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PRINCIPAIS ENFERMIDADES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES DOS EQUINOS

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PRINCIPAIS ENFERMIDADES DAS VIAS AÉREAS 
SUPERIORES DOS EQUINOS 
O trato respiratório pode ser divido em Vias aéreas Superiores, narina até região 
inicial da traqueia, enquanto as vias aéreas inferiores vão do final da traqueia até o 
bronquíolos. Sendo suas funções a inspiração e trocas gasosas no pulmão, em equinos 
inspiram obrigatoriamente inspirar pelas vias aéreas, não permitindo a inspiração pela 
boca, a prática qualquer diminuição do lúmen vai impactar de maneira negativa na 
fisiologia do animal. 
O cavalo estica o pescoço, a fim de deixar o conduto o mais reto possível, para 
aumentar e facilitar a entrada de ar pelas vias aéreas superiores, principalmente em 
casos de atletismo. Quando inspira fortemente, a pressão faz o colabamento de traqueia 
(leve) e isso diminui a quantidade de ar que é inspirado. Sendo assim, é perceptível 
analisar a diferença do tamanho das narinas, caso o animal estiver em repouso suas 
narinas estarão menores em seu diâmetro. 
As principais enfermidades abordadas serão a sinusite, hematoma etmoidal, 
timpanismo de bolsa gutural, empiema de bolsa gutural e micose de bolsa gutural. 
 
