimidos; 
65 a 79 kg - 2 1/2 comprimidos; 
80 kg ou + - 3 comprimidos ou 200 mg/kg. 
A dose pode ser repetida após 2 semanas. 
 
LARVA 
MIGRANS 
Parasitose adquirida pelo contato da pele com solo contaminado por fezes de animais. 
TRATAMENTO 
Tópico: Permetrima a 5% creme, uma aplicação à noite, por 6 noites, ou deltametrina, em loções e shampoos, uso diário por 7 a 10 
dias. Enxofre a 10% (loção) deve ser usado em mulheres grávidas e crianças abaixo de 2 anos de idade. Benzoato de benzila 25% loção. 
Corpo todo por 3 dias. Repetir com 14 dias. 
 
Erupção linear, serpiginosa, 
eritematosa, discretamente elevada, e 
muito pruriginosa consequente do 
deslocamento da larva na pele. As 
áreas mais afetadas são pés, pernas e 
nádegas. Algumas vezes observa-se 
quadro eritemato-papuloso que 
dificulta o diagnóstico. 
 
TRATAMENTO 
1 ou poucas lesões: usa-se a pomada de Tiabendazol a 
5% três vezes ao dia, durante 10 dias. 
Muitas lesões: usar o tiabendazol sistêmico na dose de 
25mg/kg de peso, duas vezes ao dia, 5 a 7 dias. 
Albendazol 400mg/dia em dose única ou repetido 
durante três dias consecutivos. Ivermectina na dose 
única de 200mg/kg. 
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