SINUSITE 
 Consiste na inflamação de um ou mais seios paranasais podendo ou não estar 
associado a processos sépticos, sendo esse, nos equinos, cavidades presentes no osso 
(incisivo, nasal, maxilar e frontal), os seis paranasais são preenchidos com ar, com 
aberturas estreitas para a saída e entrada do ar. Devido a isso, em casos de inflamações, 
dificulta a drenagem de ar por conta de edema presente. 
 Os equinos possuem no total de sete pares de seios paranasais, sendo o conchal 
ventral, conchal dorsal, maxilar rostral, maxilar caudal, frontal, esfenóide e palatino. Em 
muitas literaturas o seio esfenóide e o palatino são apresentados juntos como 
esfopalatino, e um dos mais importantes os maxilares rostral e caudal (devido a 
problemas dentários). 
A abertura (E) nasomaxilar é de extrema importância, devido a este ponto ser 
responsável pela secreção de dentro do seio é drenado para a laringe, porém a abertura é 
muito pequena e qualquer inflamação 
obstrui e acumula secreção, causando 
dor. 
 Os dentes 4º pré-molar e 1º 
molar possuem suas raízes dentro do 
interior do seio maxilar rostral. Já o 2º 
e 3º molar na entrada superior obstruem suas raízes dentárias no interior do seio 
paranasal maxilar caudal. Sendo assim, uma fratura, processo infeccioso dentário leva a 
infecção/inflamação nos seios paranasais, causando sinusite. 
 A sinusite pode ser primária, causada por infecção no trato respiratório, e 
secundária, como fraturas dos ossos paranasais ou problemas dentários. 
Os sinais clínicos envolvem secreção nasal, que tem a característica do 
processo. A secreção uni ou bilateral são se acordo com os seis acometidos (secreção do 
lado esquerdo acomete o seio nasal esquerdo). Quando a secreção é proveniente dos 
pulmões a secreção pode ir para qualquer um dos seis nasais. Além disso, ocorre a 
produção de ruídos patológicos, devido à passagem de ar junto com a secreção, pode 
ocorrer empiema (poça de secreção), exoftalmia (globo ocular mais saltado), epífora 
(devido a compressão do ducto nasolacrimal), odor fétido da secreção em sinusite 
séptica secundária. É raro ter alterações no hemograma devido a sua restrição local. O 
ducto nasolacrimal conduz a secreção da região ocular até a narina, no equino possui o 
tamanho de um barbante, podendo obstruir (por remelas, etc.). 
O seu diagnóstico é feito com base no exame clínico (anamnese + exame 
clínico), problemas dentários, maceração de alimentos, percussão dos ossos da face, 
traumas do osso da face, tumefações, etc. Algumas sinusites crônicas formam fístulas e 
não é possível entrar com endoscópio devido ao pouco diâmetro disponível e alta 
concentração de secreção. Deve ser realizada a palpação dos seios paranasais e a olfação 
das narinas (odor fétido). 
A maior causa de sinusites é devida a problemas dentária sendo a troca do 1º 
molar definitivo aos 9-12 meses de idade, o 2º molar aos dois anos e o 3º molar aos 3,5-
4 anos. Durante essa troca para os molares definitivos podem ocorrer traumas que 
podem gerar a sinusite. 
Os exames complementares podem ser a rinoscopia, que é uma endoscopia da 
cavidade nasal, onde se observa a abertura nasomaxilar e o ponto de drenagem de 
secreção que se estiver presente é um grande indicativo. Sinuscopia é uma endoscopia 
do seio paranasal, onde se deve criar um orifício para a realização do exame. O exame 
radiográfico ajuda quando há presença de secreção acumulada, já a sinucentese, punção 
do seio paranasal que avalia a secreção e a histopatologia de massas tumorais. 
Seu tratamento, em sinusite primária, é realizado com abundância de lavagens, 
pois o antibiótico é mais bem utilizado em locais que possuem alta vascularização, os 
seis paranasais são cavidades com pouca vascularização. Para lavar os seis paranasais o 
acesso deve ser criado através do flap ósseo ou trepanação. 
O Flap ósseo a realização de uma janela removível, para a realização da 
lavagem, não se retira o osso, é simples e fácil de fazer com as ferramentas corretas, o 
flap pode acessar os seios maxilares rostrais e caudais e o seio frontal. O flap ósseo do 
seio maxilar é realizado na linha que vai da extremidade rostral da crista fácil até o 
forame infraorbitário e a outra incisão vai do canto medial do olho até a extremidade 
caudal da crista facial, após isso se liga as duas incisões. 
Não se realiza uma quarta incisão, pois a pele deve 
permanecer íntegra e funcionar como uma dobradiça de 
porta, após isso, realizar a incisão o periósteo e, com um 
dremel, cortar o osso das três incisões e fratura com a mão 
para funcionar como uma porta, para abrir e fechar. Fazer a 
lavagem com solução diluída (PVPI 0,01%), solução fisiológica, de preferência morna 
para ocorrer à diluição da secreção, utilizar essas soluções em abundância de duas a três 
vezes ao dia até diminuir a produção da mesma. Quando se tem agressão à mucosa, a 
um vaso calibroso ou hemorragias devido à necrose e processo 
séptico, se preenche a cavidade paranasal do animal com compressa 
para estancar o sangramento e realizar coágulos, ajuda a estancar 
possíveis hemorragias e a conduzir a secreção (funcionando como um 
dreno). Para o fechamento do flap somente se sutura a pele, o osso irá 
cicatrizar rapidamente e realizar a 
formação do calo ósseo. 
O flap do seio frontonasal é realizado com a incisão 
perpendicular a uma linha imaginária entre o canto medial do olho e 
o forame supraorbitário (o meio) até a linha média do crânio, a 
segunda incisão se inicia (+/-) de 2-2,5 cm medial ao canto medial 
do olho até 
2
/3 da distância até o forame infraorbitário, após isso 
realizar a junção com a terceira linha de incisão até a linha média 
cranial. Não se deve realizar a segunda linha de incisão muito 
abaxial, pois se não incisa o ducto nasolacrimal. Após as incisões 
abate a pele e fratura o osso. 
Já a Trepanação é a realização de orifícios com o 
trepano, possui a função terapêutica e diagnóstica (assim como o 
flap), podendo ser realizado nos seios Frontais (A), maxilar 
caudal (B) e maxilar rostral (C). Ao realizar a percussão, quando 
se observa um som mais maciço, significa uma quantidade 
maior de secreção, sendo ali o local para a realização da 
trepanação. 
É necessária a utilização de trépano, sendo o de Galt o mais utilizado, 
funcionando como uma saca rolha. Depois da realização da trepanação, lava-se até 
diminuir consideravelmente a secreção e quando estiver pronta para fechar, somente se 
sutura a pele que o osso será preenchido com neoformação óssea. A sinusite crônica 
com formação de fístulas para exteriorizar as secreções. 
O prognóstico em relação à vida do animal normalmente é bom, em casos em 
que há resposta a terapia antimicrobiana, em maiores complicações pode ter trajetofistuloso, cicatrizes das vias aéreas superiores, massas tumorais, encefalites. 
 
HEMATOMA ETIMOIDAL 
 
 São massas encapsuladas ao redor ou no interior labirinto etmoidal, sendo seu 
mecanismo uma hemorragia na submucosa dos ossos endoturbinados (seio paranasal) 
promovendo um hematoma na região afetada. Pode se formar dorsal ou ventralmente, 
não é neoplasia, e sem restrições de sexo, idade e raça. Afetando de 4 a 6% dos equinos 
com problemas em seios e cavidade nasal, é bilateralmente em 50% dos casos (50% 
uni), com maior prevalência em animais maiores de seis anos de idade. 
 Concha dorsal, concha ventral e septo nasal formam um triângulo e no 
endoscópio/sonda é necessário se realizar o caminho ventral, para não causar acidentes 
que envolvem o labirinto etmoidal, já que são ossos extremamente pequenos recobertos 
por mucosa que sangram muito fácil, podendo desenvolver hematomas provenientes de 
hemorragias na submucosa (não ocorre o sangramento externo), essa hemorragia cresce 
gradualmente e se projeta no seio paranasal (não sendo possível a visualização, mesmo 
com o endoscópio), porém quando o hematoma se projeta ventralmente é possível sua 
verificação com a sinuscopia. 
 Os sinais clínicos que podem ser observados são: epistaxe unilateral leve e 
geralmente espontânea e após o exercício, pois pode lesionar, formando úlceras devido 
ao esforço do exercício. Caso o hematoma progrida, a ponto de invadir a cavidade nasal 
ou seio frontal, pode haver ruídos na respiração parecendo ronco, já que o hematoma é 
considerado um corpo estranho. Odor fétido, pois o sangue pode ser meio de 
proliferação bacteriana, aumento da face e tremores de cabeça devido a sinais 
neurológicos. 
 Exames complementares que podem ser utilizados são: a rinoscopia, 
Sinuscopia, patologia clínica (dificilmente ocorre alteração), exame radiográfico, 
tomografia computadorizada e histopatológico (fecha o diagnóstico). No 
histopatológico é perceptível hemorragia, intensa reação inflamatória granulomatosa 
com presença de macrófagos, células gigantes e hemossiderina. 
 O diagnóstico diferencial do hematoma etimoidal envolvem neoplasia 
etimoidal, micose ou neoplasia de bolsa gutural, fratura de osso do crânio, sinusite 
séptica, cisto ou neoplasia paranasal, abscesso ou neoplasia pulmonar, pleuropneumonia 
séptica. De maneira geral, enfermidades que cursam com epistaxe são necessárias 
diferenciar de hematoma etimoidal. 
 O principal objetivo do tratamento é a remoção da massa (hematoma) em sua 
origem que pode variar de acordo com a localização do hematoma, tamanho e 
velocidade de crescimento. Deve tomar cuidado com a realização do histopatológico 
com o tratamento terapêutico em mente, pois ao puncionar o hematoma e não realizar a 
extração do mesmo pode piorar o quadro do animal ao incitar o crescimento do 
hematoma. Lesões que ficam restritas ao fundo da cavidade e possuem um tamanho 
próximo aos cinco cm de diâmetro, podem ser tratadas de maneira transendoscópica por 
laser ou injeção intralesional de formalina a 10%, sendo feitas as aplicações por 
semanas. Quando o hematoma é muito grande ou em localidades complicadas, devem 
ser extraídas através de flap ósseo, com uso de anestesias e risco de intensa hemorragia 
devido à localidade, que pode causar anemia e exigir uma transfusão sanguínea. 
 
BOLSA GUTURAL 
 
 É um prolongamento de Eustáquio e liga a faringe ao ouvido médio, não estando 
presente somente nos equinos, mas também nos animais da ordem perissodáctila, que é 
uma ordem de mamíferos que possuem membros no número ímpar de dígitos 
(rinoceronte, morcego, muares, etc.). Sempre vindo aos pares, dividida parcialmente 
tendo, cada uma, um compartimento lateral e outro medial (maior que o lateral) que é 
dividido pelo osso estiloióde. Tanto o ar como secreções tem a capacidade de sair de 
uma bolsa para a outra com livre acesso. A capacidade do volume da bolsa gutural pode 
chegar de 400 a 600 ml dependendo do tamanho do animal. 
 Sua função é acomodar ar inspirado (fresco), já que a artéria carótida passa por 
dentro da bolsa gutural e o sangue é resfriado, para que chegue ao cérebro em uma 
temperatura mais adequada. Além de funções menores, não vitais, como, por exemplo, a 
fonação. 
 Algumas estruturas se localizam dentro da bolsa gutural, sendo elas: as 
artérias carótidas interna e externa, e os nervos cranianos IX, X, XI e XII, que 
respectivamente se dão os nomes de glossofaríngeo (deglutição), vago (deglutição), 
acessório (enervação da musculatura do pescoço) e hipoglosso (movimentação da 
língua). O acometimento da bolsa gutural pode apresentar sinais neurológicos como 
dificuldade de deglutição, ptose da língua (perda de tônus), atrofia da musculatura do 
pescoço, etc. 
 A entrada da bolsa gutural se chama orifício faríngeo da tuba auditiva, onde fica 
colabada e se devem fazer certas manobras para ser possível sua entrada. A abertura é 
proveniente da deglutição do animal. Suas principais enfermidades envolvem 
timpanismo, empiema e micose. 
 
TIMPANISMO DE BOLSA GUTURAL 
 Acúmulo de gás na bolsa gutural, sendo uma anomalia de neonatos, onde o ar 
entra, mas não sai. Não causa dor, febre, depressão, inapetência, apenas apresentando 
disfagia e dependendo da evolução o animal pode apresentar dispneia. Seu diagnóstico 
é feito a partir da idade do animal (nasce com a enfermidade), percussão sem som 
maciço, ausência de dor, febre apatia, etc. exame de padrão ouro seria a endoscopia da 
bolsa gutural. Pode acontecer das bolsas guturais distendidas pressionar e diminuir o 
diâmetro da traqueia. 
O tratamento é feito por uma descompressão temporária, com acesso as cegas, 
sem a presença de endoscópio. Ao colocar a sonda na bolsa gutural se cria um acesso 
onde o ar pode sair, porém é resolvido apenas temporariamente. Seu tratamento 
definitivo é cirúrgico, que é complicado, pois passam ao lado de artérias carótidas e 
jugular, com três técnicas chamadas triângulo de Viborg, técnica de White house ou 
White house modificado. 
 
EMPIEMA DE BOLSA GUTURAL 
 Acúmulo de secreção, que é mais complicado e pode comprometer orgânico do 
sistema do animal. Ocorre pela infecção bacteriana com principalmente os 
microrganismos Streptococcus spp., sendo estabelecido após entrar no trato respiratório, 
se instalando na bolsa gutural. Os sinais clínicos são secreção nasal que ocorre de 
acordo com a bolsa gutural acometida, podendo ser uni ou bilateral. Lifadenopatia 
(retrofaríngeo) dor, dispneia (devido à distensão que pode comprimir a passagem de ar), 
disfagia (distensão). Em casos severos pode ocorrer colapso de faringe onde o animal 
pode morrer asfixiado. O diagnóstico é realizado por endoscopia onde se vê a presença 
de secreção na bolsa. Em situações extremamente crônicas, começam a se formar 
calcificações, chamados condroides. 
Seu tratamento deve ser a lavagem para a retirada da secreção, várias vezes ao 
dia. Pode ser feito uma solução com 2g de gelatina sem sabor, 40 ml de solução salina 
(fisiológica) 0,9%, aquece a 40-50°C e adiciona 10 mi de UI de penicilina, esse gel é 
aplicada na bolsa gutural, após a lavagem e retirada de secreção. O antibiótico sistêmico 
não tem efeito adequado, o gel com penicilina é aderido e possui ação direta na bolsa 
com efetividade alta. Já para as formações condroides devem ser retiradas com 
endoscopia ou com acesso cirúrgico (através dos três acessos). 
 
MICOSE DA BOLSA GUTURAL 
 Infecção fúngica causada pelo Aspergilus fumigato caracterizado pela formação 
de placas necróticas e fúngicas na bolsa gutural, com local de preferência perto da 
carótida externa, sendo essas placas espessas. O maior problema da localização perto 
da carótida é que ao necrosar, o tecido e parede da carótida perde sua resistência e causa 
hemorragia, epistaxe, podendo ser a causa da morte do animal. Os sinais clínicos não 
são evidentes a nãoser que ocorra um sangramento com diagnóstico através da 
endoscopia. O tratamento é lavagem com solução salina morna e aplicação tópica de 
Anfotericina B, já que sistêmica é necessário alta concentração de medicamento e pode 
causar nefrotoxicidade. Não deve ser lavado com PVPI tópico para evitar lesões por 
irritação e inflamação causadas por estes agentes antissépticos.

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